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MICHEL MAURICE DEBRUN

Michel Debrun nasceu em Neully-sur-Seine, França, no dia vinte e um de setembro de 1921. Filho de Henry Joannes Paul Debrun e Marie Josephine Godet, casou-se duas vezes, a primeira com Collete Madaleine Auvray, e a segunda com Solange Debrun, em 16 de fevereiro de 1966. Teve 4 filhos de seus dois casamentos: Jean-Luc; Phillipe, Izabelle e Danielle.
Concluiu seus estudos secundários no Licée Henry IV, de Paris. Cursou a "École Normale Supérieure" de Paris, na área de Filosofia, licenciando-se em Filosofia pela Sorbonne, em 1944. Formou-se pela "École Libre de Sciences Politiques" (hoje "Institut d’Études Politiques" de Paris), nas áreas de finanças públicas e ciência política. Tornou-se professor concursado (Agrégé) de Filosofia, pela Universidade de Paris, em 1946.
Lecionou de 1946 a 1956 na Universidade de Toulouse, como professor de Filosofia Social e Política da "Faculté des Lettres et Sciences Humaines" e como professor de Filosofia do curso de seleção de graduados para ingresso na "École Normale Supérieure", de Paris.
Radicado no Brasil desde 1956, ministrou cursos de Política no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), durante o ano de 1958 e foi convidado como professor visitante de Sociologia e Ciência Política, em missão do Governo Francês, na Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (EBAP/FGV), até 1960. Trouxe para essa Escola a cultura sólida e bem estruturada, que é tradicional entre os mestres franceses, e nela, em contato diário com professores e alunos, assimilou a alma brasileira e a nossa língua.
No último ano de sua permanência na EBAP/FGV e, por solicitação dessa instituição, escreveu o livro O Fato Político, onde "pretende facilitar uma tomada de consciência da dimensão política e das relações entre a vida política e a vida social total".
De 1960 a 1965, lecionou como professor visitante de Ciência Política e Ética no Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
A partir de 1970, passou a lecionar no Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP, inicialmente como professor visitante de Ciência Política, passando depois a professor Titular de Política. Assumiu em 1972 o cargo de Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Coordenador de Ensino Superior do Curso de Bacharelado de Ciências Sociais, dos quais foi exonerado, a seu pedido, em 1973, para se dedicar prioritariamente à docência e pesquisa.
Em 1974 assumiu a coordenação da Pós-Graduação em Ciência Política do IFCH. Entre os anos de 1974 e 1976 atuou como membro da Comissão de Pós-Graduação do IFCH. A partir de 1976 integrou a Comissão de Pós-Graduação em Filosofia e tornou-se professor Titular de Filosofia. Participou de várias bancas examinadoras de teses e concursos na USP, UNICAMP e outras universidades brasileiras.
Em 1982 obteve o título de livre-docente em Filosofia Política, na UNICAMP, apresentando o trabalho sobre o tema "A partir de Gramsci: Filosofia, Política e Bom Senso".
Michel Debrun é membro fundador do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE), órgão da UNICAMP fundado oficialmente em 1977. Neste mesmo ano coordenou no CLE o Seminário de Epistemologia das Ciências Humanas.
Desde 1986, o professor Michel Debrun passou a coordenar um grupo de pesquisadores da UNICAMP e de outras instituições, os quais estudavam problemas relacionados com as noções de "ordem", "desordem", "crise", "caos", "informações", "autopoiese", "auto-referência" etc. A partir de 1992, o debate dos seminários centralizou-se em torno da auto-organização e informação e das suas inter-relações.
Em 1987 coordenou o colóquio "CLE 10 anos – Ordem e Desordem", e em julho do mesmo ano o simpósio: "Modelos de Ordem e Desordem: possibilidades e limitações da sua transposição de uma área de conhecimento para outra", organizado pelo CLE e apresentado na 39a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em Brasília.
Em 1990 o Conselho Universitário da Universidade Estadual de Campinas outorga-lhe o título de Professor Emérito da Unicamp.
Faleceu em 09 de março de 1997, com 75 anos de idade, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo.
Em 2001 o Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência em co-edição com a Editora da Unicamp, publicou sua tese de livre-docência (preservada junto com seu arquivo), intitulada Gramsci: filosofia, política e Bom senso, como uma pequena homenagem ao grande filósofo, que compartilhou seus melhores pensamentos com esta Universidade.

Michel Maurice Debrun

Michel Debrun nasceu em Neully-sur-Seine, França, em 21/09/1921. Filho de Henry Joannes Paul Debrun e Marie Josephine Godet, casou-se com Collete Madaleine Auvraye depois com Solange Debrun. Teve 4 filhos Jean-Luc; Phillipe, Izabelle e Danielle. Concluiu seus estudos secundários no Licée Henry IV e cursou a "École Normale Supérieure", de Paris. Licenciou-se em Filosofia pela Sorbonne. Na École Libre de Sciences Politiques estudou Finanças Públicas e Ciência Política. Em 1946 tornou-se professor de Filosofia, pela Universidade de Paris. Lecionou de 1946 a 1956 na Universidade de Toulouse e no curso de Seleção de Graduados para ingresso na "École Normale Supérieure", de Paris. Radicado no Brasil desde 1956, ministrou cursos de Política no Instituto Superior de Estudos Brasileiros. De 1958 a 1960 foi professor visitante na Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas, por solicitação dessa instituição, escreveu o livro O Fato Político. De 1960 a 1965, lecionou como professor visitante no Depto de Filosofia do Instituto de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e a partir de 1970 na Unicamp, inicialmente como professor visitante no Depto de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, em 1972 assume o cargo de Coordenador do Depto de Ciências Sociais e Coordenador de Ensino Superior do Curso de Bacharelado de Ciências Sociais, em 1974 a coordenação da Pós-Graduação em Ciência Política. Entre os anos de 1974 e 1976 é membro da Comissão de Pós-Graduação do IFCH. A partir de 1976 integrou a Comissão de Pós-Graduação em Filosofia e tornou-se professor Titular de Filosofia. Participou de bancas examinadoras em concursos na USP, Unicamp e outras universidades brasileiras. Em 1982 obteve o título de livre-docente em Filosofia Política, na Unicamp, apresentando o trabalho sobre o tema "A partir de Gramsci: Filosofia, Política e Bom Senso". Michel Debrun é membro fundador do CLE/Unicamp, onde em 1977 coordenou o Seminário de Epistemologia das Ciências Humanas. A partir de 1986 coordenou um grupo de pesquisadores da Unicamp e de outras instituições, que estudavam problemas relacionados com as noções de "ordem", "desordem", "crise", "caos", "informações", "autopoiese", "auto-referência". A partir de 1992, os debates dos Seminários centralizaram-se em torno da auto-organização e informação e das suas inter-relações. Em 1987 coordenou o colóquio "CLE 10 anos – Ordem e Desordem" e o Simpósio: "Modelos de Ordem e Desordem: possibilidades e limitações da sua transposição de uma área de conhecimento para outra", organizado pelo CLE e apresentado na 39a. SBPC, realizada em Brasília. Em 1990 o Conselho Universitário da Unicamp outorga-lhe o título de Professor Emérito. Faleceu em 09/03/1997, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo. Em 2001 o CLE em co-edição com a Editora da Unicamp, publicou sua tese de livre-docência.

Michel Maurice Debrun

Michel Debrun nasceu na França. Cursou a "École Normale Supérieure" de Paris, na área de Filosofia, licenciando-se em Filosofia pela Sorbonne, em 1944. Formou-se pela "École Libre de Sciences Politiques" (hoje "Institut d’Études Politiques" de Paris), nas áreas de finanças públicas e ciência política. Tornou-se professor concursado (Agrégé) de Filosofia, pela Universidade de Paris, em 1946. Em 1982 obteve o título de livre-docente em Filosofia Política, na UNICAMP, apresentando o trabalho sobre o tema "A partir de Gramsci: Filosofia, Política e Bom Senso". Lecionou de 1946 a 1956 na Universidade de Toulouse, como professor de Filosofia Social e Política da "Faculté des Lettres et Sciences Humaines" e como professor de Filosofia do curso de seleção de graduados para ingresso na "École Normale Supérieure", de Paris. Radicado no Brasil desde 1956, ministrou cursos de Política no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), durante o ano de 1958 e foi convidado como professor visitante de Sociologia e Ciência Política, em missão do Governo Francês, na Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (EBAP/FGV), até 1960. Trouxe para essa Escola a cultura sólida e bem estruturada, que é tradicional entre os mestres franceses, e nela, em contato diário com professores e alunos, assimilou a alma brasileira e a nossa língua. No último ano de sua permanência na EBAP/FGV e, por solicitação dessa instituição, escreveu o livro O Fato Político, onde "pretende facilitar uma tomada de consciência da dimensão política e das relações entre a vida política e a vida social total". De 1960 a 1965, lecionou como professor visitante de Ciência Política e Ética no Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. O professor Debrun foi destacado pela UNESCO entre: 1966 e 1968 para, em missão junto ao Ministério da Educação do Brasil, assessorar e elaborar projetos de reestruturação administrativa das Secretarias Estaduais de Educação e Cultura; 1968 e 1970, junto ao Governo do Irã, para a elaboração de projetos de formação e reciclagem de planejadores e administradores educacionais, e para a montagem dos órgãos de planejamento educacional daquele país; 1966 e 1970, para participar de vários seminários e conferências sobre planejamento educacional, realizados pelo Instituto Internacional de Planificação da Educação, ligado à UNESCO, em particular: a "Conférence Internationale sur la Planification de l’Éducation", UNESCO, Paris, 1968. A partir de 1970, passou a lecionar no Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP. Assumiu em 1972 o cargo de Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Coordenador de Ensino Superior do Curso de Bacharelado de Ciências Sociais, dos quais foi exonerado, a seu pedido, em 1973, para se dedicar prioritariamente à docência e pesquisa. Em 1974 assumiu a coordenação da Pós-Graduação em Ciência Política do IFCH. Entre os anos de 1974 e 1976 atuou como membro da Comissão de Pós-Graduação do IFCH. A partir de 1976 integrou a Comissão de Pós-Graduação em Filosofia e tornou-se professor Titular de Filosofia. Participou de várias bancas examinadoras de teses e concursos na USP, UNICAMP e outras universidades brasileiras. Em 1971 foi nomeado Conselheiro de Cooperação Cultural, Científica e Técnica, junto à Embaixada da França em Montevidéo, cargo ao qual renunciou para atender suas atividades docentes na UNICAMP. Michel Debrun é membro fundador do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE), órgão da UNICAMP fundado oficialmente em 1977. Neste mesmo ano coordenou no CLE o Seminário de Epistemologia das Ciências Humanas. Além disso realizou pesquisar no CLE sobre os conceitos de "ocultação ideológica" e "dissociação ideológica"Desde 1986, o professor Michel Debrun passou a coordenar um grupo de pesquisadores da UNICAMP e de outras instituições, os quais estudavam problemas relacionados com as noções de "ordem", "desordem", "crise", "caos", "informações", "autopoiese", "auto-referência" etc. A partir de 1992, o debate dos seminários centralizou-se em torno da auto-organização e informação e das suas inter-relações. Em 1987 coordenou o colóquio "CLE 10 anos – Ordem e Desordem", e em julho do mesmo ano o simpósio: "Modelos de Ordem e Desordem: possibilidades e limitações da sua transposição de uma área de conhecimento para outra", organizado pelo CLE e apresentado na 39a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em Brasília. Em 1990 o Conselho Universitário da Universidade Estadual de Campinas outorga-lhe o título de Professor Emérito da Unicamp.

Michel Lahud

Michel Lahud nasceu no dia 8 de setembro de 1949, filho de Bechara Lahud e Victória Arbid Lahud.Fez seu estudo primário e secundário na cidade de São Paulo, entre 1956 e 1967. Em 1968 iniciou a graduação na Universidade de São Paulo, estudando nos departamentos de filosofia e de psicologia.No ano seguinte, transfere-se para a França, onde continuou seus estudos de filosofia. Primeiramente na Université de Paris VIII, onde estudou com Michel Foucault, que o aconselhou a mudar para a Université de Provence, Aix-en-Provence, onde, orientado por Gilles Gaston Granger se licenciou em filosofia em 1972 e, no ano seguinte, recebe o título de mestre em filosofia com a dissertação "Enquête autor de la notion de deixis".Em 1974, retoma seus estudos na Universidade de São Paulo, ingressando no doutorado.No ano seguinte, entra para o quadro de docentes do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) como professor assistente do Departamento de Linguística.Em 1979 obtém o título de Doutor na USP e publica "A propósito da noção de dêixis", tradução do mestrado que fez na França. Nesse mesmo ano, lança a tradução de dois livros que fez em parceria: "Usos da linguagem" de François Vanoye (tradução e adaptação com Haquira Osakabe, Clarice Madureira e Éster Gebara) e "Marxismo e Filosofia da Linguagem" de Mikhail Bakhtin (tradução com Yara F. Vieira).Entre 1978 e 1981, com uma bolsa de estudos da CAPES, faz estágio no Département de Recherches Linguistiques da Université de Paris VII e, entre 1981 e 1982, na Section "Sémantique, Sémiologie et Linguistique" da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris).Nesse período, publica, em conjunto com F. Franklin de Matos, o livro "Matei minha mulher: o caso Althusser" (1981).Entre 1976 e 1983, foi membro do comitê de redação da revista "Almanaque: Cadernos de Literatura e Ensaio".Em 1985, faz a conferência de abertura da "Mostra Pier Paolo Pasolini", realizada no Museu da Imagem e do Som em Campinas, São Paulo.No ano seguinte, torna-se professor do Programa de Pós-graduação em Lógica e Filosofia das Ciências do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e profere conferências no curso "Os sentidos da paixão", promovido pela Funarte em quatro capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Curitiba.Entre 1987 e 1988, com bolsa de estudos concedida pela CAPES, foi pesquisador no Fondo Pier Paolo Pasolini em Roma. Nessa estadia, participa como pesquisador convidado da mostra "Pier Paolo Pasolini: um cinema di poesia", realizada junto à "Mostra Internazionale del Cinema", em Veneza.Em 1989, quando retorna ao país, transfere-se do IEL para o IFCH, tornando-se professor assistente do Departamento de Filosofia.Em 1990 publica "Os jovens infelizes: antologia de ensaios corsários" de Pier Paolo Pasolini; livro que traduziu com Maria Betânia Amoroso.Além das obras citadas, possui ensaios e traduções publicados em vários periódicos brasileiros e estrangeiros.Faleceu em 18 de dezembro de 1992.Fontes: LAHUD, Michel. Currículo (datilografado). 2 p.; FRANCHI, Carlos. "O caminho de Michel Lahud". Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 jan. 1993.

Michel Lahud

Michel Lahud nasceu no dia 8 de setembro de 1949, filho de Bechara Lahud e Victória Arbid Lahud. Fez seu estudo primário e secundário na cidade de São Paulo, entre 1956 e 1967. Em 1968 iniciou a graduação na Universidade de São Paulo, estudando nos departamentos de filosofia e de psicologia. No ano seguinte, transfere-se para a França, onde continuou seus estudos de filosofia. Primeiramente na Université de Paris VIII, onde estudou com Michel Foucault, que o aconselhou a mudar para a Université de Provence, Aix-en-Provence, onde, orientado por Gilles Gaston Granger se licenciou em filosofia em 1972 e, no ano seguinte, recebe o título de mestre em filosofia com a dissertação 'Enquête autor de la notion de deixis'. Em 1974, retoma seus estudos na Universidade de São Paulo, ingressando no doutorado. No ano seguinte, entra para o quadro de docentes do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) como professor assistente do Departamento de Linguística. Em 1979 obtém o título de Doutor na USP e publica 'A propósito da noção de dêixis', tradução do mestrado que fez na França. Nesse mesmo ano, lança a tradução de dois livros que fez em parceria: 'Usos da linguagem' de François Vanoye (tradução e adaptação com Haquira Osakabe, Clarice Madureira e Éster Gebara) e 'Marxismo e Filosofia da Linguagem' de Mikhail Bakhtin (tradução com Yara F. Vieira). Entre 1978 e 1981, com uma bolsa de estudos da CAPES, faz estágio no Département de Recherches Linguistiques da Université de Paris VII e, entre 1981 e 1982, na Section 'Sémantique, Sémiologie et Linguistique' da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris). Nesse período, publica, em conjunto com F. Franklin de Matos, o livro 'Matei minha mulher: o caso Althusser' (1981). Entre 1976 e 1983, foi membro do comitê de redação da revista 'Almanaque: Cadernos de Literatura e Ensaio'. Em 1985, faz a conferência de abertura da 'Mostra Pier Paolo Pasolini', realizada no Museu da Imagem e do Som em Campinas, São Paulo. No ano seguinte, torna-se professor do Programa de Pós-graduação em Lógica e Filosofia das Ciências do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e profere conferências no curso 'Os sentidos da paixão', promovido pela Funarte em quatro capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Curitiba. Entre 1987 e 1988, com bolsa de estudos concedida pela CAPES, foi pesquisador no Fondo Pier Paolo Pasolini em Roma. Nessa estadia, participa como pesquisador convidado da mostra 'Pier Paolo Pasolini: um cinema di poesia', realizada junto à 'Mostra Internazionale del Cinema', em Veneza. Em 1989, quando retorna ao país, transfere-se do IEL para o IFCH, tornando-se professor assistente do Departamento de Filosofia. Em 1990 publica 'Os jovens infelizes: antologia de ensaios corsários' de Pier Paolo Pasolini; livro que traduziu com Maria Betânia Amoroso. Além das obras citadas, possui ensaios e traduções publicados em vários periódicos brasileiros e estrangeiros. Faleceu em 18 de dezembro de 1992. Fontes: LAHUD, Michel. Currículo (datilografado). 2 p.; FRANCHI, Carlos. 'O caminho de Michel Lahud'. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 jan. 1993.

Michel Lahud

Michel Lahud nasceu no dia 8 de setembro de 1949, filho de Bechara Lahud e Victória Arbid Lahud.

Fez seu estudo primário e secundário na cidade de São Paulo, entre 1956 e 1967. Em 1968 iniciou a graduação na Universidade de São Paulo, estudando nos departamentos de filosofia e de psicologia.

No ano seguinte, transfere-se para a França, onde continuou seus estudos de filosofia. Primeiramente na Université de Paris VIII, onde estudou com Michel Foucault, que o aconselhou a mudar para a Université de Provence, Aix-en-Provence, onde, orientado por Gilles Gaston Granger se licenciou em filosofia em 1972 e, no ano seguinte, recebe o título de mestre em filosofia com a dissertação “Enquête autor de la notion de deixis”.

Em 1974, retoma seus estudos na Universidade de São Paulo, ingressando no doutorado.

No ano seguinte, entra para o quadro de docentes do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) como professor assistente do Departamento de Linguística.

Em 1979 obtém o título de Doutor na USP e publica “A propósito da noção de dêixis”, tradução do mestrado que fez na França. Nesse mesmo ano, lança a tradução de dois livros que fez em parceria: “Usos da linguagem” de François Vanoye (tradução e adaptação com Haquira Osakabe, Clarice Madureira e Éster Gebara) e “Marxismo e Filosofia da Linguagem” de Mikhail Bakhtin (tradução com Yara F. Vieira).

Entre 1978 e 1981, com uma bolsa de estudos da CAPES, faz estágio no Département de Recherches Linguistiques da Université de Paris VII e, entre 1981 e 1982, na Section “Sémantique, Sémiologie et Linguistique” da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris).

Nesse período, publica, em conjunto com F. Franklin de Matos, o livro “Matei minha mulher: o caso Althusser” (1981).

Entre 1976 e 1983, foi membro do comitê de redação da revista “Almanaque: Cadernos de Literatura e Ensaio”.

Em 1985, faz a conferência de abertura da “Mostra Pier Paolo Pasolini”, realizada no Museu da Imagem e do Som em Campinas, São Paulo.

No ano seguinte, torna-se professor do Programa de Pós-graduação em Lógica e Filosofia das Ciências do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e profere conferências no curso “Os sentidos da paixão”, promovido pela Funarte em quatro capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Curitiba.

Entre 1987 e 1988, com bolsa de estudos concedida pela CAPES, foi pesquisador no Fondo Pier Paolo Pasolini em Roma. Nessa estadia, participa como pesquisador convidado da mostra “Pier Paolo Pasolini: um cinema di poesia”, realizada junto à “Mostra Internazionale del Cinema”, em Veneza.

Em 1989, quando retorna ao país, transfere-se do IEL para o IFCH, tornando-se professor assistente do Departamento de Filosofia.

Em 1990 publica “Os jovens infelizes: antologia de ensaios corsários” de Pier Paolo Pasolini; livro que traduziu com Maria Betânia Amoroso.

Além das obras citadas, possui ensaios e traduções publicados em vários periódicos brasileiros e estrangeiros.

Faleceu em 18 de dezembro de 1992.

Fontes: LAHUD, Michel. Currículo (datilografado). 2 p.; FRANCHI, Carlos. "O caminho de Michel Lahud". Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 jan. 1993.

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