Álvaro Ricardo de Selos Moreira nasceu em 26 de maio de 1941 na cidade de Manhuaçu, MG. Graduou-se pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, em 1967. Especializou-se em Radiodiagnóstico, em 1968. Fez estágio no departamento de Neurologia do Hospital da universidade de Lund, Suécia, sob a chefia do prof. Steinn Cronqvist, entre 1975 e 1976. Foi contratado pela Unicamp, em 1968 para exercer a função de Médico Radiologista do Departamento de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas, e em 1972 foi contratado para exercer as funções de professor- assistente junto a disciplina de Radiodiagnóstico da mesma faculdade onde permanenceu até 15 de janeiro de 1987.
Antonio Carlos Giampietro nasceu em 20 dezembro de 1968 na cidade de Birigui - SP. Fourmou-se em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, em 1968. Na Unicamp, iniciou em março de 1975 como docente junto ao Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas onde permaneceu até 1983, concluindo o seu vínculo com a Unicamp.
Antônio Carlos Leitão de Campos Castro nasceu em 08 de julho de 1941 na cidade de Campinas -SP. Formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, em 1966. Defendeu a tese "Estudo patogênico da nefropatia em ratos inoculados com trypanossoma cruzi," em 24 de abril de 1976.Iniciou a sua carreira como Instrutor de Ensino junto ao Departamento de Clínica Médica da Unicamp, em 18 de junho de 1968, onde ministrou aulas da Disciplina de Nefrologia. Em 13 de maio de 1983 rescindiu o contrato com a Universidade.
Nasce José Renato Monteiro Lobato em 18 de abril de 1882, na cidade de Taubaté, SP, filho de José Bento Marcondes Lobato e Olympia Monteiro Lobato. Em 1893 muda seu nome para José Bento. Com o falecimento de seus pais, em 1899 o avô materno José Francisco Monteiro, visconde de Tremembé, assume a tutela de Lobato e de suas duas irmãs, Esther e Judith.
Lobato realiza os estudos primários e secundários na cidade natal e em 1900 ingressa na vida acadêmica, cursa direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Escreve regularmente para o jornal da faculdade e preside a revista "Arcádia", uma sociedade literária dos alunos desta instituição. Em 1903, funda-se o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito, e Lobato figura, desde o primeiro número, na comissão de redatores do seu jornal, "O Onze de Agosto". Diploma-se bacharel em 1904.
Em 1907, assume a promotoria de Areias, seu primeiro cargo de relevância. No ano seguinte se casa com Maria da Pureza Natividade, em Taubaté, com quem tem quatro filhos: Martha (1909), Edgard (1910), Guilherme (1912) e Ruth (1916). Lobato permanece em Areias até 1911, quando recebe como herança a fazenda do Buquira, para onde se muda com a família.
Transfere-se, em 1917, para São Paulo, onde organiza, neste período, a pedido do jornal "O Estado de São Paulo", um estudo sobre o mito do Saci. No ano seguinte, compra a "Revista do Brasil" e lança uma coletânea de contos intitulada "Urupês". Em 1920 publica "A menina do narizinho arrebitado", ingressando assim no universo da literatura infantil, gênero que renderia outras 16 obras ao longo de sua vida.
Funda neste mesmo ano a editora Monteiro Lobato & Cia, empresa que em 1924 se transformaria na Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato, um ano depois, ainda no ramo editorial, participa da constituição da Companhia Editora Nacional e em 1946 torna-se sócio da Editora Brasiliense e, mais tarde, durante sua estada na Argentina, da Editorial Acteon.
Entre 1925 e 1946 publica dezenas de traduções e adaptações de conhecidas obras da literatura universal.
Paralelamente à sua produção literária, produz ao longo de toda sua vida inúmeras aquarelas e desenhos: caricaturas, ilustrações, esboços para personagens de sua obra e ainda deixa registrada sua impressão dos lugares onde viveu ou visitou, inclusive ilustrou a primeira edição de "Urupês", seu livro de estreia.
Uma temporada de quatro anos, 1927 a 1931, em Nova Iorque, como adido comercial, estimulou o seu lado progressista, levando-o a publicar um livro intitulado "América" (1932), onde relata suas impressões sobre o desenvolvimento e a eficiência dos Estados Unidos em contraposição à situação do Brasil. Acredita firmemente que pode levar o Brasil ao desenvolvimento, assim como vira nos Estados Unidos. Inicia a Campanha do Petróleo, alimentando debates pela imprensa e realizando palestras sobre a importância dos empreendimentos petrolíferos nacionais, participa da fundação de diversas companhias e realiza a prospecção de petróleo em alguns estados brasileiros. Lança, em 1936, o livro "O escândalo do petróleo". Mesmo ano em que é eleito para a Academia Paulista de Letras.
Sua atuação na Campanha do Petróleo o leva a entrar em choque com o governo de Getúlio Vargas e mais tarde (1941) tem sua prisão decretada, onde permanece durante alguns meses.
Em 1938 perde seu filho Guilherme e em 1943, Edgard.
Após passar por alguns problemas de saúde, sofre um derrame e falece, em São Paulo, na madrugada de 4 de julho de 1948.
