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Registro de autoridade
Pessoa

Heitor Ferreira Lima

  • Pessoa
  • 1905-1989

Heitor Ferreira Lima nasceu em Corumbá, Mato Grosso, no ano de 1905, filho de Vicente Ferreira Lima e Isabel Pereira Ferreira Lima. Chegou ao Rio de Janeiro em 1922 e logo integrou a União dos Alfaiates, onde iniciou sua carreira política. Filiou-se ao Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1923, do qual foi membro até 1942. Iniciou em 1924 sua atividade jornalística no mensário "O Alfaiate", órgão de divulgação da categoria. Foi o primeiro brasileiro a participar da Escola Leninista Internacional de Moscou, onde residiu de 1927 a 1930. Tornou-se um elo entre o PCB e a Internacional Comunista. Observou a realidade econômica soviética, durante a transição da NEP para os planos quinquenais, período em que se interessou pelos temas da industrialização e do planejamento econômico. Após retornar ao Brasil, esteve preso por duas vezes, entre 1933 e 1939. A partir de 1942, afastado da militância política, firmou-se no meio jornalístico, literário e de tradução e colaborou com vários jornais e revistas do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os quais a "Revista Brasiliense". Em 1944, foi convidado por Roberto Simonsen a integrar o Conselho de Economia Industrial da recém criada Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde permaneceu até 1953. Tornou-se especialista em assuntos econômicos e de desenvolvimento industrial e comercial. Dirigiu as revistas "O Observador Econômico e Financeiro" (1942-1955), "Revista Industrial de São Paulo" (1944-1949) e "Boletim Informativo da Fiesp" (1950-1951). Publicou biografia e outros livros sobre política econômica e desenvolvimento industrial, destacando-se as obras "História Político-Econômica e Industrial do Brasil" (1970, 1976) e "História do Pensamento Econômico no Brasil" (1976, 1978). Morreu em 1989 na cidade de São Paulo.

Helen Abdurahman

  • Pessoa
  • 1872-1953

Helen Potter James, também conhecida como Nellie, nasceu em 2 de setembro de 1872 na cidade escocesa de Greenock, filha de Harriet James e John Cumming James, contador que desempenhou um importante papel político naquele país. Após casar-se com o médico Abdullah Abdurahman, mudou-se para a África do Sul onde participou de diversas organizações na Cidade do Cabo voltadas à luta por justiça social, igualdade na educação e emancipação feminina, entre as quais: a Wynberg General Board of Aid, The Ratepayer's Association, The Women's Municipal Association, African Political Organization, Women's Guild, Western Province Amateur Musical Society, Women's Enfranchisement League e National Liberation League Finance Committee. Faleceu em 23 de junho de 1953.

Hélgio Trindade

  • Pessoa
  • 1939-

Hélgio Henrique Casses Trindade nasceu em Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul, no dia 14 de junho de 1939, filho de Otto Bélgio Trindade e Hebe Casses. Casou-se com Maria Izabel Noll e teve três filhos: Jean Paul, Hélgio Filho e Teresa. Formou-se em Direito pela PUC-RGS no ano de 1964, mas direcionou-se para a área de Ciências Sociais. Cursou Ciência Política na UFRGS (1962-1963), fez especialização sobre Instituições Políticas Americanas na Universidade de Harvard (1962) e de Desenvolvimento Econômico e Planificação na CEPAL/BNDE (1963). Obteve o doutorado em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris (1971). Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Ciência Política e Sociologia da UFRGS e fundador do Núcleo de Documentação e Pesquisa da Política Rio-Grandense (NUPERGS). Foi Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e Reitor da UFRGS. Atuou como pesquisador sênior junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Foi membro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), do Consejo Superior Internacional de la Agencia Nacional de Evaluación de la Calidad y Acreditación (ANECA/Espanha), da Academia Brasileira de Ciências (ABC), do núcleo regional do Forum on Higher Education, Research and Knowledgel da UNESCO e do Conselho de Administração do Instituto Internacional para a Educação na América Latina e Caribe (IESALC/UNESCO). Foi presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais (1984-1986) e da Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES), entre 2004-2006. Também foi reitor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) entre os anos de 2010 e 2013. Atualmente é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Hélio Vianna

  • Pessoa
  • 1908-1972

Hélio Vianna nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 1908, filho do comendador Artur Vianna e de Querubina Martins Vianna. Chegou ao Rio de Janeiro no fim da década de 1920, onde se graduou pela Faculdade de Direito da então Universidade do Rio de Janeiro, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1932. Ainda como estudante participou, em 1931, da reunião convocada por Plínio Salgado para organizar uma corrente em defesa das ideias integralistas. Pouco tempo depois, em 1934, passou a integrar a chamada "ala intelectual" da Ação Integralista Brasileira (AIB), lecionando História do Brasil nos cursos promovidos pelo Departamento de Doutrina da Província da Guanabara da AIB, escrevendo nos veículos do movimento e publicando textos de história política e social do Brasil. Chegou a candidatar-se a um mandato parlamentar pela legenda da AIB ainda em 1934, mas não obteve êxito. Com a implantação do Estado Novo em novembro de 1937, e a dissolução da AIB e demais organizações políticas, afastou-se da atividade militante para dedicar-se à prática docente e à pesquisa histórica. Em 1939, tornou-se o primeiro catedrático de História do Brasil na Faculdade Nacional de Filosofia da então Universidade do Brasil (UB). Em 1941, assumiu a cátedra de História da América na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Foi também professor catedrático de História Moderna e Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Instituto Santa Úrsula, na mesma cidade. Durante a década de 1940, associou-se a diversas instituições de pesquisa histórica, aos institutos militares de formação e à academia diplomática brasileira. Foi membro da Comissão de Estudos dos Textos de História do Brasil do Ministério das Relações Exteriores e da Comissão Diretora de Publicações da Biblioteca do Exército. Pertenceu à Academia Portuguesa de História, à Sociedade Capistrano de Abreu, ao Instituto de Coimbra, em Portugal, à Academy of American Franciscan History, de Washington, ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ao Instituto Histórico de Petrópolis, ao Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco e ao Instituto Histórico de Alagoas. Foi ainda sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e sócio correspondente dos institutos históricos e geográficos do Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás. Dentre as obras que publicou, destacam-se entre outras: "Formação brasileira"”(1935), "A contribuição de Portugal à formação americana" (1938), "A educação no Brasil colonial" (1938), "História do Brasil colonial" (1945), "História das fronteiras do Brasil" (1948), "Estudos de História Imperial" (1950), "História diplomática do Brasil" (1958) e "Vultos do Império" (1968). Morreu no dia 6 de janeiro de 1972 na cidade do Rio de Janeiro.

Herbert Baldus

  • Pessoa
  • 1899-1970

Herbert Baldus, nascido em Wiesbaden em 14 de março de 1899 foi um etnólogo brasileiro nascido na Alemanha. Perto do término da 1ª Guerra Mundial (1914 -1918), Baldus, então com 18 anos de idade, foi incorporado ao Corpo Real de Cadetes de seu país, em Potsdam, como aviador. Esse episódio propiciou-lhe a produção de poemas centrados na temática da guerra. Em 1921, viajou para a Argentina e, em 1923, mudou-se para São Paulo, no Brasil. Nesse mesmo ano, como participante de uma expedição cinematográfica, visitou as populções Xamakoko, Kaskihá e Sanapaná, do Chaco, Paraguai. Essa viagem despertou em Baldus o interesse pelas regiões distantes da civilização e pelos estudos antropológicos, tendo como objeto os povos indígenas, dando assim os primeiros passos em sua carreira profissional como etnólogo. Baldus retornou à Alemanha e foi aluno de Richard Thurnwald, Konrad Theodor Preuss e Walter Lehmann, na Friedrich-Wilhelm-Universitat, onde concluiu seus estudos de etnologia em 1928, além de adquirir o título de Doutor em Filosofia. Em 1931, ele publicou seu primeiro livro "Indianer Studien im nordöstlichen Chaco", na cidade de Leipzig. Com a ascensão do nazismo ao poder em 1933, Baldus decidiu voltar para o Brasil, de onde nunca mais sairia. Em 1939 tornou-se professor de etnologia brasileira na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Herbert era também diretor da seção etnológica da FESPSP, e através do periódico “Sociologia”, divulgou diversos de seus trabalhos. Lecionou na FESPSP e teve como seus discípulos Oracy Nogueira, Gioconda Mussolini, Virgínia Leone Bicudo, Lucila Hermann, Florestan Fernandes, Levy Cruz, Fernando Altenfelder Silva, Sergio Buarque de Holanda, entre outros. Herbert editou a Revista do Museu Paulista e em 1947, publicou o primeiro volume da “Nova Série”, que é um dos mais importantes periódicos antropológicos do Brasil. Ele continuou na função de editor até a sua morte. A partir de 1955, Herbert Baldus passou a ser membro correspondente da Sociedade Suíça de Americanistas. Em 1961, ele assumiu a cadeira de Etnologia Brasileira da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro, São Paulo. Em 1964, ano em que completou 65 anos, Baldus recebeu uma grande homenagem de inúmeros antropólogos do mundo. Hans Becher criou uma edição comemorativa de Völkerkundliche Abhandlungen — “Beiträge zur Völkerkunde Südamerikas”, onde trinta especialistas em assuntos Americanistas publicaram cada um, um texto de sua autoria, com o intuito de homenagear Baldus. Herbert Baldus faleceu em 24 de outubro de 1970, na cidade de São Paulo.

Hermínio Sacchetta

  • Pessoa
  • 1909-1982

Hermínio Sacchetta nasceu em São Paulo, no ano de 1909, filho de Italo Sacchetta e Custódia Torre Pantaleo Sacchetta, imigrantes italianos. Iniciou sua carreira na imprensa como revisor do jornal "Correio Paulistano", passando depois por importantes veículos como "Folha da Manhã", "Folha da Noite", "Diários Associados" e "O Tempo". Engajou-se na militância política através do Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1932, onde atuou no setor de agitação e propaganda, dirigiu o Comitê Regional de São Paulo e foi um dos principais editores do jornal "A Classe Operária". Em 1937, foi expulso da organização sob alegação de dissidência trotskista. Preso político durante o Estado Novo, após sua libertação em novembro de 1939, participou da fundação do Partido Socialista Revolucionário (PSR), vinculado à IV Internacional. Atuou na Liga Socialista Independente, de tendência luxemburguista e, nos anos 1960, no Movimento Comunista Internacionalista. Em agosto de 1959, foi preso e impedido de exercer a atividade jornalística por cinco anos. Mestre do jornalismo, colaborou na formação de vários profissionais e contribuiu com a imprensa diária e a de divulgação política. Morreu em 1982 na cidade de São Paulo.

Hílio de Lacerda Manna

  • Pessoa
  • 1910-1987

Hílio de Lacerda Manna nasceu no Rio de Janeiro em 1910. Médico de formação, foi professor catedrático de Histofisiologia Experimental da Faculdade Fluminense de Medicina e Veterinária e diretor do Instituto Paulista de Endocrinologia. Atuou na juventude comunista do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e no Socorro Vermelho. Conhecido pelos pseudônimos Luís, Xavier, Dr. Amaral e Horacio Mello, foi diretor da Comissão de Agitação e Propaganda do Comitê Regional do PCB, em São Paulo. Em 1937, foi expulso da organização sob a acusação de fraccionismo trotskista, ao lado dos também militantes Hermínio Sacchetta e Heitor Ferreira Lima. Foi membro do Centro Paulista de Estudos do Petróleo, destacando-se na campanha pelo monopólio estatal do petróleo, em São Paulo. Publicou livros na área de sua atuação profissional e, durante a década de 1950, escreveu nos periódicos "Panfleto", "Jornal da Semana" e "Semanário". Em 1951, foi enviado especial da Presidência da República para África e Oriente Médio. Morreu em 7 de junho de 1987.

Jaime Wright

  • Pessoa
  • 1927-1999

Jamil Nassif Abib

  • Pessoa
  • 1940-

Monsenhor Jamil Nassif Abib, ou padre Jamil, nasceu em 4 de março de 1940 na cidade de Canitar, São Paulo. Foi ordenado sacerdote na Catedral de Piracicaba no dia 09 de janeiro de 1966 pelo rito Bizantino Greco-melquita, pela imposição das mãos de dom Elias Coueter. No dia 16 do mês seguinte, iniciou seu trabalho em Rio Claro. Em 1969 foi transferido para Santa Maria da Serra e, em 1973, para a Paróquia Santa Cruz e São Dimas, em Piracicaba. Em fevereiro de 1975, retornou a Rio Claro, tomando posse como pároco da Paróquia São João Batista e assumindo também a missão de Vigário Episcopal da Região Pastoral de Rio Claro. Foi agraciado com o título de Monsenhor Capelão Pontifício, nomeado pelo Papa João Paulo 2º, em 6 de setembro de 1988. Desde fevereiro de 2006 é pároco da Catedral da cidade de Piracicaba, coordenando também as capelas São Benedito, Nossa Senhora Aparecida, Divino Espírito Santo e Nossa Senhora das Graças (Dispensário dos Pobres). Possui especialização em museologia, arquivologia e arte sacra e mestrado em história. Ele se destaca na área de história, história da Igreja, museologia, patrimônio histórico e artístico e filatelia. Foi por muitos anos conselheiro do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Como pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas para a História da Igreja no Brasil – CEPEHIB, atua nas questões ligadas à necessidade de definição de uma política cultural e documental voltada para os arquivos eclesiásticos e juntou, ao longo de anos de trabalho eclesiástico, imensa coleção documental sobre a Igreja Católica no Brasil.

Janaína Lima

  • Pessoa
  • 1975-2021

Janaína Lima nasceu em 8 de outubro de 1975 no estado do Rio Grande do Norte, sendo registrada em Araruna, Paraíba. Formou-se em pedagogia pela Universidade Paulista (Unip) de Campinas, onde residiu até o seu falecimento. Janaina Lima foi uma travesti feminina, negra, militante dos movimentos LGBTQIA+, em especial na defesa dos direitos travesti e transexuais. Além de pedagoga, foi também educadora social, vendedora autônoma e profissional do sexo. Em seu arquivo constam mais de 30 palestras realizadas em torno do tema da travestilidade por diversos estados do país, tais como Bahia, Goiás, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, entre outros. Atuou na militância política como participante do Grupo Identidade de Campinas e fez parte do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade de São Paulo desde 19 de dezembro de 2012, sendo a primeira presidenta travesti do conselho no ano de 2014. Foi, ainda, membro da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Janaína faleceu no dia 3 de setembro de 2021, vítima de um ataque cardíaco.

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