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Registro de autoridade- Pessoa
- 1907-1990
Décio Santos Rinaldi nasceu em Ibaté, São Paulo, no dia 2 de março de 1907. Logo no início da carreira adotou artisticamente o sobrenome da mãe, Maria, com o qual se tornou nacionalmente conhecido. Iniciou seus estudos artísticos ainda adolescente na escola de balé clássico de Eugenie de Villeneuve e de danças de salão, de Luísa Leitão, ambas na cidade de São Paulo, local onde viveu até o final dos estudos ginasiais. Transferiu-se para o Rio de Janeiro entre 1927 e 1928 para estudar na primeira Escola Municipal de Bailados do Brasil, aberta em 1927 por Maria Olenewa, que foi também sua professora particular. Passados três anos, seguiu para Paris onde especializou-se em balé clássico com as professoras Lubon Egorowa e Olga Preobajenskaya, nomes importantes nos teatros imperiais russos. Após retornar ao Brasil, atuou em dança e balé clássico na mais diversas expressões e linguagens artísticas, além de ter ocupado o posto de primeiro bailarino no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo. Considerado um dos pioneiros da dança no Brasil, apresentou-se ao lado de suas professoras e de grandes expressões como Lisel Klostermann e Chinita Ulmann. No final da década de 1940, inaugurou sua escola na cidade de Santos, onde passou a atuar como professor e bailarino. Morreu em 1990.
Décio Teixeira nasceu em 14 de agosto de 1936, na cidade de Paraíso, SP. Recebeu o título de Cirurgião Dentista pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araçatuba, em 1961, onde também concluiu o Doutorado, em 1966. Tornou-se Livre Docente em Fisiologia e Biofísica, pela Unicamp, em 1980. Em 1967, foi contratado para ocupar o cargo de Doutor RDIDP junto ao Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Biologia - IB da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Em 1972, foi transferido para a Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP para instalar e ministrar a disciplina de Fisiologia. Aposentou-se em 1992. Dentre os cargos aos quais Décio Tixeira ocupou, destacam-se: Coordenador do curso de Pós-Graduação em Fisiologia e Biofísica do Sistema Estomatognático Membro da Comissão de Docentes Membro do Conselho do Departamento Membro da Comissão de Pós-Graduação e da Comissão Administrativa do IB.
Paulo Menotti Del Picchia nasceu na capital paulista no dia 20 de março de 1892. Filho de Luiz Del Picchia e de Corina Del Corso Del Picchia. Em 1897, muda-se com a família para Itapira, SP, onde se matricula, três anos depois, no Grupo Escolar 'Dr. Júlio Mesquita'. Em 1904 inicia o curso ginasial no 'Culto à Ciência', em Campinas, SP, concluindo-o no Ginásio Diocesano 'São José', em Pouso Alegre, MG. Retorna à São Paulo, em 1909, e ingressa na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. No início de 1912, casa-se com Francisca da Cunha Rocha Sales. No ano seguinte, se forma em Direito e estreia na literatura com o livro 'Poemas do Vício e da Virtude'. Em 1914, passa a residir em Itapira, onde trabalha como advogado e dirige o jornal 'Diário de Itapira'. No ano seguinte, funda o jornal 'O Grito!' que passaria a se chamar 'Tribuna Itapirense'. Em 1917 publica os poemas 'Moisés' e 'Juca Mulato'. No ano que segue, muda-se para São Paulo, mas, ao não conseguir a vaga que lhe prometeram no 'Correio Paulistano', se transfere para Santos, onde trabalha como redator-chefe de 'A Tribuna'. Em 1919, conhece Oswald de Andrade e Mário de Andrade. No ano seguinte, retorna à capital paulista, assumindo a direção do jornal 'A Gazeta' e se torna redator do 'Correio Paulistano'. Com seu irmão José, monta a Independência Filme, empresa cinematográfica que produziu os primeiros filmes falados no Brasil e funda, com Oswald de Andrade, a revista literária 'Papel e Tinta', publica o terceiro livro de poesia, 'Máscaras', e também seu primeiro romance: 'Flama e Argila' (Na 2ª edição, mudaria o título para 'A Tragédia de Zilda', posteriormente, reeditaria o romance com o primeiro título). Em 1921, sua peça 'Suprema Conquista' é encenada no Teatro Municipal de São Paulo e publica os romances 'Laís' e 'A Suprema Façanha', além de 'O Pão de Moloch' (crônicas). Menotti foi um dos articuladores da Semana de Arte Moderna, coordenando a segunda noite do evento. Em 1924, com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, cria o 'Grupo Verde-amarelo', agremiação política-literária de tendência nacionalista que se opunha ao movimento Pau-brasil de Oswald de Andrade. Em 1926, é eleito deputado estadual. No ano seguinte, publica 'Poemas de Amor', 'Por amor ao Brasil' e, em parceria com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, 'O Curupira e o Carão'. Consegue se reeleger no cargo de deputado, em 1928. No ano seguinte, é eleito para a Academia Paulista de Letras e publica, no 'Correio Paulistano', o 'Manifesto do Verde-Amarelismo', com Plínio Salgado e Cassiano Ricardo. Em 1930, perde seu mandato de deputado e, em 1932, é secretário do governador Pedro de Toledo e participa da revolução Constitucionalista. Nesse mesmo ano, convidado por Assis Chateaubriand, trabalha nos jornais 'Diário de São Paulo' e 'Diário da Noite', além de dirigir a revista 'A Cigarra' e publicar as revistas 'São Paulo' e 'Nossa Revista'. No ano seguinte, é preso com Chateaubriand pela polícia política de Getúlio Vargas. Em 1937, funda, com Cassiano Ricardo e Cândido Mota Filho, o movimento Bandeira e dirige, ao lado deles, o jornal 'Anhanguera', órgão do movimento. No ano que segue, publica 'Kummunká' e, em 1940, 'Salomé', romance com o qual receberia, dois anos depois, o Grande Prêmio da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde, pouco tempo depois (1943), tomaria posse. Em 1950, ingressa no Partido Trabalhista Brasileiro e é eleito deputado federal por São Paulo. Na eleição seguinte, quatro anos depois, é reeleito. Sua peça 'A Fronteira' é encenada no Rio de Janeiro por Eva Todor e sua companhia em 1955. Nos próximos três anos, a Livraria Martins Fontes publica as suas 'Obras Completas'. Em 1958, torna-se Primeiro Suplente de Deputado Federal e, dois anos depois, assumiria o cargo. na eleição seguinte, em 1962, concorreria às eleições, mas não se reelegeu, encerrando sua carreira política. Recebe homenagens no Rio e em São Paulo, em 1959, pela comemoração de seu jubileu literário e publica 'Sob o Signo de Polimnia'. Em 1967, morre sua esposa e, no ano seguinte, casa-se com Antonieta Rudge Miller, com quem viverá até a morte dela em 1974. Ainda em 1968, publica 'O Deus sem rosto' e é eleito 'Intelectual do Ano' (Prêmio Juca Pato). Publica, entre 1970 e 1972, a primeira e segunda etapa de 'A Longa Viagem' (memórias). Lança 'Entardecer, antologia de prosa e verso', em 1978. Quatro anos mais tarde, é eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros, o quarto e último deste título que pertenceu antes a Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Olegário Mariano e, em 1984, recebe o Prêmio Moinho Santista, na categoria Poesia. Em 1987, é inaugurada em Itapira, SP, a Casa de Menotti Del Picchia. No ano seguinte, Picchia falece em São Paulo, no dia 23 de agosto.