O conjunto reúne registros audiovisuais, documentos textuais e bibliográficos que registram a trajetória profissional e acadêmica de Mariza Corrêa e, com essa, uma parte da história e desenvolvimento da antropologia brasileira. Contém documentos pessoais, teses e dissertações da titular, assim como de seus colegas e orientandos, livros raros e gravações de reuniões, seminários e depoimentos de importantes intelectuais das ciências sociais nacionais e internacionais, como Claude Lévi-Strauss, Margaret Mead, Marilyn Strathern, Peter Fry, Florestan Fernandes, Manuela Cunha, Ruth Cardoso, Fausto Castilho, Wanderley Guilherme dos Santos, entre outros. Constam, ainda, documentos administrativos, projetos, arguições e pareceres acumulados pela titular no exercício de suas funções ao longo de sua carreira, ambos na Universidade e na Associação Brasileira de Antropologia.
O conjunto contém documentos de fundação e histórico do grupo, atas de reuniões, material de divulgação de eventos, correspondência, recortes de jornais, textos diversos e periódicos.
O conjunto reúne uma pequena porção de documentos relativos às atividades do grupo, tais como correspondência e comunicados enviados aos associados, panfletos, recortes de jornais, textos de outros grupos homossexuais e o boletim “Okzinho”, órgão oficial da Turma Ok. O destaque da documentação encontra-se na raríssima coleção de pequenos jornais voltados ao público homossexual editados entre as décadas de 1960 e 1970, muitos de maneira artesanal: “O Snob” (1963-1969), “Darling” (1968) e “Gente Gay” (1976-1978), editados no Rio de Janeiro com a participação de Agildo Bezerra Guimarães; e outros títulos como “Aliança de Ativistas Homossexuais”, “Cray Press Magazine”, “Foyer”, “La Saison”, “Le Femme”, “Littlle Darling”, “Mammy’s News”, “O Centauro”, “O Grupo”, “O Vic”, “Tiraninho”, entre outros.
O conjunto documental é constituído, principalmente, por material produzido e acumulado por Oswaldo Sevá ao longo de sua carreira acadêmica e engajamento social e ambiental. Nesse sentido, o acervo compreende três grandes campos de atividade do titular: docência na área de energia, ambiente e sociedade; pesquisa e extensão universitárias sobre produção de energia e grandes projetos; e assessoria técnica popular sobre as implicações dos grandes projetos e sistemas produtores de energia para a saúde do trabalhador, populações atingidas e para o meio ambiente. Contém textos, relatórios, planos de aulas, projetos de pesquisa, livros, periódicos, fotografias, slides, negativos, transparências, material audiovisual, além de uma destacada mapoteca.
O conjunto é constituído por documentos textuais e iconográficos que registram a campanha pela anistia no Brasil durante a Ditadura Militar. Reúne cartas abertas e de denúncias dos presos políticos, material produzido pelo Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP), cartazes, folhetos, panfletos, periódicos, recortes de jornais e textos diversos sobre a situação dos presos e o movimento pela anistia.
Francisco Alves Mendes Filho (1944-1988) - Chico Mendes - seringueiro, engajou-se na defesa do meio ambiente e dos trabalhadores da floresta, razão de vários prêmios e condecorações nacionais e internacionais. Agia abertamente contra os desmatamentos e sua luta apontava a reforma agrária como alternativa para a solução dos conflitos locais, contrariando os interesses dos grandes proprietários. Exercia a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, estado do Acre, quando foi assassinado à porta de sua casa, no dia 22 de dezembro de 1988. A coleção fotográfica foi produzida por ocasião do julgamento de Darly Alves da Silva, fazendeiro, e seu filho, Darci Alves Pereira, acusados pelo crime. Documenta toda a movimentação política local ocorrida na data, aspectos da cidade, da região e dos moradores, bem como cenas do julgamento e a presença de políticos e personalidades como Jorge Viana, Luiz Inácio Lula da Silva, Zuenir Ventura e do bispo Moacir Grechi.
As fotografias da coleção registram o movimento organizado pela comunidade acadêmica da UNICAMP durante a intervenção determinada pelo governador Paulo Salim Maluf, ocorrida de 20 de outubro a 17 de novembro de 1981, fato que produziu uma grave crise na universidade. O momento reflete o início do processo de abertura política, quando intelectuais e políticos retornavam do exílio. Nesse contexto a comunidade universitária reage organizando passeatas e atos de protesto contra os interventores nomeados pelo governador.
As imagens registram debates com intelectuais e políticos, assembleias, apresentações de peças de teatro, alunos confeccionando faixas e cartazes, além de mutirões organizados para viabilizar a permanência das pessoas no campus universitário. Destacam-se as imagens da recepção feita ao interventor do IFCH, Paulo Toledo Artigas, do enterro simbólico do então secretário de educação do estado, Luiz Ferreira Martins, e os atos que se estenderam pelas ruas de Campinas.
As 49 imagens fotográficas da coleção registram o processo da fabricação de tecidos, incluindo a plantação do algodão e o interior da fábrica com diferentes máquinas, cada uma referente a uma parte da produção do tecido, tais como: engomadeira, teares, urdideiras, fiação, batedores etc. Registram também vistas parciais e aéreas da fábrica. Parte das fotografias são de autoria do fotógrafo Otto Rudolf Quaas.
A coleção é composta por fotografias que registram algumas etapas da preparação do couro, bem como as instalações do estabelecimento e um grupo de trabalhadores do Curtume Brasil. As fotos são de autoria do estúdio Photografia Costa.
A coleção é composta por reproduções fotográficas que retratam as instalações, o corpo funcional e os pacientes do asilo nas primeiras décadas de funcionamento do hospital, do início do século XX até o final dos anos 1930, quando este era exclusivamente uma instituição psiquiátrica e a mais importante do país.