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Registro de autoridade
Pessoa

Jaime Wright

  • Pessoa
  • 1927-1999

Obadiah Rich

  • Pessoa
  • 1777-1850

Donald Pierson

  • Pessoa
  • 1900-1995

Donald Pierson nasceu em Indianápolis, Estados Unidos, no dia 8 de setembro de 1900, filho de Robert Pierson e Mary Wilcox Pierson. Obteve seu doutorado pela Universidade de Chicago em 1939, com uma tese sobre as relações raciais no estado brasileiro da Bahia. Para tanto, realizou pesquisa de campo entre os anos de 1935 e 1937. Em seguida, foi um dos professores convidados a contribuir com a Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, onde trabalhou de 1939 a 1959, lecionando Sociologia e Antropologia Social. Foi coordenador da graduação entre 1943 e 1957 e também responsável pela formação da coleção de Ciências Sociais na biblioteca da instituição, a partir de doações da American Library Association, do American Council of Learned Societies. Fez parte também, a partir de 1946, do Instituto de Antropologia da Smithsonian Institution. Deve-se destacar o papel de Donald Pierson como um dos transmissores da chamada "Escola de Chicago", linha sociológica norte americana com forte influência no Brasil. Estudou e publicou sobre o preconceito de raça no Brasil. Entre suas publicações, destacam-se os livros: "Negros in Brazil" (1942, tradução em 1945 sob o título "Brancos e Pretos na Bahia"), "Cruz das Almas" (1953), "Race Relations in Portuguese America" (1955) e "Teoria e Pesquisa em Sociologia" (1965).

Duarte Brasil Lago Pacheco Pereira

  • Pessoa
  • 1939-2021

Duarte Brasil Lago Pacheco Pereira nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, no dia 7 de março de 1939. Por volta do terceiro ano ginasial, entrou para o Seminário Central da Bahia, uma das escolas mais importantes do estado, onde estudou por seis anos antes de desistir da formação sacerdotal. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal da Bahia. Iniciou sua atividade política no movimento estudantil baiano, chegando a ser vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1963. Foi um dos fundadores da Ação Popular (AP) em 1962, e de 1965 a 1973 vinculou-se à direção nacional da organização. Em 1965, transferiu-se para São Paulo onde trabalhou como professor universitário e jornalista e, no final da década de 1960, vinculou-se ao trabalho operário na cidade de Osasco. Escreveu diversos livros, entre eles, "ABC do entreguismo: o capital estrangeiro no Brasil" (Vozes), "Um perfil da classe operária" (Hucitec), "China: cinqüenta anos de República Popular" (Anita Garibaldi). Também publicou diversos artigos e ensaios, além de ter sido colaborador das revistas Realidade e Veja e do jornal Movimento.

Eloíza Felizardo Prestes

  • Pessoa
  • 1900-1998

Eloíza Felizardo Prestes nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, no dia 31 de março de 1900. Em 1928, começou a trabalhar no jornal "A Esquerda", exercendo a função de secretária e auxiliar de guarda-livros. Em 1930, emigrou para a Argentina com sua família. Luiz Carlos Prestes, seu irmão, já estava exilado no mesmo país. Mudou-se com a família para a União Soviética no ano de 1931. Retornou ao Brasil em 1945 e filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro, no qual teve participação até o seu fechamento. Militou também em causas feministas e trabalhou como secretária no jornal "O Momento Feminino". A partir de 1956, atuou como secretária no escritório de advocacia de Sinval Palmeira até 1968, ano de sua aposentadoria. Faleceu em 3 de maio de 1998 na cidade do Rio de Janeiro.

Antônio Evaristo de Moraes

  • Pessoa
  • 1871-1939

Antônio Evaristo de Morais nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1871, filho de Basílio Antônio de Morais e Elisa Augusta de Morais. Em 1883, foi admitido como aluno gratuito no externato do Colégio São Bento, onde faria em quatro anos os cursos primário e secundário. Pouco tempo depois de se formar em 1886, trabalhou como professor no mesmo colégio dando aulas de português, geografia e história. Em 1890, participou da construção do Partido Operário, primeira agremiação partidária de caráter socialista do Brasil. Também foi cofundador da Associação Brasileira de Imprensa, em 1908. Após trabalhar longos anos como assistente no escritório de advocacia de Silva Nunes e Ferreira do Faro, bacharelou-se em Direito pela Faculdade Teixeira de Freitas em 1916, aos 45 anos de idade. Destacou-se por sua vinculação às questões político-sociais de sua época. Dentre suas mais significativas atuações, estão a defesa do próprio pai, acusado de atentado ao pudor de menores no Preventório Santa Rita de Cássia, do qual era diretor, em 1896; de João Cândido Felisberto (1880-1969), também conhecido como "Almirante Negro", e um dos marinheiros rebelados na Revolta da Chibata em 1910; de Dilermando de Assis (1888-1951), autor do assassinato de Euclides da Cunha, em 1911; do jornalista e escritor Gilberto Amado (1887-1969), acusado de matar o poeta Aníbal Teófilo; e do militante anarquista Edgard Leuenroth (1881-1968), punido por sua suposta liderança na Greve Geral de 1917. Escreveu para vários jornais, entre eles "Gazeta Nacional", "Correio do Povo" e "Correio da Manhã", principalmente sobre temas ligados a problemas sociais, humanos e políticos. Em 1925, participou da fundação do Partido Socialista Brasileiro, cujo manifesto-programa foi da sua inteira responsabilidade. Dedicado à causa trabalhista, integrou o Ministério do Trabalho em 1931, então sob a direção de Lindolfo Collor (1890-1942), quando foram elaboradas a Lei de Sindicalização e as bases da legislação trabalhista que seria estabelecida durante o governo de Getúlio Vargas (1882-1954). Foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Criminologia em 1933, da qual seria eleito presidente em 1939. Em 1938, foi nomeado por decreto do governo da República lente de direito penal da Faculdade de Direito da Universidade do Brasil. Morreu em 30 de junho de 1939, na cidade do Rio de Janeiro.

Fernando Sánchez

  • Pessoa
  • 1943-1977

Fernando Sanchéz (el "Cura") nasceu na cidade de Buenos Aires, Argentina, em 4 de junho de 1943. Foi militante da organização argentina de matriz trotskista Política Obrera (PO), chegando a integrar seu Comitê Executivo. Estudou na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires (UBA) e, posteriormente, instalou-se na cidade de La Plata para construir a regional do partido. Trabalhava na Empresa Metalmecánica Argentina (EMA). Em 1º de maio de 1975, enquanto chefiava uma delegação de solidariedade aos metalúrgicos de Villa Constitución (em greve pela prisão da Diretoria), foi detido e passou meses preso no presídio Coronda, província de Santa Fé. Após o golpe de estado do ditador Jorge Rafael Videla Redondo em inícios de 1976, continuou sua atividade militante na clandestinidade. Tinha 34 anos quando foi detido novamente em 23 de setembro de 1977 junto a outro companheiro, Gustavo Grassi ("Mondragón"), e mantido em cativeiro no centro clandestino "El Atlético", para posteriormente ser transferido para a Escola Superior de Mecânica da Armada (ESMA). Sua família fez inúmeras representações perante organizações, ministérios, Igreja e Justiça, mas os habeas corpus apresentados a seu favor foram sistematicamente rejeitados. Simultaneamente, a Política Obrera realizou uma intensa campanha nacional e internacional de denúncia pela sua aparição e de Gustavo Grassi com vida. Ambos permanecem desparecidos.

Francisco Paulo Gaona

  • Pessoa
  • 1901-1980

Francisco Paulo Gaona nasceu em Ypacaraí, Paraguai, no dia 2 de abril de 1901, filho de Fermín Gaona e Casimira Guerrero. Foi professor, jornalista, militante sindicalista e historiador do movimento operário paraguaio. Formou-se professor pela Escola Normal do Paraguai em 1920. Posteriormente, ingressou na Escola Normal de Professores Presidente Franco, onde obteve o título de professor normalista em 1924. Estudou Direito até o quarto ano na Universidade Nacional de Assunção (UNA) entre 1925 e 1929. Em relação à sua atuação em sindicatos e associações de trabalhadores, foi secretário geral da Asociación Ferroviaria, subsecretário geral da Unión Obrera del Paraguay (1926), secretário geral da Confederación Nacional de Trabajadores (1936) e secretário geral da Confederación de Trabajadores del Paraguay (1939). Dedicou-se também a recolher documentos do movimento sindical, a partir dos quais, escreveu "Introducción a la Historia Gremial y Social del Paraguay". Editado em três tomos e considerada como a obra fundacional da história social e sindical do país, seu primeiro volume foi publicado quando o autor encontrava-se exilado em Buenos Aires, em 1967. Postumamente a morte do autor, em 1987 e 1990, publicou-se no Paraguai os tomos II e III da mesma obra. Na Argentina, Francisco Gaona teve também preponderante ação sindical e social, entre outras coisas, organizou a primeira greve do algodão no território nacional do Chaco - hoje Província do Chaco -, em 1934, foi co-fundador do Sindicato Único de Portuários Argentinos (SUPA), em 1944, e secretário geral do Sindicato União Pessoal Auxiliar de Casas Particulares (UPACP) até 1974. Sua atuação sindical sempre lhe causou perseguições. Morreu em Buenos Aires, Argentina, em 8 de março de 1980.

Gilberto Mathias

  • Pessoa
  • 1949-1987

Gilberto Mathias nasceu em São Paulo no dia 21 de julho de 1949, filho de Simão Mathias e Ana Mathias. Concluiu os estudos secundários em 1967 no Colégio Santa Cruz. Iniciou ainda jovem sua participação política no Partido Operário Comunista (POC), onde dirigiu as atividades de divulgação e imprensa junto ao setor operário, além de ter sido diretor regional do POC-São Paulo. Era aluno da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP quando entrou para a clandestinidade em junho de 1969, seguindo para Paris no mês de setembro daquele ano, onde viveu até sua morte. Cursou Sociologia na Universidade de Paris VIII. Em 1974, tornou-se colaborador da revista francesa "Critiques de l’Économie Politique", inicialmente com o pseudônimo de Fernandes, e publicou também em diversas revistas latino-americanas. Doutorou-se em 1983. No mesmo ano, publicou junto de Pierre Salama pela editora Brasiliense, "O Estado Superdesenvolvido: ensaios sobre a intervenção estatal e sobre as formas de dominação do capitalismo contemporâneo", com tradução de Carlos Nelson Coutinho. Lecionou Economia na Universidade de Paris-I.

Heinz Ostrower

  • Pessoa
  • 1912-1992

Heinz Ostrower nasceu na Alemanha em 29 de maio de 1912. Ainda jovem ingressou no Partido Comunista de Oposição (KPO). Lutou contra a ascensão do nazismo e contra a política stalinista imposta ao Partido Comunista Alemão. Estudava medicina quando foi preso em 1934 em função de sua militância política. Depois de passar 3 anos na prisão foi deportado, vindo parar no Rio de Janeiro onde já morava seu irmão, Kurt. Para sobreviver, trabalhou no comércio local e retomou a atividade política ministrando cursos de formação marxista e conferências sobre as grandes questões da história contemporânea. Após casar-se com a artista plástica Fayga Perla Krakowski em 1941, ambos naturalizaram-se brasileiros. No final da década de 1970, centrou suas atividades no Centro de Estudos e Ação Comunitária (CEAC), entidade sediada em Nova Iguaçu e voltada para o apoio aos movimentos sociais das populações carentes da Baixada Fluminense e Jacarepaguá. Foi presidente do centro no período entre 1983 e 1989. Morreu em 30 de abril de 1992

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