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Registro de autoridade
Entidade coletiva

13 de Maio - Núcleo de Educação Popular

  • Entidade coletiva
  • 1982-1999

O 13 de Maio – Núcleo de Educação Popular iniciou suas atividades na cidade de São Paulo em 13 de maio de 1982, fundado a partir do racha com a Federação dos Órgãos para Assistência Social (FASE). A entidade de natureza anticapitalista, desenvolvia cursos de formação política para trabalhadores no intuito de capacitá-los para a militância. Por meio de diversos educadores por ela formados propagava essa formação para outros locais do país. O curso incluía assuntos tais como: comunicação de militantes, sindicatos, história do movimento operário, história das revoluções, dentre outros. Nesse sentido, acumulou materiais que fomentaram esse curso, bem como documentos sobre o funcionamento da instituição. Apesar da extinção da entidade, muitos dos monitores formados ainda se reúnem e mantêm-se atuantes. Alguns materiais de seu acervo encontram-se com seus participantes.

Arquivo Edgard Leuenroth - Centro de pesquisa e Documentação Social

  • Entidade coletiva
  • 1974-

O Arquivo Edgard Leuenroth – Centro de Pesquisa e Documentação Social (AEL) iniciou suas atividades em 1974 com a chegada da coleção de documentos impressos reunidos por Edgard Leuenroth (1881-1968), jornalista e militante anarquista. Tais fontes foram adquiridas a época pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com o intuito de constituir um centro de documentação que possibilitasse acesso às fontes primárias necessárias aos trabalhos do então recém-criado programa de pós-graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Ao longo de sua história, o AEL vem cumprindo seus objetivos de atender a demanda acadêmica e preservar registros históricos da sociedade. Além do acervo que o originou, recebeu outros tantos ligados à história social, política e cultural do Brasil e da América Latina.

Associação Brasileira de Antropologia

  • Entidade coletiva
  • 1955-

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) é a mais antiga das associações científicas existentes no país na área das ciências sociais, ocupando hoje um papel de destaque na condução de questões relacionadas às políticas públicas referentes à educação, à ação social e à defesa dos direitos humanos. No decorrer de sua história, ela tem sido voz atuante em defesa das minorias étnicas, dos discriminados e posicionando-se consistentemente contra a injustiça social. Embora a ABA só tenha sido fundada por ocasião da 2ª Reunião Brasileira de Antropologia, em Salvador, em julho de 1955, vale ressaltar que uma reunião brasileira de antropologia já estava sendo planejada desde o início do ano de 1948, quando o Ministro da Educação e Saúde designou, por meio de portaria datada de 20 de fevereiro daquele ano, uma comissão integrada por Álvaro Fróes da Fonseca, Edgard Roquette Pinto, Arthur Ramos e Heloisa Alberto Torres, para planejar o Primeiro Congresso Brasileiro de Antropologia. Publica, desde 2004, a a revista acadêmica VIBRANT (Virtual Brazilian Anthropology) e desde 2014, a revista eletrônica Novos Debates.

Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia

  • Entidade coletiva

Nos dias 22 e 23 de março de 1983, o CNPq promoveu em Brasília uma Reunião sobre Pesquisa em Filosofia, durante a qual foi fundada a Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia - ANPOF. Ela teve como primeiro presidente José Arthur Giannotti(USP e CEBRAP) e Zeljko Loparic(Unicamp) como secretário-geral. Esta Associação congrega os cursos de mestrado e doutorado em Filosofia do Brasil, credenciados pela CAPES. Segundo o artigo 3 de seus estatutos, ela tem por finalidade: "Promover maior integração dos cursos de pós-graduação em filosofia; defender os interesses das pós-graduações em filosofia junto aos órgãos competentes; estimular, em todos os níveis, à investigação filosófica no país". Tradicionalmente a ANPOF realiza, a cada dois anos Encontros Nacionais de Filosofia reunindo os mais expressivos pesquisadores em filosofia de todo o país e, nesses últimos anos, tem contado também com a participação de professores e pesquisadores estrangeiros. O crescimento nacional da ANPOF indicou não só a importância institucional adquirida pelas pós-graduações em Filosofia (21 Pós-Graduações até o ano de 2000), como também a necessidade de uma política que coordenasse esforços e assegurasse a troca de informações. Com o fito de evitar a dispersão dos trabalhos, de romper o isolamento das pesquisas, de promover um maior intercâmbio filosófico e discussões contínuas e sistemáticas entre os pesquisadores, uma primeira inovação foi feita, alterando o perfil da ANPOF. A sua Diretoria acatou a decisão da Assembléia Geral da ANPOF, de 29 de setembro de 1998 e promoveu a criação dos Grupos de Trabalho (GTs), cujas atividades e propostas organizadas por seus membros, formariam a estrutura central dos Encontros Naconais. Em 2000, tinham sido aprovados pela ANPOF 26 GTs, com intensa atuação não só nos Encontros bi-anuais da ANPOF como nos eventos dedicados à Filosofia.

Casa da Suplicação do Brasil

  • Entidade coletiva
  • 1808-1832

A Casa da Suplicação do Brasil foi criada após a transferência da Corte portuguesa para o Brasil pelo alvará de 10 de maio de 1808, em substituição a Relação do Rio de Janeiro (1751-1808), órgão que tinha sob sua jurisdição as capitanias do Sul e Minas Gerais. Suas atribuições judiciais eram as de julgar em última instância todos os agravos ordinários e apelações oriundas das Ilhas da Madeira e Açores, como também das províncias do Pará, Maranhão e da Relação da Bahia. Suas funções legislativas eram as de tomar providências quanto às ordenações do Reino, a sanção de Leis, Decretos e Assentos. Segundo a obra Organização Judiciária Brasileira, não existe nenhum diploma legal determinando a extinção da Casa da Suplicação. Mas na lei de 22 de setembro de 1828, que extingue os Tribunais das Mesas do Desembargado do Paço e da Consciência e Ordens, fica claro que as funções atribuídas à Casa da Suplicação do Brasil foram paulatinamente absorvidas pelas Relações e pelo Superior Tribunal de Justiça.

Central Intelligence Agency

  • Entidade coletiva
  • 1947-

A Central Intelligence Agency (CIA) ou Agência Central de Inteligência, é uma entidade civil do governo dos Estados Unidos responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para o Presidente e seu gabinete. A CIA também se engaja em atividades secretas, coleta de dados e contrainteligência, mas não exerce, a priori, nenhuma função doméstica, se focando em assuntos externos. É a sucessora da Agência de Serviços Estratégicos (OSS, na sigla em inglês), formada durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos.

Centro de Educação e Assessoria Popular

  • Entidade coletiva
  • 1987-

Fundado em 1987 por um grupo de profissionais e educadores populares vinculados a movimentos sociais, universidades, igrejas e instituições públicas, o Centro de Educação e Assessoria Popular (CEDAP) tinha como objetivo contribuir com o movimento de redemocratização da sociedade brasileira pós-regime militar, buscando fortalecer e apoiar as organizações e movimentos populares de Campinas e região. Tendo como pressupostos os pilares da educação popular, o CEDAP realizou os chamados trabalhos de base, contribuindo para que o público envolvido (grupos de trabalhadores, mulheres, lideranças comunitárias e outros) tivesse uma formação que o colocasse em condições de intervir na realidade para transformá-la. O CEDAP se posiciona politicamente entre as organizações no campo democrático da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), da qual é associada desde a fundação. Com mais de vinte anos de existência, o CEDAP firmou-se no cenário de Campinas e região como espaço de referência em projetos destinados ao público adolescente e jovem, e no apoio, assessoria e formação de lideranças comunitárias. As atividades oferecidas são totalmente gratuitas e para a sustentação dos seus projetos, o CEDAP estabelece parcerias com órgãos da cooperação internacional, órgãos governamentais das esferas municipal, estadual e federal, empresas e fundações, além da prestação de serviços de assessoria a projetos socioeducativos e da contribuição de seus associados e de indivíduos.

Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades

  • Entidade coletiva
  • 1990-

Criado em 1990 pela iniciativa de Hédio Silva Jr, Ivair Augusto Alves dos Santos e Maria Aparecida Silva Bento (Cida Bento), o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - CEERT é uma entidade sem fins lucrativos que se dedica à promoção da equidade racial e de gênero nas instituições públicas e privadas, atuando na defesa dos direitos da população negra, em particular da juventude e das mulheres negras. Com 4 grandes áreas de atuação, o CEERT é pioneiro na realização de auditorias de equidade racial e de gênero em organizações públicas e privadas, a partir de tecnologia social própria: o Censo de Equidade e Diversidade. No campo da educação antirracista, desde 1995, a entidade colabora com programas de pesquisa e de promoção da igualdade racial nas práticas pedagógicas e de gestão escolar. Essa longa trajetória consolidou a base teórico-metodológica para iniciativas de educação para as relações étnico-raciais e implementação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, alterada pela Lei 10.639/2003. Além disso, constrói ações e iniciativas contra a evasão escolar, sobretudo no ensino médio, e de apoio ao desenvolvimento de futuras lideranças negras que estão nas universidades públicas e privadas das regiões metropolitanas de São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro, por meio de estratégias de fortalecimento e permanência acadêmica, além de estabelecer diálogos e pontes com o mundo de trabalho. O CEERT atua, ainda, no campo da justiça racial por meio de ações judiciais e atuação extrajudicial, buscando garantir direitos da população negra, além da capacitação de profissionais do direito, organizações negras e antirracistas para atuarem no sistema de justiça nacional e junto aos organismos internacionais de direitos humanos. O Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero faz parte do Programa de Educação do CEERT, promovido juntamente com instituições parceiras. Foi criado pela própria entidade juntamente com seus parceiros, e realizado pela primeira vez em 2002. Reconhecido no âmbito do MEC como um dos principais métodos de promoção da igualdade étnico-racial já feita por uma instituição. O objetivo inicial é reconhecer e apoiar boas práticas pedagógicas e de gestão escolar que valorizem a diversidade étnico-racial nas escolas. Além de procurar o reconhecimento dessa diversidade, há uma abordagem com foco na valorização da mulher, especialmente africanas e indígenas. O prêmio possui duas categorias: Professor e Gestão Escolar e os premiados recebem dinheiro; professores e escolas são presenteados com cursos de formação, kit de livros, notebooks voltados para o tema em questão. Atualmente, a entidade possui uma equipe de psicólogos, juristas, educadores, sociólogos, assistentes sociais e gestores, que procuram promover e divulgar a ideia da inclusão racial. O trabalho é feito baseado em diagnósticos, passando por algumas etapas como a primeira sendo a elaboração e depois a implementação de programas que promovem a igualdade racial e a valorização da diversidade em sindicatos, escolas, empresas e órgãos públicos. Além do trabalho motivado por uma questão social, o CEERT é responsável por assessorar órgãos do governo, instituições privadas e movimentos sociais em formação política, capacitação do pessoal e produção de material didático.

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