Cartazes promocionais dos filmes: Barravento, Soy Loco Por Ti, Amar é dividir, Bus Stop, O dono da verdade - o causa- mortis. Inclui também , cartaz promocional de evento em cineclube de Pernambuco.
Esse dossiê é composto por documentos sobre apoio aos movimentos sociais pela soberania política dos países da América Latina e pelo apoio político-partidário prestado ao candidato do PMDB ao governo de Estado do Rio de Janeiro, nas eleições de 1982, Miro Teixeira. Sobre o apoio partidário, elaborou a proposta de criação de um setor de comunicações dentro do PMDB e acumulou registros daquele momento, como proposta de governo, orçamento para realização de vídeo para campanha, lista de personalidades que apoiavam a candidatura, o jingle da campanha e os depoimentos de personalidades artisticas como Ivone Lara, Noca da Portela,Milton Gonçalves, Chico Buarque, Dina Sfat, Mario Lago, entre outras, que apoiavam o então candidato, Miro Teixeira. Completa esse dossiê, o disco de vinili produzido pelo Comitê de mobilização pelo não pagamento da dívida externa de 1985, com a canção "Não Vamos Pagar", de Wilson Moreira e Carlos Cachaça.
Fundada em 1978, por 40 diretores e produtores de cinema, a CBC, tinha na primeira gestão, Nelson Pereira dos Santos e Leon Hirszman na presidência e vice- presidência, respectivamente. Objetivava criar uma cooperativa de produtos cinematográficos e disponibiliza-los aos produtores independentes. Reunindo equipamento de vários produtores num centro de produção, propiciava então a realização de filmes de maneira mais econômica. Contou com um estúdio de som, equipamentos de montagem, filmagem e ampliação. Em acordo com a Pelmex do Brasil S. A., entrou no mercado de exibição apartir do ano de 1979, com o direito de exploração de um circuito de nove cinemas no Rio de Janeiro e um na cidade de São Paulo. LH permaneceu na CBC até o ano de 1982. Reuniu pequena quantidade documental sobre os trabalhos desenvolvidos enquanto vice- presidente, como o ante-projeto do Centro de Produção Cinematográfico, convocatórias para assembléias e informes aos associados, relatório de atividades e outros.
Composto por roteiro literário e roteiro técnico. O roteiro literário é a estória contendo os diálogos dos personagens. Já o roteiro técnico comtempla o conteúdo do roteiro literário, mais as indicações técnicas, tais como, iluminação, som, câmara, etc. Apresenta a primeira versão corrigida, intitulada num primeiro momento de Nóis se gosta muito mais, e por fim, a versão final já entitulada como Eles não usam black-tie. Existe também uma versão incompleta (da segunda à décima primeira parte), em idioma italiano. Também entre os roteiros técnicos, encontra-se, embora incompleto, o então inédito desenho de produção, também conhecido com story board.
Vinte profissionais, como o assistenet de produção, o microfonista, o técnico de som, entre outros que compreendem a equipe técnica, foram contratados via Contrato de Trabalho por Tempo Determinado, sendo que alguns deles, principalmente os especialistas ligados ao processo de montagem, tiveram seus contratos prorrogados.
Composta por fotografias de locais como fábricas abondonadas, proximidades e paisagens de vilas periféricas, obtidas em Osasco e bairros da cidade de São Paulo. Observa-se no rodapé da fotografia LH/00899, a seguinte inscrição em grafite: "Metalúrgica abandonada" e "Antiga Edem S/A. Passos da Pátria" em seu verso. No rodapé da fotografia LH/00898, "Metalúrgica abandonada. Paralelepipedo", são informações relativas ao prédio que foi locado para cenografia. Observa-se também paisagens de Brasilândia, vila operária da cidade de São Paulo, onde a Leon Hirszman Produções locou duas casas, utilizando-as na cenografia como mradias de duas famílias operárias do filme.
Nos boletins de câmera são registradas as tomadas para revelação e cópia, posteriormente em laboratório, marcadas no campo take, palavra inglesa que traduzida significa tomada. São esses os únicos documentos textuais que registram passo a passo, todas as tomadas realizadas na produção do filme.