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Registro de autoridade

Fortunato Antônio Badan Palhares

O Prof. Dr. Fortunato A. Badan Palhares nasceu na cidade São Paulo-SP em 27/06/1943. As suas principais formações acadêmicas são: Curso técnico de Laboratório de Análise Clínicas na FCM/Unicamp e Clínica Eduardo Lane (01-09/1967), Graduação em Medicina na Universidade de Coimbra, Portugal (1967-1971), Graduação em Medicina na FCM/Unicamp (1971-1974), Residência Médica no Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal da Unicamp (1974-1975), Doutorado apresentado no Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal da FCM/Unicamp – Tese Efeitos lesivos causados pelo uso indiscriminado do gás Lacrimogênio “CN” (1985), Especialização em Medicina Legal no Conselho Federal de Medicina do Estado de São Paulo (1985). Em sua carreira na Unicamp destacam-se: Estágio no Laboratório de Parasitologia na FM/Unicamp (08-09/1966), Estágio no Laboratório de Micro-Biologia da FCM/Unicamp (08-10/1966), Técnico de Laboratório do Departamento de Histologia do Instituto de Biologia (25/08/1964-10/04/1967), Responsável pelo Laboratório Clínico, Setor de Emergência do HC/Unicamp (01/01-10/11/1974), Membro titular da Comissão de Ética Médica do HC/Unicamp (1987-1989), Membro eleito como representante da Comissão de Pós-Graduação da FCM/Unicamp (1982-1984), Membro da Comissão de Bibliotecas da FCM/Unicamp (1983-1985), Membro da Comissão de Ética Médica da FCM/Unicamp (1984), Presidente da Comissão de Revalidação de diplomas estrangeiros na FCM/Unicamp (1986). A sua trajetória docência está presente junto ao Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal e o Departamento de Medicina de Legal, o qual foi transferido após a criação (realizado do desmembramento do Departamento de Anatomia Patológica). A linha do tempo de sua trajetória docência na FCM/Unicamp segue: Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal / Disciplina de Medicina Legal: Professor Assistente MS-2 RTC (04/10/1977), Professor Assistente Doutor MS-3 RTC (12/07/1985), Responsável pela disciplina de Medicina Legal (11/06/1985-1986), Departamento de Medicina LegalProfessor Assistente Doutor MS-4 RTC (09/03/1993), Professor Assistente Doutor MS-5 RTC (26/06/1996), Chefe do Departamento (24.10.1986-03/01/1988, 11/07/1990-31/11/1995), Chefe Interino no Departamento (04/12/1989-20/01/1990), Vice-Chefe do Departamento [1988-1990], Responsável pela integração do Centro Regional de Maus Tratos na Infância junto ao Departamento (1987), Coordenador do Projeto Ossadas de Perus (1990-1991), Coordenador da Análise Grafotécnica do Caso do Ex Deputado Federal Jabes Rabelo (1991), Coordenador da disciplina MD 795 (03/1993-07/1996), Coordenador do Setor Pericial (12/1995-09/1996). Outras áreas de atuação externa à Unicamp destacam-se: Técnico no Instituto de Anatomia Patológica e Citopatologia de Campinas (07/1971-12/1975), Professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1973-1974), Professor de Medicina Legal do Instituto Médico Legal de São Paulo (1976), Médico Legista do Estado de São Paulo (24/09/1976), Perito Médico do INPS (08/09/1976), Médico Legista efetivo no Departamento de Polícia Científica no Instituto Médico Legal de Campinas (1979), Presidente da Comissão da Biblioteca da Maternidade de Campinas (1980), Conselheiro Fiscal da Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia de Campinas (1980-1982), Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Legal (1986), Professor de Medicina Legal da Academia Nacional de Polícia de Brasília (1986), Membro do Conselho dos Professores de Ética do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (1987), Vice Presidente do Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância (1987-1989), Consultor “AD HOC” do Fundo de Apoio à Pesquisa do DF (1993).

Fragoso

FRANCHI, Carlos

Carlos Franchi nasceu em Jundiaí, SP, em 15 de agosto de 1932. Teve duas formações: Bacharel e Licenciado em Letras Neolatinas pela PUC-Campinas (1954) e Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da USP (1968). Franchi abraçou as duas profissões por certo tempo. Foi professor concursado de Português e Latim em Jundiaí (1951-1955) e Itatiba (1955-1957), e professor também por concurso do Colégio de Aplicação da USP - Universidade Estadual de São Paulo (1957-1971). Entre 1960 e 1961, foi Professor instrutor de didática especial do português na Faculdade de Educação da USP. Entre 1968 e 1969, Franchi regeu aulas de literatura e teoria da literatura na Universidade Nossa Senhora da Medianeira (Jesuítica) de São Paulo. Entre 1967 e 1969, coordenou a área de Português nos Ginásios Pluricurriculares do Estado de São Paulo e fez pós-graduação em Teoria Literária na USP com Antonio Candido. Com problemas em Jundiaí, desde 1964, por advogar para presos políticos, a partir de 1968 a situação começou piorar. Aconselhado por Antonio Candido, Franchi deixou a Teoria Literária, seguindo para Besançon como bolsista ao lado de Haquira Osakabe, Rodolfo Ilari e Carlos Vogt, grupo formado para estudar na França, seguindo um projeto idealizado pelo filósofo Fausto Castilho que visava organizar a área de ciências humanas na Unicamp e que englobava um projeto de formar um Departamento de Linguística. Depois de um período na Université de Franche Comté, em Besançon, onde estudou com Jean Peytard e Yves Gentilhomme e se licenciou em linguística em 1970, Carlos Franchi, ao contrário dos outros três que foram para Paris, seguiu para a Université d´Aix Marseille em Aix-en-Provence, onde estava o amigo Michel Lahud e onde estudou com Claire Blanche Benveniste, Gilles-Gaston Granger e, através de Jean Stéfanini, entrou em contato com os trabalhos de Noam Chomsky. Em 1971, defende sua dissertação de mestrado nessa instituição, sob a orientação de Blanche Benveniste: 'Hypothèses pour une recherche em Syntaxe'. No retorno ao Brasil, teve atuação decisiva na implantação do Departamento de Linguística da Unicamp, tornando-se Assistente-Mestre e Chefe do departamento, cargos que ocupou entre 1971 e 1975. Na função, coordenou a Comissão Organizadora dos Cursos de Pós-graduação em Linguística e dirigiu a primeira expansão do corpo docente em 1973, quando foram contratados professores do Programa de Pós-graduação em Linguística da UFRJ. Em 1976, após um estágio, sob orientação de Marcelo Dascal, na Universidade de Tel-Aviv para pesquisas em Lógica e Linguagem, defende sua tese de doutorado na Unicamp, 'Teoria Funcional da Linguagem', e se torna Professor Doutor. No ano seguinte, o Departamento de Linguística desligou-se do IFCH, cria-se o Departamento de Teoria Literária e é instalado o IEL. Franchi foi Diretor Associado entre 1977 e 1978, durante o mandato do Prof. Antonio Candido. Em 1979 torna-se o Diretor do IEL, cargo que exerceu até 1982, e assume o cargo de Professor Titular até a sua aposentadoria em 1989. Nesse período, foi presidente da ABRALIN - Associação Brasileira de Linguística entre 1977 e 1979, ano em que Franchi pediu afastamento temporário de suas funções de Diretor do IEL e, contando com o apoio da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, foi Visiting scholar junto ao departamento de línguas hispânicas da State University of New York, em Albany (EUA). Entre 1980 e 1981, fez um Estágio de Pós-doutoramento na Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA). Após a aposentadoria na Unicamp foi pesquisador visitante no Departamento de Linguística da FFLCH/USP entre 1989 e 2000 e Professor convidado na Unicamp a partir de 1992. Atuou também como Professor visitante em várias universidades brasileiras: UFSC, UNESP, UFRGS, UFRJ, UFRN, UFAL e USP. 'A produção científica do Prof. Franchi é altamente informal, tendo preferido a exposição em seminário ao impresso, e o 'working paper' ao livro, mas é ampla e influente. Trata de temas à primeira vista disparatados, como a sintaxe gerativa-transformacional, o ensino de língua materna e a lógica que subjaz às operações linguísticas, mas tem, a unificá-la, as características da densidade crítica e da riqueza da informação bibliográfica, assim como o retorno sempre enriquecedor a motivos que se revelaram profícuos em vários campos da investigação linguística, como a tese da indeterminação das línguas naturais, a tese de sua historicidade e a de que sua construção depende de um trabalho coletivo que compromete com a história as competências simbólicas mais fundamentais do ser humano' (ILARI, 2002, p. 85). Franchi morreu em 25 de agosto de 2001 em Campinas, SP, 22 dias após receber o título de Professor Emérito da Unicamp.

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