Antônio Evaristo de Moraes

Área de identificação

tipo de entidade

Pessoa

Forma autorizada do nome

Antônio Evaristo de Moraes

Forma(s) paralela(s) de nome

Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras

  • Moraes, Antônio Evaristo de, 1871-1939

Outra(s) forma(s) de nome

  • Evaristo de Moraes

identificadores para entidades coletivas

área de descrição

Datas de existência

1871-1939

Histórico

Antônio Evaristo de Morais nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1871, filho de Basílio Antônio de Morais e Elisa Augusta de Morais. Em 1883, foi admitido como aluno gratuito no externato do Colégio São Bento, onde faria em quatro anos os cursos primário e secundário. Pouco tempo depois de se formar em 1886, trabalhou como professor no mesmo colégio dando aulas de português, geografia e história. Em 1890, participou da construção do Partido Operário, primeira agremiação partidária de caráter socialista do Brasil. Também foi cofundador da Associação Brasileira de Imprensa, em 1908. Após trabalhar longos anos como assistente no escritório de advocacia de Silva Nunes e Ferreira do Faro, bacharelou-se em Direito pela Faculdade Teixeira de Freitas em 1916, aos 45 anos de idade. Destacou-se por sua vinculação às questões político-sociais de sua época. Dentre suas mais significativas atuações, estão a defesa do próprio pai, acusado de atentado ao pudor de menores no Preventório Santa Rita de Cássia, do qual era diretor, em 1896; de João Cândido Felisberto (1880-1969), também conhecido como "Almirante Negro", e um dos marinheiros rebelados na Revolta da Chibata em 1910; de Dilermando de Assis (1888-1951), autor do assassinato de Euclides da Cunha, em 1911; do jornalista e escritor Gilberto Amado (1887-1969), acusado de matar o poeta Aníbal Teófilo; e do militante anarquista Edgard Leuenroth (1881-1968), punido por sua suposta liderança na Greve Geral de 1917. Escreveu para vários jornais, entre eles "Gazeta Nacional", "Correio do Povo" e "Correio da Manhã", principalmente sobre temas ligados a problemas sociais, humanos e políticos. Em 1925, participou da fundação do Partido Socialista Brasileiro, cujo manifesto-programa foi da sua inteira responsabilidade. Dedicado à causa trabalhista, integrou o Ministério do Trabalho em 1931, então sob a direção de Lindolfo Collor (1890-1942), quando foram elaboradas a Lei de Sindicalização e as bases da legislação trabalhista que seria estabelecida durante o governo de Getúlio Vargas (1882-1954). Foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Criminologia em 1933, da qual seria eleito presidente em 1939. Em 1938, foi nomeado por decreto do governo da República lente de direito penal da Faculdade de Direito da Universidade do Brasil. Morreu em 30 de junho de 1939, na cidade do Rio de Janeiro.

Locais

Estado Legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas/genealogia

Contexto geral

Área de relacionamento

Área de ponto de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ocupações

Área de controle

Identificador de autoridade arquivística de documentos

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Status

Nível de detalhamento

Datas de criação, revisão e eliminação

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Notas de manutenção

  • Área de Transferência

  • Exportar

  • EAC

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