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Registro de autoridade

Secretaria Executiva de Comunicação

  • SEC
  • Entidade coletiva
  • 2018-

Foi criada em 2018 para coordenador as áreas de Assessoria de Comunicação e Imprensa (Ascom) e pela Rádio e Televisão Unicamp (RTV). É o órgão de divulgação dos assuntos científicos, tecnológicos, culturais e institucionais da Universidade e pela mediação entre os veículos de comunicação e as fontes de informação na comunidade acadêmica.

Hugo Régis dos Reis

Hugo Régis dos Reis nasceu em Santa Catarina. Formou-se engenheiro civil e eletricista pela Escola Politécnica da Universidade Técnica Federal no Rio de Janeiro, em 1936. Começou suas atividades profissionais ainda como estudante em 1935, como estagiário na Estrada de Ferro Central do Brasil e depois como engenheiro. Em 1937, fundou com Octávio Catanhedee Cássio Veiga de Sá o primeiro escritório especializado em topografia, trabalhando em vários projetos importantes como: da Usina Siderúrgica de Volta Redonda e o da Central Elétrica de Macabue executou levantamentos cadastrais de Nova Friburgo, Florianópolis, São Gonçalo, Barra Mansa e Araruama. Paralelamente dedicou-se às atividades didáticas e em 1950 prestou concurso para professor catedrático de Topografia na Escola Nacional de Minas e Metalurgia de Ouro Preto. Em 1953, submeteu-se ao concurso de livre-docência na Escola Nacional de Engenharia. Permaneceu em exercício na Escola de Minas até 1958, quando, por concurso, conquistou a Cátedra de Astronomia e Geodésia, da Escola Nacional de Engenharia, no Rio de Janeiro. De junho de 1962 a junho de 1963, ocupou a Superintendência do Centro de Ensino e de Pesquisas de Petróleo da PETROBRÁS, quando foi nomeado diretor da mesma, permanecendo até janeiro de 1964. Politicamente, colaborou em periódicos como “Jornal dos Debates” e “Emancipação”,entre 1947 e 1952. A par da intensa atividade profissional, colaborou desde a fundação em 1948com o Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da Economia Nacional, semente da campanha “O Petróleo é nosso”. Em 1967, a “Campanha Nacional de Defesa e pelo Desenvolvimento da Amazônia” (CNDDA) então criada, teve sua inteira adesão e dedicação tendo sido inclusive, presidente do Departamento de Estudos da CNDDA

Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia

Nos dias 22 e 23 de março de 1983, o CNPq promoveu em Brasília uma Reunião sobre Pesquisa em Filosofia, durante a qual foi fundada a Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia - ANPOF. Ela teve como primeiro presidente José Arthur Giannotti(USP e CEBRAP) e Zeljko Loparic(Unicamp) como secretário-geral. Esta Associação congrega os cursos de mestrado e doutorado em Filosofia do Brasil, credenciados pela CAPES. Segundo o artigo 3 de seus estatutos, ela tem por finalidade: "Promover maior integração dos cursos de pós-graduação em filosofia; defender os interesses das pós-graduações em filosofia junto aos órgãos competentes; estimular, em todos os níveis, à investigação filosófica no país". Tradicionalmente a ANPOF realiza, a cada dois anos Encontros Nacionais de Filosofia reunindo os mais expressivos pesquisadores em filosofia de todo o país e, nesses últimos anos, tem contado também com a participação de professores e pesquisadores estrangeiros. O crescimento nacional da ANPOF indicou não só a importância institucional adquirida pelas pós-graduações em Filosofia (21 Pós-Graduações até o ano de 2000), como também a necessidade de uma política que coordenasse esforços e assegurasse a troca de informações. Com o fito de evitar a dispersão dos trabalhos, de romper o isolamento das pesquisas, de promover um maior intercâmbio filosófico e discussões contínuas e sistemáticas entre os pesquisadores, uma primeira inovação foi feita, alterando o perfil da ANPOF. A sua Diretoria acatou a decisão da Assembléia Geral da ANPOF, de 29 de setembro de 1998 e promoveu a criação dos Grupos de Trabalho (GTs), cujas atividades e propostas organizadas por seus membros, formariam a estrutura central dos Encontros Naconais. Em 2000, tinham sido aprovados pela ANPOF 26 GTs, com intensa atuação não só nos Encontros bi-anuais da ANPOF como nos eventos dedicados à Filosofia.

Comissão Supervisora do Plano dos Institutos

A Comissão Supervisora do Plano dos Institutos (COSUPI), foi criada pelo decreto número 49.355 de 28 de novembro de 1960, do então Presidente da República Juscelino Kubitschek, após período experimental em que foi regida por portaria ministerial datada de 28 de fevereiro de 1958, expedida pelo ministro de Estado Clóvis Salgado, e tinha por objetivos, modificar mediante a difusão de idéias, as estruturas das universidades brasileiras e das escolas superiores de tecnologia, visando promover reformulações profundas em relação às cátedras e a carreira docente das universidades e apoiando a formação de técnicos procurando elevar o nível de conhecimento desses profissionais, aumentar o número de vagas nos cursos de engenharia, visando com isso, o desenvolvimento social do país, de modo a sanar as deficiências impostas pelo crescente progresso técnico da nação à educação e ao trabalho.

Os esforços e recursos empreendidos pela COSUPI para atingir seus objetivos procuravam desenvolver as áreas de conhecimento que eram mais importantes do ponto de vista da educação para o desenvolvimento, ou seja, a matemática, a química, a física. a biologia, a geologia e a economia.

As verbas concedidas pela COSUPI objetivavam exclusivamente planejar um novo sistema educacional nas escolas ou universidades, nas áreas vinculadas ao trabalho, no intuito de promover o aumento da produtividade.

Desde a sua criação, a COSUPI foi presidida pelo professor Ernesto Luiz de Oliveira Júnior, que para cumprir a meta da instituição a qual presidia, percorreu o país buscando conhecer as escolas técnicas e universidades brasileiras, apontando seus problemas e submetendo ao ministro de Estado os planos de aplicação de recursos e os progressos que já se realizavam dentro dos planos do Ministério da Educação e Cultura.

Após realizar exaustivo trabalho em inúmeras universidades e escolas de tecnologia em todo o país em prol do desenvolvimento produtivo, a COSUPI teve seu funcionamento alterado pelo decreto número 51.405 de 6 de fevereiro de 1962 do Presidente da República João Goulart e dos Ministros de Estado Tancredo Neves e Antônio de Olivera Britto.

Por esse decreto a COSUPI passava a ser subordinada diretamente ao ministro da Educação e Cultura que seria seu presidente, tendo por diretor executivo, o diretor do ensino superior do Ministério da Educação, auxiliado por mais quatro membros nomeados pelo Presidente da República.

Essas modificações causaram protestos da parte do Professor Oliveira Júnior que declarou em carta aberta “Ao povo brasileiro”, que as alterações feitas pelo ministro Brito, desviariam a COSUPI de seus objetivos originais e promoveriam sua extinção como instituição preocupada com o desenvolvimento nacional.

A opinião do Professor Oliveira Júnior foi defendida por várias pessoas como, por exemplo, Luís MacDowell na sua nota “Brasília e a COSUPI”, publicada no “Diário Carioca” de 18 de fevereiro de 1962, mas também sofreu críticas daqueles que viam nas mudanças o fator decisivo na reformulação do ensino superior no Brasil, como por exemplo, o Professor Dumerval Trigueiro Mendes em sua nota publicada no “Diário de Notícias” de 15 de abril 1962.

As divergências decorrentes dessa mudança foram muitas, até que o decreto número 53.932 de 26 de maio de 1964 do Presidente Humberto Castello Branco reuniu a Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior (CAPES), a Comissão Supervisora do Plano dos Institutos (COSUPI), e o Programa de Expansão do Ensino Tecnológico (PROTEC), num só órgão denominado Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), subordinada ao Ministro da Educação e Cultura, que visava também dar apoio às universidades e institutos de tecnologia, que atendessem as necessidades decorrentes do desenvolvimento econômico e técnico do país.

O Fundo COSUPI conta com grande quantidade de documentos, referente a diversas universidades do Brasil material de pesquisa bastante completo e que fornece os elementos necessários para a preservação da memória do desenvolvimento científico brasileiro.

Essa documentação está no Arquivo do CLE desde 1988. Trata-se de um fundo público fechado, pois sua documentação é parte do Arquivo do Ministério da Educação e Cultura.As Séries constituídas são Convênios, Correspondências, Documentos Contábeis, Iconografia, Legislação, Miscelânea, Planejamento e Produção Intelectual de Terceiros. e os Dossiês Casa do Brasil na Cidade Universitária de Madrid, Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Grupo de Reequipamento Técnico-Científico das Universidades do Nordeste, Grupo de Trabalho de Educação do Nordeste e Grupo Executivo para Aplicação de Computadores Eletrônicos e conta com 873 unidades documentais.

Antônio Mário Sette

  • Pessoa

Antonio Mário Antunes Sette nasceu em Pernambuco. Casou-se com Neide Maria Durães Sette, com a qual teve três filhos. Sette, como é conhecido no meio acadêmico, formou-se Bacharel em Matemática pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPe) no ano de 1967. Fez seu mestrado na Universidade Estadual de Campinas, sob a orientação do Professor Newton Carneiro Afonso da Costa. Em 1977, doutorou-se pela Universidade de São Paulo, também sob a orientação do Professor da Costa. Iniciou sua atividade profissional em 1966, como professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em 1968, foi contratado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e logo depois, em 1969, pelo Instituto de Matemática Estatística e Ciência da Computação (IMECC) da Unicamp. Voltou à sua cidade natal, para lecionar na UFPe, a partir de 1971. Nessa Universidade, além das atividades acadêmicas, desempenhou também as funções de Vice-Coordenador de Pós-Graduação do Departamento de Matemática e de Chefe desse Departamento, ambos em 1979. Mas, em 1979 recebe um novo convite para lecionar na Unicamp, e aqui permanece até o seu falecimento.Foi orientando do Professor Leopoldo Nachbin, no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro. E, quando esteve em Marseille, na França, na década de 70, trabalhou com o Professor R. Fraissé.Membro fundador da Sociedade Brasileira de Lógica (SBL), criada em 14 de fevereiro de 1979, foi seu primeiro Vice-Presidente, durante a gestão de 1979-1980 e Tesoureiro de 1981-1982.Em 1983, titulou-se Professor Livre Docente. Passou a ser membro do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp, em 1982.Na Unicamp exerceu alguns cargos administrativos, entre os quais destacamos o de Diretor e Vice-Diretor do IMECC, de 1984 a 1986, o de Presidente da Comissão Deliberativa do Vestibular, de 1986 a 1990 e o de Pró-Reitor de Graduação, no período de 1986 a 1990.Suas pesquisas e trabalhos foram nas áreas de Álgebra da Lógica, Teoria de Modelos, Método Algébrico em Teoria de Modelos, Aspectos Geométricos das Linguagens Lógicas, Traduções e/ou Interpretações entre Lógicas e Lógicas Não-Clássicas.O Professor Antônio Mario Sette integrava o Grupo de Lógica do CLE/ IFCH-Unicamp.
Participou de aproximadamente 20 Seminários e Simpósios, além de inúmeras participações em bancas examinadoras. Muitas de suas publicações foram com seus pares, dentre eles podemos citar: Ayda Ignez Arruda, Itala Maria Loffredo DOttaviano e Walter Alexandre Carnielli, os três da Unicamp, com Newton C. A. da Costa, Rolando Chuaqui, Xavier Caicedo e Daniele Mundici. O XIII Encontro Brasileiro de Lógica, ocorrido na Unicamp em maio de 2003, foi dedicado à sua memória. O Professor Xavier Caicedo, da Universidade de Los Andes-Colômbia, rendeu-lhe homenagens e destacou as atividades desenvolvidas por Mário Sette enquanto membro do CLE e os vários trabalhos que os dois realizaram na área de lógica.

César Lattes

Cesare Mansueto Giulio Lattes nasceu em Curitiba, em 11 de julho de 1924. Em 1943 recebeu os diplomas de bacharel em Matemática e Física pela Faculdade de Filosofia e Ciências e Letras da USP. Foi lá que iniciou sua carreira científica, no então Departamento de Física, ao publicar um trabalho científico sobre a abundância de núcleos no Universo, em parceria com Gleb Wataghin. Cesar Lattes tornou-se mundialmente conhecido em 1947, quando descobriu a partícula méson-pi em colaboração com Giuseppe Occhialini e Cecil Powell. Na época, Lattes trabalhava no laboratório H.H. Wills da Universidade de Bristol, dirigido por Powell, onde melhorou a técnica de emulsão nuclear em chapas fotográficas desenvolvida pelo próprio Powell. Depois viajou para o Monte Chacaltaya, Bolívia, a 5200m de altura, onde expôs as chapas fotográficas aos raios cósmicos e descobriu o méson-pi, cuja existência foi prevista teoricamente em 1935, por Hideki Yukawa. Estes resultados foram publicados na revista Nature, em 24 de maio de 1947, sob o título "Processes involving charged mesons". Nessa época Lattes tinha apenas 22 anos. No ano seguinte fez outra importante contribuição à Ciência. Em colaboração com Eugene Gardner, Lattes obteve artificialmente a partícula méson-pi no recém-construído sincro-cíclotron da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Lattes quase foi contemplado com o Prêmio Nobel de Física. Retornando ao Brasil em 1949, teve importante papel na catalisação dos esforços que levaram finalmente à criação do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) - atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - em 1951.Diretor Científico do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas desde a fundação, em 1949, e principal consultor científico nos primeiros anos do Laboratório de Chacaltaya, cria, na USP em 1957, um laboratório para estudos de interações a altas energias na radiação cósmica. A partir de 1962, lidera a reunião de grupos brasileiros e japoneses num projeto de longo alcance sobre interações a altas energias na radiação cósmica.
Em 1967, Lattes assume o cargo de professor titular no recém-fundado Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp, tornando-se o primeiro diretor do Departamento de Raios Cósmicos, Cronologia, Altas Energias e Léptons. Em 1969, ele e seu grupo descobriram a massa das denominadas bolas de fogo (fireball). Em 1986, aposentou-se da Unicamp, recebendo, no mesmo ano, o título de Doutor Honoris Causa e de Professor Emérito da universidade. Cesar Lattes faleceu em Campinas, no dia 8 de março de 2005.

Michael Beaumont Wrigley

Michael Beaumont Wrigley nasceu no dia 4 de setembro de 1953, em Leeds, Londres. Iniciou sua graduação em Matemática, na University College, na Grã-Bretanha. Ingressou já no segundo ano em Filsofia e bacharelou-se pela University of Kent at Canterbury, na Grã-Bretanha, em 1978. Nesse mesmo ano, ingressou no programa de Filosofia da Universidade de Oxford e iniciou suas pesquisas sobre a filosofia de Wittgenstein, particularmente sobre a filosofia da matemática de Wittgenstein. Sua dissertação de mestrado intitulou-se: Alguns aspectos da filosofia da matemática de Wittgenstein (Some aspects of Witgenstein's Philosophy of Mathematics). Inscreveu-se no programa de doutorado da Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1980, obtendo o título de doutor em 1987, com a tese "Os estágios iniciais da Filosofia da matemática de Wittgenstein" (Wittgenstein's early Philosophy of Mathematics). Durante seu doutoramento manteve contato com importantes filósofos, dentre eles: Paul Feyerabend, John Searle e Marcelo Dascal e, também com alguns nomes da lógica mundial, como Alfred Tarski, Robert Solovay e Newton da Costa. O contato com os Professores Dascal e da Costa rendeu-lhe um convite para lecionar no Departamento de Filosofia, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. No período de 1985 a 1986 atuou como Professor Assistente de Filosofia na Universidade Americana do Cairo, Egito. Em 1988 foi aprovado como Professor na área de Epistemologia, do Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, sendo contratado em 19 de abril de 1989, iniciando suas atividades docentes em 1 de março de 1990. Foi um dos membros fundadores da Sociedade Brasileira de Ciência cognitiva. Em 1992, o Professor Michael se integra ao Grupo de Lógica do IFCH/Unicamp, composto pelos Professores Walter A. Carnielli, Antônio Mario Sette e Itala Maria Loffredo D´Ottaviano. Foi membro do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE) da Unicamp desde 1992. O Professor Michael Wrigley coordenava a Seção de Publicações do CLE quando veio a falecer em 9 de agosto de 2003.

Newton Freire-Maia

Newton Freire-Maia foi geneticista, pesquisador e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Nasceu na cidade de Boa Esperança (MG) em 29 de Junho de 1918, filho de Belini Augusto Maia e de Maria Castorina Freire Maia. Em 1945 formou-se em odontologia pela Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA), porém não chegou a exercer a profissão. Em março de 1946 iniciou o curso de graduação em Biologia Geral pela Universidade de São Paulo (USP), e no mesmo ano chegou a lecionar nesta universidade. Neste período dedicou-se principalmente ao estudo da genética em moscas do gênero Drosophila. Em 1951 concluiu o curso e foi para Curitiba (PR), onde se tornou professor titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR). No mesmo ano fundou ali o Laboratório de Genética, embrião do Departamento de Genética, instituído em 1971. Entre 1956 e 1957 fez aperfeiçoamento no Departamento de Genética Humana da Universidade de Michigan (Estados Unidos), com bolsa da Fundação Rockefeller. Em 1960 concluiu o doutorado em biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a tese “Casamentos Consanguíneos no Brasil”, sob a orientação do professor Antonio Geraldo Lagden Cavalcanti. Em 1970 foi para Genebra (Suíça), onde trabalhou durante um ano como cientista da Unidade de Genética Humana da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 1971 tornou-se membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Foi sócio fundador e ocupou cargos na Sociedade Brasileira de Genética e na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Escreveu cerca de 500 trabalhos científicos, entre artigos, livros, capítulos e resumos, em publicações nacionais e internacionais, destacando-se os seguintes temas de genética animal e humana: polimorfismo no gênero Drosophila, casamentos consanguíneos, malformações congênitas, displasias ectodérmicas e efeitos das radiações ionizantes. Após sua conversão ao catolicismo no início da década de 1980, dedicou-se também ao estudo das relações entre ciência e religião. Recebeu inúmeras homenagens, e em 2002 foi agraciado pela Ordem Nacional do Mérito Científico. O Professor Doutor Newton Freire-Maia faleceu no dia 10 de maio de 2003, em Curitiba, aos 84 anos de idade.

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