Mostrando 17773 resultados

Registro de autoridade
Antônio Augusto de Almeida
Pessoa · 1926-1975

Antonio Augusto Almeida (1903-1975) nasceu na cidade de Oliveira (MG). Em 1926 se formou na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte. Especialista em oftalmologia, lecionou na USP, onde recebeu o título de professor emérito em 1973. Almeida foi um dos professores pioneiros da Unicamp ainda no início da década de 1960, antes de sua fundação oficial. Foi contratado em 1963 como professor de oftalmologia, tendo sido o primeiro diretor da história da Faculdade de Medicina. Ao ingressar, passou a compor o Conselho de Entidades de Campinas (CEC) até 1965. Na sequência, juntamente com Zeferino Vaz e Paulo Gomes Romeo, foi membro da Comissão Organizadora da Universidade, fundada em 5 de outubro de 1966. Na FCM, foi chefe do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia. Em Campinas, integrava a Associação Médica do Instituto Penido Burnier (IPB), reconhecido e centenário hospital especializado em doenças dos olhos, onde também exercia a clínica oftalmológica. Em 1969 passou a exercer a função de Coordenador das Faculdades da Unicamp até 1973, quando também recebeu o título de professor emérito da instituição.

Adilson de Barros
Pessoa · 1977-1997

O sorocabano Adilson de Barros (1947-1997) fez Direito, mas seguiu carreira no teatro. Entre 1975 e 1977, estudou na Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo (USP). Foi admitido na Unicamp em 1978 como instrutor e, em 1983, foi contratado como professor do Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes (IA). Durante o tempo que permaneceu na Universidade, dedicou-se à docência, à pesquisa e às atividades artísticas. Enquanto ator atuou no teatro, no cinema e na televisão. Foi chefe do Departamento de Artes, presidente da Comissão Estadual de Teatro do Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo entre 1984 e 1985, além de ser reconhecido com diversos prêmios nacionais.

Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp
Entidade coletiva · 1975-1981

O Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) é uma entidade autônoma e sem fins lucrativos, originária da Associação dos Servidores da Unicamp (Assuc), fundada em 1977. Inicialmente de caráter recreativo, a associação permitiu a convivência e a solidariedade entre os funcionários e criou um meio de expressão durante o período militar. Após a Constituição de 1988, que reconheceu o direito de organização de sindicatos no serviço público, a Assuc se transformou em STU em 1991, na ocasião do I Congresso dos Trabalhadores da Unicamp. Historicamente o Sindicato trabalha pela denúncia das tentativas de precarização do trabalho e de descaracterização do serviço público, com base na assistência de todos os trabalhadores na luta e defesa pelos seus direitos.

Fundação de Desenvolvimento da Unicamp
Entidade coletiva · 1976 e 1983-1986

Contém processo de criação, relatório de atividades, correspondências, atas e pautas de reuniões do Conselho Curador, escritura de instituição, constituição, estatutos.

LAFETÁ, João Luiz Machado
Pessoa · 12-03-1946 / 19-01-1996

Filho de José Carlos Lafetá e Maria da Conceição Machado Lafetá, João Luiz Machado Lafetá nasce em doze de março de 1946, em Montes Claros, norte de Minas Gerais.
João Luiz Lafetá conclui os estudos primário e secundário em Montes Claros e Belo Horizonte, cidade para a qual muda-se em 1962. Em 1965, muda-se para Brasília e inicia a graduação em Letras Brasileiras pela Universidade de Brasília (UnB), formando-se em 1968.

Inicia sua carreira profissional na área do jornalismo. Tendo atuado entre 1963 e 1964 na redação do "Jornal de Montes Claros", nas áreas do noticiário policial e de notícias locais, em 1966 é contratado pela sucursal de Brasília do "Diário de São Paulo", escrevendo na área dos comunicados de imprensa. Ao término desse período, torna-se monitor do curso "Oficina Literária", ministrado pelo escritor Cyro dos Anjos, na UnB, entre 1967 e 1968. A Oficina consistia em um ateliê de escrita criativa, realizada em forma de seminários sobre estilística e técnica literária.

Ao término de sua graduação na UnB, Lafetá muda-se para São Paulo, ingressando na pós-graduação em Teoria Literária e Literatura Comparada, na Universidade de São Paulo (USP), em 1969. Sob a orientação de Antonio Candido, tem como professores Paulo Emílio Salles Gomes, Ruy Coelho e Gilda de Mello e Souza, entre outros. Em 1973, conclui o mestrado sobre os aspectos da crítica literária no decênio de 1930. No ano seguinte à defesa da Dissertação, o trabalho é publicado pela editora Duas Cidades, com o título "1930: A Crítica e o Modernismo". Ainda durante o mestrado, entre 1971 e 1973, atua como instrutor voluntário junto à disciplina "Introdução aos Estudos Literários", na USP (no início em parceria com Davi Arrigucci Júnior, e, a partir de 1972, assumindo as aulas expositivas e a orientação das turmas).

Em 1973, obtém uma bolsa de doutoramento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), com projeto intitulado "A Poesia de Mário de Andrade: estudo de algumas tendências estéticas e ideológicas". Entre 1974 e 1977, escreve diversos artigos para periódicos científicos, notadamente na área de crítica literária e literatura brasileira, e também para o jornal "Movimento", um dos órgãos alternativos de resistência à ditadura militar.

Em 1975, João Luiz Lafetá é convidado por Antonio Candido para integrar a equipe inicial da área de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem, da Universidade Estadual de Campinas (IEL - UNICAMP). Com o auxílio técnico de Haquira Osakabe e ao lado de Adélia Bezerra de Meneses Bolle e José Miguel Wisnik, Lafetá é um dos responsáveis pela concepção do futuro currículo do curso de Letras deste Instituto. Ao longo desse período, também é professor de Teoria Literária no IEL - UNICAMP, entre 1975 e 1979.

Em 1978, é finalmente admitido como professor de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP, após ter seu processo de contratação arquivado por motivos políticos, em decorrência da acusação de participação no movimento estudantil, em 1968. Tendo interrompido o curso de Doutorado em 1975, retoma-o em 1976. Em 1980, defende a tese, intitulada "Figuração da intimidade (contribuição ao estudo das imagens na poesia de Mário de Andrade)", perante uma banca composta pelos professores Drs. Antonio Candido (seu orientador), Marlyse Meyer, Iumna Maria Simon, Modesto Carone e Davi Arrigucci Jr. Já em 1986, essa tese é publicada pela Martins Fontes, com o título "Figuração da intimidade: imagens da poesia de Mário de Andrade". No ano de 1981, é bolsista da FAPESP para a realização de estudos de Pós-Doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Groupe de Sociologia de la Littérature, em Paris. No início da década de 1990, coordena, na USP, a área de pesquisa em "Literatura, Psicanálise e Sociedade", que tinha a Psicanálise como instrumento adicional para a interpretação literária.

Publica também a obra "Mário de Andrade: seleção de textos, estudos biográfico, histórico e crítico" (1990) e os ensaios "O Mundo à revelia" (prefácio à obra "São Bernardo", de Graciliano Ramos, em 1974), "Traduzir-se - Ensaio sobre a poesia de Ferreira Gullar" (1982) e "A Dimensão da noite" (1992), entre outros. Ao longo dos anos de 1990 e 1991, João Luiz Lafetá é professor visitante de Literatura Brasileira no Lateinamerika, Instituto da Universidade Livre de Berlim. Nos últimos anos de sua vida, dedica-se à tese de livre-docência, centrada na obra de Graciliano Ramos, que ficará inacabada. Em sua homenagem, no ano de 2004, tem seu repertório crítico reunido por Antonio Arnoni Prado, e publicado sob o título "A Dimensão da noite e outros ensaios".

João Luiz Machado Lafetá falece em São Paulo, no dia 19 de janeiro de 1996.

Entidade coletiva · 1996-2012

O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) é constituído pelos reitores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), além dos secretários de Desenvolvimento Econômico e da Educação. O Cruesp é regido pelo Decreto 26.914/1987, com o objetivo de reafirmar a autonomia das universidades públicas estaduais. Na missão do Conselho está o fortalecimento da interação e desenvolvimento das universidades, análise e proposta de soluções para as questões de ensino e pesquisa.

Conselho de Entidades de Campinas
Entidade coletiva · 1951-1961

Fundado em março de 1955, o Conselho de Entidades de Campinas (CEC) agregava as sociedades de classe, culturais e de serviços da cidade, a fim de debater assuntos de interesse coletivo da sociedade campineira e viabilizar decisões decorrentes desses debates. O Conselho decidiu tratar da questão relacionada à Faculdade de Medicina de Campinas, criada pela Lei 2.154/1953, mas até então não implantada. Retomou a Campanha Pró-instalação da Faculdade de Medicina na cidade, idealizada pelo jornalista Luso Ventura em 1946. A intensa mobilização junto ao governo do Estado e à Assembleia Legislativa levou à instalação da Unicamp em 1962, por meio da Lei Estadual 7.655/1962.

Centro Acadêmico Bernardo Sayão
Entidade coletiva · 1962-2004

O Centro Acadêmico Bernardo Sayão (CABS), vinculado à Faculdade de Engenharia Elétrica (FEE) da Unicamp, foi fundado em 1969 como uma entidade com fins não-econômicos e representativa dos estudantes de Engenharia Elétrica, com a finalidade de defender e lutar pelos direitos de seus sócios e estudantes.

Associação de Docentes da Unicamp
Entidade coletiva · 1975-1981

A Associação de Docentes da Unicamp (ADunicamp) foi fundada em 1977 e se constitui em uma entidade de classe representativa da categoria dos docentes no âmbito da Universidade. De acordo com o seu regimento, são prerrogativas da associação: amparar e prestigiar os sindicalizados, incentivar a cultura científica, intelectual, física e artística, incentivar o desenvolvimento científico e tecnológico nacional, representar interesses gerais e individuais de sua categoria. No regimento também estão previstas manifestações sobre atos ligados a atividades funcionais e temas de interesse nacional ou regional.

Associação Central de Pós-Graduação da Unicamp
Entidade coletiva · 1984-2003

A Associação Central de Pós-Graduação da Unicamp (APG) foi restabelecida em 2019, após dez anos da dissolução da antiga APG Unicamp. É a entidade máxima de representação dos estudantes matriculados em programas de pós-graduação e em cursos de especialização.