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Entidade coletiva

Centro de Estudos de Cultura Contemporânea

  • Entidade coletiva
  • 1976-

Fundado durante os anos de exceção (1976), aglutinou intelectuais que estavam à época impedidos de exercerem suas funções nas universidades públicas e privadas do país. Instituição civil sem fins lucrativos, se autointitula centro de pesquisa, reflexão e ação, tem como objetivo principal realizar pesquisas e debates sobre aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais da realidade brasileira, com ênfase na problemática das classes populares. Desenvolve também consultoria e assessoria para entidades públicas e privadas, com vistas a aprimorar as políticas públicas e as relações entre governo, sociedade civil e empresas. Busque outras informações sobre o Cedec em: http://www.cedec.org.br/.

Centro de Estudos de Migrações Internacionais

  • Entidade coletiva
  • 1996-

O Centro de Estudos de Migrações Internacionais (Cemi) é um núcleo interdisciplinar de pesquisas comparativas sobre migrações internacionais e espaço de debates sobre as temáticas identidades, globalização, Estado-Nação e reconfigurações de cultura e política. Reconhecido pelo Conselho Universitário da Unicamp em junho de 1996, o Cemi é parte da política de incentivo a núcleos temáticos de pesquisa no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade. Desde janeiro de 1997, é núcleo de excelência Pronex (Ministério da Ciência e Tecnologia/Finep). Foi coordenado por muitos anos pela professora Bela Feldman-Bianco e atualmente pelo professor Omar Ribeiro Thomaz, ambos docentes do IFCH/Unicamp.

Centro de Pesquisa em História Social da Cultura

  • Entidade coletiva

O Cecult é vinculado ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, foi criado em 1995 por docentes do Departamento de História. Sua vocação é criar condições, apoiar e realizar projetos e estudos voltados à reflexão do pensamento tradicional (dentro e fora da academia) sobre as classes populares e suas relações com a cultura. Apresenta quatro grandes áreas de interesse, a saber: culturas e identidades entre africanos e seus descendentes; cultura de classe: trabalhadores urbanos; os literatos e os outros: uma história social da literatura; cultura do povo, cultura nacional: tradições e festas. Parte das verbas que financiam os projetos da instituição, destinam-se a compra de fontes microfilmadas, que são enviadas ao AEL para serem incorporadas no seu acervo. Desta feita, as pesquisas realizadas em documentos do período tais como imprensa, legislação, arquivos pessoais e relatórios ministeriais, adquirem importante significado no tocante ao acesso às informações da vida cultural, social e política dos indivíduos e de seus grupos sociais.

Centro Informação Mulher

  • Entidade coletiva
  • 1971-

Idealizado em 1971 por Miriam Botassi, Rosa Beatriz Gouvêa, Sônia Cailó, o Centro Informação Mulher - CIM surgiu a partir da reflexão de um grupo de feministas inconformadas com o apagamento das mulheres da história da humanidade, neste contexto, a urgência de um centro de memória, documentação e informação para subsidiar pesquisas, estudos, informações e a organização da história recente e remota das mulheres, se fez imprescindível para reparar o Epistemicídio relacionado a 52% da população mundial, além circunstanciar a história contemporânea da vida e luta das mulheres no Brasil, na América Latina e no mundo. Assim, em 30 de junho de 1981 foi fundada a Associação Centro Informação Mulher, uma entidade feminista, sem fins lucrativos. A entidade se fez território para acolher o movimento de mulheres e assessorar grupos populares, entidades sindicais, pesquisadoras(es), além de palpitar informações sobre a agenda de gênero através de boletins, periódicos e se tornou conhecida por centralizar reuniões de grupos, atividades culturais/artísticas e fóruns permanentes, além da participação ativa na organização de encontros, conferências e seminários, desenvolvendo projetos e convênios de caráter federal, estadual e municipal, dentre outras atividades. Atuando multidisciplinarmente, o CIM desenvolve projetos, pesquisas, assessorias promove eventos externos e internos, na sede situada na região central da cidade São Paulo, acontecem atividades como reuniões, oficinas, apresentação teatral, ações de geração de renda, rodas de conversa, saraus, mostra e instalações, cursos, seminários, além de disponibilizar uma biblioteca para consultas de pesquisadoras/es nacionais e internacionais nas mais diversas áreas do conhecimento. Ao longo da história, o CIM, em estado permanente de resistência, pôde registar o surgimento de tantas outras organizações feministas, ao mesmo tempo em que sobreviveu violento despejo realizado pela administração Kassab, que invadiu a sede do CIM com máquinas, sob pretexto de uma reforma da praça, e, novamente, no dia 02 de março de 2023, enfrenta um processo violento de despejo e reintegração de posse, desta vez sendo acolhido pela União de Mulheres de São Paulo.

Coletivo Feminista de Campinas

  • Entidade coletiva

O Coletivo Feminista de Campinas iniciou suas atividades em meados dos anos de 1970, a partir de um núcleo pioneiro de militância feminista criado dentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para reivindicar creches para os filhos de funcionárias e alunas da comunidade universitária. O Grupo de Mulheres da Unicamp, como passou a ser chamado, procurou conhecer e debater as principais questões do movimento feminista da época, teve participação ativa nos encontros e seminários de mulheres do país, além de ter realizado os primeiros encontros feministas da cidade de Campinas e as "Semanas da Mulher", nos anos de 1978 e 1979.

Comitê Brasileiro pela Anistia

  • Entidade coletiva

Fundado em 1978 no Rio de Janeiro, por iniciativa do Movimento Feminino pela Anistia, o Comitê Brasileiro pela Anistia veio congregar os esforços de diversas entidades e personalidades em luta, nas suas respectivas frentes, contra o regime de exceção. Sem abandonar suas reivindicações específicas, tais instituições passaram a compor, através de seus representantes, um movimento cuja linha de atuação então extrapolava as questões mais gerais referentes aos Direitos Humanos, dando maior ênfase à luta pela anistia, contra as perseguições políticas, prisões e torturas. Para tanto, definiu como bandeiras de luta a extinção das leis repressivas - como a Lei de Segurança Nacional - e a luta pelo desmantelamento dos órgãos e aparelhos de repressão, como o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e a polícia política.

Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor

  • Entidade coletiva
  • 1933-

Fundada em 11 de junho 1933, no centro de Campinas, a Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor teve Antônio Narcizo como seu idealizador e primeiro presidente, Juarez dos Santos como vice, João José Pereira como primeiro secretário, José Braulio Francisco como segundo, Antônio Alves de Souza e Antônio Dias Marques como primeiro e segundo tesoureiros, e Lucas Hymalaia de Souza como cobrador. A comissão de contas era formada por Benedito Evangelista, Jorge Clemente e Francisco Xavier Teixeira. João de Oliveira que, além de maestro, cedeu um cômodo de sua casa para a realização das atividades do grupo, enquanto Benedito Passos era o contra maestro, como era chamado à época, o maestro auxiliar. Contou com o respaldo dos clubes negros da região, como o Grêmio Recreativo Dançante Familiar José do Patrocínio, do qual Narcizo fora membro, e o Grupo Ideal que, em 1934, organizou diversos eventos em prol da Corporação, à exemplo da quermesse realizada todas as noites durante um mês para arrecadação de dinheiro para a compra de uniformes para a Corporação. Com a mobilização dessas organizações, a Corporação foi capaz de conquistar desde cedo espaço em importantes locais onde prestigiadas bandas costumavam se apresentar e, em 1947, a Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor prestou serviços à prefeitura de Campinas, recebendo 500 cruzeiros por apresentação. Em janeiro de 1949, Venâncio Pompeu do Nascimento foi eleito presidente, tendo ele e seu irmão, Benedito Barnabé Pompeu, papel fundamental na consolidação da Corporação. Embora a Corporação fosse em essência um grupo musical e dançante, ela foi além desses objetivos, conferindo aos seus membros vantagens como respeitabilidade e visibilidade social, além da possibilidade de circular em espaços da cidade e tratar com interlocutores de órgãos municipais e estaduais que dificilmente seriam acessados sem a mediação de uma associação. Única sobrevivente entre todas as associações negras fundadas na primeira metade do século XX na cidade de Campinas, a Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor é grande representante do associativismo negro na cidade, na medida em que constituiu um importante espaço na circulação, através música e cultura, da população negra na vida pública da região nas primeiras décadas do pós-Abolição. Atuante até hoje, e com sede no mesmo endereço desde sua fundação, a Corporação resiste às mudanças nos costumes e gostos musicais e à falta de espaço para apresentações.

Curtume Brasil

  • Entidade coletiva
  • 1915-1996

O Curtume Brasil, também conhecido como Curtume Firmino Costa, foi fundado em 1915 na cidade de Campinas, estado de São Paulo. Localizava-se na Vila Industrial, primeiro bairro operário da cidade, próximo aos curtumes Cantúsio e Companhia Curtidora Campineira de Calçados, bem como das Companhias de Estradas de Ferro Paulista e Mogiana.

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

  • Entidade coletiva
  • 1955-

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) é uma instituição de pesquisa, assessoria e educação do movimento sindical brasileiro. Teve sua origem em 22 de dezembro de 1955, quando 20 dirigentes sindicais de São Paulo decidiram criar um órgão para assessoria técnica aos trabalhadores, além de desenvolver atividades de pesquisa e educação nos temas relacionados ao mundo do trabalho. Trata-se de entidade civil sem fins lucrativos, mantida pela contribuição das entidades sindicais filiadas, onde estão representadas todas as correntes do movimento sindical brasileiro. Possui abrangência nacional, com sede em São Paulo e escritórios regionais em 17 estados da federação.

Escritório de Serviços Estratégicos dos Estados Unidos

  • Entidade coletiva

O Escritório de Serviços Estratégicos (em inglês Office of Strategic Services; abreviadamente, OSS) foi o serviço de inteligência dos Estados Unidos criado durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e um predecessor da atual Agência Central de Inteligência (em inglês Central Intelligence Agency; abreviadamente, CIA). O OSS foi formado para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos. Outras funções do OSS incluíam o uso de propaganda, subversão e planejamento pós-guerra.

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