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O Centro de Apoio à Tecnologia de Ensino em Engenharia (CEATENGE ) foi criado através da Portaria GR 267/85, de 31.10.85 e implantado em 14.2.1986 através da Portaria GR 30/86. Diretamente subordinado à Reitoria, tinha como objetivos: executar trabalhos e projetos de ensino e pesquisa no âmbito da UNICAMP, que tenham como finalidade a melhoria e o aprimoramento das técnicas e condições de ensino de Engenharia executar e orientar trabalhos do mesmo teor que os definidos no inciso I, que forem solicitados por outras instituições, entidades públicas ou privadas promover a realização de Feiras, Cursos, Seminários, Palestras, Conferências, Simpósios, Congressos e outras atividades correlatas que venham a oferecer ao corpo docente, discente e profissionais da área de Engenharia, oportunidades de aprimoramento na tecnologia de ensino de Engenharia divulgar e incentivar o uso de metodologia e equipamentos, com o fim de aumentar a eficiência do ensino de Engenharia manter o intercâmbio com outros centros de Tecnologia Educacional no País e no Exterior. Foi extinto em 1992, pela Deliberação CONSU 147/92, conforme Relatório de Avaliação dos Núcleos e Centros referente ao biênio 89-90, apresentado pela Comissão de Atividades Interdisciplinares.

Sérgio Buarque de Holanda

Sérgio Buarque de Holanda, jornalista, crítico literário, sociólogo e historiador, nasceu na cidade de São Paulo em 1902. Fez o curso primário na Escola Caetano de Campos e o secundário no Ginásio de São Bento. Formou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1925. Embora não tivesse participado da Semana de Arte Moderna em 1922, tornou-se o representante da revista Klaxon, editada em São Paulo pelos modernistas. Com Prudente de Moraes Neto e Afonso Arinos de Melo Franco, publicou a revista Estética (1924). Colaborou com regularidade no Jornal do Brasil e na Revista do Brasil (2ª fase). Permaneceu na Alemanha, de 1928 a 1930, como correspondente dos Diários Associados. Inaugurando a Coleção Documentos Brasileiros dirigida por Gilberto Freyre, publica em 1936, seu primeiro livro, Raízes do Brasil. Foi professor da Universidade Federal do Distrito Federal (1936), chefe da Seção de Publicações do Instituto Nacional do Livro (1937-1944), diretor da Divisão de Consultas da Biblioteca Nacional (1946-1958), professor de História da Civilização Brasileira da USP (1956) - função em que se aposentou exercendo o cargo de chefe do Departamento de História do Brasil (1968). Foi presidente da Associação Brasileira de Escritores (1946 e 1947) e da Seção Regional de São Paulo da mesma entidade (1950). Trabalhou como crítico literário do Diário de Notícias (1943-1944) e do Diário Carioca (1951-1952). Reuniu em volume uma seleção de artigos de jornal, sob o título Cobra de vidro (1944) e publicou em 1945 o livro Monções, sobre a história paulista. Participou, sucessivamente, de três comitês da Unesco, em Paris, e pronunciou uma série de conferências na Sorbonne. Participou, também, em 1950, do Primeiro Seminário Internacional de Estudos Luso-Brasileiros, em Washington, além dos Colóquios Luso-Brasileiros, em Salvador (1959), e nas Universidades de Harvard e Columbia (1966). Na Itália (1953-1954) lecionou na Universidade de Roma, na cadeira de Estudos Brasileiros. Participou do IX Rencontres Internationales de Geneve, com a conferência L´ Europe et le Nouveau Monde. Publicou em 1957, o livro Caminhos e Fronteiras. Entrou para a Academia Paulista de Letras, em 1958, na vaga de Afonso de E. Taunay. Com a tese Visão do Paraíso (os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil), efetiva-se por concurso na Faculdade de Filosofia da USP, para reger a cátedra de História da Civilização. O texto corrigido e ampliado foi editado em 1959 pela Coleção Documentos Brasileiros. Foi diretor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP (1962-1964). A convite da Universidade do Chile (Centro de Investigações de História Americana), ministrou curso e organizou seminários de História do Brasil. A convite do governo norte-americano, em 1965, percorreu várias universidades fazendo conferências e participando de seminários nas universidades de Columbia, Harvard e Califórnia (Los Angeles). Como Professor Visitante esteve na Universidade de Indiana e na New York State University. Aposentado em 1969, não interrompeu suas atividades como escritor, continuando à frente de publicações como a História Geral da Civilização Brasileira, da História do Brasil e da História da Civilização (coleção Sérgio Buarque de Holanda), entre outras atividades. Publicou, em 1975, Velhas Fazendas e, em 1979, Tentativas de Mitologias. Recebeu em 1980 dois prêmios: o Juca Pato, da União Brasileira dos Escritores, e o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Em 1986 foi publicado a sua obra póstuma O Extremo Oeste. Foi casado com Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda e teve sete filhos: Heloísa Maria, Sérgio, Álvaro Augusto, Francisco, Maria do Carmo, Ana Maria e Maria Cristina. Faleceu na cidade de São Paulo, onde residia, em 24 de abril de 1982.

A Faculdade de Engenharia de Limeira teve a autorização de sua instalação aprovada em 1966, conforme o Parecer 900/66. Pedro Moraes Siqueira, designado para o cargo de Diretor, em 1967, foi o grande responsável pela criação e estruturação da Faculdade de Engenharia Civil, na cidade de Limeira, que teve o seu curso de Engenharia Civil inaugurado em 21 de março de 1969. Em 1989, conforme Deliberação CONSU 19/88, de 22.11.1988, foi transferido para o campus de Campinas e, em Limeira, foi criado o Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET). Teve a sua denominação alterada para Faculdade de Engenharia Civil (FEC), de acordo com a Deliberação CONSU-A 19/90, de 24.09.1990.

Prevista nos Estatutos da Unicamp, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/69, de 30.07.1969, a Coordenadoria Central de Pós-Graduação (CCPG) tinha como função principal coordenar as atividades dos cursos de pós-graduação. Extinta pelo Decreto Estadual 25.212/86, de 15.05.1986, que alterou os Estatutos da Unicamp, foi substituída pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG).