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Tipo de entidade
Forma autorizada do nome
Brito Broca
Forma(s) paralela(s) de nome
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) de nome
identificadores para entidades coletivas
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Datas de existência
Histórico
José Brito Broca nasceu em 06 de outubro de 1904, em Guaratinguetá, filho de André Broca e de Benedita Marieta de Brito Broca. Seus primeiros estudos foram realizados na "escolinha" particular de Dona Cardealina e, em seguida, transferiu-se para a escola Modelo, em sua cidade natal.Diplomou-se pela escola Normal em 1923. Ainda estudante, colaborou no jornal "Correio Popular", semanário local, que circulava aos domingos. Após uma polêmica entre ele e o político Antônio Paula Rodrigues Alves, causada por uma crônica que ele publicou em um jornal local em que criticava a atuação do político, foi obrigado a mudar-se, em 1924, para São Paulo.Em 1927, ele assumiu o cargo de repórter no jornal "A Gazeta", onde ele escreveu sob o pseudônimo de Lauro Rosas a crônica de abertura da seção social. Depois da revolução de 1930, ele deixou "A Gazeta" e passou a colaborar no jornal "O Tempo", folha do tenentismo, e na "A Razão", órgão ligado à Legião Revolucionária. Em 1935 voltou "À Gazeta", agora como responsável pela seção literária. Dessa época datam as crônicas que escreveu sob o pseudônimo de Alceste. Em 1937, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a trabalhar no antigo DIP. Logo depois ele foi chamado a colaborar com a Livraria José Olympio Editora, como redator de notas sobre as edições da casa, tradutor e prefaciador de obras literárias. Ao mesmo tempo, continuou a colaborar para "A Gazeta", agora, como redator sucursal. No ano de 1944 ele publicou "Americanos", no volume 15 da coleção "Caderno Azul", da Editora Guaíra Ltda. Esse livro foi impresso na forma de uma pequena brochura, composto em papel de baixo custo, onde foram reunidos sete ensaios sobre escritores e temas latino-americanos. Em 1946, viajou para Buenos Aires a convite de Jorge Lacerda, do jornal "A Manhã", onde pode escrever várias reportagens para o caderno "Letras & Artes" do mesmo jornal. Em 1956, aparece seu ensaio "A Vida Literária no Brasil - 1900", esse livro projetou o nome do escritor para todo o país e, por este livro, foi quatro vezes premiado: pela Secretária de Educação do Rio de Janeiro (Prêmio Paula Brito); pela Academia Brasileira de Letras (Prêmio Sílvio Romero); pela Sociedade Paulista de Escritores (Prêmio Fábio Prado); e pelo Pen Club do Brasil (Prêmio Luisa Cláudio de Sousa). Nesse mesmo ano publicou também um outro trabalho: "Raul Pompéia", no vol.n.º 21 da coleção "Grandes Vultos das Letras". No ano seguinte ele publicou dois novos volumes: "Horas de Leitura", pelo Instituto Nacional do Livro, e "Machado de Assis e a Política". Em 1958, como separata do n.º 10 da Revista do Livro, da qual era redator desde 1957, foi publicou "No Arquivo de Coelho Neto", que se constituía de uma ampla reportagem sobre a correspondência passiva do autor de "Sertão", arquivada na Biblioteca Nacional.Em 1960, ano em que saiu uma segunda edição de seu livro "A Vida Literária no Brasil - 1900", revista e aumentada pelo autor, e ele se preparava para lançar "A Época Modernista", faleceu de forma acidental em 20 de agosto de 1961. Obra póstuma: "Quando havia província, Pontos de Referência", (1962) coletânea de ensaios. "Memórias", vol. 135 da coleção "Documentos Brasileiros" da José Olympio Editora e "Letras Francesas".