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Leon Hirszman Subgrupo
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01 Saga Filmes Ltda

  • BR SPAEL LH-PRD-SAGA
  • Subgrupo
  • 1970 - 1985
  • Parte deLeon Hirszman

Leon Hirszman e Marcos Ney Silveira de Farias compram de João Pedro de Andrade, no ano de 1966, a Saga Filmes Ltda, produtora que chegou a produzir vários filmes, sendo Garota de Ipanema, Nelson Cavaquinho e São Bernardo, dirigidos por Leon Hirszman. Devido a conjuntura política do país, São Bernardo acabou sendo interditado pela censura, fato que determinaria a quebra da Saga Filmes. Após sua liberação e lançamento, para agravamento da situação, o filme - oprimeiro a ser distribuído pela Embrafilme- foi mal distribuído, chegando até mesmo a nem ser exibido em grandes praças, como na cidade de Campinas - SP, além do fato de ter sido classificado como cult - movie, o que contribuiu para sua baixa bilheteria. Sem recursos para saldar as dívidas, a produtora faliu. No ano de 1977 a Saga Filmes sai de seu período de quebra, mas Leon passa a produzir seus filmes em outra produtora, a Leon hirszman Produções.

Leon Hirszman

02 Leon Hirszman Produções

Fundada no ano de 1968, conforme expedido de anotação de firma individual, a Leon Hirszman Produções, localizada inicialmente na rua Senador Dantas, nº- 20 e posteriormente na rua Marechal Mascarenhas de morais, nº- 180, ambas na cidade do Rio de Janeiro, teve grande parte de sua operação realizada na década de 1980, chegando a produzir os seguintes filmes: "Cantos do trabalho: Cacau, Cantos do trabalho: cana de açucar, ABC da Greve, Eles não usam black tie, Imagens do Inconsciente", todos dirigidos por Leon Hirszman.

Leon Hirszman

ABC da Greve

  • BR SPAEL LH-DIR-ABC
  • Subgrupo
  • 1978-1979, s.d.
  • Parte deLeon Hirszman

Documentário, 16 mm, 84 minutos, colorido, iniciado em 1979, foi finalizado em 1990, por Adrian Cooper. Sinteticamente, ABC da Greve é um documentário sobre o cotidiano das greves que eclodiram nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, também conhecido com ABC paulista, no início de 1979. LH encontrava-se em São Paulo, trabalhando com Gianfrancesco Guarnieri no argumento do longa metragem Eles Não Usam Black-tie. Devido ao impacto do movimento grevista, Leon interrompe momentaneamente seu projeto inicial e parte à campo com sua equipe, buscando registrar todos os acontecimentos das greves: reuniões, distribuição de folhetins nas portas das fábricas, depoimento de anônimos, a missa, as assembléias que ocorriam no estádio Vila Euclides e até a volta ao trabalho. Acabou por documentar a maior manifestação de greve da história do país, bem como a solidificação de Luiz Inacio Lula da Silva, o Lula como líder do operariado brasileiro.

Leon Hirszman

Bahia de todos os sambas

Documentário, 16 mm ampliado para 35 mm, 100 minutos, colorido, iniciado em 1983, foi finalizado somente em 1996. O documentário foi produzido a partir do evento promovido pelo secretário de cultura do município de Roma, Renato Nicolini e pelo Consórcio Cooperativa Samba, além de Ellio Rumma, Gianni Amico, juntamente com Leon Hirszman e Paulo Cezar Saraceni. Fizeram um grande evento musical brasileiro, denominado "Bahia de Todos os Sambas", contando com a participação de vários músicos brasileiros. Concentrado no sítio arqueológico Circo Massimo, de construção iniciada cem anos a.C, também incluia tomadas em locais como Piazza di Spagna, Forum Romano e Piazza Navona, totalizando um total de 36 horas de negativos. Devido a desacordos entre os produtores italianos, o material filmado ficou por anos retido num laboratório italiano, aguardando uma sentença final. Terminado os impasses judiciais, Saraceni retoma o projeto e finaliza o documentário em 1996.

Leon Hirszman

Cantos do trabalho: Cacau

Produzido no ano de 1975, documentário, 11 minutos, 16 mm ampliado para 35 mm, clorido, o filme objetivou captar as relações entre o trabalho coletivo, em específico dos trabalhadores cacaueiros do estado da Bahia, e os cantos e festejos que o acompanham. Além de registrar o apanhado de diversidade musical do Brasil, em específico em Itabuna - BA, buscou também registrar o que já objetivava em seu projeto de filmagem, que era o de mostrar a "unidade do povo quando enfrenta certos tipos de trabalho", neste caso o de lavrar a terra. Produzido pela Leon Hirszman Produções, direção de Leon Hirszman, fotografia de José Antônio Ventura, montagem de Raul Soares, som direto Francisco Balbino, narração de Ferreira Gullar, coordenação final de Marcos Farias, laboratório de imagem Líder (RJ) e estúdio de som Tecnisom (RJ).

Leon Hirszman

Cantos do trabalho: Cana-de-açúcar

  • BR SPAEL LH-DIR-CTCCA
  • Subgrupo
  • 1975, 1981-1984
  • Parte deLeon Hirszman

Produzido no ano de 1975, documentário, 10 minutos, 16 mm ampliado para 35 mm, colorido. Objetivou captar as relações entre o trabalho coletivo e o cantos e festejos que o acompanham. Além de registrar o apanhada da diversidade musical do Brasil, em específico em Feira de Santana - BA, buscou também registrar o que já objetivava em seu projeto de filmagem, que era de mostrar a "unidade do povo quando enfrenta certos tipos de trabalho", bem como documentar este fenômeno, que tende a desaparecer, a medida que ocorre o processo de modernização econômica. Produzido pela Leon Hirszman Produções, produção de Marcos Farias, roteiro e direção de Leon Hirszman fotografia de José Antonio Ventura emontagem de Sérgio Sanz.

Leon Hirszman

Cantos do trabalho: Mutirão

Produzido no ano de 1975, documentário, 12 minutos, 35 mm, colorido, realizado pelo Departamento de Assuntos Culturais do Ministério da Educação e Cultura DAC - MEC. Objetivou captar as relações entre o chamado mutirão e os cantos e festejos que o acompanham. Além de registrar o apanhada da diversidade musical do Brasil, especificamente na região de Viçosa - AL, buscou didaticamente apresentar os mutirões e evidenciar as diferenças entre si, além do registro peculiar que já objetivava em seu projeto de filmagem, que era o de mostrar a "unidade do povo quando enfrenta certos tipos de trabalho". Produção executiva e direção de Leon Hirszman, assessoria e texto de Vicente Salles, fotografia e câmara de José Antonio Ventura,assistente de câmara e som Francisco Balbino, montagem de Raul Soares, locação em Châ Preta, Alagoas, laboratório de imagens Revela (SP), estúdio de som Tecnisom (RJ) e trucagens da Movedoll (SP).

Leon Hirszman

Cinema Brasileiro: Mercado ocupado

Produzido no ano de 1975 e finalizado em 1995, audiovisual editado em video, 23 minutos. Cinema Braslieiro: mercado ocupado, tratou de questões ligadas ao mercado cinematográfico brasileiro, como a falta de recursos para a produção, distribuição e exibição precárias, a ocupação do mercado nacional pelos filmes importados, entre outros, reflexos da ausência de uma política cinematográfica que valorizasse o cinema nacional e o seu produto. Roteiro e direção de Leon Hirszman, pesquisa de Michel Espírito Santo, narração de Ferreira Gullar e edição de Luiz Carlos Saldanha.

Leon Hirszman

Ecologia

Produzido no anod e 1973, documentário, 13 minutos, 35 mm, colorido, sob encomenda do Departamento do Filme Educativo do Instituto Nacional de Cinema (INC), tendo como companhia produtora delegada a Terra Filmes. Realizado após a I Conferência sobre o Meio Ambiente das Nações Unidas em Estocolmo (1972), o filme Ecologia, de temática bastante inovadora para a época foi rodado em São Paulo e Rio de Janeiro e aborda o tema de maneira bastante didática, pois foi concebido para o público ginasiano. Pode se considerado atual, pelos temas ainda em debate pela sociedade, tais como os desmatamentos florestais, a extinção de espécies animais, o esgotamento e a busca de novas fontes de energia. Direção de Leon Hirszman, direção de produção de Max Lopes Chaves, roteiro de Mauro Fernandes Argento e Jorge Soares Marques, supervisão científica de Jorge Xavier da Silva e Maria Luísa F. Pereira, fotografia de Luiz Carlos Saldanha, edição de Nello Melli, arte de Régis Monteiro e narração de Paulo César

Leon Hirszman

Eles não usam black-tie

Longa metragem, 134 minutos, 35 mm e colorido. Em seu elenco: Fernanda Montenegro, Gianfrancesco Guarnieri, Carlos Alberto Riccelli, Bete Mendes, Anselmo Vasconcelos, Francisco Milani, Lélia Abramo, Flávio Guarnieri e outros. Sucesso de público no Brasil e no exterior, mesmo sendo submetido ao crivo da censura, o que lhe valeu vários cortes, o filme concorreu e ganhou os seguintes prêmios: Prêmio Fipresci, Prêmio OCIC, Prêmio Agis, Prêmio Fice, Grande Prêmio do Festival dos Três Continentes, Nantes, França, 1981, Grande Prêmio Coral no 30º- Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano em Cuba, Prêmio Espiga de Ouro, Melhor filme no 10º- Festival Internacional de Cinema de Montreuil, Melhor filme Ibero-americano no Festival de Cartagena, Margarida de Prata (CNBB), Prêmios Air France de Cinema, Prêmio Curumim, eo prestigioso Leão de Ouro, prêmio especial do jurí no Festival de Veneza de 1981. Composto por expressiva quantidade documental, onde encontram-se documentos únicos.

Leon Hirszman

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