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Newton Freire-Maia Milton Miro Vernalha Português
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Prontuário do Servidor

Prontuário de Servidor da UFPR, incompleto. Newton Freire-Maia foi contratado pela Universidade Federal do Paraná em 1951, como Pesquisador. Em 1957 passou a atuar sob regime de tempo integral e dedicação exclusiva. Se tornou Pesquisador Chefe em 1967 e professor titular em 1969. Se aposentou em 1978, e foi contratado como Professor Visitante em março de 1979. Continuou atuando como docente, pesquisador e orientador por vários anos. Em 1987 recebeu o título de Professor Emérito da UFPR. O prontuário inclui contratos, portarias, atestados, certificados, resoluções, certidões, requerimentos, correspondência, relatórios e outros documentos, inclusive anteriores à sua contratação pela Universidade Federal do Paraná (comprovantes de sua formação e de sua atuação profissional na USP).

Recontratação

Dossiê reunido por Eleidi Alice Chautard Freire Maia, contendo principalmente correspondência e notícias, registrando a repercussão causada pela não recontratação de Newton Freire-Maia como Professor Visitante da UFPR. Em 18 de setembro de 1978, foi publicada no Diário Oficial da União portaria concedendo a aposentadoria para Newton Freire-Maia. A partir de 1 de março de 1979, Freire-Maia foi contratado como Professor Visitante no Departamento de Genética da UFPR, pelo prazo de um ano. O Plano de Trabalho para o 1º semestre de 1980 do Departamento de Genética incluía a recontratação de Freire-Maia, porém o documento não foi aprovado pelo Diretor do Setor de Ciências Biológicas da UFPR, Milton Miró Vernalha. Este apresentou, em ofício dirigido ao Reitor da UFPR, Ocyron Cunha, uma série de argumentos para justificar a não aprovação do Plano de Trabalho. O primeiro argumento foi não concordar com a recontratação de Newton Freire-Maia. Este e os outros argumentos apresentados, que incluíam a intenção de suspender a Pós-graduação em Genética, foram contestados em respostas do Departamento de Genética e de Freire-Maia. O fato se tornou notícia em março de 1980, com o fim do contrato de Freire-Maia, não tendo ocorrido uma renovação. Além da repercussão em jornais, Freire-Maia recebeu o apoio de instituições como SBPC e a SBG, de diversos cientistas, religiosos e amigos. Além de cartas de apoio enviadas a Newton Freire-Maia, muitos endereçaram manifestos e abaixo assinados à UFPR.