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Registro de autoridade

Fábrica de Tecidos Carioba

  • Entidade coletiva
  • 1875-1976

A Fábrica de Tecidos Carioba foi fundada em 1875 na cidade de Americana, estado de São Paulo. Estava localizada próxima às vias férreas e fluviais (Estação Santa Bárbara, Rio Piracicaba e Ribeirão Quilombo), onde encontrou os requisitos básicos para a sua instalação e desenvolvimento, alcançando importância relevante entre as indústrias que nasceram no final do século XIX na região de Campinas e marcando o início das grandes tecelagens paulistas.

Em 1901, após dificuldades financeiras, a tecelagem foi adquirida pelo comendador alemão Franz Müller (depois Franz Müller Carioba) e outros. A Vila Operária ali existente foi ampliada em sua infraestrutura e no início da década de 1920 a fábrica empregou mais de 700 operários, a maioria imigrantes italianos, chegando a 2 mil no início da década de 1940. O pequeno centro fabril, que se expandiria no futuro, inovou com tecnologia e criatividade, destacando-se o fornecimento de energia elétrica para a região, gerada na própria usina, e a preocupação com maior rendimento das sementes de algodão e de outros grãos.

Desde sua fundação até 1976, data de sua extinção, a fábrica obteve várias denominações e proprietários de diversas nacionalidades, a saber: Souza Queirós, Ralston & Cia.; Clement H. Wilmot &Cia. (1882); Jorge & Clement Wilmot e outros; Cia. de Tecidos Carioba (1889); Rawlinson, Müller & Cia. (1901); Fiação e Fábrica de Tecidos de Algodão "Carioba" (1911); Müller Carioba & Cia. (1930); Grupo J. J. Abdalla (1944).

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Maria Isabel Baltar da Rocha Rodrigues

  • Pessoa
  • 1946-2008

Maria Isabel Baltar da Rocha Rodrigues nasceu em Pernambuco em 1947. Graduou-se em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1969. No ano seguinte, especializou-se em Dinâmica Populacional pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Concluiu o mestrado em Ciência Política também pela USP em 1980 e o doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas em 1992, com a tese “Política Demográfica e Parlamento: debate e decisões sobre o controle da natalidade”. Posteriormente, realizou o pós-doutorado pelo Centro de Estudos Demográficos da Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha, em 2000. Entre os anos de 1976 e 1995, atuou na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em diversas atividades direcionadas à política populacional, saúde pública e, principalmente, saúde da mulher. A partir de 1981, atuou como colaboradora da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP), tendo sido membro de seu Conselho Consultivo a partir de 2007. Em 1982, integrou o quadro funcional da Unicamp como pesquisadora do recém criado Núcleo de Estudos de População (NEPO), passando a fazer parte de seu Conselho Superior em 2002. Pela mesma universidade, participou do Comitê de Redação da revista "MultiCiência", publicação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares da Unicamp, além de ter sido professora colaboradora e membro do Conselho do Programa de Pós-graduação em Demografia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Foi consultora de diversos periódicos científicos e integrante do Grupo de Pesquisa em População e Saúde do CNPq. Entre 2001 e 2002, foi secretária-executiva da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. Participou do Conselho Diretor (2001-2002) e do Conselho Consultivo (a partir de 2003) da Red de Salud de las Mujeres Latinoamericanas y del Caribe (RSMLAC). Entre os anos de 2004 e 2006, integrou o Comitê Assessor Nacional da Comissão Intergovernamental de Saúde Sexual e Reprodutiva do Mercosul, ligado ao Ministério da Saúde. Atuou também como membro-associado da organização Católicas pelo Direito de Decidir. Em sua focada atuação profissional e acadêmica, Bel Baltar, como era carinhosamente conhecida, procurou centrar-se na análise do processo político de discussão e decisão no Congresso Nacional sobre questões relativas à saúde reprodutiva e sexual da mulher – com ênfase no aborto – e regulamentação do trabalho, avaliando o contexto da participação de atores políticos e sociais. Destacou-se como militante do movimento feminista nacional nas lutas em defesa dos direitos humanos, dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e, mais especificamente, pela descriminalização do aborto. Morreu em 14 de outubro de 2008 em decorrência de um acidente automotivo.

Organização Revolucionária Marxista – Política Operária

  • Entidade coletiva
  • 1961-1967

A Organização Revolucionária Marxista – Política Operária foi fundada em 1961, em Jundiaí, São Paulo. No fim de 1967 e início de 1968 o que havia restado da POLOP se fundiu com a dissidência leninista do PCB no Rio Grande do Sul e fundou-se o Partido Operário Comunista (POC). Em abril de 1970, um grupo de militantes se desligou do partido e voltou a constituir a POLOP, rebatizada como Organização de Combate Marxista-Leninista Política Operária (OCML-PO). Em 1976 surge o Movimento pela Emancipação do Proletariado (MEP); sendo, ambos, POC e MEP dissidentes da POLOP.

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