Item 124 - Carta de 13.07.1975

Área de identificação

Código de referência

BR SPAEL JJ-124

Título

Carta de 13.07.1975

Data(s)

  • 13.07.1975 (Produção)

Nível de descrição

Item

Dimensão e suporte

2 cópias em papel com 7 folhas cada, 1 cópia datilografada e 1 cópia carbono.

Área de contextualização

Nome do produtor

(1949-)

Biografia

Jessie Jane Vieira de Souza (1949- ), atualmente professora do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Colombo Vieira de Souza Júnior (1949-2021) eram militantes da Ação Libertadora Nacional (ALN) quando foram presos em 01 de julho de 1970, durante a tentativa frustrada de sequestro do avião Caravelle PP-PDX, da companhia Cruzeiro do Sul, no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro. O objetivo da operação era fazer a troca dos reféns pela libertação e saída do país de 40 presos políticos. Junto do casal estavam também os irmãos Eiraldo e Fernando Palha Freire. Após o avião, já em solo, ser cercado e invadido por tropas especiais da Aeronáutica, Eiraldo Palha Freire foi baleado, vindo a morrer uma semana depois. Fernando Palha Freire, Jessie Jane e Colombo foram presos e condenados a mais de 20 anos de prisão. Jessie Jane e Colombo permaneceram durante nove anos nos presídios de Bangu e Ilha Grande; sofreram torturas no Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) e no Centro de Informações e Segurança da Aeronáutica (Cisa). Em 1972, obtiveram autorização judicial para se casaram e, em setembro de 1976, nasceu Leta, filha do casal, na Clínica São Sebastião, Rio de Janeiro, sob vigilância policial e tortura psicológica.

Entidade custodiadora

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Na data em questão, faz um mês que ambos se encontraram. Na carta, Jessie faz referência à proximidade entre o seu local de prisão e o de Colombo: “há pouco tava ouvindo barulho da rapaziada jogando futebol. Não sei se o som vinha daí”. Comenta visita de D. Eugênio e palestra da Rose M. Muraro sobre feminismo. Diz ter considerado a iniciativa muito boa, pois significou uma valorização das presas enquanto seres humanos. Segundo Jessie, anteriormente “o clima era de pavor e total desrespeito. O método usual eram os “espancamentos generalizados”. Fala da horta que cultivam no presídio, dos discos que Colombo mandou e de como se diverte ao ouvir as conversas dos “PMs”. Diverte-se também ao conversar com os pais das colegas, quando das visitas destes.

Avaliação, seleção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

O upload do instrumento de pesquisa foi concluído

Área de materiais associados

Existência e localização de originais

JJ pasta 5

Existência e localização de cópias

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Área de notas

Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Área de controle da descrição

Identificador da descrição

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

Estado atual

Nível de detalhamento

Datas de criação, revisão, eliminação

23/08/2005 (criação)
15/02/2024 (revisão)

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Zona da incorporação

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