O conjunto documental é constituído, principalmente, por material produzido e acumulado por Oswaldo Sevá ao longo de sua carreira acadêmica e engajamento social e ambiental. Nesse sentido, o acervo compreende três grandes campos de atividade do titular: docência na área de energia, ambiente e sociedade; pesquisa e extensão universitárias sobre produção de energia e grandes projetos; e assessoria técnica popular sobre as implicações dos grandes projetos e sistemas produtores de energia para a saúde do trabalhador, populações atingidas e para o meio ambiente. Contém textos, relatórios, planos de aulas, projetos de pesquisa, livros, periódicos, fotografias, slides, negativos, transparências, material audiovisual, além de uma destacada mapoteca.
A coleção é formada por documentação variada, a maioria voltada para a cultura brasileira. Encontramos documentação pessoal de várias pessoas físicas e famílias, destacando-se, entre outros: Ruy Affonso, Manuel Bandeira, Francisco Escobar, Francisco Solano, Samson Flexor e Edgard de Cerqueira Falcão e Antônio Alcântara Machado. Entre as tipologias documentais, encontramos correspondência, fotografias, cartões postais, publicações, recortes de jornais e gravuras. Inclui ainda, documentação referente à editora Oficina do Livro e à Claudio Giordano, como agendas, contratos, correspondência, fotografias e publicações. Também compõem o acervo, livros e periódicos nacionais e estrangeiros.
A coleção reúne documentação sobre a produção artística, as divulgações esportivas, do rádio e do cinema. Alguns títulos de periódicos brasileiros e italianos sobre temas gerais, como: “Jornal das Moças”, “Revista do Rádio”, “Cinearte”, “A Cena Muda”, “L’Illustrazione Italiana”, “La Lettura”, “Il Cecolo XX”, entre outros. A discografia brasileira da coleção percorre a década de 1920 até os anos de 1950 e trata-se de registro da história da cultura brasileira, representada pelas vozes de intérpretes e compositores como Francisco Alves (1929), Vicente Celestino (1935), Carlos Galhardo (1936), Carmen Miranda e Alvarenga e Ranchinho (1940), Carmem Costa (1942), Sílvio Caldas (1943), Nelson Gonçalves (1945), Anjos do Inferno (1946), Aracy de Almeida (1950) e Carmélia Alves (1951), além de gravações de boleros latinoamericanos e óperas.
O arquivo de Octavio Brandão reúne documentação pessoal, correspondência, textos pessoais e de terceiros, além de vasta biblioteca cujos títulos são relevantes para a história social e política da república, entre 1917 e 1979. A produção intelectual traz textos escritos para a imprensa, manuscritos de obras, textos de estudos políticos, literários e autobiográficos. As cadernetas trazem registros autobiográficos e das atividades na clandestinidade, bem como comentários sobre as questões nacionais. Os cadernos apresentam estudos das teses do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e dos Congressos do Partido Comunista do Brasil (PCB). Há grande quantidade de documentos referentes ao período de exílio na União Soviética (1937-1946), composto por manuscritos de obras, correspondência – principalmente com e entre suas filhas durante o período da guerra e intelectuais, textos biográficos e autobiográficos, recordações da vida na Europa, grande quantidade de estudos sobre diversos temas, textos com relatos de guerra, material escrito para o programa da Rádio Moscou, documentos pessoais, recortes, mapas, folhetos e periódicos. Reúne também documentação de sua esposa, a poetisa Laura Brandão: poemas, cadernos e algumas cartas.
O fundo é constituído de originais manuscritos e datiloscritos, abarcando a produção intelectual do titular e de terceiros, fotografias, correspondências, cadernetas de anotações e impressos referentes às atividades do titular como escritor e à sua vida pessoal. A documentação aborda temas relacionados à literatura brasileira e estrangeira e à crítica literária, ao Modernismo, às artes: pintura, música, dança, escultura, teatro, fotografia e cinema. Encontra-se também documentos sobre política, história e economia brasileiras, Antropofagia, filosofia e estética, religião, psicanálise, educação, medicina e ao futebol.
O material recolhido junto a informantes da cidade de São Paulo são 340 horas de gravação abrangendo 407 inquéritos, bem como amostras provenientes das demais cidades pesquisadas, além dos documentos administrativos que resultaram das comunicações entre os vários coordenadores e a FAPESP (órgão financiador do projeto).
Coleção constituída de documentos recebidos através de doações, em função do interesse do Arquivo Central em recuperar documentos sobre a história da Unicamp. Possui documentos doados por alunos, professores, funcionários ou por seus familiares.