José Fonseca Valverde nasceu em 3 de outubro de 1915, em Campinas, SP. Formou-se Engenheiro Eletricista na antiga Escola Técnica do Exército, hoje Instituto Militar de Engenharias, em 1946. Obteve o título de Master of Science (MS), em 1954, Engenheiro (EE), em 1955 e o título de Doutor em Filosofia, em 1958, pela Universidade de Stanford na Califórnia. O Professor José Fonseca Valverde teve uma formação exemplar. Participou de projetos importantes em Instituições de renome e em 1960 foi nomeado Chefe do Departamento de Eletricidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ colaborando com a instalação do Centro de Processamento de Dados daquela Universidade, onde, realizou os primeiros trabalhos em Computador Eletrônico no Brasil. Em 1967 foi contratado como Professor no Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas. Em 1969, por motivo de força maior, afastou-se do cargo. Dentre os títulos obtidos e cargos aos quais José Fonseca Valverde ocupou, destacam-se: Doctor of Phylosophy Universidade de Stanford na Califórnia (1958) Master of Science (MS) e Eng. (EE)Universidade de Stanford na Califórnia (1954 e 1955) Engenheiro Eletricista Instituto Militar de Engenharia (1946) Professor no Instituto de Física - UNICAMP (1967-1969) Professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ (1958-1960) Assitente de Pesquisa no Laboratório de Rádio Propagação Universidade de Stanford na Califórnia (1958) Instituto Militar de Engenharia (1948-1952) Participou de diversos Projetos de Equipamentos de Comunicação Militar (19547-1951).
Dr. José Francisco Figueiredo foi um renomado nefrologista, pesquisador e professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Reconhecido por suas contribuições pioneiras no campo da nefrologia e fisiologia renal, o professor deixou um legado de excelência acadêmica e científica.
Graduou-se em Medicina pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) em 1969. Iniciou sua carreira acadêmica como professor auxiliar na disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) entre 1973 e 1976, obtendo em seguida seu doutorado na mesma instituição, em 1976. Posteriormente, realizou um prestigiado pós-doutorado na Cornell University Medical College, em Nova York, de 1976 a 1979, período em que ampliou sua expertise em transplante e conservação renal.
De volta ao Brasil, foi aprovado como professor adjunto da EPM, cargo que ocupou de 1980 a 1986, antes de ingressar na Unicamp, onde se estabeleceu como professor titular de nefrologia a partir de 1998. Sua atuação no ensino, na pesquisa e no cuidado com pacientes foi marcada pela liderança no desenvolvimento de técnicas de conservação e transplante de órgãos, além de sua ampla produção científica na área de fisiologia de órgãos e sistemas.
Ao longo de sua trajetória, Figueiredo também contribuiu para o avanço da pesquisa científica no Brasil como assessor e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Além disso, foi membro ativo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, desempenhando papel importante na disseminação do conhecimento técnico-científico no campo.
Mesmo após sua aposentadoria, em 2004, continuou a se dedicar à ciência e à formação de novos profissionais como professor voluntário colaborador no Departamento de Cirurgia da FCM/Unicamp e como pesquisador no Laboratório de Nefrologia Experimental. Seu trabalho no laboratório foi amplamente reconhecido, incluindo uma homenagem em 2017 durante a X Semana de Pesquisa da FCM, pelo impacto de suas contribuições na Comissão de Pesquisa da faculdade entre 1984 e 1988.
Dr. José Francisco Figueiredo também foi responsável por coordenar o Laboratório de Conservação de Órgãos da FCM/Unicamp até sua extinção, em 2013. O conjunto documental produzido por ele reúne registros valiosos das orientações e pesquisas conduzidas não apenas na Unicamp, mas também em outras instituições de ensino onde atuou.
Seu legado ultrapassa as fronteiras acadêmicas, simbolizando a dedicação incansável à ciência, à formação de novos profissionais e à melhoria do cuidado médico no Brasil.