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Registro de autoridade
Arquivo e Protocolo
Entidade coletiva · 1990 - atualmente

A área de Arquivo e Protocolo da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp desempenha um papel essencial na gestão documental da unidade. O setor de Protocolo foi instituído junto com a criação da faculdade, em 1963, enquanto a área de Arquivo foi estruturada apenas na década de 1990, durante um processo de descentralização administrativa da universidade.

Origem e Função

Antes da descentralização, todos os processos administrativos da Unicamp eram centralizados na Diretoria Geral e posteriormente geridos pelo Arquivo Central da Unicamp, órgão responsável por definir normas técnicas e diretrizes para os arquivos e protocolos das diferentes unidades. Com a descentralização, cada instituto ou faculdade passou a ser responsável por sua própria gestão documental, seguindo as orientações técnicas do Sistema de Arquivos da Unicamp (SIARQ).
Na FCM, a área de Arquivo foi criada para organizar, registrar e preservar os documentos da faculdade. Essa gestão inclui o registro de documentos e expedientes, autuação e tramitação de processos, além do arquivamento e destinação final de documentos, garantindo que a documentação atenda aos requisitos legais e institucionais.

Estrutura e Evolução

Com a criação da área de Arquivo na década de 1990, os processos passaram a ser classificados em três categorias principais: pessoal, consumo e diversos. Inicialmente, os documentos eram armazenados em caixas de madeira, que representavam a infraestrutura da época. Em 2009, essas caixas foram substituídas por arquivos deslizantes, modernos e mais eficientes para a conservação e organização documental. Três amostras das caixas de madeira foram preservadas no Centro de Memória da FCM, simbolizando a transição e a evolução da gestão documental da unidade.

Importância Atual

A área de Arquivo e Protocolo da FCM desempenha uma função estratégica ao garantir a organização e preservação da memória institucional, além de facilitar o acesso e a tramitação de documentos necessários para o funcionamento administrativo e acadêmico da faculdade. Essa estrutura reflete o compromisso da Unicamp com a eficiência e a preservação histórica, alinhada às normas técnicas estabelecidas pelo SIARQ/Unicamp.

Turma de Medicina XXXIV
Entidade coletiva · 1996 - 2001

A Turma XXXIV de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp compreendeu os estudantes que cursaram a graduação entre 1996 e 2001, período marcado pelo envolvimento acadêmico e participação em atividades extracurriculares. Além das disciplinas teóricas e práticas que consolidaram sua formação médica, os estudantes contribuíram para a produção científica e as atividades de extensão promovidas pela FCM, fortalecendo a relação da Universidade com a comunidade.

Os integrantes da turma também desempenharam papel ativo em iniciativas culturais, esportivas e políticas. Por meio da Associação Atlética Adolfo Lutz (AAAL), participaram de práticas esportivas e eventos que incentivavam a integração e o bem-estar. Já no Centro Acadêmico Adolfo Lutz (CAAL), estiveram engajados em ações de representação estudantil e confraternizações que promoveram o diálogo e o fortalecimento dos laços entre os colegas. Esses momentos contribuíram para uma vivência universitária rica e plural, complementando a formação técnica e humana dos futuros médicos.

Departamento de Ortopedia e Traumatologia
Entidade coletiva · 1966 - atualmente

O Departamento de Ortopedia e Traumatologia (DOT) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp foi fundado em 1967, completando 50 anos de atividades em 2017. Durante sua trajetória, consolidou-se como um centro de referência nacional em ensino, pesquisa e assistência na área de ortopedia e traumatologia, reunindo gerações de profissionais e contribuindo para avanços significativos na medicina.

Principais Atividades

  1. Ensino e Formação Profissional
    • Graduação: Oferece disciplinas como Anatomia Aplicada à Prática Médica III e Atenção Clínica Cirúrgica Integrada, com foco em ortopedia, coordenadas por professores como Rodrigo G. Pagnano e Sérgio Rocha Piedade.
    • Residência Médica: Programa credenciado pela CNRM e SBOT, com 9 vagas anuais e duração de 3 anos, supervisionado por preceptores como Guilherme Grisi Mouraria.
    • Pós-Graduação: Participa de programas como Ciências da Cirurgia e Ciência Aplicada à Qualificação Médica, com linhas de pesquisa em biomecânica, cirurgia do joelho, tumores osteomusculares e desenvolvimento de próteses.
  2. Pesquisa e Inovação
    O DOT destaca-se por laboratórios especializados, como o LABIMO (Laboratório de Biomecânica Ortopédica), que estuda biomateriais e regeneração de tecidos ósseos e cartilaginosos, sob a coordenação de William Dias Belangero. Além disso, projetos multidisciplinares abordam desde substitutos ósseos até qualificação de processos assistenciais, com contribuições de pesquisadores como João Batista de Miranda (cirurgia do joelho) e Maurício Etchebehere (tumores do aparelho locomotor).
  3. Assistência e Serviços
    Mantém a Unidade de Órteses e Próteses, vinculada ao Hospital de Clínicas (HC), responsável pelo desenvolvimento e adaptação de dispositivos médicos, com contato direto via equipe liderada por Eduardo Paiva Magalhães.

Relevância Institucional

O DOT é um pilar da FCM/Unicamp, integrando ensino de excelência, pesquisa translacional e atendimento clínico de alta complexidade. Sua relevância é evidenciada pela formação de profissionais qualificados, publicações científicas e participação em redes internacionais de cooperação, como mencionado durante as comemorações de seu cinquentenário. Além disso, o departamento contribui para a redução de desigualdades na saúde, promovendo acesso a tecnologias inovadoras, como próteses e técnicas cirúrgicas avançadas.

Departamento de Patologia Clínica
Entidade coletiva · 1982 - 2020

O Departamento de Patologia Clínica (DPC) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp foi oficialmente implantado em 1982 e, até 2020, funcionou como uma unidade independente. Em novembro de 2020, após aprovação pelo Conselho Universitário (CONSU), fundiu-se com o Departamento de Anatomia Patológica (DAP) para formar o atual Departamento de Patologia, visando integração acadêmica e operacional.

Origem e Estrutura

O DPC surgiu com a missão de unir ciência básica e aplicada, contando atualmente com 10 docentes em regime de RDIDP, incluindo professores titulares, associados e doutores, além de colaboradores e pesquisadores. Antes da fusão, era liderado pela Profa. Dra. Célia Regina Garlipp, com infraestrutura que incluía laboratórios estratégicos para análises clínicas e pesquisa.

Principais Atividades

  1. Ensino e Formação:
    O departamento ministra disciplinas para cursos de graduação (Medicina, Enfermagem, Farmácia) e pós-graduação, além de programas de residência médica e aprimoramento. Sua abordagem integrada, reforçada após a fusão, promove a interdisciplinaridade entre áreas como diagnóstico laboratorial e patologia cirúrgica.
  2. Pesquisa Científica:
    Desenvolve projetos em colaboração com outras unidades da Unicamp e instituições internacionais, focando em linhas consolidadas como imunologia, microbiologia e bioquímica clínica. Essas pesquisas são financiadas por agências como FAPESP e CNPq, com resultados publicados em periódicos nacionais e internacionais.
  3. Serviços Clínicos:
    Coordena a Divisão de Patologia Clínica do Hospital de Clínicas (HC), realizando cerca de 190.000 exames/mês. Essa rotina inclui técnicas avançadas como imunofluorescência e métodos moleculares, garantindo alta precisão diagnóstica.
Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria
Entidade coletiva · 1966 - atualmente

O Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria (DPMP), vinculado à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é uma instituição de destaque no cenário acadêmico e assistencial em saúde mental no Brasil. Criado em 10 de abril de 1966, sob a liderança do Dr. Roberto Silveira Pinto de Moura, o DPMP consolidou-se como um espaço plural, integrando diferentes abordagens teóricas e clínicas, como psicanálise, psiquiatria biológica e métodos qualitativos.

Origem e Marcos Históricos

  • Fundação: Surgiu no contexto da criação da Unicamp, instituída em 1966, com a missão de integrar ensino, pesquisa e assistência em saúde mental.
  • Expansão: Em 1976, sob a chefia do psiquiatra argentino Mauricio Knobel, o departamento expandiu suas atividades, criando ambulatórios especializados em psiquiatria infantil, adolescência e transtornos alimentares, além de estruturar serviços como residência médica e pós-graduação.
  • Infraestrutura: Transferiu-se para o Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp em 1986, com a inauguração da Unidade de Internação Psiquiátrica, marcando a integração da psiquiatria ao hospital geral.

Principais Atividades

  1. Ensino e Formação:
    • Oferece disciplinas para graduação em Medicina, residência médica em Psiquiatria (desde 1972) e cursos de pós-graduação stricto sensu em Saúde Mental, com ênfase em psicopatologia, pesquisa clínico-qualitativa e psiquiatria transcultural.
    • Mantém o SAPPE (Serviço de Atendimento Psicológico e Psiquiátrico ao Estudante), voltado para alunos de graduação e pós-graduação.
  2. Pesquisa:
    • Desenvolve estudos em áreas como farmacogenética, transtornos alimentares, saúde mental infantil e suicídio, por meio de laboratórios como o de Psicopatologia Fundamental e Saúde Mental e Cultura.
    • Publicou mais de 90 produções acadêmicas em 2013, incluindo artigos em periódicos internacionais (82,5% do total), destacando-se em rankings de excelência.
  3. Assistência:
    • Atua no HC-Unicamp com ambulatórios especializados (ex.: Neuropsiquiatria Infantil, Saúde Mental do Idoso) e uma enfermaria psiquiátrica integrada ao hospital geral, promovendo cuidado sem estigmatização.

Relevância Institucional

  • Integração Multidisciplinar: O DPMP é reconhecido por sua capacidade de harmonizar diferentes correntes teóricas, como psicanálise e psiquiatria biológica, em um ambiente acadêmico crítico e democrático.
  • Contribuição Nacional: Foi designado Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para pesquisa e treinamento em saúde mental em 1991, reforçando seu papel na formação de profissionais e na produção de conhecimento.
  • Inovação: Pioneiro na implantação de serviços como a enfermaria psiquiátrica em hospital geral (1986), influenciou políticas nacionais de saúde mental.