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Registro de autoridade
Pessoa

Januário Garcia

  • Pessoa
  • 1943-2021

Januário Garcia Filho nasceu em Belo Horizonte no dia 16 de novembro de 1943. Januário foi um dos quatro filhos de uma família pobre, moradora da periferia da capital mineira. Seu pai morreu quando Januário tinha 4 anos, sendo então criado até os 12 anos pela mãe, quando ela faleceu ainda muito jovem, aos 36 anos, por volta de 1955. Januário Garcia chega ao Rio de Janeiro aos 13 anos, indo morar nas ruas e abrigos públicos da cidade. Levado ao Serviço de Amparo ao Menor (SAM) aos 16 anos, foi voluntário da Tropa de Paraquedista do Exército aos 17, onde fez curso de Infante Paraquedista e, completou o ensino fundamental e ensino médio. Foi nessa ocasião que comprou sua primeira câmera fotográfica, fazendo fotos dos colegas no quartel. Após sair do quartel e sobreviver de outras atividades, Januário retornou à fotografia na década de 1970, iniciando assim sua carreira profissional com o incentivo de Ana Maria Felippe, sua esposa, que o alavancou na profissionalização. Fotografou para jornais alternativos da época, prestando serviços como freelancer para a grande imprensa, começando pela Tribuna da Imprensa e, com o tempo, para outras redações: O Globo, Jornal do Brasil, O Dia, A Notícia, Revista JB e algumas publicações da Editora Bloch. Foi convidado para participar da fundação da Photo Galeria, organização voltada para a venda de fotografia de arte, onde conheceu George Racz que mais tarde o convidou para ser seu assistente. Montou um estúdio e foi trabalhar com publicidade, encontrando as travas raciais estruturais impostas à população negra ao tentar ocupar um espaço social não reservado à ela. Durante todo tempo que fotografou para publicidade, o único fotógrafo negro que encontrou, nessa área, foi Walter Firmo e, tinha, ainda, uma referência do fotógrafo negro, José Medeiros. Sua chegada ao Movimento Negro se deu na ocasião em que era assistente do Racz, pois ele havia implantado um curso de fotografia no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro onde o próprio ministrava aulas, sendo considerado um dos melhores cursos de fotografia da cidade do Rio de Janeiro. Em um determinado momento, Januário foi convidado a substituir Racz, como professor. Em 1975, havia um aluno negro no Curso, José Ricardo D´Almeida, que viu sobre sua mesa, uma revista negra americana Ebony, periódico que Januário comprava para desenvolver seu inglês e acompanhar as lutas pelos direitos civis nos Estados Unidos. Esse número da revista falava em Malcolm X. Ao ver a revista o aluno convidou Januário Garcia à uma reunião de um grupo de negros realizada aos sábados, no Centro de Estudos Afro-asiáticos na Universidade Cândido Mendes em Ipanema. Ao fim da reunião, Januário percebeu que ali estava sendo escrita uma nova história na sociedade brasileira. Voltou nas reuniões seguintes e começou a fotografar as reuniões do Movimento Negro. Essa documentação fotográfica passou a ser seu trabalho pessoal e ao mesmo tempo sua ferramenta de participação na luta e na história do Movimento Negro Brasileiro. Januário documentou brasileiros afro-descendentes nos mais diversos aspectos da vida: social, político, cultural e econômico, criando um monumental acervo fotográfico que relata a história contemporânea dos negros do Brasil demonstrada em belíssimas imagens, capturadas por sua sua lente. As imagens retratam a luta diária do negro para conseguir se inserir nessa sociedade, seu cotidiano, sua cultura, a alegria durante o carnaval entre tantos outros momentos. São registros que nos permitem adentrar suas casas e transitar pela história de lutas e conquistas do movimento negro no Brasil. Através destas imagens é possível serem encontradas, ainda nos dias de hoje, marcas e reflexos de um passado não superado. Januário estava internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, e morreu na noite de 30 de junho de 2021, em decorrência da COVID-19.

Antonio Jofre de Vasconcelos

  • Pessoa
  • 1946

Nascido em 25 de novembro de 1946, natural de Jacutinga-MG, Aluno da quarta
turma da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas de 1966 até

  1. Realizou uma pesquisa científica que resultou em 1970 na invenção e construção
    de um aparelho que faz a mediação e o desenho do campo visual de um paciente sem
    utilizar energia elétrica, de baixo custo e portátil. O aparelho que teve muitas utilidades
    em exames neurológicos e oftalmológicos recebeu o nome de “Campímetro de Jofre”.
    No dia 6 de junho de 1970 deu entrada no requerimento do Registro Patente de
    Privilégio de Invenção. “Novo e original aparelho para exame médico de um campo
    visual” é como detalha a certidão número: 12.463 (SP) e 220.748 do Departamento
    Nacional de Propriedade Industrial (DNPI-GB/RJ). A patente foi considerada primeira
    em ordem cronológica, entre os alunos e professores da Unicamp

Heitor Ferreira Lima

  • Pessoa
  • 1905-1989

Heitor Ferreira Lima nasceu em Corumbá, Mato Grosso, no ano de 1905, filho de Vicente Ferreira Lima e Isabel Pereira Ferreira Lima. Chegou ao Rio de Janeiro em 1922 e logo integrou a União dos Alfaiates, onde iniciou sua carreira política. Filiou-se ao Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1923, do qual foi membro até 1942. Iniciou em 1924 sua atividade jornalística no mensário "O Alfaiate", órgão de divulgação da categoria. Foi o primeiro brasileiro a participar da Escola Leninista Internacional de Moscou, onde residiu de 1927 a 1930. Tornou-se um elo entre o PCB e a Internacional Comunista. Observou a realidade econômica soviética, durante a transição da NEP para os planos quinquenais, período em que se interessou pelos temas da industrialização e do planejamento econômico. Após retornar ao Brasil, esteve preso por duas vezes, entre 1933 e 1939. A partir de 1942, afastado da militância política, firmou-se no meio jornalístico, literário e de tradução e colaborou com vários jornais e revistas do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os quais a "Revista Brasiliense". Em 1944, foi convidado por Roberto Simonsen a integrar o Conselho de Economia Industrial da recém criada Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde permaneceu até 1953. Tornou-se especialista em assuntos econômicos e de desenvolvimento industrial e comercial. Dirigiu as revistas "O Observador Econômico e Financeiro" (1942-1955), "Revista Industrial de São Paulo" (1944-1949) e "Boletim Informativo da Fiesp" (1950-1951). Publicou biografia e outros livros sobre política econômica e desenvolvimento industrial, destacando-se as obras "História Político-Econômica e Industrial do Brasil" (1970, 1976) e "História do Pensamento Econômico no Brasil" (1976, 1978). Morreu em 1989 na cidade de São Paulo.

Mário Carvalho de Jesus

  • Pessoa
  • 1919-1995

Mário Carvalho de Jesus nasceu em Araguari, estado de Minas Gerais, em 1919. Filho de Augusto de Jesus e Antonia Izabel Carvalho de Jesus. Em 1932 a família mudou-se para Campinas, estado de São Paulo, onde cursou o Ginásio Estadual Culto à Ciência e a Escola de Comércio Pedro II. Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1943, concluindo o curso em 1947 e, por indicação do Padre Corbeil, coordenador da Juventude Universitária Católica, realizou estágio na França, em companhia dos ex-colegas de universidade, Nelson Abraão e Vicente Marotta Rangel. Lá permaneceu durante oito meses, trabalhando com a equipe do Padre Lebret, inclusive como operário, na comunidade de Boimendeau. Casou-se com Nair Betti Oliveira de Jesus em 28 de junho de 1949, com quem teve sete filhos. Em 1949, iniciou as atividades como advogado, associando-se inicialmente ao seu conterrâneo Antônio de Pádua Constant Pires e, depois, a Nelson Abraão, ambos colegas de curso e de moradia. Entre os anos de 1953 e 1955 atuou como advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo ao lado de Vicente Marotta Rangel. Posteriormente, com Nelson Abraão, foi advogado da Cia. Seguradora Brasileira e chefe do departamento jurídico da mesma empresa. Ao deixar essa empresa constituiu, com seu colega Nelson Abraão, sua primeira sociedade de advocacia, que durou até 1960. Em 1955 patrocinou uma reclamação isolada contra a Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus de propriedade da família Abdalla. Os bons resultados obtidos levaram o sindicato a convidá-lo para advogar no próximo dissídio coletivo, efetivando-o a seguir no cargo. Em 1958 os operários da Perus fizeram greve pacífica, da qual saíram vitoriosos, após 46 dias de paralisação. Este movimento contou com a presença de clérigos, como D. Vicente Marcheti Zioni, Bispo auxiliar de São Paulo, e com a participação de militantes comunistas. Em 1962 eclodiu uma grande greve na Perus, da qual Mário participou tornando-se advogado de cerca de 800 operários demitidos, dos quais 500, tiveram ganho de causa. Estes operários, com os direitos assegurados, reassumiram suas antigas funções em janeiro de 1969, com salários equivalentes a mais de seis anos de afastamento do emprego. Mário Carvalho participou, ainda no ano de 1959, da Greve dos trabalhadores da Rhodia, da Tecelagem e Fiação Santo André e da greve dos trabalhadores da Usina Miranda. No ano seguinte, esteve presente na greve dos trabalhadores da Fábrica de Biscoitos Aymoré. No ano de 1978 foi designado por D. Paulo Arns para intermediar a greve dos operários ceramistas de Itu. No ano de 1981, os funcionários do Hospital de São Paulo também contaram com seu auxílio. Em 1960 sugere a um grupo de operários a fundação da Frente Nacional do Trabalho (FNT), associação civil aberta a todos os trabalhadores, e que propunha-se a realizar a doutrina social cristã. Mário foi eleito o primeiro presidente da instituição. A partir da criação da FNT, Mário Carvalho de Jesus e seus colegas trabalhavam para dar assistência exclusiva aos operários, individualmente ou através de seus sindicatos. As principais instituições para as quais prestaram serviços até o início dos anos setenta foram: Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Papel, Celulose, Pasta de Madeira para Papel, Papelão e Cortiça de Caieiras; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Jundiaí, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Louveira, Várzea Paulista e Vinhedo; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria do Papel, Celulose, Pasta de Madeira para Papel, Papelão e Cortiça de Jundiaí; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Trigo, Milho, Mandioca, Aveia, Arroz, Sal, Azeite e Óleos Alimentícios e de Rações Balanceadas de São Paulo, São Caetano do Sul, Santo André, São Bernardo do Campo e Osasco; Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Jundiaí; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Pirajuí e Bauru e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Osasco. Em 1968 a FNT assumiu um antigo problema rural envolvendo 80 famílias, na cidade de Santa Fé do Sul, que culminou no assentamento dos lavradores na cidade de Iguataí, Mato Grosso, pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Em 21 de Abril de 1978, Mário Carvalho de Jesus participa da fundação do Secretariado Nacional Justiça e Não–Violência, sociedade civil e sem fins lucrativos que congrega pessoas e entidades numa linha evangélica ecumênica que optam pela ação não-violenta-ativa ou Firmeza Permanente, na construção de uma sociedade baseada na justiça e na fraternidade. Morreu em 1995 aos 76 anos de idade com câncer na próstata.

Perseu Abramo

  • Pessoa
  • 1929-1996

Perseu Abramo nasceu em São Paulo, em 17 de julho de 1929. Bacharel em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1959), mestre em Ciências Humanas pela Universidade Federal da Bahia (1968). Iniciou no jornalismo em 1946 como revisor e trabalhou em diversos veículos de imprensa ao longo de sua carreira: O Estado de São Paulo, Folha Socialista, A Hora, Folha de São Paulo, entre outros. Foi professor universitário e também atuou em outros cargos relacionados à sua formação profissional. Militante sindical desde a década de 1950, lutou contra a ditadura militar e participou da fundação e estruturação do Partido dos Trabalhadores (PT). Atuou em cargos de direção e secretaria do PT até a sua morte, ocorrida em 06 de março de 1996.

Eloíza Felizardo Prestes

  • Pessoa
  • 1900-1998

Eloíza Felizardo Prestes nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, no dia 31 de março de 1900. Em 1928, começou a trabalhar no jornal "A Esquerda", exercendo a função de secretária e auxiliar de guarda-livros. Em 1930, emigrou para a Argentina com sua família. Luiz Carlos Prestes, seu irmão, já estava exilado no mesmo país. Mudou-se com a família para a União Soviética no ano de 1931. Retornou ao Brasil em 1945 e filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro, no qual teve participação até o seu fechamento. Militou também em causas feministas e trabalhou como secretária no jornal "O Momento Feminino". A partir de 1956, atuou como secretária no escritório de advocacia de Sinval Palmeira até 1968, ano de sua aposentadoria. Faleceu em 3 de maio de 1998 na cidade do Rio de Janeiro.

Marta Alves

  • Pessoa

Vanda Lacerda

  • Pessoa
  • 1923-2001

Vanda Lacerda nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 10 de setembro de 1923. Formou-se em piano pela Escola Nacional de Música. Em 1943, pisou pela primeira vez num palco fazendo teatro amador por intermédio de Jerusa Camões, diretora do Teatro Universitário, local que agregava alunos de todas as escolas e faculdades do Rio de Janeiro. Ainda no fim da década de 1940, estreou como atriz da Rádio Nacional, de onde seria demitida anos depois com o golpe militar de 1964. Junto do ator Mário Brasini, com quem se relacionava, e outros dois casais de atores (Alberto Pérez e Iris Del Mar, Mílton Carneiro e María Luisa), fez parte da companhia Os Artistas do Povo (1947-1948). O grupo inovou com turnês pelo país num tempo em que as grandes companhias apresentavam-se apenas nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, costume talvez derivado do “rastro de desordem” que os grupos teatrais costumavam deixar nas cidades por onde passavam, atitude abominada pelos atores de Os Artistas do Povo. Apesar do sucesso, o grupo foi extinto, segundo a atriz, “por pura falta de administração financeira”. Em 1950, casou-se com Mário, com quem teve uma filha, Cláudia, falecida ainda criança. Vanda Lacerda construiu uma respeitada carreira no teatro, mas atuou também no cinema e na televisão. Passava de um papel dramático à comédia com naturalidade, numa época em que os atores eram estigmatizados e, também por isso, foi muito elogiada pela crítica. Entre as telenovelas teve destaque em Minha Doce Namorada (1971), O Espigão (1974), Anjo Mau (primeira versão 1976), Sinal de Alerta (1979), Tudo ou Nada (1987), entre muitas outras. No início da década de 1980, dirigiu o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (SATED-RJ), tendo assumido o cargo por temer uma intervenção do Ministério da Educação e Cultura, visto que o presidente anterior havia pedido demissão. Durante o período em que presidiu o sindicato (1981-1982), foi aprovada a lei que regulamentou a profissão de ator. Morreu em 14 de julho de 2001, aos 77 anos, vítima de edema pulmonar.

Francisco Paulo Gaona

  • Pessoa
  • 1901-1980

Francisco Paulo Gaona nasceu em Ypacaraí, Paraguai, no dia 2 de abril de 1901, filho de Fermín Gaona e Casimira Guerrero. Foi professor, jornalista, militante sindicalista e historiador do movimento operário paraguaio. Formou-se professor pela Escola Normal do Paraguai em 1920. Posteriormente, ingressou na Escola Normal de Professores Presidente Franco, onde obteve o título de professor normalista em 1924. Estudou Direito até o quarto ano na Universidade Nacional de Assunção (UNA) entre 1925 e 1929. Em relação à sua atuação em sindicatos e associações de trabalhadores, foi secretário geral da Asociación Ferroviaria, subsecretário geral da Unión Obrera del Paraguay (1926), secretário geral da Confederación Nacional de Trabajadores (1936) e secretário geral da Confederación de Trabajadores del Paraguay (1939). Dedicou-se também a recolher documentos do movimento sindical, a partir dos quais, escreveu "Introducción a la Historia Gremial y Social del Paraguay". Editado em três tomos e considerada como a obra fundacional da história social e sindical do país, seu primeiro volume foi publicado quando o autor encontrava-se exilado em Buenos Aires, em 1967. Postumamente a morte do autor, em 1987 e 1990, publicou-se no Paraguai os tomos II e III da mesma obra. Na Argentina, Francisco Gaona teve também preponderante ação sindical e social, entre outras coisas, organizou a primeira greve do algodão no território nacional do Chaco - hoje Província do Chaco -, em 1934, foi co-fundador do Sindicato Único de Portuários Argentinos (SUPA), em 1944, e secretário geral do Sindicato União Pessoal Auxiliar de Casas Particulares (UPACP) até 1974. Sua atuação sindical sempre lhe causou perseguições. Morreu em Buenos Aires, Argentina, em 8 de março de 1980.

Donald Pierson

  • Pessoa
  • 1900-1995

Donald Pierson nasceu em Indianápolis, Estados Unidos, no dia 8 de setembro de 1900, filho de Robert Pierson e Mary Wilcox Pierson. Obteve seu doutorado pela Universidade de Chicago em 1939, com uma tese sobre as relações raciais no estado brasileiro da Bahia. Para tanto, realizou pesquisa de campo entre os anos de 1935 e 1937. Em seguida, foi um dos professores convidados a contribuir com a Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, onde trabalhou de 1939 a 1959, lecionando Sociologia e Antropologia Social. Foi coordenador da graduação entre 1943 e 1957 e também responsável pela formação da coleção de Ciências Sociais na biblioteca da instituição, a partir de doações da American Library Association, do American Council of Learned Societies. Fez parte também, a partir de 1946, do Instituto de Antropologia da Smithsonian Institution. Deve-se destacar o papel de Donald Pierson como um dos transmissores da chamada "Escola de Chicago", linha sociológica norte americana com forte influência no Brasil. Estudou e publicou sobre o preconceito de raça no Brasil. Entre suas publicações, destacam-se os livros: "Negros in Brazil" (1942, tradução em 1945 sob o título "Brancos e Pretos na Bahia"), "Cruz das Almas" (1953), "Race Relations in Portuguese America" (1955) e "Teoria e Pesquisa em Sociologia" (1965).

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