Área de identificação
Tipo de entidade
Pessoa
Forma autorizada do nome
Patrícia Galvão
Forma(s) paralela(s) de nome
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
- Galvão, Patrícia, 1910-1962
Outra(s) forma(s) de nome
- Patrícia Rehder Galvão
- Pagu
identificadores para entidades coletivas
Área de descrição
Datas de existência
1910-1962
Histórico
Patrícia Rehder Galvão nasceu São João da Boa Vista. Com apenas 15 anos foi trabalhar no jornal "Brás Jornal", de São Paulo, com o pseudônimo de "Pathy". Nas décadas de 1920 e 1930 participa do Movimento Modernista, alista-se na militância do Partido Comunista e edita o jornal esquerdista "O homem do povo" onde assinava a coluna feminista "A mulher do povo", com ilustrações, cartuns e até histórias em quadrinhos. Tempos depois lançou o romance "Parque Industrial", obra que reflete sua solidariedade com o proletariado e conclama o comunismo como recurso salvador. Em 1931, participa do comício dos estivadores em Santos e acaba sendo presa. Viajou pelo mundo como jornalista correspondente. Em Paris estuda na universidade de Sobornne, mas é presa como comunista. Volta ao Brasil é novamente presa e sofre torturas. Decepcionada desliga-se do PCB em 1940. A nova fase foi dedicada ao jornalismo, à cultura e à família. Torna-se crítica de teatro, literatura e televisão do jornal A Tribuna de Santos. Teve relevante importância cultural na cidade: foi fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais e a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos. Participou na organização do Segundo Festival de Teatro Amador e traduziu para o teatro a peça de Tonesco, "A cantora careca". Traduziu e dirigiu a peça de Arrabal "Fango e Lis" (59) com um grupo amador (essa peça teve estreia mundial em Santos, sendo vista até em Paris), ficando mais de dez anos em cartaz.