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Departamento de Farmacologia
Entidade coletiva · 1966 - atualmente

O Departamento de Farmacologia da FCM/Unicamp foi estabelecido junto com a criação da própria faculdade, que integra a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), fundada em 1966. A FCM iniciou suas atividades em 1963, antes mesmo da consolidação da Unicamp, destacando-se como uma das primeiras unidades a promover ensino, pesquisa e extensão em medicina no interior de São Paulo. O Departamento de Farmacologia surgiu como parte essencial dessa estrutura, alinhado à missão de investigar mecanismos de ação de fármacos, toxicologia e desenvolvimento de
terapias inovadoras.

Principais Atividades:

  1. Ensino:
    • Oferece disciplinas de farmacologia básica e clínica para cursos de graduação em Medicina, Enfermagem e áreas afins.
    • Participa de programas de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Farmacologia, Ciências Médicas e áreas correlatas, formando pesquisadores e profissionais qualificados.
  2. Pesquisa:
    • Desenvolve estudos em neurofarmacologia, farmacologia cardiovascular, farmacogenética, toxicologia e desenvolvimento de novos fármacos.
    • Mantém projetos em parceria com institutos nacionais e internacionais, hospitais universitários (como o HC/Unicamp) e indústrias farmacêuticas.
    • Publicações científicas em revistas de alto impacto e participação em congressos globais reforçam sua produção acadêmica.
  3. Extensão e Inovação:
    • Atua em projetos de divulgação científica e orientação sobre uso racional de medicamentos.
    • Contribui para políticas públicas de saúde, especialmente em toxicologia e segurança farmacológica.

O departamento é estratégico para a FCM por integrar conhecimentos básicos e aplicados, essenciais para a formação médica e a pesquisa translacional. Suas pesquisas impactam diretamente a compreensão de doenças e o desenvolvimento de tratamentos, alinhando-se à reputação da Unicamp como centro de excelência em ciências da saúde. Além disso, sua atuação multidisciplinar fortalece redes colaborativas, atrai financiamento (FAPESP, CNPq) e posiciona a universidade na vanguarda da inovação farmacológica no Brasil.

Fundado em 1963 pelo Prof. Dr. Bernardo Beiguelman, foi o primeiro Departamento de Genética Médica da América Latina. Em seus primeiros anos, funcionava no prédio da Maternidade de Campinas, junto à Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Em 1968, com a construção da Cidade Universitária Zeferino Vaz no distrito de Barão Geraldo, o DGM foi instalado no prédio do Instituto de Biologia. O primeiro Ambulatório de Doenças Genéticas do Brasil, fundado em 1969, por esse departamento, era então dirigido pelo Dr. Walter Pinto Jr. Depois disso, outros ambulatórios especializados de genética foram fundados até atingirem a condição atual. Em 1987, o DGM foi transferido para o 2o. andar do prédio do Hospital de Clínicas da UNICAMP, a partir de então teve sua infra-estrutura laboratorial reformulada e passou a ter uma maior integração com outras áreas da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.Em outubro de 1997, o DGM foi transferido para o conjunto de prédios destinados a receber a administração da FCM. Esta mudança permitiu a ampliação e modernização do laboratórios de citogenética e Genética Molecular que, juntamento com o laboratório de Genética Humana do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) constituíram e cerne de toda a pesquisa básica e o suporte para toda a pesquisa clínica e as atividades assistenciais desenvolvidas pelo DGM na época.O DGM é composto por laboratórios e áreas de atuação que são: Ambulatório de Genética Geral I e II(1969) – Linhas de Pesquisa: Etiologias da Deficiência Mental Disturbios Correlatos – Dismorfologia Clínica e Aconselhamento Genético; Laboratório de Citogenética, Ambulatório de Aconselhamento Genético em Hemoglobinopatias e Coagulopatias (1973) – Linhas de Pesquisa em Hemoglobinopatias, Farmacogenética, Aconselhamento Genético, Genética de Populações, Genética e Saúde Pública; Ambulatório de Genética em Deficiência Auditiva e Visual (1975-1991)- em 1991 incorporado ao Centro de Reabilitação “Prof. Dr. Gabriel Porto”; Ambulatório de Genética em Anomalias Crânio-Faciais (1985); Programa de Residência em Genética (1988); Ambulatório e Linha de Pesquisa em Erros Inatos do Metabolismo(1988); Ambulatório e Linha de Pesquisa em Síndrome de Down (1988); Laboratório de Genética Molecular(1988); Laboratório de Genética Humana do CBMEG (1988); Ambulatório do GIEDDS – Linha de Pesquisa em Distúrbio de Determinação e Diferenciação do Sexo (1989); Ambulatório e Linha de Pesquisa em Neurogenética (1997) e Informática Biomédica. Atualmente (2002), o DGM funciona no primeiro andar do prédio da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, tendo salas de docentes, secretarias, Laboratórios compreende o Serviço de Genética Perinatal e o SIAT, ambos localizados no Centro de Assistência Integrada à Saúde da Mulher (CAISM).

Departamento de Medicina Legal e Ética
Entidade coletiva · 1966 - atualmente

O Departamento de Medicina Legal e Ética (DML) da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp é uma unidade acadêmica dedicada ao estudo e à aplicação de conhecimentos interdisciplinares que unem medicina, direito, bioética e ciências forenses. Sua origem está ligada à necessidade de integrar a formação médica com aspectos éticos e legais da prática profissional, além de contribuir para a interface entre a medicina e a justiça.

Origem e Contexto

O DML foi estruturado em 1966, no contexto de consolidação da FCM/Unicamp. A criação do departamento reflete a visão da universidade de formar profissionais críticos, capazes de refletir sobre dilemas éticos e legais inerentes à medicina, além de atuar em questões forenses.

Principais Atividades

  1. Ensino:
    • Oferece disciplinas obrigatórias e optativas para graduação em Medicina, abordando temas como medicina legal, deontologia médica, bioética, tanatologia e perícias médico-legais.
    • Participa de programas de pós-graduação, capacitando profissionais para atuar em áreas como ética em pesquisa e ciências forenses.
  2. Pesquisa:
    • Desenvolve estudos em áreas como ética médica, violência e saúde, direitos humanos, identificação humana e avaliação de danos corporais.
    • Colabora com instituições como o Instituto Médico Legal (IML) e órgãos de segurança pública.
  3. Serviços à Comunidade:
    • Presta consultoria técnica em casos que exigem laudos periciais (ex.: determinação de causa de morte, avaliação de lesões corporais).
    • Atua em comitês de ética, revisando projetos de pesquisa para garantir conformidade com padrões internacionais.
  4. Extensão:
    • Promove debates e eventos sobre temas como eutanásia, confidencialidade médica e justiça social, envolvendo alunos, profissionais e a sociedade.

Relevância para a FCM/Unicamp

O DML é relevante para a FCM por:

  • Formar médicos com consciência ética e jurídica, preparados para lidar com conflitos como consentimento informado e sigilo profissional.
  • Fortalecer a relação entre universidade e sociedade, através de serviços periciais e discussões sobre políticas públicas em saúde.
  • Produzir conhecimento científico que impacta tanto o sistema de saúde quanto o judiciário, especialmente em casos criminais e de violência.

Além disso, o departamento é um pilar na defesa dos direitos humanos, contribuindo para a justiça social e a dignidade na prática médica. Sua atuação reforça o compromisso da Unicamp com uma educação médica integral, alinhada às demandas contemporâneas.

Departamento de Medicina Preventiva e Social
Entidade coletiva · 1983 - atualmente

O Departamento de Medicina Preventiva e Social (DMPS) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp é uma unidade acadêmica dedicada ao estudo, ensino e promoção da saúde coletiva, integrando perspectivas preventivas, sociais e epidemiológicas à formação médica e à pesquisa. Fundado em 1983, durante um período de redemocratização do Brasil e de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o DMPS nasceu da necessidade de repensar a medicina além do modelo curativo, priorizando a saúde pública, a equidade e a determinação social das doenças.

Principais Atividades:

  1. Ensino: Oferece disciplinas obrigatórias e optativas na graduação em Medicina, abordando temas como epidemiologia, saúde coletiva, bioética e gestão em saúde. Também atua em programas de pós-graduação, formando mestres e doutores em Saúde Coletiva.
  2. Pesquisa: Desenvolve estudos em áreas como desigualdades em saúde, vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador, doenças crônicas e envelhecimento. Mantém projetos em parceria com o SUS, prefeituras e organizações internacionais.
  3. Extensão: Promove ações comunitárias, como atendimentos em unidades básicas de saúde, capacitação de agentes comunitários e projetos de educação popular, fortalecendo a integração universidade-sociedade.
  4. Assistência: Participa de programas de atenção primária e saúde da família, contribuindo para a qualificação de serviços públicos na região de Campinas.

O DMPS representa um pilar da identidade da FCM/Unicamp, refletindo seu compromisso com uma medicina socialmente responsável. Sua atuação multidisciplinar, aliada ao rigor científico e ao engajamento comunitário, reforça o papel da universidade na transformação da realidade sanitária brasileira.

Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia
Entidade coletiva · 1963 - atualmente

O Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia (DORL) da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) desempenha um papel essencial no ensino, pesquisa e assistência médica nas áreas de Oftalmologia e Otorrinolaringologia. Essas duas especialidades médicas têm raízes profundas na história da instituição, remontando ao início das atividades clínicas da faculdade, na época em que a Santa Casa de Campinas passou a ser integrada como hospital-escola.

Desde sua criação, profissionais renomados dessas áreas contribuíram significativamente para o desenvolvimento da UNICAMP e da medicina brasileira. Entre os pioneiros, destacam-se o oftalmologista Antonio Augusto de Almeida e os otorrinolaringologistas Gabriel Porto e Paulo Mangabeira Albernaz, que não apenas participaram da fundação da escola médica, mas também ajudaram a estabelecer padrões de excelência acadêmica e profissional.

Estrutura e Atividades

O DORL promove atividades que abrangem:

  1. Ensino: Oferecendo formação de alta qualidade para estudantes de medicina, residentes e pós-graduandos, com ênfase na aplicação prática e no desenvolvimento de competências clínicas em Oftalmologia e Otorrinolaringologia.
  2. Pesquisa: Realizando estudos inovadores que contribuem para o avanço do conhecimento científico e para a melhoria do atendimento em saúde, frequentemente em colaboração com outros departamentos e centros de pesquisa.
  3. Assistência Médica: Atuando no atendimento a pacientes no Hospital de Clínicas da UNICAMP, que é referência em saúde pública, prestando serviços especializados em diagnóstico, tratamento e reabilitação em ambas as áreas.

Avanços e Iniciativas

Apesar de formar um único departamento, as disciplinas de Oftalmologia e Otorrinolaringologia têm mantido trajetórias independentes, permitindo que cada especialidade se desenvolva de maneira autônoma, alcançando avanços significativos na formação de especialistas e na prática clínica. O DORL também se destaca pela adoção de tecnologias avançadas e por sua atuação em campanhas de saúde pública, promovendo ações preventivas e educativas junto à comunidade.

Impacto e Parcerias

O departamento mantém parcerias com instituições de pesquisa, órgãos governamentais e associações médicas, reforçando seu compromisso com a inovação, a excelência acadêmica e a assistência de qualidade. Além disso, contribui para a formação de profissionais que se tornam referências em seus campos de atuação, consolidando a UNICAMP como uma das principais universidades na área de saúde no Brasil.

Departamento de Ortopedia e Traumatologia
Entidade coletiva · 1966 - atualmente

O Departamento de Ortopedia e Traumatologia (DOT) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp foi fundado em 1967, completando 50 anos de atividades em 2017. Durante sua trajetória, consolidou-se como um centro de referência nacional em ensino, pesquisa e assistência na área de ortopedia e traumatologia, reunindo gerações de profissionais e contribuindo para avanços significativos na medicina.

Principais Atividades

  1. Ensino e Formação Profissional
    • Graduação: Oferece disciplinas como Anatomia Aplicada à Prática Médica III e Atenção Clínica Cirúrgica Integrada, com foco em ortopedia, coordenadas por professores como Rodrigo G. Pagnano e Sérgio Rocha Piedade.
    • Residência Médica: Programa credenciado pela CNRM e SBOT, com 9 vagas anuais e duração de 3 anos, supervisionado por preceptores como Guilherme Grisi Mouraria.
    • Pós-Graduação: Participa de programas como Ciências da Cirurgia e Ciência Aplicada à Qualificação Médica, com linhas de pesquisa em biomecânica, cirurgia do joelho, tumores osteomusculares e desenvolvimento de próteses.
  2. Pesquisa e Inovação
    O DOT destaca-se por laboratórios especializados, como o LABIMO (Laboratório de Biomecânica Ortopédica), que estuda biomateriais e regeneração de tecidos ósseos e cartilaginosos, sob a coordenação de William Dias Belangero. Além disso, projetos multidisciplinares abordam desde substitutos ósseos até qualificação de processos assistenciais, com contribuições de pesquisadores como João Batista de Miranda (cirurgia do joelho) e Maurício Etchebehere (tumores do aparelho locomotor).
  3. Assistência e Serviços
    Mantém a Unidade de Órteses e Próteses, vinculada ao Hospital de Clínicas (HC), responsável pelo desenvolvimento e adaptação de dispositivos médicos, com contato direto via equipe liderada por Eduardo Paiva Magalhães.

Relevância Institucional

O DOT é um pilar da FCM/Unicamp, integrando ensino de excelência, pesquisa translacional e atendimento clínico de alta complexidade. Sua relevância é evidenciada pela formação de profissionais qualificados, publicações científicas e participação em redes internacionais de cooperação, como mencionado durante as comemorações de seu cinquentenário. Além disso, o departamento contribui para a redução de desigualdades na saúde, promovendo acesso a tecnologias inovadoras, como próteses e técnicas cirúrgicas avançadas.