Affichage de 17124 résultats

Notice d'autorité

A Comissão de Apoio Didático Científico e Computacional, atende a empréstimos de materiais audiovisuais (projetores de slides, retroprojetores, câmeras de vídeo, extensões, flip-chart, televisões, tela tripé, telão e projetores multimídia) a todos os docentes, pós-graduandos, residentes e alunos de todos os departamentos, serviços e áreas ligados à FCM.
Através de agendamento prévio, fornece equipamentos audiovisuais, bem como dá apoio a gravações em fitas magnéticas e filmagens no sistema VHS a reuniões, eventos, congressos e cursos; bem como agendamento a documentação científica de pacientes, peças cirúrgicas e experimentos em enfermarias, ambulatórios, centros cirúrgico, laboratórios e áreas.
Para o atendimento aos usuários, são usados formulários próprios, onde é especificado o tipo de serviço e a data de entrega do material (média de 5 dias), em execução convencional e (média de 3 dias úteis), em execução informatizada.
Quanto à editoração de teses, o prazo de entrega esta relacionado à ordem de chegada bem como o prazo exigido pela Comissão de Pós-graduação ou Comissão de Concursos.
Fotografia
Produz especificamente, material didático de forma convencional e digital (fotografia), para slides coloridos, revelação de slides através do processo E6, fotos P&B, cópias de slides, prova de contato, copiões. Além de processar material didático, esta área atende a chamadas para documentar casos médicos de interesse científico de pacientes, experimentos e peças anatômicas.
Computação Gráfica e Desenho
São produzidos materiais visuais (slides e material para impressão de forma computacional) para publicações, teses, painéis para congressos, simpósios, aulas e eventos para todos os docentes, alunos de pós-graduação e residentes ligados à FCM.
No ato da solicitação do trabalho são feitas requisições onde é previamente agendado com o usuário os dias da conferência e da entrega do material produzido.
Para envio de materiais via on-line, contatar o e-mail audio@fcm.unicamp.br, onde somente são considerados recebidos tais solicitação mediante o retorno de uma informação proveniente da área, acusando o recebimento e orientações quanto ao tempo de entrega do material produzido.
Editoração
Consiste em correção ortográfica, revisão estrutural, adequação de linguagem, verificação quanto às normas técnicas vigentes, editoração do texto em sua totalidade, impressão da tese (uma cópia matriz), fornecimento de capas e confecção de material visual (slides ou transparências) para a apresentação do trabalho. Além desta assessoria, oferece também digitadores para elaboração de capítulos de livros, trabalhos científicos, memoriais e curriculum vitae que são digitados, revisados, editorados e impressos (uma cópia matriz).

Mendes, Mário de Jesus

Nasceu em Leiria, Portugal, em 06 de fevereiro de 1938. Formou-se em Engenharia Químico-Industrial no Instituto Superior Técnico de Lisboa, em 1964. Concluiu o Mestrado em Química Tecnológica da Universidade Técnica de Berlim, em 1968 e o Doutorado pela mesma Universidade, em 1972. Na Unicamp, foi contratado, inicialmente como Professor Colaborador, junto ao Curso de Engenharia Química da então Faculdade de Engenharia de Campinas. Participou de Comissões que estabeleceram a estruturação do plano curricular e implantação de laboratórios do Departamento de Engenharia Química. Foi Chefe do Departamento de Sistemas Químicos (01.07.87 a 28.02.89/31.12.89 a 14.01.90); Chefe do Departamento de Controle de Processos (1986-1987); Coordenador do Curso de Engenharia Química da Faculdade de Engenharia de Campinas (1980-1981); Chefe de Departamento de Engenharia Química (1980-1981). Foi agraciado com a Bolsa de Reconhecimento Acadêmico “Zeferino Vaz”. Aposentou-se em 15 de agosto de 2003.

João Antônio Mascarenhas
Personne · 1927-1998

João Antônio de Souza Mascarenhas nasceu na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, em 24 de outubro de 1927. Filho de Balbino de Souza Mascarenhas e Inês Leite Mascarenhas, graduou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade do Rio Grande do Sul (atual UFRGS), em 1950. Em 1956, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou o resto de sua vida. Entre as décadas de 1950 e 1970, trabalhou como funcionário público em diversos órgãos federais, tais como Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (atual CAPES), Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), Serviço Social Rural (SSR), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), entre outros. Seu primeiro contato com o ativismo ocorreu no início da década de 1970, através da leitura de publicações estrangeiras. Em 1977, organizou a vinda ao Brasil de Winston Leyland, diretor da editora norte-americana Gay Sunshine Press. Em decorrência desse encontro, um grupo de escritores e intelectuais reunidos na casa do pintor Darcy Penteado decidiu criar o jornal "Lampião da Esquina" (1978-1981), considerada a primeira publicação homossexual de grande circulação do país. João Antônio foi um dos fundadores, figurando no Conselho Editorial nos primeiros números. Manteve intensa correspondência com o movimento homossexual internacional. Foi o primeiro latino-americano a filiar-se à ILGA (International Lesbian and Gay Association) como pessoa física, participando de congressos e produzindo relatórios sobre a situação do movimento no Brasil. No início de 1985, criou o grupo Triângulo Rosa (1985-1988), cujo objetivo era a defesa dos direitos e liberdades individuais dos homossexuais. Devido a sua formação jurídica, Mascarenhas frequentemente prestava assessoria legal a outros grupos, tanto em relação ao registro dessas entidades, quanto nos casos de discriminação relacionados à sexualidade. Em associação com outros grupos, liderou uma forte campanha pela inclusão da proibição de discriminação por orientação sexual na Constituição de 1988, e na sua revisão de 1993. Em 1997, lançou o livro A tríplice conexão: machismo, conservadorismo político, falso moralismo, onde denuncia a corrupção de muitos políticos que combateram a inclusão, tudo documentado por recortes de jornais. Faleceu em 12 de junho de 1998 em decorrência de complicações de uma pneumonia.

O Teatro Oficina constituiu um dos mais importantes movimentos culturais de vanguarda da década de 1960 no Brasil. Criado em 1958 por um grupo de estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, sua fase amadora fundamentou-se no trabalho de importantes autores e diretores. Dedicado sobretudo à tradução metafórica dos anos de ditadura brasileira, a partir de 1967, o Teatro Oficina desenvolveu-se através do espetáculo-manifesto, tendo sido interditado pela Justiça Federal. Em 1973 passa a ter nova denominação: Oficina do Samba. Em 1974 José Celso Martinez Correa, seu maior expoente, é preso e torturado juntamente com o cineasta Celso Lucas. Exilam-se em e Portugal, entre 1975 e 1978, e levam o arquivo do Teatro. Em 1979 o Teatro Oficina reabre novamente as portas, ocasião em que criada a re-engenhaira do Oficina que transmuta-se em Oficina Uzyna Usona. Foi tombado pelo Patrimônio Cultrual do Estado de São Paulo em 1982.

Instituto Astrojildo Pereira
Collectivité · 1985-

O Instituto Astrojildo Pereira foi fundado em 1985 na cidade de São Paulo, por intelectuais membros do Partido Comunista Brasileiro, com o objetivo de debater e difundir a cultura marxista. Desde 1986 publica a revista “Novos Rumos”. A partir de 1992 reorganizou suas atividades ampliando-as para estudos e reflexões sobre as diversas linhas teórico-políticas do movimento socialista e marxista. Organiza seminários e debates e dedica-se também à memória das lutas operárias e comunistas no Brasil. É proprietário do Archivio Storico del Movimento Operaio Brasiliano (Asmob), organizado na Itália a partir dos anos de 1970 por militantes brasileiros exilados, atualmente custodiado no Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista (Cedem/Unesp).

Heitor Ferreira Lima
Personne · 1905-1989

Heitor Ferreira Lima nasceu em Corumbá, Mato Grosso, no ano de 1905, filho de Vicente Ferreira Lima e Isabel Pereira Ferreira Lima. Chegou ao Rio de Janeiro em 1922 e logo integrou a União dos Alfaiates, onde iniciou sua carreira política. Filiou-se ao Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1923, do qual foi membro até 1942. Iniciou em 1924 sua atividade jornalística no mensário "O Alfaiate", órgão de divulgação da categoria. Foi o primeiro brasileiro a participar da Escola Leninista Internacional de Moscou, onde residiu de 1927 a 1930. Tornou-se um elo entre o PCB e a Internacional Comunista. Observou a realidade econômica soviética, durante a transição da NEP para os planos quinquenais, período em que se interessou pelos temas da industrialização e do planejamento econômico. Após retornar ao Brasil, esteve preso por duas vezes, entre 1933 e 1939. A partir de 1942, afastado da militância política, firmou-se no meio jornalístico, literário e de tradução e colaborou com vários jornais e revistas do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os quais a "Revista Brasiliense". Em 1944, foi convidado por Roberto Simonsen a integrar o Conselho de Economia Industrial da recém criada Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde permaneceu até 1953. Tornou-se especialista em assuntos econômicos e de desenvolvimento industrial e comercial. Dirigiu as revistas "O Observador Econômico e Financeiro" (1942-1955), "Revista Industrial de São Paulo" (1944-1949) e "Boletim Informativo da Fiesp" (1950-1951). Publicou biografia e outros livros sobre política econômica e desenvolvimento industrial, destacando-se as obras "História Político-Econômica e Industrial do Brasil" (1970, 1976) e "História do Pensamento Econômico no Brasil" (1976, 1978). Morreu em 1989 na cidade de São Paulo.

Mário Carvalho de Jesus
Personne · 1919-1995

Mário Carvalho de Jesus nasceu em Araguari, estado de Minas Gerais, em 1919. Filho de Augusto de Jesus e Antonia Izabel Carvalho de Jesus. Em 1932 a família mudou-se para Campinas, estado de São Paulo, onde cursou o Ginásio Estadual Culto à Ciência e a Escola de Comércio Pedro II. Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1943, concluindo o curso em 1947 e, por indicação do Padre Corbeil, coordenador da Juventude Universitária Católica, realizou estágio na França, em companhia dos ex-colegas de universidade, Nelson Abraão e Vicente Marotta Rangel. Lá permaneceu durante oito meses, trabalhando com a equipe do Padre Lebret, inclusive como operário, na comunidade de Boimendeau. Casou-se com Nair Betti Oliveira de Jesus em 28 de junho de 1949, com quem teve sete filhos. Em 1949, iniciou as atividades como advogado, associando-se inicialmente ao seu conterrâneo Antônio de Pádua Constant Pires e, depois, a Nelson Abraão, ambos colegas de curso e de moradia. Entre os anos de 1953 e 1955 atuou como advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo ao lado de Vicente Marotta Rangel. Posteriormente, com Nelson Abraão, foi advogado da Cia. Seguradora Brasileira e chefe do departamento jurídico da mesma empresa. Ao deixar essa empresa constituiu, com seu colega Nelson Abraão, sua primeira sociedade de advocacia, que durou até 1960. Em 1955 patrocinou uma reclamação isolada contra a Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus de propriedade da família Abdalla. Os bons resultados obtidos levaram o sindicato a convidá-lo para advogar no próximo dissídio coletivo, efetivando-o a seguir no cargo. Em 1958 os operários da Perus fizeram greve pacífica, da qual saíram vitoriosos, após 46 dias de paralisação. Este movimento contou com a presença de clérigos, como D. Vicente Marcheti Zioni, Bispo auxiliar de São Paulo, e com a participação de militantes comunistas. Em 1962 eclodiu uma grande greve na Perus, da qual Mário participou tornando-se advogado de cerca de 800 operários demitidos, dos quais 500, tiveram ganho de causa. Estes operários, com os direitos assegurados, reassumiram suas antigas funções em janeiro de 1969, com salários equivalentes a mais de seis anos de afastamento do emprego. Mário Carvalho participou, ainda no ano de 1959, da Greve dos trabalhadores da Rhodia, da Tecelagem e Fiação Santo André e da greve dos trabalhadores da Usina Miranda. No ano seguinte, esteve presente na greve dos trabalhadores da Fábrica de Biscoitos Aymoré. No ano de 1978 foi designado por D. Paulo Arns para intermediar a greve dos operários ceramistas de Itu. No ano de 1981, os funcionários do Hospital de São Paulo também contaram com seu auxílio. Em 1960 sugere a um grupo de operários a fundação da Frente Nacional do Trabalho (FNT), associação civil aberta a todos os trabalhadores, e que propunha-se a realizar a doutrina social cristã. Mário foi eleito o primeiro presidente da instituição. A partir da criação da FNT, Mário Carvalho de Jesus e seus colegas trabalhavam para dar assistência exclusiva aos operários, individualmente ou através de seus sindicatos. As principais instituições para as quais prestaram serviços até o início dos anos setenta foram: Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Papel, Celulose, Pasta de Madeira para Papel, Papelão e Cortiça de Caieiras; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Jundiaí, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Louveira, Várzea Paulista e Vinhedo; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria do Papel, Celulose, Pasta de Madeira para Papel, Papelão e Cortiça de Jundiaí; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Trigo, Milho, Mandioca, Aveia, Arroz, Sal, Azeite e Óleos Alimentícios e de Rações Balanceadas de São Paulo, São Caetano do Sul, Santo André, São Bernardo do Campo e Osasco; Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Jundiaí; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Pirajuí e Bauru e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Osasco. Em 1968 a FNT assumiu um antigo problema rural envolvendo 80 famílias, na cidade de Santa Fé do Sul, que culminou no assentamento dos lavradores na cidade de Iguataí, Mato Grosso, pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Em 21 de Abril de 1978, Mário Carvalho de Jesus participa da fundação do Secretariado Nacional Justiça e Não–Violência, sociedade civil e sem fins lucrativos que congrega pessoas e entidades numa linha evangélica ecumênica que optam pela ação não-violenta-ativa ou Firmeza Permanente, na construção de uma sociedade baseada na justiça e na fraternidade. Morreu em 1995 aos 76 anos de idade com câncer na próstata.