A série reúne exemplares da correspondência recebida pelo Grupo Ação Lésbica Feminista de outros grupos e entidades do movimento homossexual e feminista brasileiro, além cartas do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres e de uma revista internacional com pedido de submissão de artigo.

A série reúne exemplares da correspondência enviada pelo Grupo Ação Lésbica Feminista à suas associadas, como cartas acerca da organização do Encontro de Associadas do GALF e novidades sobre os boletins editados pela entidade; além de cartas de protesto e de sugestão enviadas a outros grupos do Movimento Homossexual, reinvidicando maior e mais fiel representação da luta feminista e lésbica. Contém uma carta acerca da organização do II Encontro de Grupos Homossexuais Organizados (II EGHO) – evento que, devido a sua baixa adesão nacional, acabou sendo substituído por encontros regionais (Encontro Paulista dos Grupos Homossexuais Organizados – EPHO). A série traz, ainda, uma carta de Míriam Martinho pelo grupo Um Outro Olhar – Rede de Informação Lésbica, entidade fundada simultâneamente ao encerramento das atividades do GALF, e que assimilou grande parte de sua estrutura.

A subsérie é composta pelos fascículos um ao sete e nove do periódico “Um Outro Olhar”, último título editado pelo Grupo Ação Lésbica Feminista antes do encerramento de suas atividades. O periódico, editado por Rosely Roth e Míriam Martinho, entre outras, simboliza uma mudança nos objetivos do GALF enquanto entidade do movimento lésbico e feminista em sua reta final de existência. O boletim preconiza o escopo de militância do grupo Rede de Informação Um Outro Olhar, fundado em 1990 pela membra do GALF e militante do movimento lésbico desde quando este era um subgrupo dentro do Grupo SOMOS, Míriam Martinho.

A subsérie reúne quatro fascículos do periódico “Informativo”, editado pela Associação GALF, no qual o Grupo Ação Lésbica Feminista veiculava informes e prestava contas às suas associadas e assinantes.

A subsérie reúne a coleção completa do periódico “Chanacomchana”, produzido pelo GALF, incluindo o fascículo nº 0 e sua única edição em formato de jornal. Criado quando o GALF ainda era o subgrupo Lésbico-Feminista dentro do Grupo SOMOS, em 1979, a história do periódico acompanha aquela do grupo. A primeira edição, editada pelo GALF já autonomo, foi publicada em janeiro de 1981, em formato de jornal. A partir de dezembro de 1982, o “Chanacomchana” passa a ser produzido no formato de boletim, o que perdurou por todas as suas edições. O título foi encerrado após doze números, em fevereiro de 1987, e substituído pelo periódico “Um Outro Olhar”, editado pelo grupo até janeiro de 1990. A edição em jornal foi editada pelas integrantes Fanny, Maria Serrath e Teca, contando ainda com a colaboração de Maria Carneiro da Cunha e Nair Benedito. A equipe editorial do título em formato de boletim era composta, mais frequentemente, por Rosely Roth e Míriam Martinho, sendo a última responsável pela fundação do grupo Rede de Informação Um Outro Olhar, em 1990, ano no qual o Grupo Ação Lésbica Feminista encerrou suas atividades.

A subsérie “Correspondência recebida” traz três documentos relativos ao período em que Milton Barbosa atuou como Coordenador Estadual do MNU – SP referentes ao aceite de convites e confirmação da sua indicação para a Comissão de Direitos Humanos. Os demais documentos, produzidos a partir de 2007, referem-se ao período em que Milton Barbosa atuou como Coordenador de Relações Internacionais do MNU, mas foram enviados para São Paulo, tal como as cartas e emails impressos. Os temas abordados são: proposta de Seminário de Formação sobre Reparações; relatório do CONNEB/2007; informes sobre congressos e seminários diversos, incluindo a IV Marcha da Consciência Negra; divulgação do manifesto do CONLUTAS; convocatória para o movimento pela libertação de Mumia Abu-Jamal e pela retirada das tropas (Minustah) do Haiti; manifesto do Tribunal Popular para o Dia Nacional da Consciência Negra; texto traduzido de Eduardo Galeano sobre a situação do Haiti e, por fim, notícia sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos, especificamente sobre o aborto.

As correspondências enviadas referem-se, exclusivamente, ao período em que Milton Barbosa esteve como Coordenador Estadual do MNU-SP, à exceção do documento que relata a agressão que sofreu de policiais e também da carta enviada à Comissão Municipal de Direitos Humanos indicando os representantes do MNU, Milton Barbosa e Regina Lúcia dos Santos, como membros efetivos da referida Comissão. Nos demais documentos predominam as solicitações de recursos financeiros, passagens aéreas e estadia para dirigentes do MNU para participarem do evento em Comemoração aos 25 Anos do MNU, em Brasília – DF, e, posteriormente, dos 30 Anos do Movimento. Os documentos também tratam da vinda e homenagem ao compositor Paulinho da Viola; da homenagem e cessão do título de cidadão paulistano ao Sr. Alberto Alves da Silva, Sr. Nenê, presidente de honra da Escola de Samba Nenê de Vila Matilde. Há ainda documentos solicitando apoio para a impressão do boletim da campanha “Mano, não morra, não mate” e outras demandas financeiras do MNU-SP.

A subsérie reúne documentos com orientações aos filiados do MNU sobre deliberações e orientações internas, sobre a participação de filiados na política partidária e sobre a agenda do MNU. Documentos convocando seus membros a participarem dos congressos, seminários e reuniões, além de comunicados gerais, como falecimento, divulgação de novas regras do MNU, entre outros. Em meados dos anos 2000 a comunicação interna passou a ser veiculada por meio de um grupo de email do MNU denominado “recomdomnu”, onde ocorreram vários debates sobre as políticas do Movimento.

A subsérie reúne documentos que solicitam donativos para o Congo, além de convite para participação em eventos e algumas questões administrativas.

A subsérie reúne, essencialmente, documentos que solicitam apoio financeiro para a realização de eventos, tal como o “I Congresso Extraordinário do Movimento Negro Unificado”, realizado em 1989, além de recursos logísticos necessários para a realização desse mesmo evento com a solicitação da Praça da Sé para realização do ATO-SHOW.