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Registro de autoridade
Pessoa

Paulo Ottoni

  • Pessoa
  • 1950-2007

Paulo Roberto Ottoni nasceu no distrito de Sousas, interior do estado de São Paulo, em 23 de outubro de 1950. Graduou-se em Linguística (1972-1977) e Ciências Sociais (1972-1979) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), e Licenciatura em Francês pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Oswaldo Cruz (1980-1984). Cursou mestrado (1983-1984) e doutorado (1985-1990) em Linguística pela UNICAMP. Durante o mestrado, foi professor de leitura em francês, além de ter trabalhado em um grupo de estudos do idioma pela mesma universidade. Entre 1995-1998, atuou como representante do Departamento de Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da UNICAMP na comissão de graduação do mesmo instituto. Realizou seu Pós-Doutorado (1999-2000) na École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris, na França. De volta à UNICAMP, ingressou como professor associado e titular do IEL, atuando nas áreas de teoria, prática e ensino da tradução. Coordenou diversos projetos de pesquisa sobre leitura e tradução da obra do filósofo franco-argelino Jacques Derrida (1930-2004), entre os anos de 1997 e 2003. Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico "Zeferino Vaz" pela Universidade. Faleceu em 9 de fevereiro de 2007.

Paulo Sérgio Pinheiro

  • Pessoa
  • 1944-

Paulo Sergio de Moraes Sarmento Pinheiro foi idealizador e um dos fundadores do Arquivo Edgard Leuenroth. É cientista político e diplomata. Foi professor do IFCH/Unicamp até 1985, ocasião em que se transferiu para São Paulo como docente da USP; dois anos mais tarde, nesta mesma universidade, assume a coordenação de pesquisa do programa CEPID/FAPESP/Núcleo de Estudos da Violência. Lecionou em diversas universidades estrangeiras, publicou artigos, ensaios e livros sobre história social, democracia, violência e direitos humanos. Fundou, em 1983, com Severo Gomes, José Gregori, Fernando Millan, Fernando Gabeira e o padre Agostinho a Comissão Teotônio Vilela, grupo que promovia visitas a presídios e manicômios. Em 2003, foi indicado pelo então Secretário Geral da ONU, Kofi Annan, para elaborar um estudo minucioso da violência contra crianças no planeta. Ocupou o cargo de Secretário Especial dos Direitos Humanos na presidência de Fernando Henrique Cardoso, foi relator das diversas versões do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) em 1996, 2002, 2009 e nomeado em janeiro de 2010 pelo Presidente Lula para representar a sociedade civil no Grupo de Trabalho Comissão da Verdade.

Perseu Abramo

  • Pessoa
  • 1929-1996

Perseu Abramo nasceu em São Paulo, em 17 de julho de 1929. Bacharel em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1959), mestre em Ciências Humanas pela Universidade Federal da Bahia (1968). Iniciou no jornalismo em 1946 como revisor e trabalhou em diversos veículos de imprensa ao longo de sua carreira: O Estado de São Paulo, Folha Socialista, A Hora, Folha de São Paulo, entre outros. Foi professor universitário e também atuou em outros cargos relacionados à sua formação profissional. Militante sindical desde a década de 1950, lutou contra a ditadura militar e participou da fundação e estruturação do Partido dos Trabalhadores (PT). Atuou em cargos de direção e secretaria do PT até a sua morte, ocorrida em 06 de março de 1996.

Peter Henry Fry

  • Pessoa
  • 1941-

Peter Henry Fry nasceu na cidade de Leeds, Inglaterra, em 1941. Graduou-se em Antropologia Social pela Universidade de Cambridge, em 1963. Defendeu sua tese de doutorado na Universidade de Londres em 1969, estudo no qual analisou as práticas religiosas e políticas de povos da antiga colônia britânica da Rodésia do Sul, atual Zimbábue. Em 1970, veio para o Brasil e colaborou na fundação do atual Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, juntamente com os antropólogos Verena Stolcke e Antônio Augusto Arantes. Permaneceu na UNICAMP até 1983, período em que lecionou, foi chefe do então denominado Conjunto de Antropologia (entre 1975 e 1977) e ajudou a criar o programa de mestrado em Antropologia Social da universidade. Também durante esse tempo, desenvolveu pesquisas sobre a Umbanda e o Cafundó, esta última uma comunidade de negros ex-escravizados, localizada próxima a São Paulo, que lhe permitiu o estudo sobre línguas africanas no Brasil. Por essa época, se engajou na militância do incipiente movimento homossexual brasileiro no fim dos anos de 1970 e início da década de 1980, tendo sido um dos fundadores do jornal Lampião da Esquina. Foi professor visitante do programa de pós-graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, de 1983 a 1985. Trabalhou também como representante e diretor do escritório da Fundação Ford no Rio de Janeiro (1985-1993), atividade que o levou para Harare, no Zimbábue, em 1989. De volta ao Brasil em 1993, passou a lecionar no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, onde permaneceu como professor titular até sua aposentadoria, em 2009. Na Associação Brasileira de Antropologia (ABA), ocupou os cargos de tesoureiro (1980-1982), vice-presidente (2004-2006) e editor do jornal da entidade, Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology. Desenvolveu diversas pesquisas sobre política e religião africanas, homossexualidade, religiões afro-brasileiras e relações raciais no Brasil.

Peter Louis Eisenberg

  • Pessoa
  • 1940-1988

Peter Eisenberg nasceu na cidade de Nova York, Estados Unidos, em 1940. Graduou-se em Filosofia na Yale University, em 1961, e concluiu o mestrado em estudos hispano-americanos e luso-brasileiros pela Standford University, no ano seguinte. Doutorou-se em História da América Latina pela Columbia University, em 1969, com trabalho intitulado "The Sugar Industry of Pernambuco, 1850-1888". Iniciou sua carreira docente em Nova Jersey, onde lecionou de 1964 até 1975. Dividiu o final deste período com o cargo de Lecturer in History, na Univerty of the West Indies, e como Professor Assistente Doutor no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, para onde se transferiu definitivamente em 1975, atendendo à docência, orientação e demais funções. Sua obra abraça o tema do trabalho escravo, especialmente a passagem do trabalho escravo para o trabalho livre. Foi autor de um clássico da história econômica e social brasileira: "Modernização Sem Mudança: a indústria açucareira em Pernambuco, 1840-1910", publicado pela editora Paz e Terra, em 1977.

Regina Müller

  • Pessoa
  • 1950-

Nascida na cidade de Americana, São Paulo, em 1950, e graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) em 1971, Regina Müller é mestra em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), doutora em Ciências Humanas (Antropologia) pela Universidade de São Paulo (USP), pós-doutoramento no departamento de Performance Studies pela New York University (NYU) e livre-docente em Antropologia da Dança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Sua carreira acadêmica foi desenvolvida na área de Antropologia, com ênfase em Teoria Antropológica, Antropologia da Performance e Etnologia Indígena, atuando principalmente nos temas: artes indígenas, Asurini do Xingu, ritual, performance e dança. Foi Mestre Antropóloga da Funai de 1978 a 1982. Hoje, Regina Müller é docente aposentada do Departamento de Artes Corporais do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Robert Auguste Edmond Mange

  • Pessoa
  • 1885-1955

Robert Auguste Edmond Mange, ou Roberto Mange, nasceu em La Tour-de-Peilz, Suíça, no dia 31 de dezembro de 1885. Formou-se em engenharia pela Escola Politécnica de Zurique em 1910. Em 1913, o então diretor da Escola Politécnica de São Paulo, Antônio Francisco de Paula Souza, solicitou professores à Escola Politécnica de Zurique para ministrar aulas no Brasil. Roberto Mange aceita a indicação de lecionar em São Paulo e assume a cátedra de Engenharia Mecânica aplicada às máquinas. Após ter sido convocado para servir durante a Primeira Guerra Mundial, retornou ao Brasil em 1915, indo residir em Ribeirão Pires, próximo à cidade de São Paulo. Com a legislação pertinente ao ensino profissional regulamentada, Roberto Mange tornou-se superintendente do recém criado Curso de Mecânica Prática, depois Escola Profissional de Mecânica do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Defensor do ensino profissional, participou de várias comissões e, em 1929, viajou para Alemanha a fim de observar os cursos profissionais dirigidos aos operários das estradas de ferro. No ano seguinte, organizou o Serviço de Ensino e Seleção Profissional da Estrada de Ferro Sorocabana, do qual foi diretor até 1934. Em 1931, em colaboração com outros especialistas, fundou o Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort), com o qual contribuiria durante muitos anos. Participou de inúmeras comissões, tais como: Comissão de Especialistas para Redação do Código de Educação, em 1933; Comissão Organizadora do Plano de Ensino Profissional, em 1934; e outras ligadas à administração da cidade de São Paulo, relativas à saneamento, urbanização, trânsito e combustíveis. Colaborou com a Escola Técnica Nacional, com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com a Escola Técnica Getúlio Vargas, com a Escola Livre de Sociologia e Política, com o Ministério da Educação e Saúde e com as administrações públicas municipal e estadual. De 1940 a 1942, organizou com líderes industriais como Roberto Simonsen e Euvaldo Lodi, a fundação do Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai) e foi seu primeiro diretor, tendo exercido o cargo até falecer. Em 1947, retornou à Europa buscando novidades para as escolas técnicas. De 1945 a 1955, colaborou na construção de escolas SENAI em Campo Grande (MS), Anápolis (GO) e Porto Velho (RO), e criou o Serviço de Adaptação Profissional de Cegos para a Indústria de São Paulo, em 1953. Foi condecorado com os títulos de Cavaleiro da Legião de Honra da França, Diretor de Honra do IDORT, Professor Emérito da Politécnica de São Paulo e Mérito no grau de pioneiro por serviços prestados à prevenção de acidentes do trabalho, pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Faleceu no dia 31 de maio de 1955, em São Paulo, aos 69 anos.

Robert J. Alexander

  • Pessoa

Material colecionado por Robert J. Alexander composto de folhetos, periódicos, publicações oficiais e alguns livros. Por cerca de cinco décadas, o professor Alexander viajou pela América Latina e Caribe registrando os principais acontecimentos políticos da região. Além das mais de 10.000 entrevistas que ele conduziu com presidentes, políticos, sindicalistas, empresários, funcionários públicos, militares, diplomatas e estudiosos, os itens mais significativos da história no arquivo Robert J. Alexander são os cerca de 6.000 panfletos, muitos dos quais são classificados como raros e únicos. Materiais semelhantes foram adicionados à esta coleção pela Rutgers University Libraries, como por exemplo, a série de panfletos de Frances Grant (1896-1993), jornalista e secretário-geral da Associação Interamericana para a Democracia e Liberdade (FDAI). A coleção também inclui panfletos do professor Harry Kantor, da University of Florida, e dos professores Samuel Bailey e Tomas Eloy Martínez, da Rutgers Remigio Pane U.

Robert Jackson Alexander

  • Pessoa
  • 1918-2010

Robert Jackson Alexander foi um ativista americano, docente e estudioso das questões políticas e econômicas, além de pioneiro nas pesquisas sobre movimento sindical na América Latina. A partir de 1946, viajou e se engajou em diversos eventos na América Latina, Caribe e África, nos quais pode entrevistar líderes políticos e religiosos, trabalhadores, estudantes, intelectuais, militares e pessoas de vários outros segmentos da sociedade relacionados aos movimentos de esquerda, material que serviu de base para suas pesquisas acadêmicas.

Roberto Cardoso de Oliveira

  • Pessoa
  • 1928-2006

Roberto Cardoso nasceu na cidade de São Paulo, em 1928 e morreu em julho de 2006. Bacharelou-se (1952) e licenciou-se (1953) em Filosofia na Universidade de São Paulo (USP), mas sua carreira voltou-se para a antropologia. Em 1954 começou a trabalhar no Museu do Índio, onde iniciou seus estudos junto aos índios Terena. Já em 1958, passou a trabalhar no Museu Nacional e ajudou a formar o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social na instituição. Doutorou-se em Sociologia pela USP, sob a orientação de Florestan Fernandes, e aprofundou sua pesquisa sobre os índios Terena. Realizou estágio pós-doutoral no Departament of Social Relations da Universidade de Harvard, EUA (1971-1972). Participou ativamente na implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento da antropologia no país. Criou cursos, fundou revistas, gerou programas de pesquisa importantes, sempre acompanhado de atividades de sala de aula e orientação. Sua trajetória no ensino da antropologia foi marcada por procedimentos que lançaram as bases do caminho a ser trilhado pelos novos antropólogos brasileiros. Sua ativa participação em agências de incentivo, de financiamento de pesquisa e associações científicas foi fundamental para a implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento da antropologia no país. Também foi professor e pesquisador da Unicamp e da Universidade de Brasília. Dentre sua extensa produção acadêmica, destacam-se as obras: "O Índio e o Mundo dos Brancos" (1964), "A Sociologia do Brasil Indígena" (1972), "Sobre o Pensamento Antropológico" (1988) e "O Trabalho do Antropólogo" (1998).

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