Mostrando 6774 resultados

Registro de autoridade
Lucchesi, Cláudio Leonardo

Nasceu em 07 de outubro de 1945, em São Paulo, SP. Formou-se Engenheiro Eletrecista, modalidade Eletrônica, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1968. Fez o Mestrado, o Doutorado e Pós-Doutorado na University of Waterloo, no Canadá, onde também foi professor visitante junto ao Departamento de Combinatória e Otimização, em 1979 e 1985. Na Universidade Estadual de Campinas foi inicialmente contratado como Instrutor junto ao Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica, em 1970. Participou na reorganização do curso de Bacharelado e do planejamento da Pós-Graduação em Ciência da Computação. Ocupou vários cargos: Membro da Comissão de Implantação do Instituto de Computação da Unicamp (1996); Coordenador de Comissão de Pós-Graduação (1989-1990); Chefe de Departamento de Ciência de Computação (1985-1987); Coordenador de Curso Superior (12.08.1985 a 31.08.1986); Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Ciência da Computação (1980-1984). Os projetos desenvolvidos ao longo de sua carreira estão concentrados na área de Ciência da Computação, com ênfase em Teoria da Computação. É um dos precursores da criptografia computacional no Brasil e autor e co-autor de vários trabalhos na área combinatória, publicados em periódicos internacionais. Dentre os prêmios obtidos, destacam-se: Prêmio de Mérito Científico da Sociedade Brasileira de Computação (2007); Professor Emérito da Unicamp desde 2002; Prêmio Santista (1999); Prêmio Zeferino Vaz (1998); Prêmio Compaq de Estímulo à Pesquisa e Desenvolvimento em Informática - 1o. lugar (1996); Academia Brasileira de Ciências (1996); Prêmio Jabuti de Ciências Exatas, da Câmara Brasileira do Livro, pela obra: “Aspectos Teóricos da Computação” (1979). Aposentou-se em 18 de abril de 2001, porém continuou como Professor Colaborador Voluntário até os dias de hoje.

07 maços
Rádio Cultura FM

Hermano Tavares foi membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta

Centro de Pesquisa em História Social da Cultura
Entidade coletiva

O Cecult é vinculado ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, foi criado em 1995 por docentes do Departamento de História. Sua vocação é criar condições, apoiar e realizar projetos e estudos voltados à reflexão do pensamento tradicional (dentro e fora da academia) sobre as classes populares e suas relações com a cultura. Apresenta quatro grandes áreas de interesse, a saber: culturas e identidades entre africanos e seus descendentes; cultura de classe: trabalhadores urbanos; os literatos e os outros: uma história social da literatura; cultura do povo, cultura nacional: tradições e festas. Parte das verbas que financiam os projetos da instituição, destinam-se a compra de fontes microfilmadas, que são enviadas ao AEL para serem incorporadas no seu acervo. Desta feita, as pesquisas realizadas em documentos do período tais como imprensa, legislação, arquivos pessoais e relatórios ministeriais, adquirem importante significado no tocante ao acesso às informações da vida cultural, social e política dos indivíduos e de seus grupos sociais.

Hélio Vianna
Pessoa · 1908-1972

Hélio Vianna nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 1908, filho do comendador Artur Vianna e de Querubina Martins Vianna. Chegou ao Rio de Janeiro no fim da década de 1920, onde se graduou pela Faculdade de Direito da então Universidade do Rio de Janeiro, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1932. Ainda como estudante participou, em 1931, da reunião convocada por Plínio Salgado para organizar uma corrente em defesa das ideias integralistas. Pouco tempo depois, em 1934, passou a integrar a chamada "ala intelectual" da Ação Integralista Brasileira (AIB), lecionando História do Brasil nos cursos promovidos pelo Departamento de Doutrina da Província da Guanabara da AIB, escrevendo nos veículos do movimento e publicando textos de história política e social do Brasil. Chegou a candidatar-se a um mandato parlamentar pela legenda da AIB ainda em 1934, mas não obteve êxito. Com a implantação do Estado Novo em novembro de 1937, e a dissolução da AIB e demais organizações políticas, afastou-se da atividade militante para dedicar-se à prática docente e à pesquisa histórica. Em 1939, tornou-se o primeiro catedrático de História do Brasil na Faculdade Nacional de Filosofia da então Universidade do Brasil (UB). Em 1941, assumiu a cátedra de História da América na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Foi também professor catedrático de História Moderna e Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Instituto Santa Úrsula, na mesma cidade. Durante a década de 1940, associou-se a diversas instituições de pesquisa histórica, aos institutos militares de formação e à academia diplomática brasileira. Foi membro da Comissão de Estudos dos Textos de História do Brasil do Ministério das Relações Exteriores e da Comissão Diretora de Publicações da Biblioteca do Exército. Pertenceu à Academia Portuguesa de História, à Sociedade Capistrano de Abreu, ao Instituto de Coimbra, em Portugal, à Academy of American Franciscan History, de Washington, ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ao Instituto Histórico de Petrópolis, ao Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco e ao Instituto Histórico de Alagoas. Foi ainda sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e sócio correspondente dos institutos históricos e geográficos do Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás. Dentre as obras que publicou, destacam-se entre outras: "Formação brasileira"”(1935), "A contribuição de Portugal à formação americana" (1938), "A educação no Brasil colonial" (1938), "História do Brasil colonial" (1945), "História das fronteiras do Brasil" (1948), "Estudos de História Imperial" (1950), "História diplomática do Brasil" (1958) e "Vultos do Império" (1968). Morreu no dia 6 de janeiro de 1972 na cidade do Rio de Janeiro.