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Registro de autoridadeColetivo Feminista de Campinas
- Entidade coletiva
O Coletivo Feminista de Campinas iniciou suas atividades em meados dos anos de 1970, a partir de um núcleo pioneiro de militância feminista criado dentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para reivindicar creches para os filhos de funcionárias e alunas da comunidade universitária. O Grupo de Mulheres da Unicamp, como passou a ser chamado, procurou conhecer e debater as principais questões do movimento feminista da época, teve participação ativa nos encontros e seminários de mulheres do país, além de ter realizado os primeiros encontros feministas da cidade de Campinas e as "Semanas da Mulher", nos anos de 1978 e 1979.
O Colégio Técnico de Limeira (COTIL), foi criado pela Lei 7.655/62, de 28.12.1962, e autorizado a se instalar e a funcionar pela Resolução CEE 46/66, de 19.12.1966, porém iniciou suas atividades em 1968. Atualmente está vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC), de acordo com a Portaria GR 198/98, de 30.07.1998. O Colégio Técnico de Limeira, tem por finalidade desenvolver o ensino, a pesquisa e a prestação de serviços à comunidade.
O Colégio Técnico de Campinas (COTUCA) foi criado pela Lei 7.655/62, de 28.12.1962, que criou também a Unicamp. Autorizado a se instalar e funcionar pela Resolução CEE 46/66, de 19.12.1966, iniciou suas atividades em 1967. O COTUCA está vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC) conforme a Portaria GR 198/98, de 30.07.1998, e seus objetivos são proporcionar ao aluno uma formação profissional de alto nível com sólida base de educação geral.
COELHO NETO, Henrique Maximiano
Henrique Maximiano Coelho Neto nasceu em Caxias, MA, em 21 de fevereiro de 1864, filho de Antônio da Fonseca Coelho e Ana Silvestre Coelho. Aos seis anos se muda com os pais para o Rio de Janeiro. Inicia-se nas leituras com um tio e faz os estudos primários e secundários no Colégio São Bento e no Colégio Pedro II. Começa um curso de medicina, mas logo desiste e, em 1883, se matricula na Faculdade de Direito de São Paulo. Ali, envolve-se num movimento dos estudantes contra um professor e, prevendo represálias, transfere-se para Recife, onde faz apenas o primeiro ano de direito. Não conclui o curso de direito. Regressa a São Paulo e se entrega as ideias abolicionistas e republicanas. De volta ao Rio de Janeiro, passa a se dedicar ao jornalismo, trabalhando na campanha das ideias que abraçou na época. Em 1890, casa-se com Maria Gabriela Brandão, com quem teve 14 filhos, e é nomeado para o cargo de secretário do Governo do Estado do Rio de Janeiro. No ano seguinte, torna-se Diretor dos Negócios do Estado. Em 1892, é professor de História da Arte da Escola Nacional de Belas Artes e, mais tarde, professor de Literatura do Colégio Pedro II. Em 1910, é nomeado professor de História do Teatro e Literatura Dramática da Escola de Arte Dramática, sendo logo depois diretor do estabelecimento. Foi também professor de literatura em Campinas, SP. Eleito deputado federal pelo Maranhão, em 1909, foi reeleito em 1917. Foi também secretário-geral da Liga de Defesa Nacional e membro do Conselho Consultivo do Teatro Municipal. Além de exercer vários cargos, Coelho Neto multiplicava a sua atividade em revistas e jornais, no Rio de Janeiro e em outras cidades. Fez vida literária frequentando as rodas literárias. Formou um grupo com Olavo Bilac, Luís Murat, Guimarães Passos e Paula Ney. A história dessa geração foi romanceada por ele em 'A conquista' (1899). Cultivou praticamente todos os gêneros literários, deixando uma obra extensa entre poesia, romances, contos, narrativas históricas e bíblicas, lendas, memórias, conferências, antologias, crônicas, livros didáticos, teatro, além de volumes inéditos. Destacando-se entre ela os livros de contos 'Sertão' (1896), 'Treva' (1906) e 'Banzo' (1913); os romances 'Turbilhão' (1906), 'Miragem' (1895), 'Inverno em flor' (1897); as memórias romanceadas 'A capital federal' (1893), 'A conquista' (1899), 'Fogo fátuo' (1929) e 'Mano' (1924); as peças teatrais 'Neve ao sol', 'A muralha', 'Quebranto' e 'O dinheiro'. Em 1928, foi eleito 'Príncipe dos Prosadores Brasileiros', num concurso público realizado pelo periódico 'O Malho'. Fundador da Cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, recebeu os acadêmicos Osório Duque-Estrada, Mário de Alencar e Paulo Barreto. Faleceu no Rio de Janeiro em 28 de novembro de 1934.
Henrique Maximiano Coelho Neto nasceu em Caxias, MA, em 21 de fevereiro de 1864, filho de Antônio da Fonseca Coelho e Ana Silvestre Coelho.Aos seis anos se muda com os pais para o Rio de Janeiro. Inicia-se nas leituras com um tio e faz os estudos primários e secundários no Colégio São Bento e no Colégio Pedro II. Começa um curso de medicina, mas logo desiste e, em 1883, se matricula na Faculdade de Direito de São Paulo. Ali, envolve-se num movimento dos estudantes contra um professor e, prevendo represálias, transfere-se para Recife, onde faz apenas o primeiro ano de direito. Não conclui o curso de direito.Regressa a São Paulo e se entrega as ideias abolicionistas e republicanas. De volta ao Rio de Janeiro, passa a se dedicar ao jornalismo, trabalhando na campanha das ideias que abraçou na época.Em 1890, casa-se com Maria Gabriela Brandão, com quem teve 14 filhos, e é nomeado para o cargo de secretário do Governo do Estado do Rio de Janeiro. No ano seguinte, torna-se Diretor dos Negócios do Estado. Em 1892, é professor de História da Arte da Escola Nacional de Belas Artes e, mais tarde, professor de Literatura do Colégio Pedro II. Em 1910, é nomeado professor de História do Teatro e Literatura Dramática da Escola de Arte Dramática, sendo logo depois diretor do estabelecimento. Foi também professor de literatura em Campinas, SP.Eleito deputado federal pelo Maranhão, em 1909, foi reeleito em 1917. Foi também secretário-geral da Liga de Defesa Nacional e membro do Conselho Consultivo do Teatro Municipal.Além de exercer vários cargos, Coelho Neto multiplicava a sua atividade em revistas e jornais, no Rio de Janeiro e em outras cidades.Fez vida literária frequentando as rodas literárias. Formou um grupo com Olavo Bilac, Luís Murat, Guimarães Passos e Paula Ney. A história dessa geração foi romanceada por ele em "A conquista" (1899).Cultivou praticamente todos os gêneros literários, deixando uma obra extensa entre poesia, romances, contos, narrativas históricas e bíblicas, lendas, memórias, conferências, antologias, crônicas, livros didáticos, teatro, além de volumes inéditos. Destacando-se entre ela os livros de contos "Sertão" (1896), "Treva" (1906) e "Banzo" (1913); os romances "Turbilhão" (1906), "Miragem" (1895), "Inverno em flor" (1897); as memórias romanceadas "A capital federal" (1893), "A conquista" (1899), "Fogo fátuo" (1929) e "Mano" (1924); as peças teatrais "Neve ao sol", "A muralha", "Quebranto" e "O dinheiro".Em 1928, foi eleito "Príncipe dos Prosadores Brasileiros", num concurso público realizado pelo periódico "O Malho".Fundador da Cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, recebeu os acadêmicos Osório Duque-Estrada, Mário de Alencar e Paulo Barreto.Faleceu no Rio de Janeiro em 28 de novembro de 1934.