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Registro de autoridade- Entidade coletiva
- 1980-1991
O jornal “Voz da Unidade” surgiu em março de 1980, em São Paulo, como periódico porta-voz do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Em suas páginas, publicava colunas de política, economia, cultura, educação, sindicalismo, noticiário nacional e internacional, questão feminina e esportes. Seu primeiro diretor responsável foi Henrique Cordeiro, que exerceria o cargo até 1983, sendo o Conselho Editorial da época formado por Armênio Guedes, Lindolfo Silva, Teodoro Melo e Gildo Marçal Brandão. João Avelino assumiu a direção do jornal a partir de maio de 1983, sendo sucedido no cargo por Luís Carlos Azedo, a partir de outubro de 1987. Defendeu as ideias veiculadas pelos militantes comunistas em todo o país, reforçou a busca por unidade das forças democráticas e foi também incentivador das campanhas pela legalidade do PCB, pelo fim da ditadura militar e pela estabilidade econômica. Em diversas cidades do Brasil, os militantes “Amigos da Voz” montaram comitês de apoio e difusão do jornal nos bairros, escolas e locais de trabalho com a finalidade de obter legitimidade, maior popularidade e, em diversos momentos, angariar fundos para sua continuidade. Ao longo dos 11 anos, 516 edições do jornal foram publicadas, ainda que os dois últimos números, de 1991, contassem com um novo nome, isto é, “Partido Novo”, anunciando mudanças no velho PCB. A última edição do jornal circulou em junho de 1991, dedicada especialmente às resoluções políticas do IX Congresso do PCB, realizado no Rio de Janeiro.
Carlos Alberto Vogt (CV) nasceu na cidade de Sales Oliveira (SP), no dia 6 de fevereiro de 1943. Graduou-se em Letras pela Universidade de São Paulo, fez mestrado em Letras Modernas pela Universidade de Besançon, França. Doutorou-se em Ciências no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Em 1986 foi aprovado como Professor Titular no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Sua vida acadêmica inclui ainda passagens por universidades como a Mcgill (Canadá), South Florida (EUA) e Nacional de Tucumán (Argentina). Como pesquisador, um de seus trabalhos mais conhecidos relaciona-se com a comunidade negra do Cafundó (SP), onde desenvolveu pesquisa no âmbito da linguagem e da antropologia. A par das suas atividades acadêmicas, tem uma vasta folha de serviços no campo administrativo. Foi coordenador do Centro de Lingüística Aplicada da Unicamp, chefe do Departamento de Lingüística-IFCH, coordenador associado do Instituto de Estudo da Linguagem (IEL), do qual é um dos fundadores, e coordenador geral da universidade. Além disso foi membro de comissões como a de Pós-Graduação do IEL, de Avaliação e Equivalência de Títulos, de Orçamento e Patrimônio, e representante docente no Conselho Universitário, entre outras funções. Através da produção intelectual seu nome se tornou conhecido dentro e fora do meio acadêmico. Possui diversas publicações no campo da teoria semântica do ensaio literário e da poesia. Vinha desempenhando, desde 1986, o cargo de vice-reitor na administração Paulo Renato Costa Souza, quando foi escolhido, em consulta à comunidade acadêmica, com 60% dos votos, como preferido para exercer o cargo de reitor da Unicamp. Seu nome encabeçou a lista enviada pelo Conselho Universitário da Unicamp ao governador do Estado de São Paulo, Orestes Quércia, que o nomeou reitor em decreto de 16 de abril de 1990. Após o seu mandato, continua a atuar na universidade coordenando o Laboratório de Jornalismo (Labjor), do Nudecri.