Del Picchia, Paulo Menotti

Área de identidad

Tipo de entidad

Persona

Forma autorizada del nombre

Del Picchia, Paulo Menotti

Forma(s) paralela(s) de nombre

  • Paulo Menotti Del Picchia

Forma(s) normalizada del nombre, de acuerdo a otras reglas

    Otra(s) forma(s) de nombre

      Identificadores para instituciones

      Área de descripción

      Fechas de existencia

      20/03/1892 - 23/08/1988

      Historia

      Paulo Menotti Del Picchia nasce na capital paulista, no dia 20 de março de 1892, filho do jornalista Luiz Del Picchia e de Corina Del Corso Del Picchia, ambos italianos.

      Em 1897, Menotti Del Picchia muda-se com a família para Itapira, SP, onde se matricula, três anos depois, no Grupo Escolar "Dr. Júlio Mesquita". Em 1904, inicia o curso ginasial no "Culto à Ciência", em Campinas, SP, concluindo-o no Ginásio Diocesano "São José", em Pouso Alegre, MG. Em 1909, retorna à São Paulo, ingressando na Faculdade de Direito do Largo São Francisco.

      No início de 1912, casa-se com Francisca da Cunha Rocha Sales e, em dezembro desse mesmo ano, nasce o primeiro filho do casal: Ulpiano. No ano seguinte, Del Picchia forma-se em Direito e estreia na literatura com o livro "Poemas do Vício e da Virtude".

      Em 1914, Menotti Del Picchia passa a residir em Itapira, SP, cidade em que desenvolve as atividades profissionais de advogado, dirigindo também o jornal "Diário de Itapira". Nesse mesmo ano, nasce o seu segundo filho, Hélio Celso. No ano seguinte, em que nasce a filha Wanda Elza, Picchia funda o jornal "O Grito!". Logo em seguida, em 1916, nasce a filha Maria Astyris. No mesmo ano, o jornal "O Grito!" tem seu nome alterado para "Tribuna Itapirense". É também em Itapira que Menotti Del Picchia escreve os poemas "Moisés" e "Juca Mulato", publicados em 1917. No ano seguinte, nasce mais uma filha, Myriam Semíramis. Também em 1918, Del Picchia muda-se sozinho para São Paulo, mas, não alcançando o lugar que lhe fora prometido no "Correio Paulistano", transfere-se para Santos, onde trabalha como redator-chefe de "A Tribuna". Nessa cidade, convive com Ribeiro Couto, Afonso Schmidt, Galeão Coutinho, Vicente de Carvalho, Martins Fontes, Valdomiro Silveira, Paulo Gonçalves e Ibrahim Nobre.

      Em 1919, Menotti Del Picchia conhece Oswald de Andrade e Mário de Andrade e, juntamente com o primeiro, "descobre" o escultor Vitor Brecheret. No ano seguinte, retorna à capital paulista, assumindo a direção do jornal "A Gazeta" e tornando-se redator do "Correio Paulistano". Com seu irmão José, monta a Independência Filme, empresa cinematográfica que produz os primeiros filmes falados no Brasil. Ainda em 1920, Del Picchia desenvolve outras atividades: instala uma fábrica de relógio para torres de igrejas; funda, com Oswald de Andrade, a revista literária "Papel e Tinta"; publica seu terceiro livro de poesia, "Máscaras", e também seu primeiro romance, "Flama e Argila". Em sua segunda edição, em 1927, Del Picchia mudaria o título desse romance para "A Tragédia de Zilda", e, posteriormente, novamente o reeditaria com o primeiro título. Em 1921, ano em que sua peça "Suprema Conquista" é encenada no Teatro Municipal de São Paulo, Del Picchia publica os romances "Laís" e "A Suprema Façanha", além de "O Pão de Moloch", livro de crônicas.

      Em 1922, Menotti é um dos articuladores da Semana de Arte Moderna, coordenando a segunda noite do evento. No mesmo ano, nasce a filha Sulamita Célia. Já em 1923, publica um novo livro de crônicas, "O Nariz de Cleópatra". Em 1924, Del Picchia publica um livro de contos, "O Crime Daquela Noite", e cria, com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, o "Grupo Verde-amarelo" (agremiação político-literária de tendência nacionalista que se opunha ao movimento Pau-Brasil de Oswald de Andrade). No ano que segue, publica "Chuva de Pedra".

      Em 1926, Menotti Del Picchia é eleito Deputado Estadual. No ano seguinte, em que nasce seu sétimo e último filho, Mário Fúlvio, publica as obras: "Poemas de Amor"; "Por amor ao Brasil"; e, em parceria com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, "O Curupira e o Carão". Em 1928, consegue se reeleger Deputado, também publicando as obras: "Amores de Dulcinéia"; "República dos Estados Unidos do Brasil"; "O Momento Literário Brasileiro"; e, em parceria com Alfredo Ellis Jr., "O Tesouro de Cavendish". No ano seguinte, é eleito para a Academia Paulista de Letras e publica, no "Correio Paulistano", o "Manifesto do Verde-Amarelismo", com Plínio Salgado e Cassiano Ricardo.

      Em 1930, perde seu mandato de Deputado e publica o romance "A República 3000", posteriormente intitulado "A Filha do Inca". No ano seguinte, publica "A Crise da Democracia". Em 1932, é secretário do Governador Pedro de Toledo e participa da Revolução Constitucionalista. Nesse mesmo ano, publica o ensaio "A Revolução Paulista" e o romance "A Tormenta". Convidado por Assis Chateaubriand, trabalha nos jornais "Diário de São Paulo" e "Diário da Noite", também dirigindo a revista "A Cigarra" e publicando as revistas "São Paulo" e "Nossa Revista". No ano seguinte, é preso com Chateaubriand pela polícia política de Getúlio Vargas e publica: "O Despertar de São Paulo"; "Poesias"; "Pelo Divórcio"; "Viagens de João Peralta e Pé-de-Moleque"; "No País das Formigas"; e "Jesus", poema sacro encenado no Teatro Municipal de São Paulo dois anos depois.

      Em 1936, publica "Kalum, o Mistério do Sertão". Em 1937, funda, com Cassiano Ricardo e Cândido Mota Filho, o Movimento Bandeira, dirigindo, ao lado dos mesmos personagens, o jornal "Anhanguera", órgão do Movimento. No ano que segue, publica "Kummunká" e, em 1940, "Salomé", romance com o qual receberia, dois anos depois, o Grande Prêmio da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde, pouco tempo depois (1943), tomaria posse. Em meados de 1947, participa em Buenos Aires do Congresso de Escritores e Livreiros da América Latina, na função de delegado brasileiro.

      Em 1950, Menotti Del Picchia ingressa no Partido Trabalhista Brasileiro e é eleito Deputado Federal por São Paulo. Na eleição seguinte, quatro anos depois, é reeleito.

      Sua peça "A Fronteira" é encenada no Rio de Janeiro por Eva Todor e sua companhia, em 1955. Nos próximos três anos, a Livraria Martins Fontes publica as suas "Obras Completas". Em 1958, Del Picchia torna-se Primeiro Suplente de Deputado Federal e, dois anos depois, assume o cargo. Concorreria às eleições também em 1962, mas, não se reelegendo, encerra a carreira política. Em 1959, Menotti Del Picchia recebe homenagens no Rio e em São Paulo, em decorrência das comemorações de seu jubileu literário. No mesmo ano, publica "Sob o Signo de Polimnia".

      Em 1967, morre sua esposa e, no ano seguinte, casa-se com Antonieta Rudge Miller, com quem viverá até a morte dela, em 1974. Ainda em 1968, publica "O Deus sem rosto" e é eleito "Intelectual do Ano" (Prêmio Juca Pato). Entre 1970 e 1972, publica a primeira e a segunda etapa de "A Longa Viagem" (memórias). Em 1978, lança "Entardecer, antologia de prosa e verso". Quatro anos mais tarde, é eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros, sendo o quarto e último recebedor deste título que pertencera antes a Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Olegário Mariano. Em 1984, recebe o Prêmio Moinho Santista, na categoria Poesia.

      Em 1987, é inaugurada em Itapira, SP, a Casa de Menotti Del Picchia. No ano seguinte, Del Picchia falece em São Paulo, no dia 23 de agosto.

      Lugares

      Estatuto jurídico

      Funciones, ocupaciones y actividades

      Mandatos/fuentes de autoridad

      Estructura/genealogía interna

      Contexto general

      Área de relaciones

      Área de puntos de acceso

      Puntos de acceso por materia

      Puntos de acceso por lugar

      Occupations

      Área de control

      Identificador de registro de autoridad

      Identificador de la institución

      Reglas y/o convenciones usadas

      Estado de elaboración

      Nivel de detalle

      Parcial

      Fechas de creación, revisión o eliminación

      Idioma(s)

        Escritura(s)

          Notas de mantención