Nasceu em São Paulo-SP em 1934. Graduou-se em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) em 1958, onde se especializou em ginecologia e obstetrícia. Ingressou na Unicamp em 1966, contratado na área de Tocoginecologia da FCM até chegar a professor titular em 1980. Foi diretor da unidade e do Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM). Implantou diversos serviços de saúde, programas de intervenção e centros de assistência à comunidade. Foi nomeado para a Reitoria da Unicamp pelo governador Paulo Maluf em decreto publicado no dia 20 de fevereiro de 1982. Pinotti permaneceu no cargo até 1986, ano em que se aposentou e assumiu a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.
Nasceu em Piracicaba-SP em 1916. Formou-se pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte da Universidade de Minas Gerais em 1941. Em 1957 foi admitido como professor titular pela então Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba, que funcionou como instituto de ensino isolado até ser incorporada pela Unicamp em 1967. No ano seguinte assumiu a diretoria daquela faculdade e ficou no cargo até 1973, quando foi designado por Zeferino Vaz para substituir o coordenador geral da Universidade. Permaneceu no cargo até abril de 1978, quando foi nomeado reitor pelo governador Paulo Egydio Martins. Foi reitor da Unicamp entre 1978 e 1982. Em 1981, a Unicamp passou por uma intervenção decretada pelo governo do estado. Nessa mesma gestão, a comunidade universitária passou a manifestar sua opinião nas escolhas para a diretoria dos institutos e faculdades. Plínio se aposentou em 1986, mas permaneceu como assessor técnico-científico da CGU até 1988.
Zeferino Vaz (ZV) nasceu em São Paulo-SP em 1908. Graduou-se e concluiu o doutorado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), em 1932. Especializou-se em Parasitologia e Doenças Parasitárias, Biologia Geral e Genética e Zoologia Geral. Foi professor na Faculdade de Medicina Veterinária da USP. Foi também Secretário de Estado da Saúde Pública e Assistência Social (1963), diretor fundador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (1951-1964), primeiro presidente do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo (1964-1965) e reitor da Universidade de Brasília (1964-1965). Em 1965 foi designado presidente da Comissão Organizadora da Universidade de Campinas, tendo assumido em 21 de dezembro de 1966 sua Reitoria, posto em que permaneceu até 1978, quando se aposentou compulsoriamente aos 70 anos. Continuou, entretanto, na presidência da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp) até 1981. O período de doze anos em que esteve à frente da Universidade foi considerado como o de sua instalação. Zeferino convidou cientistas brasileiros que atuavam nos Estados Unidos e na Europa e trouxe também professores estrangeiros. Dedicou-se a construir o campus em meio a um terreno com canavial e, em 1968, inaugurou nele o primeiro edifício. Ao final de sua gestão a Unicamp contava com sete institutos, seis faculdades, dois colégios técnicos e dez unidades de serviço, com oferecimento de cursos de graduação, pós-graduação, especialização e extensão.
Nasceu em Botucatu-SP em 1889. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se tornou professor. Foi diretor da Faculdade de Medicina da USP entre 1932 e 1935, Secretário da Educação de São Paulo de 1935 a 1937, vice-reitor da USP, membro da Academia de Medicina de São Paulo e da Academia Nacional de Medicina. Sua ligação com a Unicamp se deu na fase de instalação da Faculdade de Medicina de Campinas, criada em 1958. Cantídio foi nomeado para instalar a faculdade, tendo sido seu diretor pro-tempore. Entretanto, nesse período não foram providos os recursos necessários para a instalação. Em 1961, o professor passou a integrar o Grupo de Trabalho, constituído pelo reitor da USP, Antonio Barros de Ulhôa Cintra, para estudar e propor um núcleo universitário em Campinas. O projeto elaborado pelo grupo resultou na Lei 7.655/1962, que criou a Universidade de Campinas e integrou a Faculdade de Medicina de Campinas. Como reitor, tomou as primeiras medidas para a instalação da primeira unidade, como contratações e primeiro vestibular.
Mário Degni (MD), nasceu na cidade de Santo André (SP), no dia 5 de dezembro de 1911. Doutorou-se pela Faculdade de Medicina da USP em 1937, onde realizou sua livre docência em técnica cirúrgica e cirurgia experimental. Foi membro da Comissão Científica da Associação Paulista de Medicina no período de 1953 a 1954, presidente do II Congresso Latino-Americano de Angiologia em 1954, vice-presidente da Sociedade Internacional Cárdiovascular em 1957 e membro do Conselho Consultivo do Instituto Brasileiro em Desenvolvimento e de Pesquisas Hospitalares em 1959, entre outras funções. Em 29 de agosto de 1963 foi nomeado reitor da Universidade de Campinas pelo governador Adhemar de Barros, tendo permanecido no cargo até setembro de 1965. Nesse período foi instalada a Faculdade de Medicina e iniciaram-se os estudos para a instalação das novas unidades universitárias.
Inicialmente subordinado à Reitoria e criado como Escritório Técnico de Execução de Obras e Serviços, de acordo com a Portaria GR 18/69, de 24.03.1969, substituiu o antigo Escritório Técnico de Construção (ETC), criado pela Portaria GR 06/69, de 31.01.1969 que, por sua vez, substituiu a Comissão Técnica - COTEC, cuja criação foi aprovada em reunião do Conselho Diretor, no dia 22.02.1968. O Escritório Técnico de Obras (ESTEC) é um órgão ligado à Prefeitura Universitária, de acordo com a Portaria GR 198/98, de 30.07.1998. Tem por função gerenciar obras das universidade, além de atuar na manutenção, conservação, reformas de edifícios da universidade e infra-estrutura de água e energia elétrica. O ESTEC foi extinto com a criação da Coordenadoria de Infraestrutura (CINFRA) em 2004, por sua vez, substituída pela Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO) no final de 2009.
O Escritório Técnico de Construção (ETC) foi criado junto à Reitoria pela Portaria GR-06/1969, em substituição à Comissão Técnica (COTEC), com a incumbência de assessorar a fiscalização e a execução das obras da Cidade Universitária. Foi extinto pela Portaria GR-018/1969, que criou o Escritório Técnico de Execução de Obras e Serviços, posteriormente denominado Escritório Técnico de Obras (ESTEC).
O Escritório de Transferência de Tecnologia (ETT) foi criado pela Portaria GR 166/90, de 28.08.1990, e estava vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC). De acordo com a Portaria GR 160/94, de 08.11.1994, o Escritório de Transferência de Tecnologia (ETT) tinha os objetivos de estabelecer mecanismos para o levantamento e a divulgação do potencial de tecnologia, visando a transferência de produtos e processos e a prestação de serviços estabelecer mecanismos que possibilitassem o conhecimento das demandas do setor de produção e a sua divulgação no âmbito da universidade prestar assessoria jurídica aos pesquisadores para a formulação de contratos de interesse da Unicamp com o setor de produção e de pedidos de privilégios e patentes entre outros. Foi substituído pelo Escritório de Difusão e Serviços Tecnológicos (EDISTEC), através da Portaria GR 125/98, de 02.07.1998.
O Escritório de São Paulo funcionava em um imóvel alugado na cidade de São Paulo para atender os órgãos administrativos vinculados ao Gabinete do Reitor (GR). A iniciativa partiu da concessão de uma área para operações da CODETEC no Rio de Janeiro e em São Paulo. O contrato inicial foi de três anos, de 1975 a 1978, e previa também a instalação da editora. Suas atividades foram encerradas em janeiro de 2019, após a publicação da Resolução GR-044/2018.
Criado pela Portaria GR-125/1998, junto à Pró-reitoria de Pesquisa (PRP), o EDISTEC substituiu o antigo Escritório de Transferência Tecnologia (ETT). De acordo com a Portaria GR-270/1998, enquanto órgão de análise, avaliação e difusão dos serviços tecnológicos prestados pela Universidade, o Escritório passou a integrar o Centro de Tecnologia (CT). Tinha como objetivos organizar e divulgar o potencial de conhecimento científico e tecnológico da Unicamp, com foco na transferência de produtos, processos e prestação de serviços. Também divulgava, no âmbito da Unicamp, a demanda da comunidade externa, seja do meio empresarial, do setor público ou dos movimentos sociais. Também assessorava a elaboração de projetos, certificação de produtos, processos e sistemas da qualidade, além de oferecer assistência técnica aos pesquisadores sobre pedidos de patentes, propriedade intelectual, minutas de contratos, convênios e orçamentos.