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Identidade - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual

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  • 1998-

Considerado o grupo ativista LGBT mais longevo da cidade de Campinas em atividade, o Identidade foi criado em 1998 como dissidência do grupo Expressão (1995). O próprio Identidade deu origem a outros grupos na cidade: Mo.Le.Ca. - Movimento Lésbico de Campinas, fundado em 2000 e Aos Brados!! (Luta pela redução dos preconceitos e da discriminação), em 2002. A primeira fase o grupo Identidade caracterizou-se pela luta contra a discriminação e o preconceito por orientação sexual e identidade de gênero. A segunda fase foi marcada pela execução de projetos e pela atuação na organização da Parada LGBT local (a partir de 2003), o que permitiu ao grupo manter o funcionando da entidade. Dentre os projetos, destacam-se neste período: DST/AIDS e o Cidadania na Pista. Outro foco importante da ação do grupo nesta fase foi a luta por políticas públicas locais para a população LGBT e, sobretudo, a participação do grupo no Orçamento Participativo da cidade. A terceira fase veio posteriormente a mudança do nome do grupo: de Grupo de Ação pela Cidadania Homossexual para Grupo de Ação pela Cidadania de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais. Os ativistas acreditavam que o termo homossexual”não abarcava todos os militantes e que as identidades políticas deveriam estar definidas no nome do próprio grupo. A quarta fase caracterizou-se pela intenção do Identidade em se manter, a partir de algumas parcerias com o Estado, nos debates das teorias pós-identitárias, ao questionar a fixidez das identidades. Essa perspectiva se tornou cada vez mais presente com o processo de radicalização do grupo, impactando inclusive o modo como o mesmo se denominava. O grupo assistiu, com o passar dos anos, uma redução da oferta, por parte do Estado, dos recursos para as ONG's, o que obrigou o grupo a repensar sua atuação. Porém, o Identidade continuou a agir pelas vias institucionais, a saber: processar agressores e estabelecimentos homofóbicos por meio das leis: Lei Municipal 9809/1998 e a Lei Estadual 10948/2001.

Ministério Público do Trabalho da 15ª Região

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A história do Ministério Público do Trabalho no Brasil remonta à primeira metade do século XX, relacionada à história da Justiça do Trabalho. No entanto, é a partir da Constituição Federal de 1988 que o MPT ganha as atribuições que o caracterizam atualmente: uma instituição permanente, que goza de autonomia funcional, administrativa e financeira, para atuar, judicial e extrajudicialmente, na defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis relacionados ao mundo do trabalho, fiscalizando o cumprimento da legislação trabalhista, sempre que presente o interesse público. Em 1986, foi inaugurada a Procuradoria do Trabalho da 15ª Região, com sede em Campinas. Desde então, oito subsedes foram criadas – Araçatuba, Araraquara, Bauru, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba – para atender à demanda dos 599 municípios abrangidos nessa região.

Centro Informação Mulher

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  • 1971-

Idealizado em 1971 por Miriam Botassi, Rosa Beatriz Gouvêa, Sônia Cailó, o Centro Informação Mulher - CIM surgiu a partir da reflexão de um grupo de feministas inconformadas com o apagamento das mulheres da história da humanidade, neste contexto, a urgência de um centro de memória, documentação e informação para subsidiar pesquisas, estudos, informações e a organização da história recente e remota das mulheres, se fez imprescindível para reparar o Epistemicídio relacionado a 52% da população mundial, além circunstanciar a história contemporânea da vida e luta das mulheres no Brasil, na América Latina e no mundo. Assim, em 30 de junho de 1981 foi fundada a Associação Centro Informação Mulher, uma entidade feminista, sem fins lucrativos. A entidade se fez território para acolher o movimento de mulheres e assessorar grupos populares, entidades sindicais, pesquisadoras(es), além de palpitar informações sobre a agenda de gênero através de boletins, periódicos e se tornou conhecida por centralizar reuniões de grupos, atividades culturais/artísticas e fóruns permanentes, além da participação ativa na organização de encontros, conferências e seminários, desenvolvendo projetos e convênios de caráter federal, estadual e municipal, dentre outras atividades. Atuando multidisciplinarmente, o CIM desenvolve projetos, pesquisas, assessorias promove eventos externos e internos, na sede situada na região central da cidade São Paulo, acontecem atividades como reuniões, oficinas, apresentação teatral, ações de geração de renda, rodas de conversa, saraus, mostra e instalações, cursos, seminários, além de disponibilizar uma biblioteca para consultas de pesquisadoras/es nacionais e internacionais nas mais diversas áreas do conhecimento. Ao longo da história, o CIM, em estado permanente de resistência, pôde registar o surgimento de tantas outras organizações feministas, ao mesmo tempo em que sobreviveu violento despejo realizado pela administração Kassab, que invadiu a sede do CIM com máquinas, sob pretexto de uma reforma da praça, e, novamente, no dia 02 de março de 2023, enfrenta um processo violento de despejo e reintegração de posse, desta vez sendo acolhido pela União de Mulheres de São Paulo.

Sociedade Cultural e Beneficente 28 de Setembro

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  • 1945-

A Sociedade Cultural e Beneficente 28 de Setembro foi fundada em 28 de setembro de 1945 por um grupo de quatorze trabalhadores ferroviários da antiga companhia Estrada de Ferro Sorocabana e da Companhia Nacional de Estamparia (Cianê). Sem fins lucrativos, a Sociedade surgiu com o intuito de promover atividades beneficentes, recreativas e culturais entre a população negra de Sorocaba, uma vez que outros clubes da cidade, como o União Recreativo, o Sorocaba Clube e o próprio Estrada de Ferro Sorocabana Futebol Clube, não permitiam, ou dificultavam, o ingresso de pessoas negras. Veio também a ocupar um espaço como sucessora da representação local da Frente Negra Brasileira (FNB), extinta em dezembro de 1937 logo após a instauração do Estado Novo. Seu nome, como de outros clubes sociais negros do mesmo período, faz alusão à data de promulgação da Lei do Ventre Livre (28 de setembro de 1871), bem como ao Dia da Mãe Preta. As primeiras reuniões e festas do “28 de Setembro” aconteceram ainda em um espaço provisório, localizado na Rua Miranda de Azevedo. Em 1950, no entanto, conquistou sede própria após a doação de um terreno pelo então governador Adhemar de Barros, passando a localizar-se na rua Machado de Assis, a partir do ano seguinte. Foram seus dirigentes no período de inauguração Luiz Leopoldino Mascarenhas (Luiz Pequeno), os irmãos Benedito e Mário Trindade, Lucídio de Moraes Leite, Jorge de Oliveira (o “Onça”) e José Marciano. Para além dos tradicionais bailes e apresentações de renomados artistas, as festas mais importantes do calendário da Sociedade aconteciam nas comemorações de seu aniversário durante o mês de setembro; no famoso Baile da Aparecidinha, realizado no segundo sábado de julho, véspera da tradicional romaria e maior festa religiosa da cidade; e nos concursos de “Miss Colored”, “Miss Afro” e “Mister Afro”, que de tanta repercussão, movimentavam caravanas de outras cidades da região. Em 1978, a Sociedade reformulou seu estatuto para permitir a formação de organismos que cuidassem especificamente da parte cultural de seus objetivos. Surgiu então a Escola de Samba 28 de Setembro que, através de seus enredos, passou a contar um pouco da participação do negro na história do país. Vale mencionar os sambas “100 anos abolição: verdade ou mentira?” e “Valeu Zumbi”, composto por ocasião dos trezentos anos de sua morte. Fruto da mesma reformulação estatutária, em 28 de setembro de 1979, foi instalado na sede social da Sociedade o Instituto de Cultura Afro-Brasileira (Icab), ali permanecendo até 1992, quando foi transformado em órgão complementar da atual Universidade de Sorocaba (Uniso), passando a denominar-se Núcleo de Cultura Afro-Brasileira (Nucab). Em 5 de maio de 1990, foi criada dentro do Instituto a Fundação Cafuné, a qual oferecia um programa de bolsas de estudos para negros universitários de baixa renda. A Sociedade também sediou a formação do MOMUNES – Movimento de Mulheres Negras de Sorocaba, criado em meados de 1999 pela iniciativa das integrantes Maria José de Almeida Lima (Mazé), Vera Lúcia Torquato Pires e Rosângela Cecília da Silva Alves (1963-2017). A entidade surge como um desdobramento da atuação do Coral de Mulheres Negras de Sorocaba, tendo como objetivos principais o acolhimento de mulheres, seus filhos e dependentes em situação de vulnerabilidade; o oferecimento de orientação educacional e capacitação profissional, principalmente, à comunidade jovem; além da conscientização e promoção dos valores da cultura e história afro-brasileira em diversos ambientes da sociedade, contribuindo para a eliminação de todas as formas de discriminação racial, social e de gênero. Funcionou durante um tempo diretamente vinculada ao “28 de Setembro”, até conquistar sede própria no ano de 2010. Apesar de ter enfrentado períodos de dificuldades financeiras e de quase perder o imóvel da sede por questões judiciais, a Sociedade Cultural e Beneficente 28 de Setembro continua em pleno funcionamento, realizando eventos e participando ativamente das discussões e políticas públicas da cidade de Sorocaba, especialmente aquelas voltadas à população negra.

Curtume Brasil

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  • 1915-1996

O Curtume Brasil, também conhecido como Curtume Firmino Costa, foi fundado em 1915 na cidade de Campinas, estado de São Paulo. Localizava-se na Vila Industrial, primeiro bairro operário da cidade, próximo aos curtumes Cantúsio e Companhia Curtidora Campineira de Calçados, bem como das Companhias de Estradas de Ferro Paulista e Mogiana.

Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes

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  • 1931-

Fundado em 1931 como Leprosário Pirapitingui, depois denominado Asilo Colônia Pirapitingui, foi criado para abrigar vítimas da hanseníase quando a doença ainda era vista com preconceito e os procedimentos de saúde pública impunham o isolamento. Os pacientes viviam no Asilo Colônia, constituindo ali família e recriando seu mundo sociocultural (Rádio Colônia Pirapitingui), sendo muitas vezes ali mesmo enterrados (Cemitério São José) em função da perda de contato com os familiares. Hoje, o antigo complexo abriga o Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes.

Fundación Pluma

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A Fundación Pluma Para la Preservación y Difusión de la Tradicion Socialista Morenista, mais conhecida como Fundación Pluma, foi formada por um grupo de militantes a fim de preservar, difundir e coletivizar a história do movimento trotskista argentino e latino-americano, principalmente daquela que ficou conhecida na Argentina como corrente morenista, assim chamada por identificar-se com o nome de seu mais importante construtor e fundador, Nahuel Moreno (1924-1987). O nome Pluma é uma homenagem ao pseudônimo adotado por Leon Trotsky ao publicar diversos artigos, principalmente no periódico Iskra.

Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda, Barra Mansa e Resende

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O Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda surgiu em 1942 como Associação Profissional dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Barra Mansa, município do Rio de Janeiro. Em 19 de maio de 1945, formalizou-se como Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Barra Mansa, transferindo-se para o então distrito de Volta Redonda, em 1947. Nessa mesma localidade estava sediada a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), fundada em 1941, cuja trajetória está fortemente interligada à do Sindicato. Em novembro de 1988, sob sua liderança, os trabalhadores da siderúrgica entraram em greve e promoveram a ocupação da empresa. O movimento gerou uma forte e violenta resposta por parte do Exército e da Polícia Militar, resultando na morte de três operários. Após vinte dias de paralisação e conquista de parte das reivindicações, os operários decidiram pelo fim da greve, devido ao esgotamento do movimento e da repercussão internacional negativa relacionada à intervenção das forças armadas. A CSN, maior indústria siderúrgica do Brasil e da América Latina, foi privatizada em 1993 e o Sindicato teve importante participação na história do sindicalismo no país. Sua atual denominação é Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, atendendo trabalhadores dos municípios de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Itatiaia, Quatis, Porto Real e Pinheiral.

Instituto de Organização Racional do Trabalho

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  • 1931-

Criado em 1931, o Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT) estruturou-se nos moldes da Taylor Society, dos Estados Unidos, e divulgou o processos racionalista de trabalho, em andamento nos grandes centros industriais, articulando a implementação do taylorismo no Brasil. Contou com o apoio dos empresários paulistas organizados pela Associação Comercial de São Paulo, tendo à frente o engenheiro Armando de Salles Oliveira, diretor do jornal "O Estado de S. Paulo", além do professor Roberto Mange, da Escola Técnica Liceu de Artes e Ofícios e da Escola Politécnica. Preocupado com os aspectos organizacionais e de formação profissional, realizou seus primeiros projetos em empresas particulares. Considerada a primeira empresa de treinamento no Brasil, a partir de 1934 dirigiu suas atividades para a administração pública, implantando a Reorganização Administrativa do Governo do Estado (Rage), inicialmente em São Paulo, e depois nos estados do Paraná, Pernambuco e Goiás. Em 1941, foi responsável pela estruturação do Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional (Cfesp) e, em 1942, pela criação do Curso de Organização Racional do Trabalho e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Coletivo Feminista de Campinas

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O Coletivo Feminista de Campinas iniciou suas atividades em meados dos anos de 1970, a partir de um núcleo pioneiro de militância feminista criado dentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para reivindicar creches para os filhos de funcionárias e alunas da comunidade universitária. O Grupo de Mulheres da Unicamp, como passou a ser chamado, procurou conhecer e debater as principais questões do movimento feminista da época, teve participação ativa nos encontros e seminários de mulheres do país, além de ter realizado os primeiros encontros feministas da cidade de Campinas e as "Semanas da Mulher", nos anos de 1978 e 1979.

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