Fundada em 1978, por 40 diretores e produtores de cinema, a CBC, tinha na primeira gestão, Nelson Pereira dos Santos e Leon Hirszman na presidência e vice- presidência, respectivamente. Objetivava criar uma cooperativa de produtos cinematográficos e disponibiliza-los aos produtores independentes. Reunindo equipamento de vários produtores num centro de produção, propiciava então a realização de filmes de maneira mais econômica. Contou com um estúdio de som, equipamentos de montagem, filmagem e ampliação. Em acordo com a Pelmex do Brasil S. A., entrou no mercado de exibição apartir do ano de 1979, com o direito de exploração de um circuito de nove cinemas no Rio de Janeiro e um na cidade de São Paulo. LH permaneceu na CBC até o ano de 1982. Reuniu pequena quantidade documental sobre os trabalhos desenvolvidos enquanto vice- presidente, como o ante-projeto do Centro de Produção Cinematográfico, convocatórias para assembléias e informes aos associados, relatório de atividades e outros.
Termos de responsabilidade pelas obras de Fernando Diniz, Adelina Gomes e Carlos Pertuis, retiradas do acervo do Museus de Imagens do Inconsciente para serem filmadas.
Ordens de serviços de revelação normal, enviadas à empresa Líder Cine Laboratórios por Luiz C. Saldanha e Regina Neves, realizadores da montagem do filme.
Reúne toda a documentação sobre as participações do cineasta Leon hirszman em eventos, sobretudo em eventos internacionais. São participações devida sua expressão no cenário cinematográfico internacional, fato redimensionado com o sucesso do filme Eles não usam black tie. Participou de eventos como o IV Festival Internacional do Novo Cinema Latino Americano, realizado no ano de 1982 em Cuba e foi jurado na Mostra de Veneza, no ano de 1983, a convite do cineasta Bernardo Bertolucci. Como realizador, foi um dos representantes do cinema nacional na 1ª- Assembléia Mundial de Realizadores de Cinema, ocorrida no ano de 1983 na Ilha da Madeira, Portugal. Compõem esse grupo, documentos como o telegramaenviado ao cineasta Bernardo Bertolucci, as fotografias obtidas na Mostra de Veneza, o convite do presidente cubano Fidel Castro, a programação dos eventos, a fita cassete com registrode conferência, entre outros.
Produzido no ano de 1975, documentário, 10 minutos, 16 mm ampliado para 35 mm, colorido. Objetivou captar as relações entre o trabalho coletivo e o cantos e festejos que o acompanham. Além de registrar o apanhada da diversidade musical do Brasil, em específico em Feira de Santana - BA, buscou também registrar o que já objetivava em seu projeto de filmagem, que era de mostrar a "unidade do povo quando enfrenta certos tipos de trabalho", bem como documentar este fenômeno, que tende a desaparecer, a medida que ocorre o processo de modernização econômica. Produzido pela Leon Hirszman Produções, produção de Marcos Farias, roteiro e direção de Leon Hirszman fotografia de José Antonio Ventura emontagem de Sérgio Sanz.
Recibos de pagamentos emitidos pela Cooperativa Brasileiro de Cinem à Leon Hirszman Produções, referentes a relatórios sobre exibições deste filme documentário.
Documentário produzido em 1964, 18 minutos, 35mm, p&b, rodado no Rio de Janeiro, Paraíba e quase em sua totalidade em Pernambuco, aborda a questão do analfabetismo e da fome no Brasil, sobretudo no campesinato nordestino brasileiro. Ficou censurado quase vinte anos, sendo liberado apenas em 1982. Em 1984, participou e ganhou o 1ºprêmio de Filme Brasileiro de Curta Metragem. No exterior, concorreu e ganhou os seguintes prêmios: Vina del Mar, Chile 1965 (melhor documentário); Oberhausen, Alemanha, 1966 - Premio Joris Ivens e Sestri Levante, Itália 1966. Entre os documentos encontra-se toda a documentação relativa a participação no 1º Prêmio de Filme Brasileiro de Curta Metragem, a Lista de Diálogos, o Diário de Filmagens ou Livro de Planos, fotografias e outros.
Três fitas-cassete contendo entrevistas, sendo que uma é entrevista elaborada pela jornalista Maria Do Rosário Caetano do Correio Brasiliense à Leon Hirszman, contendo perguntas relacionadas ao cinema brasileiro e a produção cinematográfica de LH. Outra, é uma entrevista realizada por Leon Hirszman, tendo como tema central a história do carnaval carioca, onde foram entrevistados Mario Lago, Bussy e FG. Contém ainda uma fita cassete cntendo entrevista com Flávio Guarnieri e Fernando Peixoto.
