Abdullah Abdurahman nasceu em Wellington, África do Sul, no dia 18 de dezembro de 1972. Após frequentar o Marist Brothers College e o South African College (atual Universidade da Cidade do Cabo), viajou para a Escócia em 1888, onde se graduou em Medicina pela Universidade de Glasgow, em 1893. Retornou à África do Sul em 1895 com sua primeira esposa, Helen Potter James, com quem teve 3 filhos, entre os quais Zainunnisa "Cissie" Gool. Entrou para a vida pública em 1904, quando foi o primeiro cidadão "coloured" eleito para o Conselho da Cidade do Cabo. Como conselheiro, trabalhou para melhorar as condições da comunidade Cape Colored, especialmente na área da educação, criando as primeiras escolas secundárias voltadas para essa população. Em 1903, ingressou na African Political Organization, posteriormente African People's Organization (APO), primeira organização política significativa dos "coloured", fundada na Cidade do Cabo em 1902. Foi como presidente da APO (a partir de 1905 até sua morte) que Abdurahman deu sua contribuição política mais importante. Sob sua liderança, a APO cresceu substancialmente em número de membros, dominando a política de protesto e coordenando amplos esforços para garantir direitos políticos e melhorar as condições socioeconômicas da comunidade Cape Colored. Abdurahman também foi o primeiro cidadão "coloured" a ser eleito para o Conselho da Província do Cabo em 1914, outro cargo que ocupou até sua morte. Nessa esfera de atuação, também procurou influenciar políticas públicas de saúde e educação, embora sua influência tenha sido menor. Em 1925, casou-se novamente com Margaret May Stansfield, com quem teve mais um filho e duas filhas. Participou do South African Indian Congress, em 1925. Foi membro da Coloured Peoples’s Fact-finding Commission e da Cape Coloured Commission, em 1937. Morreu em 02 de fevereiro de 1940.
Clovis Alfredo Carvalho Casemiro (1958- ) é profissional do turismo brasileiro desde 1979, tendo atuado como gerente de diversas redes de hotéis. Trouxe ao Brasil o primeiro encontro de Turismo Gay e Lésbico Internacional, em 1997. Foi diretor da Associação Internacional de Turismo Gay e Lésbico (IGLTA) entre os anos 1998 e 2002, embaixador da mesma organização entre os anos 2007 e 2009 e membro do comitê da Convenção da IGLTA de 2012, em Florianópolis. Desde 1997 atua na área de turismo LGBT e participa de vários encontros neste segmento.
Paulo Sergio de Moraes Sarmento Pinheiro foi idealizador e um dos fundadores do Arquivo Edgard Leuenroth. É cientista político e diplomata. Foi professor do IFCH/Unicamp até 1985, ocasião em que se transferiu para São Paulo como docente da USP; dois anos mais tarde, nesta mesma universidade, assume a coordenação de pesquisa do programa CEPID/FAPESP/Núcleo de Estudos da Violência. Lecionou em diversas universidades estrangeiras, publicou artigos, ensaios e livros sobre história social, democracia, violência e direitos humanos. Fundou, em 1983, com Severo Gomes, José Gregori, Fernando Millan, Fernando Gabeira e o padre Agostinho a Comissão Teotônio Vilela, grupo que promovia visitas a presídios e manicômios. Em 2003, foi indicado pelo então Secretário Geral da ONU, Kofi Annan, para elaborar um estudo minucioso da violência contra crianças no planeta. Ocupou o cargo de Secretário Especial dos Direitos Humanos na presidência de Fernando Henrique Cardoso, foi relator das diversas versões do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) em 1996, 2002, 2009 e nomeado em janeiro de 2010 pelo Presidente Lula para representar a sociedade civil no Grupo de Trabalho Comissão da Verdade.
Jean Rodrigues Sales é doutorando em História pelo IFCH-Unicamp.
É mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas: em 2000, pesquisa feita sob a orientação do professor Dr. Cláudio Henrique de Moraes Batalha: Partido Comunista do Brasil-Pc do B: propostas teóricas e prática política 1962-1976.
Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1977) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1986). É professora livre-docente (2004) e titular (2009) do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É autora de Campos da Violência. Escravos e senhores na Capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808 (1988) e Fragmentos Setecentistas. Escravidão, cultura e poder (2007). Juntamente com Joseli M. Nunes Mendonça editou a coletânea Direitos e Justiças no Brasil (2006) e com Gustavo Pacheco a coletânea Memória do Jongo (2007). Organizou ainda a edição comentada de Ordenações Filipinas, livro V (1999) e um repertório da Legislação sobre Escravos Africanos na América Portuguesa, publicado em José Andrés-Gallego (coord), Nuevas Aportaciones a la Historia Jurídica de Iberoamérica (2000, CD-Rom). Tem experiência na área de História, com ênfase na História do Brasil Colonial, da História Social do Trabalho, especialmente na História da Escravidão, e das relações entre História e Direito.
Dados sobre a evolução da apuração de audiência de TV:
A metodologia audiência domiciliar - flagrante, consiste na apuração do que estava sendo assistido no domicílio no momento da visita do pesquisador em cadernos. Foi utilizada para audiência de televisão de 1954 até 1990.
Em 1969 iniciou-se a implantação dos tevêmetro ("Audímetro" medição de audiência à distância): metodologia utilizada pela empresa Audi-TV, que teve seus dados computados primeiramente nos relatórios da cidade de São Paulo publicados a partir de 1970.
Em 1985 foi implantada a medição de todos os aparelhos de TV do domicílio pesquisado, abrangendo assim de maneira mais eficaz o comportamento de audiência de toda família em vez de um único aparelho.
Em 1988, o IBOPE finaliza o desenvolvimento do aparelho peoplemeter DIB I, utilizado para medição de audiência nos domicílios, com uma tecnologia exclusiva e que possibilitou a coleta, processamento e disponibilização dos dados de audiência em tempo real, implantando-o numa amostra de domicílios na Grande São Paulo. Esta metodologia foi estendida ao Rio de Janeiro em 1991.
Em julho de 1992, ocorreu a substituição definitiva do antigo sistema de coleta de audiências individuais (cadernos) por sistema de coleta por peoplemeter na região da Grande São Paulo, quando foi emitido o 1º relatório baseado exclusivamente em dados emitidos pelos aparelhos.
Ordem de Habeas Corpus é um documento expedido pelos juízes, por solicitação do cidadão quando entender que ele ou outrem sofreu prisão ou contrangimento ilegal. Os documentos contém informações sobre a pessoa interessada no habeas corpus, os motivos da prisão e as razões que indicam a ilegalidade do procedimento.
Termos de Bem-viver eram documentos onde os acusados de qualquer ação que pertubasse a tranquilidade pública comprometiam-se a mudar sua conduta nos termos defiidos pelas autoridades. Eram, pois, mecanismos preventivos de crimes pois as pessoas que os assinavam não eram qualificadas como criminosos, mas isso poderia ocorrer na hipótese de desvio da conduta ali prescrita.