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Registro de autoridade
Entidade coletiva

IBOPE - Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística

  • Entidade coletiva
  • 1942

O arquivo foi doado em 3 remessas: a primeira chegou ao AEL em 1989 e é constituída por relatórios de pesquisa encadernados. Os volumes de pesquisas encadernadas de audiência (rádio e televisão) e preferência (jornais e revistas) foram identificados e descritos, estando seus dados disponíveis em inventário e catálogos de séries. A coleta dos dados foi realizada entre junho de 2003 e fevereiro de 2004. A partir dessa data até março de 2006, foram trabalhados os volumes que continham pesquisas de opinião e consumo. Houve a necessidade de uma reordenação de volumes e séries, devido à duplicação de pesquisas em séries distintas, e a alocação de volumes de pesquisas encadernadas em séries inadequadas, o que possibilitou a eliminação de algumas das séries recebidas originalmente. De novembro de 2005 até final de 2006, sob os auspícios do projeto Plano de Reformatação de Documentos em Papel no Arquivo Edgard Leuenroth, Agência: MCT/FINEP/CT-INFRA-05/2003, foram microfilmadas as pesquisas dos volumes encadernados. A documentação foi revisada e seguiu com sinaléticas de início de série e volume. As duplicações de pesquisas ou páginas, num mesmo volume encadernado, ou em volumes distintos, foram sinalizadas. Também foram sinalizadas a falta de páginas e ocorrências similares. A segunda remessa de pesquisas foi enviada ao AEL em 1999 e teve as pesquisas de audiência e preferência organizadas e descritas no período de maio de 2002 a fevereiro de 2004, através de projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo: Infra-Estrutura Arquivo Edgard Leuenroth – (Centro de Pesquisa e Documentação Social). Em outubro de 2006, ainda em meio aos trabalhos de organização das pesquisas de opinião pública enviadas em 1999, o AEL recebe uma nova remessa de pesquisas de audiência e preferência, esta organizada com verba proveniente do projeto Término da Organização do Arquivo e Publicação do Inventário IBOPE, patrocinado através da Lei Rouanet pelo MinC.
Procedência: Doação inicialmente realizada por Orjan Olsén e Luis P. Montenegro, diretores do IBOPE de São Paulo e do Rio de Janeiro (1989), oficializada através de termo de doação assinado em 26 de junho de 2003.
Ambito e conteúdo: Material valioso para o conhecimento do processo de constituição da cultura e identidade nacionais, é composto basicamente por relatórios das pesquisas efetuadas pelo órgão no Brasil a partir da década de 40 do século XX. Cada relatório indica informação de local, dimensão da amostra, data da realização da pesquisa e metodologia. Os relatórios estratificam dados como sexo, idade, categoria socioeconômica e escolaridade dos entrevistados. Alguns estudos são realizados por iniciativa do próprio IBOPE, são as denominadas pesquisas regulares, que se desdobram em pesquisas de audiência de rádio e televisão, e pesquisas de hábitos de leitura e venda de jornais e revistas (estas encerradas no final da década de 1980) realizadas pelo IBOPE Mídia. As pesquisas de hábitos, consumo e opinião foram realizadas pelo IBOPE Opinião. Os estudos encomendados por cliente, ou um grupo deles, constituem as chamadas pesquisas ad hoc, que apuram questões específicas de interesse de quem as encomenda.

Campus Avançado Cruzeiro do Sul

  • CACS
  • Entidade coletiva
  • 1970-1994

O Campus Avançado de Cruzeiro do Sul (CACS) localizava-se no município de Cruzeiro do Sul, Estado do Acre, e foi resultante de um convênio firmado entre a Unicamp, o Governo do Estado do Acre, a Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul, a Prelazia do Alto Juruá e a Fundação Projeto Rondon, em 04.02.1971. O "Campus" Avançado de Cruzeiro do Sul (CACS) estava subordinado à Reitoria e tinha como objetivos transformar a região em polo de desenvolvimento; favorecer a aplicação prática de conhecimentos adquiridos na universidade, que fossem de utilidade para a população; realizar estágios supervisionados em graduação e em pós-graduação; promover cursos de extensão universitária e de formação profissional, entre outras. Com a extinção da Fundação Projeto Rondon pela Lei 7.732/89, de 14.02.1989, suas atribuições passaram a ser de responsabilidade da Universidade Federal do Acre; dessa forma, encerrou-se também a participação da Unicamp naquela região. Entretanto, a universidade ainda manteve contato com o CACS até 1994, de forma a resolver problemas referentes a bens patrimoniais, de pessoal e administrativos.

ArqHist/CLE

  • Entidade coletiva

Secretaria Executiva de Comunicação

  • SEC
  • Entidade coletiva
  • 2018-

Foi criada em 2018 para coordenador as áreas de Assessoria de Comunicação e Imprensa (Ascom) e pela Rádio e Televisão Unicamp (RTV). É o órgão de divulgação dos assuntos científicos, tecnológicos, culturais e institucionais da Universidade e pela mediação entre os veículos de comunicação e as fontes de informação na comunidade acadêmica.

Turma OK

  • Entidade coletiva

A Turma OK foi oficialmente fundada em 13 de janeiro de 1961 na cidade do Rio de Janeiro como um grupo voltado para a sociabilidade entre homossexuais. A ideia surgiu de um conjunto de amigos que já se reuniam informalmente em seus apartamentos. Esses encontros ocorriam semanalmente, ou quinzenalmente, e muitos dos seus frequentadores eram moradores da zona sul da cidade. Apesar de a grande maioria ser composta por homens, algumas mulheres também frequentavam as reuniões. Um de seus anfitriões mais conhecidos foi Antônio Peres, um boliviano residente do Edifício Varsóvia, no bairro do Flamengo. A partir daí surgiu a ideia de formar um grupo de nome “Tudo OK”, alcunha que funcionava como uma espécie de senha entre os associados. Logo, no entanto, passaram a denominar-se como “Turma OK”. Em 1962, o grupo reforçou seus quadros com a entrada de homens que participavam de outros círculos homossexuais, entre eles Agildo Bezerra Guimarães, editor do jornal “O Snob”. Com o crescimento do número de participantes, os encontros passaram a acontecer, num primeiro momento, nas dependências do Clube 1° de Maio e depois no Cabaré Casa Nova, uma boate no bairro da Lapa. Permaneceram nesse espaço por três anos antes de se mudarem para uma sede própria. Seu espaço congrega um conjunto variado de atividades que incluem festas, reuniões, concursos e, principalmente, os shows de “artistas-transformistas”, itens emblemáticos do grupo. Apesar da repressão durante a Ditadura Militar e do impacto causado pelo aparecimento da AIDS, o grupo Turma OK conseguiu resistir e continua com suas atividades até a atualidade, sendo uma das organizações de socialização LGBT mais antigas do Brasil.

Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda, Barra Mansa e Resende

  • Entidade coletiva

O Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda surgiu em 1942 como Associação Profissional dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Barra Mansa, município do Rio de Janeiro. Em 19 de maio de 1945, formalizou-se como Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Barra Mansa, transferindo-se para o então distrito de Volta Redonda, em 1947. Nessa mesma localidade estava sediada a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), fundada em 1941, cuja trajetória está fortemente interligada à do Sindicato. Em novembro de 1988, sob sua liderança, os trabalhadores da siderúrgica entraram em greve e promoveram a ocupação da empresa. O movimento gerou uma forte e violenta resposta por parte do Exército e da Polícia Militar, resultando na morte de três operários. Após vinte dias de paralisação e conquista de parte das reivindicações, os operários decidiram pelo fim da greve, devido ao esgotamento do movimento e da repercussão internacional negativa relacionada à intervenção das forças armadas. A CSN, maior indústria siderúrgica do Brasil e da América Latina, foi privatizada em 1993 e o Sindicato teve importante participação na história do sindicalismo no país. Sua atual denominação é Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, atendendo trabalhadores dos municípios de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Itatiaia, Quatis, Porto Real e Pinheiral.

Supremo Tribunal de Justiça, Rio de Janeiro, Brasil

  • Entidade coletiva
  • 1828-1891

O Supremo Tribunal de Justiça, previsto na Constituição de 1824, foi instituído por lei de 18 de setembro de 1828, substituindo o Tribunal da Mesa do Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência e Ordens. Possuía as seguintes competências: conceder ou denegar revistas nas causas; conhecer dos delitos e erros de ofício dos ministros das Relações, os empregados no corpo diplomático e os presidentes de províncias; conhecer e decidir sobre os conflitos de jurisdição e competência das Relações das províncias. Sua atuação não começou de forma imediata, tendo sido necessário um período de cerca de três anos para sua organização. Não funcionava em nível de última instância e sim como tribunal de revista e acabou por absorver todas as responsabilidades que cabiam à Casa da Suplicação do Brasil. O decreto de 31/08/1829 estabeleceu que as causas eclesiásticas fossem julgadas em segunda e última instância na Relação competente. Este dispositivo legal foi modificado pelo decreto de 20/12/1830, o qual dispôs que cabia a revista para o Supremo Tribunal de Justiça de todas as sentenças proferidas em última instância nos tribunais eclesiásticos, salvo se as matérias julgadas fossem meramente espirituais. Posteriormente, a lei nº 609 de 18/08/1851 delegou ao Supremo Tribunal de Justiça uma nova atribuição: processar e julgar os arcebispos e bispos do Império nas causas que não fossem puramente espirituais. Foi extinto com o advento da República e a criação do Supremo Tribunal Federal pelo decreto nº 1 de 26/02/1891.

Voz da Unidade

  • Entidade coletiva
  • 1980-1991

O jornal “Voz da Unidade” surgiu em março de 1980, em São Paulo, como periódico porta-voz do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Em suas páginas, publicava colunas de política, economia, cultura, educação, sindicalismo, noticiário nacional e internacional, questão feminina e esportes. Seu primeiro diretor responsável foi Henrique Cordeiro, que exerceria o cargo até 1983, sendo o Conselho Editorial da época formado por Armênio Guedes, Lindolfo Silva, Teodoro Melo e Gildo Marçal Brandão. João Avelino assumiu a direção do jornal a partir de maio de 1983, sendo sucedido no cargo por Luís Carlos Azedo, a partir de outubro de 1987. Defendeu as ideias veiculadas pelos militantes comunistas em todo o país, reforçou a busca por unidade das forças democráticas e foi também incentivador das campanhas pela legalidade do PCB, pelo fim da ditadura militar e pela estabilidade econômica. Em diversas cidades do Brasil, os militantes “Amigos da Voz” montaram comitês de apoio e difusão do jornal nos bairros, escolas e locais de trabalho com a finalidade de obter legitimidade, maior popularidade e, em diversos momentos, angariar fundos para sua continuidade. Ao longo dos 11 anos, 516 edições do jornal foram publicadas, ainda que os dois últimos números, de 1991, contassem com um novo nome, isto é, “Partido Novo”, anunciando mudanças no velho PCB. A última edição do jornal circulou em junho de 1991, dedicada especialmente às resoluções políticas do IX Congresso do PCB, realizado no Rio de Janeiro.

Ministério Público do Trabalho da 15ª Região

  • Entidade coletiva

A história do Ministério Público do Trabalho no Brasil remonta à primeira metade do século XX, relacionada à história da Justiça do Trabalho. No entanto, é a partir da Constituição Federal de 1988 que o MPT ganha as atribuições que o caracterizam atualmente: uma instituição permanente, que goza de autonomia funcional, administrativa e financeira, para atuar, judicial e extrajudicialmente, na defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis relacionados ao mundo do trabalho, fiscalizando o cumprimento da legislação trabalhista, sempre que presente o interesse público. Em 1986, foi inaugurada a Procuradoria do Trabalho da 15ª Região, com sede em Campinas. Desde então, oito subsedes foram criadas – Araçatuba, Araraquara, Bauru, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba – para atender à demanda dos 599 municípios abrangidos nessa região.

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