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Notice d'autorité
Comitê Brasileiro pela Anistia
Collectivité

Fundado em 1978 no Rio de Janeiro, por iniciativa do Movimento Feminino pela Anistia, o Comitê Brasileiro pela Anistia veio congregar os esforços de diversas entidades e personalidades em luta, nas suas respectivas frentes, contra o regime de exceção. Sem abandonar suas reivindicações específicas, tais instituições passaram a compor, através de seus representantes, um movimento cuja linha de atuação então extrapolava as questões mais gerais referentes aos Direitos Humanos, dando maior ênfase à luta pela anistia, contra as perseguições políticas, prisões e torturas. Para tanto, definiu como bandeiras de luta a extinção das leis repressivas - como a Lei de Segurança Nacional - e a luta pelo desmantelamento dos órgãos e aparelhos de repressão, como o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e a polícia política.

Collectivité · 1996-

O Centro de Estudos de Migrações Internacionais (Cemi) é um núcleo interdisciplinar de pesquisas comparativas sobre migrações internacionais e espaço de debates sobre as temáticas identidades, globalização, Estado-Nação e reconfigurações de cultura e política. Reconhecido pelo Conselho Universitário da Unicamp em junho de 1996, o Cemi é parte da política de incentivo a núcleos temáticos de pesquisa no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade. Desde janeiro de 1997, é núcleo de excelência Pronex (Ministério da Ciência e Tecnologia/Finep). Foi coordenado por muitos anos pela professora Bela Feldman-Bianco e atualmente pelo professor Omar Ribeiro Thomaz, ambos docentes do IFCH/Unicamp.

Collectivité · 1976-

Fundado durante os anos de exceção (1976), aglutinou intelectuais que estavam à época impedidos de exercerem suas funções nas universidades públicas e privadas do país. Instituição civil sem fins lucrativos, se autointitula centro de pesquisa, reflexão e ação, tem como objetivo principal realizar pesquisas e debates sobre aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais da realidade brasileira, com ênfase na problemática das classes populares. Desenvolve também consultoria e assessoria para entidades públicas e privadas, com vistas a aprimorar as políticas públicas e as relações entre governo, sociedade civil e empresas. Busque outras informações sobre o Cedec em: http://www.cedec.org.br/.

Collectivité

O Cecult é vinculado ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, foi criado em 1995 por docentes do Departamento de História. Sua vocação é criar condições, apoiar e realizar projetos e estudos voltados à reflexão do pensamento tradicional (dentro e fora da academia) sobre as classes populares e suas relações com a cultura. Apresenta quatro grandes áreas de interesse, a saber: culturas e identidades entre africanos e seus descendentes; cultura de classe: trabalhadores urbanos; os literatos e os outros: uma história social da literatura; cultura do povo, cultura nacional: tradições e festas. Parte das verbas que financiam os projetos da instituição, destinam-se a compra de fontes microfilmadas, que são enviadas ao AEL para serem incorporadas no seu acervo. Desta feita, as pesquisas realizadas em documentos do período tais como imprensa, legislação, arquivos pessoais e relatórios ministeriais, adquirem importante significado no tocante ao acesso às informações da vida cultural, social e política dos indivíduos e de seus grupos sociais.

Hílio de Lacerda Manna
Personne · 1910-1987

Hílio de Lacerda Manna nasceu no Rio de Janeiro em 1910. Médico de formação, foi professor catedrático de Histofisiologia Experimental da Faculdade Fluminense de Medicina e Veterinária e diretor do Instituto Paulista de Endocrinologia. Atuou na juventude comunista do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e no Socorro Vermelho. Conhecido pelos pseudônimos Luís, Xavier, Dr. Amaral e Horacio Mello, foi diretor da Comissão de Agitação e Propaganda do Comitê Regional do PCB, em São Paulo. Em 1937, foi expulso da organização sob a acusação de fraccionismo trotskista, ao lado dos também militantes Hermínio Sacchetta e Heitor Ferreira Lima. Foi membro do Centro Paulista de Estudos do Petróleo, destacando-se na campanha pelo monopólio estatal do petróleo, em São Paulo. Publicou livros na área de sua atuação profissional e, durante a década de 1950, escreveu nos periódicos "Panfleto", "Jornal da Semana" e "Semanário". Em 1951, foi enviado especial da Presidência da República para África e Oriente Médio. Morreu em 7 de junho de 1987.