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Bratac

Sem título

Abílio Pereira de Almeida nasceu em 26 de fevereiro de 1906, na cidade de São Paulo, filho de Olegário Pereira de Almeida e de Maria de C. Pereira de Almeida.
Realizou seus primeiros estudos na cidade natal - Colégio Stafford, Escola Modelo Caetano de Campos e Colégio São Luiz - e, em 1925, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Interrompe o curso dois anos depois devido ao seu alistamento voluntário no 2º Batalhão do 5º Regimento de Infantaria.
Em 1928, ingressou na Escola de Aviação Militar, diplomando-se como sargento aviador da aeronáutica um ano depois. Retomou, então, seus estudos e se diplomou em direito em 1932.
Casou-se em 25 de janeiro de 1933, com Lúcia Gama Wright, com quem teve dois filhos.
Dois anos depois de formado, tornou-se catedrático de Prática Jurídico-Administrativa da Escola de Comércio Álvares Penteado e publica "Práticas Jurídico Comercial", livro que escreveu junto com José de Queiroz Mattoso. Fundou, no ano seguinte, com dois outros professores, a "Revista Judiciária de São Paulo", periódico editado até fevereiro de 1939. Assumiu o cargo de juiz do Tribunal de Impostos e Taxas entre 1938 e 1939.
No início da década seguinte, ingressou no Grupo de Teatro Experimental de São Paulo (GTE), fundado por Alfredo Mesquita em 1943. Em 1946, escreveu sua primeira peça, "Pif-Paf", que foi levada a público, pelo GTE, no Teatro Municipal de São Paulo, sob sua direção e também com uma participação sua como ator.
Dois anos depois, tomou parte na fundação do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), que foi inaugurado com a apresentação de sua segunda peça: "A Mulher do Próximo". Abílio a dirigiu e também atuou. Essa peça também foi apresentada na inauguração, em 1949, do Teatro Copacabana no Rio de Janeiro. Além de dramaturgo, foi também diretor artístico do TBC (1957), onde permaneceu por cerca de dez anos como primeiro secretário. Diversas outras peças de sua autoria foram montadas no TBC: "Paiol Velho" (1950), "Santa Marta Fabril S.A." (1955), "Rua São Luís 27, 8º" (1957) e "A dama de copas" (1958).
Participou da criação da Companhia Cinematográfica Vera Cruz (1949), onde desenvolveu trabalhos como ator, diretor e produtor. Como ator, participou, em 1950, da primeira produção da Vera Cruz, "Caiçara", filme dirigido por Adolfo Celi. No ano seguinte, foi encarregado da adaptação de sua peça "Paiol Velho" para o cinema, o que se transformaria no próximo filme da companhia, "Terra é Sempre Terra", sob a direção de Tom Payne. Em 1952, dirigiu e atuou no filme "Ângela" e redigiu o roteiro da comédia "Sai da Frente", primeiro filme do comediante Mazzaropi no cinema. Nos dois próximos anos, ainda com Mazzaropi, dirigiu "Nadando em Dinheiro" (1953) e "Candinho" (1954).
Estruturou, em 1955, a Cinematográfica Brasil Filme Ltda., empresa na qual foi diretor durante quatro anos. A Brasil Filme realizou oito filmes, entre os quais "Ravina", de Rubem Biáfora, "Rebelião em Vila Rica", dos irmãos Santos Pereira, e "Estranho Encontro", de Walter Hugo Khouri.
No mesmo ano Abílio foi eleito presidente da Associação Profissional da Indústria Cinematográfica de São Paulo (APICESP).
Com o intuito de ajudar na coprodução franco-brasileira "Copacabana Palace" (1962), fundou o Consórcio Paulista.
Foi também membro da Comissão Estadual de Cinema e empresário no ramo do teatro, do cinema, da indústria e do setor imobiliário, além de produtor rural. Foi também roteirista e argumentista de televisão, escrevendo vários programas como, por exemplo, "Ritinha Salário Mínimo".
No início dos anos 70, foi colunista nos jornais "Última Hora" e "Aqui São Paulo".
Escreveu o livro "Contos Maiores e Menores à Moda Paulista", ainda inédito.
Faleceu em 11 de maio de 1977, no município de São Paulo.

Sem título

Abílio Pereira de Almeida nasceu em 26 de fevereiro de 1906, na cidade de São Paulo, filho de Olegário Pereira de Almeida e de Maria de C. Pereira de Almeida.
Realizou seus primeiros estudos na cidade natal - Colégio Stafford, Escola Modelo Caetano de Campos e Colégio São Luiz - e, em 1925, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Interrompe o curso dois anos depois devido ao seu alistamento voluntário no 2º Batalhão do 5º Regimento de Infantaria.
Em 1928, ingressou na Escola de Aviação Militar, diplomando-se como sargento aviador da aeronáutica um ano depois. Retomou, então, seus estudos e se diplomou em direito em 1932.
Casou-se em 25 de janeiro de 1933, com Lúcia Gama Wright, com quem teve dois filhos.
Dois anos depois de formado, tornou-se catedrático de Prática Jurídico-Administrativa da Escola de Comércio Álvares Penteado e publica "Práticas Jurídico Comercial", livro que escreveu junto com José de Queiroz Mattoso. Fundou, no ano seguinte, com dois outros professores, a "Revista Judiciária de São Paulo", periódico editado até fevereiro de 1939. Assumiu o cargo de juiz do Tribunal de Impostos e Taxas entre 1938 e 1939.
No início da década seguinte, ingressou no Grupo de Teatro Experimental de São Paulo (GTE), fundado por Alfredo Mesquita em 1943. Em 1946, escreveu sua primeira peça, "Pif-Paf", que foi levada a público, pelo GTE, no Teatro Municipal de São Paulo, sob sua direção e também com uma participação sua como ator.
Dois anos depois, tomou parte na fundação do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), que foi inaugurado com a apresentação de sua segunda peça: "A Mulher do Próximo". Abílio a dirigiu e também atuou. Essa peça também foi apresentada na inauguração, em 1949, do Teatro Copacabana no Rio de Janeiro. Além de dramaturgo, foi também diretor artístico do TBC (1957), onde permaneceu por cerca de dez anos como primeiro secretário. Diversas outras peças de sua autoria foram montadas no TBC: "Paiol Velho" (1950), "Santa Marta Fabril S.A." (1955), "Rua São Luís 27, 8º" (1957) e "A dama de copas" (1958).
Participou da criação da Companhia Cinematográfica Vera Cruz (1949), onde desenvolveu trabalhos como ator, diretor e produtor. Como ator, participou, em 1950, da primeira produção da Vera Cruz, "Caiçara", filme dirigido por Adolfo Celi. No ano seguinte, foi encarregado da adaptação de sua peça "Paiol Velho" para o cinema, o que se transformaria no próximo filme da companhia, "Terra é Sempre Terra", sob a direção de Tom Payne. Em 1952, dirigiu e atuou no filme "Ângela" e redigiu o roteiro da comédia "Sai da Frente", primeiro filme do comediante Mazzaropi no cinema. Nos dois próximos anos, ainda com Mazzaropi, dirigiu "Nadando em Dinheiro" (1953) e "Candinho" (1954).
Estruturou, em 1955, a Cinematográfica Brasil Filme Ltda., empresa na qual foi diretor durante quatro anos. A Brasil Filme realizou oito filmes, entre os quais "Ravina", de Rubem Biáfora, "Rebelião em Vila Rica", dos irmãos Santos Pereira, e "Estranho Encontro", de Walter Hugo Khouri.
No mesmo ano Abílio foi eleito presidente da Associação Profissional da Indústria Cinematográfica de São Paulo (APICESP).
Com o intuito de ajudar na coprodução franco-brasileira "Copacabana Palace" (1962), fundou o Consórcio Paulista.
Foi também membro da Comissão Estadual de Cinema e empresário no ramo do teatro, do cinema, da indústria e do setor imobiliário, além de produtor rural. Foi também roteirista e argumentista de televisão, escrevendo vários programas como, por exemplo, "Ritinha Salário Mínimo".
No início dos anos 70, foi colunista nos jornais "Última Hora" e "Aqui São Paulo".
Escreveu o livro "Contos Maiores e Menores à Moda Paulista", ainda inédito.
Faleceu em 11 de maio de 1977, no município de São Paulo.

Alexandre Eulalio

Alexandre Eulalio nasceu Alexandre Magitot Pimenta da Cunha em 18 de junho de 1932 no Rio de Janeiro. Filho de Eliziário Pimenta da Cunha e de Maria Natália Eulalio de Sousa Pimenta da Cunha.Seus estudos foram realizados na terra natal: Scuola Principe di Piemonte (1937-1941), Colégio São Bento (1942-1948) e Colégio Andrews (1949-1951). Frequentou a Faculdade Nacional de Filosofia (1952-1955), que não chegou a concluir. Participou ali de um curso com Augusto Meyer, com quem trabalharia, logo em seguida, no Instituto Nacional do Livro. Local onde se tornou, ao lado de Brito Broca, redator da "Revista do Livro" (1956-1965).Publicou em jornais de grande circulação desde 1952: "O Diário" (Belo Horizonte), "Estado de Minas", "Jornal de Letras", "Correio da Manhã", "Diário Carioca", "O Globo", "Folha de São Paulo", entre outros. Em 1963, recebeu o Prêmio Brito Broca ("Correio da Manhã") com "O ensaio literário no Brasil". A partir de meados dos anos 60 diminui sua contribuição nos jornais diários e passa a escrever para revistas especializadas.Em dezembro de 1961 consegue mudar seu nome para Alexandre Eulalio Pimenta da Cunha.Comissionado pelo governo federal, partiu para a Itália em 1966 como leitor brasileiro junto ao Instituto Universitàrio di Venezia, onde permaneceu até 1972. Entre setembro de 1966 e fevereiro de 1967, todavia, foi conferencista-visitante na Universidade de Harvard.Publicou uma quantidade expressiva de prefácios, introduções, apresentações e posfácios. Em formato de livro, entretanto, saiu apenas "A aventura brasileira de Blaise Cendrars" (1978), que obteve o Prêmio Pen Club do Brasil.Em suas atividades de pesquisas, se dedicou, entre outros temas e pessoas, à elaboração da biografia de Dom Luís, neto de Dom Pedro II. Não concluiu o perfil biográfico do príncipe, mas deixou um vasto material iconográfico e documental, inclusive esboços, notas, discursos sobre membros da família imperial brasileira e colaborou com outros historiadores do período.Traduziu "O Belo Antonio" de Vitaliano Brancati (1962), "Nathanael West" de Stanley Edgar Hyman (1964), "Isadora" de Alberto Savinio (1985) e textos de Jorge Luis Borges que foram publicados no "Jornal de Letras", na revista "Senhor" e na "Leitura".Dirigiu, em meados do decênio de 1980, a coleção "Tempo reencontrado" (parceria da editora Nova Fronteira com a Fundação Casa de Rui Barbosa), e colocou em circulação dois textos raros: "Mattos, Malta ou Matta?" de Aluísio Azevedo e "O Tribofe" de Arthur Azevedo. Enquanto Assessor Superior do Departamento de Assuntos Culturais do MEC (1972-1975), foi roteirista e orientador da mostra itinerante "Tempo de Dom Pedro II" e escreveu o roteiro e dirigiu os documentários "Memória da Independência" e "Arte Tradicional da Costa do Marfim". Nesse campo, escreveu o roteiro e dirigiu o curta-metragem "Murilo Mendes: a poesia em pânico". Além deste, colaborou com Joaquim Pedro de Andrade no roteiro do longa "O homem do pau-brasil" (1981).Na condição de Chefe de Gabinete do Secretário Municipal de Cultura de São Paulo (1975-1979), entre outras iniciativas, montou as exposições "José de Alencar e seu Mundo" e "Dom Pedro II" e editou vários números especiais do "Boletim Bibliográfico da Biblioteca Municipal Mário de Andrade". Atuou como Comissário brasileiro junto ao Ministério das Relações Exteriores, dentro do programa França-Brasil (1984-1985). Participou do Conselho do MASP e do MAM. Esteve ligado, ainda, a inúmeras atividades culturais no Rio de Janeiro e em São Paulo (palestras, cursos, exposições, etc.), particularmente na Casa Rui Barbosa e no Museu Nacional de Belas Artes. É desse período a exposição sobre o autor de "Menina Morta", organizada pelo amigo Marco Paulo Alvim, cujo catálogo estampou o conhecido ensaio "Os Dois Mundos de Cornélio Pena" (1979) e o ensaio "Henrique Alvim Corrêa: Guerra & Paz" (1981), também concebido para apresentar os trabalhos do artista reunidos na Casa Rui Barbosa. Nesse universo, destaca-se ainda a exposição "Seculo XIX", da qual foi um dos responsáveis, dentro da mostra "Tradição e Ruptura", patrocinada pela Fundação Bienal de São Paulo em 1984.Em 1979, Eulalio voltou à Universidade brasileira, como docente notório saber no Departamento de Teoria Literária da Unicamp. Lecionou no instituição entre 1980 e 1988. Retomou pontos de interesse e atuou em diferentes projetos. Entre eles, destaca-se "Literatura e Pintura: simpatia, diferenças, interações" (1979), em que valorizou a perspectiva comparativa, outrora presente em artigos e textos. Nessa fase, também planejou a organização dos volumes da obra de Brito Broca, dos quais publicou três. Alexandre Eulalio faleceu no dia 2 de junho de 1988, na cidade de São Paulo.

Associação Brasileira de Lingüística - ABRALIN

Em São Paulo, durante a realização do II Instituto Brasileiro de Linguística, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística do Museu Nacional, o professor Joaquim Mattoso Câmara Jr., então presidente da Asociación de Lingüística y Filología de América Latina, ALFAL, convoca, no dia 9 de janeiro de 1969, diversos professores interessados na instalação da Associação Brasileira de Linguística.Após historiar as iniciativas tomadas nesse sentido, o professor Mattoso Câmara informa que os objetivos daquela reunião eram a discussão e a aprovação dos estatutos da ABRALIN, e a eleição de uma diretoria pro-tempore.Indicado para presidência da Associação, Mattoso Câmara, no entanto, propõe aos membros que o professor Aryon Dall'Igna Rodrigues, então coordenador do Programa de Pós-Graduação em Linguística do Museu Nacional e diretor do II Instituto Brasileiro de Linguística, assumisse o cargo.Assim, o Conselho Científico foi integrado pelos professores Joaquim Mattoso Câmara Jr. (UFRJ), Nélson Rossi (UFBA), Isaac Nicolau Salum (USP), Geraldo Lapenda (UFPE), Jürn Jacob Philipson (USP) e Ataliba Teixeira de Castilho (FFCL de Marília, SP).

Associação de Lingüística e Filologia da América Latina - ALFAL

A idéia da fundação da Associação de Linguística e Filologia da América Latina, ALFAL, ocorreu durante o IX Congresso Internacional de Linguística, organizado pelo Comitê Internacional Permanente de Linguistas(CIPL / UNESCO), realizado em Cambridge, Massachusetts, em agosto de 1962.Sua efetivação, no entanto, só aconteceu dois anos depois, em uma reunião realizada pelo Instituto de Filologia da Universidade do Chile, em Viña del Mar, Chile.Entre 1966 e 1981, a ALFAL desenvolveu suas atividades em conjunto com o Programa Interamericano de Linguística e Ensino de Idiomas (PILEI). Neste período, à Associação coube a tarefa de organizar congressos, enquanto que, ao PILEI, coube promover projetos coletivos de pesquisa, simpósios e institutos.Em janeiro de 1966, foi realizado em Montevidéu, Uruguai, o I Congresso Internacional da ALFAL. O segundo ocorreu três anos depois, em São Paulo. Até 1981, quando a parceria acaba, devido ao desaparecimento do PILEI, foram realizados mais quatro congressos.A ALFAL assimilou alguns projetos que eram desenvolvidos no PILEI.A nova etapa que se iniciou a partir daí, caracterizou-se, principalmente, pela determinação em se manter a Associação, aumentar seu número de associados e estimular os interessados nas atividades da ALFAL.A partir de 1984, ocorreram mais sete congressos internacionais.O IX ocorreu em Campinas, em agosto de 1990, no Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (IEL/UNICAMP).O XIII Congresso, o último realizado, aconteceu em San José, na Costa Rica, em fevereiro de 2002.A partir de 1989, passou a ser publicado o primeiro número da revista "Linguística", que em 2002 chegou ao seu 14º número.A ALFAL é constituída por Comissões de Pesquisa, que são o núcleo da Associação.Essas comissões são integradas por especialistas, que se reúnem voluntariamente, e organizadas através de uma agenda de pesquisas, cujos resultados são apresentados nos congressos internacionais. É administrada por uma Diretoria composta de Presidente, Secretário Geral e Tesoureiro, que exercem um mandato de seis anos, sendo renovada, pela metade, a cada três anos.O órgão deliberativo máximo é a Assembleia Geral, convocada a cada três anos pelo Presidente.Seis vogais, igualmente eleitos, fiscalizam e aprovam os informes da presidência, da secretaria e da tesouraria, auxiliando-a em suas deliberações. Delegados regionais nomeados pela Diretoria auxiliam-na nas tarefas administrativas.

Isaac Nicolau Salum

Isaac Nicolau Salum nasce em Alpinópolis, antiga São Sebastião da Ventania, em Minas Gerais, no dia 24 de março de 1913. Filho de Nicolau Jorge Salum e de Maria Vilela Salum. Realiza o curso primário em sua cidade natal, na Escola Pública Masculina, de 1919 a 1922, e o secundário no Ginásio Mineiro de Muzambinho, de 1930 a 1934. No ano seguinte, matricula-se no curso Pré-Teológico do Instituto "José Manuel da Conceição", em Jandira (SP), concluindo-o em 1937. Nesse mesmo ano ingressa no Curso Superior de Letras (Licenciatura em Letras Clássicas e Português e de Línguas Estrangeiras - dois diplomas) da Universidade de São Paulo (USP), onde se gradua em 1939. Faz o Curso de Didática na mesma universidade e, em 1941, sai licenciado como professor secundário. Entre 1938 e 1940 estuda na Faculdade de Teologia da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, bacharelando-se em Teologia. Mesmo período em que a denominada "questão doutrinária", relativa aos chamados ministros liberais, abala a Igreja Presbiteriana Independente. No dia 5 de abril 1942, Salum participa da fundação da Igreja Cristã de São Paulo ao lado de Lívio Teixeira, Theodoro Henrique Maurer Jr. e Otoniel Mota, entre outros.Casa-se com Antoinette Leuba Salum, norte-americana de ascendência suíça, no dia 23 de junho de 1942, de quem teve cinco filhos: Maria Luisa, Carlos Augusto, Maria Josefina, Marta Heloísa e Maria Elisabete. Inicia suas atividades docentes como professor secundário de latim, português, francês e grego, em vários ginásios e colégios públicos e particulares de São Paulo (1941-1962). Em 1943 é aprovado no Concurso de Ingresso ao Magistério Secundário do Estado de São Paulo e torna-se Professor Efetivo de Latim no Colégio Estadual de Moji das Cruzes e, posteriormente, em Santo Amaro, no Colégio Estadual "Prof. Alberto Conde".Sua primeira experiência no magistério superior se dá na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista do Brasil (1942-1951). Logo em seguida, ao lado do Prof. Theodoro Henrique Maurer Jr., foi um dos iniciadores dos estudos lingüísticos na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH (a antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras), na USP, atuando como Professor Assistente de Filologia Românica (1947-1968) e, posteriormente (1969), como Professor Titular da área até sua aposentadoria em 1983. Durante esse tempo também foi Professor Titular de Latim e encarregado do Curso de Português na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Mackenzie (1947-1959).Desenvolve sua carreira científica inteiramente na USP: em 1954 apresenta à defesa sua tese de doutoramento, intitulada "A Contribuição Lingüística do Cristianismo na România Antiga"; faz o Concurso de Livre-Docência em 1967, submetendo ao exame sua tese sobre "A Semana Astrológica e a Judeu-Cristã: Introdução à Problemática da Nomenclatura Semanal Românica" e, no ano seguinte, o Concurso de Cátedra com a tese "A Problemática da Nomenclatura Semanal Românica". Em 1969 convoca uma reunião que resultará na fundação do Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo e, nesse mesmo ano, passa a coordenar, juntamente com o Prof. Ataliba Teixeira de Castilho, a execução do Projeto de Estudo da Norma Urbana Lingüística Culta da Cidade de São Paulo (NURC), função que desempenhará até 1980. Exerce na USP diversas funções administrativas: Chefe do Departamento de Lingüística e Línguas Orientais da FFLC (1970-1973); Vice-Diretor da Faculdade de Educação (1972-1975) e Presidente da Comissão de Pós-Graduação da FFLCH (1976-1979). Entre os trabalhos de natureza bíblica que realizou destaca-se a tradução do grego das "Epístolas Aos Efésios", "Aos Filipenses" e "Aos Colossenses" para a edição portuguesa de "A Bíblia de Jerusalém", publicada em 1975. Em 1985 recebe o título de Professor Emérito da USP. Falece em São Paulo no dia 3 de maio de 1993.

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