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Registro de autoridade

Grupo de Assistência Técnica

O Grupo de Assistência Técnica (GAT), foi criado em 1983 e estruturado através da Portaria GR 114/86, junto à Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH). Tinha como atribuições assistir o Coordenador de Recursos Humanos nas atividades de apoio técnico necessárias à DGRH propor e realizar estudos destinados ao planejamento, programação, execução e avaliação das atividades de recursos humanos emitir pareceres, elaborar normas e desenvolver outras atividades que se caracterizem como assistência técnica à execução, coordenação, acompanhamento, controle e avaliação das atividades da DGRH assegurar o cumprimento da legislação e normas internas afetas à sua área de atuação organizar e manter atualizada a documentação de assuntos e trabalhos relacionados com as atividades desenvolvidas. Foi extinto pela Portaria GR 60/89, de 27.03.1989.

Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo - GEL

O GEL - Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo - é fundado juridicamente em maio de 1972. Congregando professores de Linguística, Língua Portuguesa, Linguística Românica, Língua Latina, Línguas Estrangeiras e de outras disciplinas, tanto da rede de ensino superior oficial como particular do Estado de São Paulo, tem como principal objetivo promover a melhoria do ensino e desenvolver pesquisas linguísticas. O primeiro encontro do GEL ocorre em janeiro de 1969, quando alguns professores de Linguística Geral, Românica e Portuguesa se reúnem para discutir a constituição de um grupo de estudos de Linguística. Convocada pelo Prof. Drº Isaac Nicolau Salum, nesta reunião foi apresentada proposta formulada pelo Prof. Ataliba T. de Castilho de que se estudasse a possibilidade de constituição de um grupo informal de professores universitários e alunos de pós-graduação. O principal objetivo do grupo seria discutir em seminários semestrais assuntos de interesse comum, tais como problemas suscitados pelo estudo e ensino da Linguística, veiculação de informação científica, promoção conjunta de pesquisas linguísticas, organização do trabalho intelectual, etc. Após aprovação da proposta é eleita a seguinte diretoria: Prof. Ataliba T. de Castilho (presidente), Prof. Cismar Teodoro Paes (secretário) e Prof. Francisco da Silva Borba (tesoureiro). Em junho de 1969 é realizado, em Araraquara, o primeiro Seminário do GEL. Estes Seminários aconteceram semestralmente até o ano de 1991 quando, durante a 11ª Assembléia Geral, foi decidido que a partir daquela data seria realizado apenas um seminário por ano. A maior parte da produção destes Seminários encontra-se registrada nos Anais, publicados ininterruptamente desde 1978. Até o volume 23, publicaram-se todos os trabalhos apresentados nos Seminários. Em 1995, a partir do volume 24, só se publicam os trabalhos selecionados pelo Conselho Editorial. Desde 2001, tais artigos vêm sendo publicados em CD-ROM. Em 2002, durante o 50º Seminário, paralelamente aos tradicionais Estudos Linguísticos - Anais dos Seminários do GEL, é inaugurado mais um canal de divulgação periódica da produção acadêmica do Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo: é lançado o nº 0 da Revista do GEL, um número especial em memória do Prof. Carlos Franchi (1932-2001).

Grupo Executivo de Reforma Administrativa

O Grupo Executivo de Reforma Administrativa (GERAD) foi criado junto à Reitoria, pela Portaria GR 364/86, de 07.10.1986. Tinha como principal objetivo elaborar o Plano Diretor da Reforma Administrativa, que deveria conter o diagnóstico da situação da época e das medidas cabíveis para a modernização da Unicamp, e propostas de alternativas para informatização e implantação de técnicas adequadas quanto à organização e métodos administrativos, gerindo também os procedimentos relativos à implantação da reforma administrativa. O GERAD foi extinto pela Portaria GR 102/90, de 28.05.1990.

Grupo Outra Coisa - Ação Homossexualista

  • Entidade coletiva
  • 1980-1984

O Grupo Outra Coisa – Ação Homossexualista foi fundado em maio de 1980 por membros dissidentes do Grupo SOMOS, coletivo militante homossexual pioneiro da cidade de São Paulo. O motivo para o que ficou conhecido como “o racha do SOMOS”, foram discordâncias irreconciliáveis em relação à forma de atuação do grupo: se ater às questões exclusivamente relacionadas à experiência homossexual ou alinhar-se também às demais pautas do campo da esquerda junto de outras organizações políticas. Os dissidentes não concordavam com a ligação de alguns militantes do SOMOS com a organização política trotskista Convergência Socialista, e denunciavam uma tentativa de cooptação do movimento homossexual por parte de grupos de miltância político-partidária. Sendo assim, em reunião geral do SOMOS realizada no dia 17 de maio de 1980, foi feita a leitura de uma carta onde comunicou-se a saída de nove integrantes, entre eles José Bonachera Melgar e o jornalista Antônio Carlos Tosta. Inicialmente, grande parte do engajamento do novo grupo se voltou para um ataque constante à hegemonia do SOMOS dentro do movimento homossexual paulista e para a tentativa de se desvencilhar de ações político-partidárias. Com esse intuito, ainda no ano de 1980, o Outra Coisa se uniu aos grupos Eros (São Paulo) e Libertos (Guarulhos) para formar uma frente denominada Movimento Homossexual Autônomo (MHA). No entanto, essa aliança teria curta duração devido às inúmeras desavenças entre os três grupos. Em 1982, quando surgiram os primeiros casos de AIDS no Brasil, o Outra Coisa foi o grupo paulista que primeiro divulgou informações a respeito da nova doença. No ano seguinte, em associação com a Secretaria de Saúde de São Paulo, passou a produzir cartilhas de prevenção à AIDS – ou SIDA, como era chamada nos países lusófonos até meados dos anos 1990 –, voltadas para o público homossexual. Em 1985, seria criado o Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS (GAPA), que reunia entre seus fundadores alguns militantes dos grupos homossexuais de São Paulo. O crescente número de casos entre homossexuais e bissexuais e a posterior epidemia da doença (muitas vezes rotulada como “peste gay” ou “câncer gay”), contribuiria fortemente para a desestruturação do movimento homossexual e o desmantelamentos de vários grupos a partir de meados da década de 1980. O Outra Coisa também participou de ações em conjunto com outros grupos militantes como as manifestações de repúdio à violência policial empreendida contra pessoas homossexuais e em situação de prostituição no centro de São Paulo, além da campanha pela desclassificação da homossexualidade como “desvio e transtorno sexual”, adotada pelo INAMPS. Dividiu durante três anos uma sede com o Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF), mas suas atividades foram dadas por encerradas em 1984 devido à perda de interesse por parte de seus militantes e às dificuldades em pagar o aluguel da sede. Em 1986, mesmo após a dispersão do grupo, Antônio Carlos Tosta participou, junto de Ubiratan da Costa e Silva (do também paulista Grupo Lambda), e João Antônio Mascarenhas (do grupo carioca Triângulo Rosa), da campanha vitoriosa pela mudança do Código de Ética dos Jornalistas, o qual passou a incluir entre seus artigos a proibição da prática de perseguição e discriminação por motivos de orientação sexual.

Grupo SOMOS de Afirmação Homossexual

  • Entidade coletiva
  • 1978-1984

O início do que viria a ser o Grupo SOMOS, considerado o primeiro coletivo paulista de militância homossexual, remonta à maio de 1978 quando um pequeno grupo de homens homossexuais decidiu se reunir periodicamente a fim de discutir questões relacionadas à homossexualidade. A proposta era possibilitar o encontro desses indivíduos para além dos ambientes habituais de sociabilidade e proporcionar um espaço em pudessem relatar suas histórias, trocar experiências e desenvolver uma maior conscientização sobre a própria sexualidade. Os encontros foram denominados “reuniões de identificação” e aconteciam, na maioria das vezes, nas residências dos próprios integrantes. A primeira manifestação pública desse grupo ocorreu através da divulgação de uma carta de protesto dirigida ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, na qual reclamavam da forma sensacionalista e preconceituosa com que a imprensa retratava os homossexuais. Receosos de se exporem ao grande público, seus membros optaram por assinar o documento com o nome coletivo “Núcleo de Ação pelos Direitos dos Homossexuais”. Em fins de agosto de 1978, o grupo promoveu uma reunião ampliada para outros homossexuais no Teatro da Praça, no bairro paulistano de Santa Cecília. Como forma de acolher novos participantes, foi proposta a criação de vários subgrupos de identificação sendo que, periodicamente, haveria uma reunião geral com a participação de todos. Em dezembro do mesmo ano, foi rebatizado como Grupo SOMOS de Afirmação Homossexual, em alusão ao título da primeira revista homossexual da América Latina, publicada em 1973 pela Frente de Liberación Homosexual da Argentina. Em fevereiro de 1979, participou de um debate público sobre grupos sociais discriminados no Brasil (negros, mulheres, indígenas e homossexuais), realizado no campus da Universidade de São Paulo (USP). Sua atuação nas discussões sobre homossexualidade foi um grande marco na história do grupo, que nessa época estava próximo de completar um ano de existência. A partir desse evento, mais pessoas passaram a fazer parte do SOMOS, inclusive mulheres e, ao final do primeiro semestre daquele ano, suas reuniões juntavam quase uma centena de participantes. O grupo fazia ampla divulgação de suas atividades no jornal carioca “Lampião da Esquina”, criado um mês antes do SOMOS e que também contava entre seus editores com um membro fundador do grupo, o escritor João Silvério Trevisan. No entanto, o relacionamento de alguns integrantes do SOMOS com o periódico acabou se tornando um dos muitos focos de tensão que começaram a surgir dentro do grupo. Apesar de seu aspecto positivo, o crescimento do número de participantes tornava cada vez mais evidente a pluralidade de opiniões e posições políticas entre seus membros. Entravam em conflito duas visões de como deveria ser, de fato, a atuação do coletivo: se ater às questões exclusivamente relacionadas à experiência homossexual ou alinhar-se também às demais pautas do campo da esquerda junto de outras organizações políticas. Além disso, as mulheres, que já haviam organizado um subgrupo lésbico-feminista dentro do SOMOS, reclamavam da falta de representação de suas demandas específicas enquanto mulheres lésbicas e também do comportamento machista por parte de diversos homens do grupo. Logo após a realização do “I Encontro Brasileiro de Homossexuais” e do “I Encontro de Grupos Homossexuais Organizados” em abril de 1980, o SOMOS sofre um grande racha onde diversos integrantes comunicam a sua saída do grupo. Os dissidentes seriam responsáveis pela criação de dois novos coletivos: o Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF) e o Grupo Outra Coisa – Ação Homossexualista. Após esse episódio e nova reestruturação interna, o SOMOS finalmente conseguiu estabelecer-se em uma sede na Rua Abolição, no bairro da Bela Vista, local onde promoveu inúmeras atividades como festas, debates e até um clube de cinema. Também passou a publicar o boletim “O Corpo” e participou de ações conjuntas do movimento homossexual como manifestações em repúdio à violência policial contra homossexuais e a campanha pela desclassificação da homossexualidade como “desvio e transtorno sexual”, adotada pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). Contudo, a falta de um rumo ideológico mais concreto, problemas financeiros e dificuldades em conseguir novos membros levaram o Grupo SOMOS a entregar sua sede e encerrar as atividades em meados de 1984.

Gualberto

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