A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) foi instituída oficialmente pela Lei Estadual 4.996/1958, porém só veio a funcionar após a incorporação à Universidade de Campinas, em 1962, de acordo com a Lei Estadual 7.655/1962. A aula inaugural foi em maio de 1963. As instalações administrativas e as aulas se fixaram no prédio da Maternidade de Campinas e, dois anos depois, foram transferidas para as dependências da Santa Casa de Misericórdia de Campinas, onde ficaram até 1985. A partir daí, teve início a mudança definitiva para o campus de Barão Geraldo, concluída no ano seguinte. A FCM oferece cursos de graduação em Medicina e Fonoaudiologia, além de 15 programas de pós-graduação stricto sensu, três programas de pós-graduação lato sensu, programas de residência médica em 47 especialidades, 36 áreas de atuação e quatro programas de residência multiprofissional. Treze departamentos compõem a faculdade: Anestesiologia e Radiologia, Cirurgia, Clínica Médica, Desenvolvimento Humano e Reabilitação, Medicina Translacional, Neurologia, Oftalmologia e Otorrinolaringologia, Ortopedia, Reumatologia e Traumatologia, Patologia, Pediatria, Psiquiatria, Saúde Coletiva e Tocoginecologia. Além do ensino, busca promover, estimular e realizar pesquisas científicas, contribuir para o estudo e propor soluções para os problemas de saúde individual e coletiva, através da criação de modelos reproduzíveis de atenção à saúde e participar da prestação de serviços à comunidade integrada ao ensino e pesquisa.
Inicialmente denominado Coordenação Geral do Programa de Moradia (CGPM), foi criado pela Portaria GR-055/1988, destinado ao atendimento das necessidades de residência dos estudantes de graduação e pós-graduação regularmente matriculados na Universidade. Inicialmente, o Programa foi dirigido e supervisionado por uma comissão criada pela Portaria GR-056/1988. Posteriormente, foi estruturado pela Deliberação CONSU-A-024/2001. É destinado a estudantes que tenham comprovada situação de vulnerabilidade social e que residam fora da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Localizada a cerca de quatro quilômetros do campus de Barão Geraldo, a Moradia é constituída por 226 unidades com sala, quarto e banheiro com capacidade para receber quatro moradores e 27 estúdios para famílias. O objetivo do programa é viabilizar a vida acadêmica dos estudantes, contribuindo para a sua formação integral.
Criada pela Portaria GR-60/1986, esteve inicialmente subordinada à Coordenadoria Geral da Universidade (CGU) e funcionalmente articulada com a Diretoria Acadêmica (DAC). Desde 1997, por intermédio da Portaria GR-160/1997, a Comissão Permanente para os Vestibulares foi vinculada à Pró-Reitoria de Graduação (PRG). Após algumas reestruturações, sinalizadas na Resolução GR-004/2014, tem como competências: realizar anualmente o Vestibular Unicamp, em conformidade com a política educacional da Universidade, introduzindo modificações graduais na sua forma e conteúdo; desenvolver um processo contínuo de análise do referido Vestibular, buscando ampliar a integração da Universidade com os ensinos fundamental e médio, atraindo candidatos de todo o território nacional; estabelecer relações com outras Universidades, órgãos governamentais, instituições de ensino e entidades, com o objetivo de constante aperfeiçoamento dos mecanismos que regulam o ingresso de estudantes aos cursos superiores.
Prevista nos Estatutos baixados pelo Decreto Estadual 52.255/1969, a Faculdade de Educação (FE) iniciou suas atividades em 1972 para atender às disciplinas de caráter pedagógico dos cursos de licenciatura da Unicamp. Em 1974, ampliou sua atuação na formação de profissionais de educação a partir da abertura do curso de graduação em Pedagogia. No ano seguinte, teve início o programa de mestrado em Educação e de doutorado em Educação em 1980. No âmbito da graduação, a Faculdade responde pelo curso de Pedagogia e pelo curso de Licenciatura Integrada em Química e Física (compartilhado com duas outras unidades da Unicamp), além de disciplinas para os demais cursos de licenciatura da Universidade. Desde 2011, a FE também forma educadores no programa de pós-graduação Multiunidades em Ensino de Ciências e Matemática (Pecim), executado em cooperação com os institutos de Física, Química e Geociências da Unicamp. A unidade tem tradição em parcerias com órgãos públicos, aos quais atende com uma série de ações, como a promoção de cursos de capacitação de professores e gestores das redes públicas de ensino de todo o país e infraestrutura para ensino a distância.
Inicialmente denominado Escritório de Convênios e Contratos (ECCA), conforme consta na Resolução GR-040/2009, e alterado para Câmara para Análise e Aprovação de Convênios e Contratos, por intermédio da Resolução GR-049/2013, tinha como atribuições: zelar pelo cumprimento das normas da Universidade que regem a tramitação dos processos de celebração de convênios, contratos e instrumentos correlatos; orientar as unidades e órgãos na elaboração e encaminhamento de propostas de convênios, contratos ou instrumentos correlatos com todos os documentos necessários para a assinatura do Reitor, de acordo com a regulamentação vigente; apoiar a negociação entre as instituições envolvidas, visando a elaboração do instrumento contratual; gerenciar a tramitação dos processos de convênios, contratos ou instrumentos correlatos. A partir da publicação da Deliberação CONSU-A-012/2018, passou por algumas alterações, que incluem, por exemplo, a denominação atual. Vinculada ao Gabinete do Reitor, constituída como Comissão Assessora do Conselho Universitário, é responsável pela análise e emissão de parecer conclusivo a respeito dos convênios, contratos e instrumentos similares relativos às atividades de pesquisa, ensino e extensão a serem celebrados pela Universidade
CInstituído pela Portaria GR-059/1985, o Núcleo de Estudos Estratégicos (NEE) foi criado para promover estudos e pesquisas interdisciplinares sobre o aparelho militar, questões de estratégia e relações internacionais. De acordo com a Deliberação CONSU-A-010/1993, que alterou o regimento interno do órgão, suas atividades se concentraram nas áreas de Forças Armadas e Estado, Estratégica e Política Internacional. A partir de 1998, passou a compor a Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (COCEN). De acordo com a Deliberação CONSU-A-007/2002, que dispôs sobre o regimento interno, seus objetivos naquele momento seriam baseados na divulgação de conhecimentos e participação em debates nacionais sobre a história dos exércitos e da guerra, estratégia, defesa nacional e relações de força no plano internacional. Foi extinto pela Deliberação CONSU-347/2009.
Nasceu em Botucatu-SP em 1889. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se tornou professor. Foi diretor da Faculdade de Medicina da USP entre 1932 e 1935, Secretário da Educação de São Paulo de 1935 a 1937, vice-reitor da USP, membro da Academia de Medicina de São Paulo e da Academia Nacional de Medicina. Sua ligação com a Unicamp se deu na fase de instalação da Faculdade de Medicina de Campinas, criada em 1958. Cantídio foi nomeado para instalar a faculdade, tendo sido seu diretor pro-tempore. Entretanto, nesse período não foram providos os recursos necessários para a instalação. Em 1961, o professor passou a integrar o Grupo de Trabalho, constituído pelo reitor da USP, Antonio Barros de Ulhôa Cintra, para estudar e propor um núcleo universitário em Campinas. O projeto elaborado pelo grupo resultou na Lei 7.655/1962, que criou a Universidade de Campinas e integrou a Faculdade de Medicina de Campinas. Como reitor, tomou as primeiras medidas para a instalação da primeira unidade, como contratações e primeiro vestibular.
A Câmara Curricular (CC) estava prevista nos estatutos da Unicamp, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/1969. Teve a sua constituição definida durante reunião do Conselho Diretor (CD) e foi instalada em 28 de outubro de 1969, data da sua primeira reunião. A Câmara Curricular (CC), enquanto órgão do CD, foi encarregada da orientação, supervisão e revisão periódica do ensino, ao analisar a coordenação dos currículos e programas dos cursos de graduação e de pós-graduação, a suspensão de cursos, criação, fusão, desdobramento ou supressão de disciplinas, bem como pedidos de transferência dos alunos. Foi extinta em 1987 e substituída pela Comissão Central de Graduação (CCG), órgão auxiliar do Conselho Universitário (CONSU).
Inserida na DGRH, a Divisão atua na promoção da segurança do trabalho da Unicamp e no atendimento às exigências legais estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, ao identificar e monitorar potenciais riscos à saúde e integridade física dos servidores. Responde também pela elaboração e supervisão do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), definição de procedimentos técnicos de segurança, pelo fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), análise de ocorrências de segurança, fiscalização de serviços e obras terceirizadas, prevenção e combate a incêndio e treinamentos técnicos específicos.
Iniciou como Comitê de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho (CHSMT), pela Portaria GR 150/89, de 28.08.1989.
A Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) foi criada pelo Decreto Estadual 26.797/87, de 20.02.1987, que alterou os Estatutos da Unicamp, e foi instalada na 1ª Sessão Ordinária do Conselho Universitário (CONSU), em 31.03.1987. A sua primeira sessão, como órgão do Conselho Universitário (CONSU), foi realizada em 26.05.1987, e tem como competências deliberar sobre medidas para incentivar e dinamizar a realização de pesquisas, medidas que visem a melhoria qualitativa do ensino, propostas de realização de cursos de extensão e de atividades culturais, dar parecer sobre convênios de pesquisa com entidades públicas ou privadas, nacionais e estrangeiras, a criação, extinção ou remodelação de unidades, departamentos, centros e núcleos de pesquisa, planos de expansão, desenvolvimento e aperfeiçoamento do ensino e da pesquisa, dentre outras atribuições.
