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Registro de autoridade

HARDMAN, Francisco Foot

Francisco Foot Hardman nasce na capital paulista em 23 de fevereiro de 1952, filho de Eloy Hardman Cavalcante de Albuquerque e Diva Foot Hardman. Divide o ensino fundamental entre a Escola Conselheiro Lafayette (1959-1962) e o Colégio Santa Cruz (1964-1967), onde também faz o ensino médio (1968-1970). Bacharela-se em Ciências Sociais na UNICAMP (1971-1974) e, na mesma instituição, torna-se mestre em Ciência Política (1975-1980). Faz também a licenciatura em Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1977-1979). Inicia sua carreira profissional ainda na época da graduação, atuando como monitor no Colégio Santa Cruz e como professor no 'O curso' - Curso Vestibulares. Já na época da pós-graduação passa a ensinar nos colégios Palmares e Industrial IADÊ e nas Faculdades Integradas Alcântara Machado; além de fazer parte da Coordenação Editorial da Kairós Livraria e Editora. Em 1980 se torna professor adjunto no Departamento de Ciências Sociais do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). No ano seguinte, ingressa no doutorado em Filosofia na Universidade de São Paulo (USP), defendendo a tese 'Trem Fantasma: Espetáculos do maquinismo na transição à modernidade', sob a orientação da Profa. Dra. Maria Sylvia Carvalho Franco, em 1986. A tese é publicada dois anos depois. Em 1982, em parceria com Victor Leonardi, lança 'História da Indústria e do Trabalho no Brasil: das Origens aos Anos Vinte' e, no ano seguinte, 'Nem Pátria, Nem Patrão: Vida Operária e Cultura Anarquista No Brasil'. Em 1985 publica com Antonio Arnoni Prado 'Contos Anarquistas: Antologia da Prosa Libertária no Brasil (1901-1935)'. Em 1987, deixa a UFPB e ingressa na UNICAMP como professor do Departamento de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem. Uma de suas primeiras atividades na nova instituição foi coordenar a Comissão de Elaboração do Regulamento Geral do CEDAE. No período entre 1989 e 1991 ocupa o cargo de coordenador do CEDAE, faz pós-doutorado no College International de Philosophie (França) e atua como professor visitante na Università di Roma La Sapienza. Em 1994, obtém o título de livre-docência com a tese 'Brutalidade antiga e outras passagens'. Entre 1991 e 1995, ocupa o cargo de Diretor Associado do IEL, ao lado do Prof. Dr. Rodolfo Ilari. Em 1995, é professor visitante na Freie Universität Berlin, onde ministra aulas na graduação e pós-graduação e desenvolve o projeto 'La Présence de la Poétique des Ruines dans la Conception d´Histoire des Écrivains Brésiliens Fin-de-Siècle (1880-1920)' junto à Maison des Sciences de L´Homme (França). Nos anos 2000 atua em universidades norte-americanas, sendo professor visitante da University of California at Berkeley (2000) e da University of Texas at Austin (2003 e 2006), onde desenvolve pesquisa sobre a obra poética de Euclides da Cunha. Entre suas publicações mais recentes estão: 'A Vingança da Hileia: Euclides da Cunha, a Amazônia e a Literatura Moderna' (2009), 'Contos anarquistas: temas e textos da prosa libertária no Brasil - 1890-1935' (2011) e 'Escritas da Violência', este último organizado com Marcio Seligman e Jaime Ginzburg (2012). Entre 2013 e 2014 faz pós-doutorado na Università di Bologna. Além de sua atuação como orientador e supervisor de trabalhos acadêmicos nas áreas de Letras, Ciências Sociais e História, o titular também é membro do conselho editorial das revistas 'Journal of Latin American Cultural Studies´ (Londres), 'Rivista di Studi Portughesi e Brasiliani´ (Pisa-Roma), 'O Olho da Historia´ (Salvador) e 'Crítica Marxista´ (Campinas). Junto à imprensa, atuou como editorialista do jornal 'Folha de S. Paulo´ (1983-85), tendo também colaborado como ensaísta no caderno 'Aliás´ de 'O Estado de S. Paulo´ (2004-12).

Haquira Osakabe

Haquira Osakabe nasce em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, no dia 1 de julho de 1939. Filho dos imigrantes japoneses, que chegaram ao Brasil em 1934, Takeshi Osakabe e Eiko Osakabe, nascida Eiko Yoshida.Apesar dos pais terem estudados no Japão - o pai era farmacêutico e a mãe era professora primária -, o destino inicial para o casal foi uma fazenda de café no município de Guararapes, SP. Por volta de 1936, antes de terminar o período de contrato de trabalho, a família se muda para Ribeirão Preto, onde abre uma escola de japonês para atender os filhos da colônia na região, transformada posteriormente em pensionato.É na cidade natal que Haquira estuda no Mosteiro dos Beneditinos (internato), cursa o Ginasial no Colégio Moura Lacerda e o Normal no Instituto de Educação Otoniel Mota. Em 1969, se forma no curso de Letras Vernáculas na Universidade de São Paulo. No ano seguinte, aceita uma bolsa, ao lado de Carlos Franchi, Rodolfo Ilari e Carlos Vogt, grupo formado para estudar na França, seguindo um projeto idealizado pelo filósofo Fausto Castilho que visava organizar a área de ciências humanas na Unicamp e que englobava um projeto de formar um Departamento de Linguística.Haquira licenciou-se em linguística em 1970 pela Université de Franche Comté, em Besançon, onde, no ano seguinte, faz o mestrado sob a orientação de Jean Peytard, com o título "Recherches sur l'Analyse du Discours".De volta ao país, assume o cargo de Professor Assistente na Unicamp, onde, na verdade, já era contratado desde 1969 (foi Auxiliar de Ensino e Instrutor durante o período que estudou em Beçanson).Em 1972, publica a tradução, que fez em conjunto com Isidoro Blinkstein, de "Semântica estrutural" de A. J. Greimas.Em 1976, obtém o doutorado em linguística na Unicamp com a tese "O componente subjetivo no discurso político", publicada dois anos depois sob o título "Argumentação e Discurso Político".Entre 1977 e 1978, publica, em conjunto com Marisa Lajolo e Francisco Platão Savioli, os três volumes de "Caminhos da Linguagem", livro didático voltado para o ensino de língua portuguesa no segundo grau (ensino médio). Em 1979, publica a tradução e adaptação do livro "Usos da linguagem" de Francis Vanoye, realizada em conjunto com outros pesquisadores, mas sob sua coordenação.Em 1982, volta à Université de Franche Comté, em Besançon, para fazer um pós-doutorado em Análise do Discurso. É o ano que passa a fazer parte do Departamento de Teoria Literária, onde participa da fundação do Núcleo de Estudos de Culturas de Expressão Portuguesa e da criação da revista "Estudos Portugueses e Africanos", tendo participado do conselho editorial desde o primeiro número, em 1983, e a coordenado, ao lado de Adma Muhana, de 1996 até o seu encerramento em 2004.Em 1985, faz pós-doutorado em Literatura Portuguesa na Universidade de Lisboa.Em 1990 é publicado o livro "Relato autobiográfico" de Akira Kurosawa com prefácio de Haquira.Entre 1991 e 1992, foi professor visitante do Departamento de Português na Georgetown University.Em 1993 é publicado o "Livro do Desassossego" de Fernando Pessoa, com um prefácio de Haquira. Em 1995 é publicado "Contos" de Oe Kenzaburo, com uma apresentação sua (também cuidou da revisão literária dessa obra), e, no ano seguinte, é publicado o livro "Contos da Chuva e da Lua" de Ueda Akinari, cuja revisão literária também foi realizada por ele; estes dois últimos livros foram editados pelo Centro de Estudos Japoneses da Universidade de São Paulo.Aposenta-se em 1997, no entanto, manteve - até sua morte - diversas atividades de orientação e de pesquisa em sua área de atuação.Em 1999, Haquira faz pós-doutorado sobre Fernando Pessoa na Universidade Nova de Lisboa.No primeiro semestre de 2001, ministra disciplina sobre modernismo brasileiro e português na pós-graduação da University of California, em Los Angeles.Em 2002, lança "Fernando Pessoa: Resposta à decadência".No primeiro semestre de 2005, ministra um curso sobre Fernando Pessoa e sua geração na pós-graduação da University of California, em Berkeley.Haquira participou do conselho editorial da coleção "Ensaios" da Editora Ática e da coleção "Ciência da Abelha" da Max Limonad e coordenou, desde sua criação na década de 1980, as coleções "Poetas do Brasil" e "Texto e Linguagem" da Martins Fontes.Os trabalhos mencionados não esgotam a produção do Professor Haquira Osakabe, que deixou inúmeros artigos em jornais brasileiros e em revistas acadêmicas, englobando diversas áreas: análise do discurso, linguística, ensino de literatura, ensino e leitura no Brasil, cinema, política, literatura portuguesa, brasileira e cultura japonesa.Faleceu no dia 13 de maio de 2008.

Haquira Osakabe

Haquira Osakabe nasceu em 01 de julho de 1939, em Ribeirão Preto, SP. Formou-se Bacharel em Letras Vernáculas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo - USP, em 1969. Concluiu o Mestrado em Linguística, na Universidade de Besançon, França, em 1970. Doutorou-se em Linguística, pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, em 1975 . Concluiu o Pós-Doutoramento na Universidade de Besançon, em 1982 e Pós-Doutoramento, em Literatura Portuhguesa pela Universidade Clássica de Lisboa, em 1986. Na Unicamp, Haquira foi contratado como Instrutor, em 1969 junto ao grupo de Linguística, que na época pertencia ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH. Aposentou-se em julho de 1997, mas continua como Professor Convidado junto Departamento de Teoria Literária. Dentre os cargos aos quais Haquira Osakabe ocupou, destacam-se: Coordenador do Curso Superior do Instituto de Estudos de Linguagem, (1976) Chefe do Departamento de Teoria Literária da Instituto de Estudos de Linguagem - IEL/Unicamp (1977-1978) Coordenação dos Cursos de Graduação (1979).

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