Entrevista realizada por Mário A. Medeiros da Silva. Inicia-se com questões relativas à formação político-ideológica do entrevistado, sua infância e adolescência em Niterói e no Rio de Janeiro, e o início da sua militância política. Aborda questões sobre o "Machismo da esquerda" eo o preconceito sexual da sua geração (do entrevistado) e também questões relativas aos seus livros "Os Fornos Quentes" e "A Fuga" e a experiência profissional do entrevistado como escritor, jornalista e artista plástico. Inclui ainda, questões relacionadas ao exílio político do entrevistado em diversos países, como o Chile, México, Alemanha e Suécia. No final, aborda-se ainda a percepção do entrevistado sobre os livros dos memorialistas.

Entrevista realizada e transcrita por Mário Augusto Medeiros da Silva. Foram abordados entre outros assuntos, as influências teóricas e literárias do entrevistado e de sua geração, os motivos que o levaram à militância política no movimento de esquerda, comentários sobre os livros escritos pelo entrevistado "Os Carbonários: memória da guerrilha perdida" e "Roleta Chilena", a influência do exílio na narrativa de suas experiências, impressões e comparações entre livros de outros memorialistas e sua experiência como roteirista de TV, volta do exílio e a opção política do entrevistado pelo PTB e posteriormente pelo Partido Verde.

Entrevista e transcrição realizada por Mário Augusto Medeiros da Silva, abordando entre outros assuntos, a história da editora Alfa-Ômega, a razão do nome da editora, seus fundadores e o projeto editorial original. Aborda ainda, relações da editora com o Conselho Orientador composto por intelectuais de esquerda, a especialização da editora em literatura de esquerda no período ditatorial e as relações com a própria ditadura, a decisão da editora de publicar as memórias, depoimentos e romances de exilados, presos políticos e guerrilheiros e a aceitação e procura do público por esse tipo de literatura.