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Registro de autoridad
Centro Cultural Unicamp
Entidad colectiva · 2004-

O CIS-Guanabara, hoje denominado “Centro Cultural Unicamp”, é vinculado à Pró-reitoria de Extensão, Esporte e Cultura (ProEEC) e viabiliza projetos e ações socioculturais e artísticas voltados ao público em geral, com expressiva participação de pesquisadores estudantes e artistas da própria Unicamp. Exposições de arte, feiras culturais, apresentações, festivais e programas educativos compõem a agenda anual do espaço. A ligação da Unicamp com o CIS-Guanabara começou efetivamente em 1990, quando a Universidade se tornou administradora da área por meio de um contrato de comodato assinado com a Fepasa (Ferrovia Paulista), com duração de trinta anos. O espaço é parte do conjunto arquitetônico da antiga Estação Guanabara, construído no final do século XIX, pela extinta Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. No entanto, conforme a Resolução GR-027/2008, a revitalização e a criação oficial do centro cultural só aconteceram efetivamente nesse ano. Localizado na região central de Campinas, o espaço ocupa imóveis restaurados da antiga Estação Guanabara, construídos pela extinta Companhia Mogiana de Estradas de Ferro.

Entidad colectiva · 1968-

Inicialmente denominada Comissão Permanente de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (CPDIUEC), foi instituída pelo artigo 1º do Decreto Estadual 50.206/68, de 15.08.1968, subordinada ao Gabinete do Reitor (GR). De acordo com o seu Regimento Interno, baixado pela Portaria GR 129/1979, a CPDI têm como competências fiscalizar o cumprimento das obrigações próprias do regime; julgar as propostas de aplicação do regime; apurar a conveniências, ou não, da manutenção do regime, em cada caso; propor medidas e baixar normas visando o aperfeiçoamento do regime; praticar outros atos necessários ao desempenho de suas atribuições, entre outras. Continua vinculada ao Gabinete do Reitor, conforme a Resolução GR-034/2018.

Núcleo Disciplinar
Entidad colectiva

Foi instituído com objetivo concentrar a atividade disciplinar no âmbito da Universidade, de acordo com a Deliberação CONSU-A-014/2024. É importante ressaltar que esta atribuição foi iniciada pela Comissão Processante Permanente, formalizada pela Portaria GR-239/1983, que dispõe sobre o processo administrativo disciplinar e os meios de apuração de faltas. Hoje ela também inclui a Comissão de Sindicância e as Comissões de PADs Docentes.

Conselho de Extensão
Entidad colectiva · 2009

Foi criado pela Portaria GR-088/1994, junto ao Gabinete do Reitor (GR). Ao longo dos anos passou por mudanças em sua composição. Atualmente, está vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, Esporte e Cultura (ProEEC), de acordo com a Resolução GR-057/2003. Ao Conselho de Extensão (CONEX) compete manifestar-se sobre todos os assuntos que envolvam atividades de extensão, contratos, convênios, bem como seus respectivos aditivos, de interesse dos institutos e faculdades, núcleos e centros, cursos de extensão.

Luiz Muniz Barreto

Luiz Muniz formou-se engenheiro civil e eletricista em 1949, pela Escola Nacional de Engenharia, bacharelou-se e concluiu a licenciatura em física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Estadual da Guanabara entre 1958 e 1959. Concluiu o doutorado em ciências, nas especialidades de Mecânica Racional e Mecânica Celeste, em 1962 e livre docência em Mecânica Geral pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1963. Ocupou vários cargos em empresas técnicas, como a Companhia Telefônica Brasileira e em Instituições de pesquisa científica, destacando-se em seu trabalho no Observatório Nacional, onde iniciou como estagiário, chegando até ao posto de diretor dessa instituição nos anos de 1968 a 1979, e novamente de 1982 a 1985. Foi sub-reitor de pós-graduação e pesquisa na UERJ, tanto em caráter permanente, como provisório. Foi membro das mais destacadas sociedades científicas do mundo, como Societé Astronomique de Francé, SBPC, União Astronômica Internacional e outras. Foi ainda responsável pela formação de importantes grupos de pesquisa científica no Observatório Nacional, no ITA e na Universidade Federal de Minas Gerais. Participou da solenidade de atividades de Fundação do Clube de Astronomia do Rio de Janeiro (CARJ), em 30 de junho de 1976, reunindo, no salão nobre do Observatório Nacional. Muniz Barreto teve um profícuo trabalho de pesquisa científica, contando com mais de 100 publicações, entre as quais encontra-se o livro "Observatório Nacional - 160 anos de Hisória". Luiz Muniz Barreto faleceu a 12 de abril de 2006 com 81 anos.

Newton Bernardes

Newton Bernardes nasceu em São Paulo. Na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, bacharelou e licenciou-se em física nos anos de 1949-1952. Entre 1952 e 1955 fez vários cursos de especialização na USP sobre: Física Aplicada, Mecânica Quântica, Termodinâmica e Estudos sobre a Teoria do Estado Sólido, este sob a orientação do Professor David Bohm. Em 1955 foi para os Estados Unidos, ali permanecendo durante os anos de 1955 a 1957, onde fez o Curso de Especialização em Física no United States Office of Education do Department of Health, Education and Welfare, em Washington, USA. Ainda nos Estados Unidos na University of Illinois obteve o Master of Science, em 1955-1957 e o título de Doutor em 1959, pela Washington University, Saint Louis. Newton Bernardes foi professor de física do Colégio Estadual de Sorocaba e do Colégio Pan-Americano de São Paulo, foi também instrutor e professor no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O Professor Newton Bernardes chefiou o Grupo de Física dos Sólidos no Institute for Atomic Research of United States Atomic Energy Comission, de 1960 a 1962, trabalhando com os privilégios e exigências do Security Clearance do Governo Americano. Quando retornou ao Brasil, foi convidado pelo professor Mário Schenberg, professor e físico da USP, para continuar a implantação e desenvolvimento do Departamento de Física do Estado Sólido desta Universidade. Na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, em 1962 foi contratado como professor pelo Departamento de Física, de 1963-1967 foi professor catedrático interino de Mecânica Quântica e Mecânica Estatística e a partir de 1969 tornou-se professor catedrático por concurso na Cadeira de Física da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da USP. Durante sua permanência na USP foi ainda professor titular do Instituto de Química e Diretor do Instituto de Física e em 1993 aposentou-se nessa Universidade. A convitedo professor José Ellis RipperFilho foi contratado em 1976 para exercer a função de professor colaborador junto ao Instituto de Física GlebWataghin. Nesse Instituto foi eleito pelos seus pares e exerceu a função de chefe de Departamento de Eletrônica Quântica. Permaneceu na Unicamp como professor até 1982. Período esse que se afastou das suas funções na USP. O nome do professor Newton Bernardes aparece numa relação dos físicos brasileiros mais citados no exterior, publicada pela Folha de S. Paulo em 11 de setembro de 1999. Ele também foi classificado no dicionário American Men of Science, USA, Tenth Edition, A-E, 1960, p.294 e no Directory of Academic Phisicists, p.17, American Institute of Physics, USA, 1959-1960. Em agosto de 1993, foi admitido como Professor Colaborador da Universidade Estadual de Campinas, atuando no Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência, onde desenvolveu pesquisas sobre fundamentos da Física, da Ciência e do saber racional.