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Registro de autoridade
Pessoa

José Dirceu

  • Pessoa
  • 1946-

José Dirceu de Oliveira e Silva é natural de Passa Quatro, Minas Gerais. Formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ligou-se ao movimento estudantil tendo sido vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes da PUC-São Paulo (1965-1966), presidente do Centro Acadêmico XXII de Agosto em 1966 e presidente da União Estadual dos Estudantes UEE em 1968. Foi preso durante as atividades do XXX Congresso da UNE, em 1968, em Ibiúna. Teve sua sua nacionalidade cassada e foi banido. No exílio trabalhou e estudou em Cuba. De 1971 a 1979 viveu clandestinamente no interior do Paraná. Retornou à vida pública com a anistia, trabalhando de 1981 a 1987 na Assembleia Legislativa de São Paulo em diversas atividades. Foi eleito Deputado Estadual (Constituinte 1987-1991) e Deputado Federal (1991-1995, 1999-2002 e 2003), sempre por São Paulo, no Partido dos Trabalhadores - PT. Em 1984 representou o PT no Comitê Intrapartidário Pró-Eleições Diretas para Presidente, tornando-se um dos principais coordenadores da campanha Diretas Já”. Tornou-se membro do Diretório Nacional em 1985 e secretário geral do partido de 1987-1993. Primeiro vice-líder do Partido dos Trabalhadores (1993) foi seu presidente nacional de 1995 a 1999. Foi Chefe da Casa Civil do governo Lula de janeiro de 2003 a junho de 2005.

Décio Stuart

  • Pessoa
  • 1907-1990

Décio Santos Rinaldi nasceu em Ibaté, São Paulo, no dia 2 de março de 1907. Logo no início da carreira adotou artisticamente o sobrenome da mãe, Maria, com o qual se tornou nacionalmente conhecido. Iniciou seus estudos artísticos ainda adolescente na escola de balé clássico de Eugenie de Villeneuve e de danças de salão, de Luísa Leitão, ambas na cidade de São Paulo, local onde viveu até o final dos estudos ginasiais. Transferiu-se para o Rio de Janeiro entre 1927 e 1928 para estudar na primeira Escola Municipal de Bailados do Brasil, aberta em 1927 por Maria Olenewa, que foi também sua professora particular. Passados três anos, seguiu para Paris onde especializou-se em balé clássico com as professoras Lubon Egorowa e Olga Preobajenskaya, nomes importantes nos teatros imperiais russos. Após retornar ao Brasil, atuou em dança e balé clássico na mais diversas expressões e linguagens artísticas, além de ter ocupado o posto de primeiro bailarino no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo. Considerado um dos pioneiros da dança no Brasil, apresentou-se ao lado de suas professoras e de grandes expressões como Lisel Klostermann e Chinita Ulmann. No final da década de 1940, inaugurou sua escola na cidade de Santos, onde passou a atuar como professor e bailarino. Morreu em 1990.

Robert J. Alexander

  • Pessoa

Material colecionado por Robert J. Alexander composto de folhetos, periódicos, publicações oficiais e alguns livros. Por cerca de cinco décadas, o professor Alexander viajou pela América Latina e Caribe registrando os principais acontecimentos políticos da região. Além das mais de 10.000 entrevistas que ele conduziu com presidentes, políticos, sindicalistas, empresários, funcionários públicos, militares, diplomatas e estudiosos, os itens mais significativos da história no arquivo Robert J. Alexander são os cerca de 6.000 panfletos, muitos dos quais são classificados como raros e únicos. Materiais semelhantes foram adicionados à esta coleção pela Rutgers University Libraries, como por exemplo, a série de panfletos de Frances Grant (1896-1993), jornalista e secretário-geral da Associação Interamericana para a Democracia e Liberdade (FDAI). A coleção também inclui panfletos do professor Harry Kantor, da University of Florida, e dos professores Samuel Bailey e Tomas Eloy Martínez, da Rutgers Remigio Pane U.

Leon Hirszman

  • Pessoa
  • 1937-1987

Leon Hirszman nasceu no Rio de Janeiro em 1937, filho de Chaim Jaime Hirszman e Sarah Rebecca, imigrantes judaico-poloneses. Engenheiro de formação, foi diretor e produtor cinematográfico e figura expressiva no grupo de cineastas que concebeu o Cinema Novo – movimento preocupado com a renovação temática e estética do cinema brasileiro, ocorrido a partir dos anos de 1960. Leon associou-se ao Partido Comunista Brasileiro e a um expressivo grupo de artistas e poetas: Caetano Veloso, Edu Lobo, Ferreira Gullar, Gianfrancesco Guarnieri, Jards Macalé, Paulinho da Viola, entre outros. Sua filmografia foi permeada pelos documentários sobre a vida cotidiana brasileira. Iniciou sua carreira praticamente como diretor, tendo apenas uma produção (Juventude sem Amanhã, 1958) como assistente de direção. Seguiram-se então mais de duas dezenas de obras de ficção e documentários. Ficou conhecido do grande público em três importantes momentos de sua carreira: São Bernardo (1972), Eles não Usam Black-Tie (1981) e ABC da Greve (1979). Seus últimos trabalhos foram em parceria com a dra. Nise da Silveira, com quem realizou A Emoção do Lidar (1985) - incompleto - e Imagens do Inconsciente (1983-1987), a partir da produção artística de três internos do Centro Psiquiátrico Pedro II, em Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.

Lourenço Moreira Lima

  • Pessoa
  • 1881-1940

Lourenço Moreira Lima nasceu em Itambé, Pernambuco. Formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Fortaleza e exerceu a advocacia por dez anos no Acre. A partir da década de 1920, participou do movimento tenentista e, em 1925, tornou-se membro da Coluna Prestes. Exerceu as funções de secretário e de comandante do 4º Destacamento. Nesta época, dirigiu o jornal “O Combate”, periódico revolucionário que divulgava os objetivos do movimento. Com a dissolução da Coluna Prestes, permaneceu em Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul, de 1928 a 1930, de onde saiu em marcha com as tropas em direção ao Rio de Janeiro a fim de participar da Revolução de Outubro de 1930. Após a vitória de Getúlio Vargas, retornou ao Rio Grande do Sul. Em 1935 foi acusado de participar do levante organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCB) e desligado do cargo que ocupava no Ministério do Trabalho. Depois, viveu clandestinamente em São Paulo, onde faleceu no ano de 1940. Publicou “A Coluna Prestes: marchas e combates da coluna invicta e A Revolução de Outubro de 1930” (1934) e “A Coluna Prestes (marchas e combates)” (1945).

Luiz Araújo

  • Pessoa
  • 1943-1985

Luiz Araújo foi um estudante de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) que atuou na liderança do movimento estudantil ligado às correntes trotskistas. Foi um dos responsáveis pela estruturação do Movimento Estudantil 1º de Maio (ME1M) como organização política, em 1969. Em novembro de 1970, o ME1M passou a adotar o nome de Organização Comunista 1º de Maio (OC1M). Em 1976, após um longo processo de negociação, ocorre a unificação desta com a Fração Bolchevique Trotskista (FBT), do Rio Grande do Sul, dando origem à Organização Socialista Internacionalista (OSI). Expulso da OSI em 1978, foi professor do instituto que viria a ser o campus da Unesp-Marília.

Luiz Carlos Prestes

  • Pessoa
  • 1898-1990

Luiz Carlos Prestes nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 1898. Formou-se em engenharia na Escola Militar do Realengo. Era capitão do Exército quando participou do levante dos tenentistas no Rio de Janeiro, em 1922. Em 1924, licenciou-se do Exército e, em 1925, aliou-se aos dissidentes em Foz do Iguaçu com Miguel Costa e deram início à Coluna Miguel Costa-Prestes. Em 1927, com o final da Coluna, permaneceu em Puerto Suarez, na Bolívia, e recebeu o convite de Astrojildo Pereira para o ingresso no Partido Comunista Brasileiro (PCB), o qual foi recusado por Prestes. No ano seguinte, mudou-se para a Argentina e fundou a Liga de Ação Revolucionária (LAR), que acabou extinta alguns meses depois. Ainda em 1930, precisou mudar para o Uruguai. Em 1931, foi para a União Soviética e, em 1934, ingressou no PCB. No ano seguinte, retornou clandestinamente ao Brasil acompanhado da esposa, Olga Benário, a fim de promover uma revolta armada no país. Em 1936, o casal foi preso e Olga enviada para a Alemanha nazista. No campo de concentração deu à luz sua filha Anita e faleceu alguns anos depois. Luiz Carlos Prestes permaneceu preso, no Brasil, até 1945. No ano de 1943 foi eleito secretário-geral do Comitê Central do PCB e, em 1945, foi eleito senador, tendo seu mandato cassado em 1947, juntamente com o cancelamento do registro do partido. Passou a viver novamente na clandestinidade até 1958. Com o golpe militar de 1964 foi obrigado a voltar para a clandestinidade e, em 1971, exilou-se em Moscou com seus filhos e sua segunda esposa, Maria do Carmo Ribeiro. Só retornou ao Brasil em 1979, com a Lei de Anistia. Em 1980, desligou-se do PCB e registrou seus motivos na “Carta aos Comunistas”. Faleceu aos 92 anos de idade no Rio de Janeiro.

Mário Morel

  • Pessoa
  • 1937-2014

Mário Morel nasceu em Santos, São Paulo, no ano de 1937. Jornalista, ficou conhecido por uma série de reportagens que denunciavam a corrupção na polícia do Rio de Janeiro e que foram publicadas em 1958. Trabalhou nos jornais "Última Hora" e "Diário da Noite". Durante três décadas acompanhou a vida familiar, social e política de Luiz Inácio Lula da Silva para publicar, em 1981, um ano após a fundação do PT, o livro Lula o metalúrgico: anatomia de uma liderança.

Marco Morel

  • Pessoa
  • 1960-

Marco Morel nasceu em 1960 e, no fim dos anos 1970 e meados dos anos 1980, tinha uma atividade mista de pesquisa e militância na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em movimentos de educação popular e alfabetização de adultos e em movimentos na favela, próximos da Igreja ou de associações de moradores. De gravador em punho, registrou alguns comícios, palestras, debates e programas eleitorais que surgiam no processo de crise do regime militar. Segundo Marco Morel, era uma perspectiva intelectual de retomar e repensar, na prática política, os movimentos que haviam sido interrompidos pelo golpe de 1964. Em 1981 organizou, na ABI, o Seminário "Repensando o Centro Popular de Cultura", do qual os depoimentos sobre o tema geraram também gravações ou entrevistas. Às vésperas dos 40 anos da Revolução Cubana (1989) realizou entrevistas sobre o tema. Graduou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e fez Mestrado e Doutorado em História na UFRJ e Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, respectivamente. É professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e atua na área de História do Brasil Império, com ênfase nos temas da história política, cultural e da imprensa.

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