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Registro de autoridade
Pessoa

Regina Müller

  • Pessoa
  • 1950-

Nascida na cidade de Americana, São Paulo, em 1950, e graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) em 1971, Regina Müller é mestra em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), doutora em Ciências Humanas (Antropologia) pela Universidade de São Paulo (USP), pós-doutoramento no departamento de Performance Studies pela New York University (NYU) e livre-docente em Antropologia da Dança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Sua carreira acadêmica foi desenvolvida na área de Antropologia, com ênfase em Teoria Antropológica, Antropologia da Performance e Etnologia Indígena, atuando principalmente nos temas: artes indígenas, Asurini do Xingu, ritual, performance e dança. Foi Mestre Antropóloga da Funai de 1978 a 1982. Hoje, Regina Müller é docente aposentada do Departamento de Artes Corporais do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Cacilda Lanuza de Godoy Silveira

  • Pessoa
  • 1930-2018

Cacilda Lanuza de Godoy Silveira, filha de José De Albuquerque Silveira e Lanuza de Godoy Silveira, nasceu em Campina Grande, em 1 de setembro de 1930 e faleceu em São Paulo, em 17 de junho de 2018. Mãe de Sevani e Marcelo e avó de Amanda, Gabriel, Rafael e Tomás, Cacilda Lanuza foi atriz de rádio, cinema, televisão e teatro. Desde 1978, aposentada de sua profissão, dedicou-se integralmente às questões ambientais, principalmente à luta antinuclear. Organizou o primeiro evento público em defesa das baleias no Brasil em 1979. Autora e intérprete da peça “Verde que te Quero Verde”, em 1982 escreveu o livro “A Semente na Palma da Mão”, também de informações ecológicas. Fundou e presidiu por 13 anos o Grupo Seiva de Ecologia, cujo “boletim” também elaborava. Teve atuação decisiva na inclusão do Artigo 204, de proibição da caça, na Constituição de São Paulo em 1989, após longa e árdua batalha. Recebeu do CGE - Grupo Consciência Ecológica, o título de General na Ecologia. Foi mencionada no livro “Galeria dos Ecologistas” em 1997.

Herbert Baldus

  • Pessoa
  • 1899-1970

Herbert Baldus, nascido em Wiesbaden em 14 de março de 1899 foi um etnólogo brasileiro nascido na Alemanha. Perto do término da 1ª Guerra Mundial (1914 -1918), Baldus, então com 18 anos de idade, foi incorporado ao Corpo Real de Cadetes de seu país, em Potsdam, como aviador. Esse episódio propiciou-lhe a produção de poemas centrados na temática da guerra. Em 1921, viajou para a Argentina e, em 1923, mudou-se para São Paulo, no Brasil. Nesse mesmo ano, como participante de uma expedição cinematográfica, visitou as populções Xamakoko, Kaskihá e Sanapaná, do Chaco, Paraguai. Essa viagem despertou em Baldus o interesse pelas regiões distantes da civilização e pelos estudos antropológicos, tendo como objeto os povos indígenas, dando assim os primeiros passos em sua carreira profissional como etnólogo. Baldus retornou à Alemanha e foi aluno de Richard Thurnwald, Konrad Theodor Preuss e Walter Lehmann, na Friedrich-Wilhelm-Universitat, onde concluiu seus estudos de etnologia em 1928, além de adquirir o título de Doutor em Filosofia. Em 1931, ele publicou seu primeiro livro "Indianer Studien im nordöstlichen Chaco", na cidade de Leipzig. Com a ascensão do nazismo ao poder em 1933, Baldus decidiu voltar para o Brasil, de onde nunca mais sairia. Em 1939 tornou-se professor de etnologia brasileira na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Herbert era também diretor da seção etnológica da FESPSP, e através do periódico “Sociologia”, divulgou diversos de seus trabalhos. Lecionou na FESPSP e teve como seus discípulos Oracy Nogueira, Gioconda Mussolini, Virgínia Leone Bicudo, Lucila Hermann, Florestan Fernandes, Levy Cruz, Fernando Altenfelder Silva, Sergio Buarque de Holanda, entre outros. Herbert editou a Revista do Museu Paulista e em 1947, publicou o primeiro volume da “Nova Série”, que é um dos mais importantes periódicos antropológicos do Brasil. Ele continuou na função de editor até a sua morte. A partir de 1955, Herbert Baldus passou a ser membro correspondente da Sociedade Suíça de Americanistas. Em 1961, ele assumiu a cadeira de Etnologia Brasileira da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro, São Paulo. Em 1964, ano em que completou 65 anos, Baldus recebeu uma grande homenagem de inúmeros antropólogos do mundo. Hans Becher criou uma edição comemorativa de Völkerkundliche Abhandlungen — “Beiträge zur Völkerkunde Südamerikas”, onde trinta especialistas em assuntos Americanistas publicaram cada um, um texto de sua autoria, com o intuito de homenagear Baldus. Herbert Baldus faleceu em 24 de outubro de 1970, na cidade de São Paulo.

Janaína Lima

  • Pessoa
  • 1975-2021

Janaína Lima nasceu em 8 de outubro de 1975 no estado do Rio Grande do Norte, sendo registrada em Araruna, Paraíba. Formou-se em pedagogia pela Universidade Paulista (Unip) de Campinas, onde residiu até o seu falecimento. Janaina Lima foi uma travesti feminina, negra, militante dos movimentos LGBTQIA+, em especial na defesa dos direitos travesti e transexuais. Além de pedagoga, foi também educadora social, vendedora autônoma e profissional do sexo. Em seu arquivo constam mais de 30 palestras realizadas em torno do tema da travestilidade por diversos estados do país, tais como Bahia, Goiás, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, entre outros. Atuou na militância política como participante do Grupo Identidade de Campinas e fez parte do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade de São Paulo desde 19 de dezembro de 2012, sendo a primeira presidenta travesti do conselho no ano de 2014. Foi, ainda, membro da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Janaína faleceu no dia 3 de setembro de 2021, vítima de um ataque cardíaco.

Mariza Corrêa

  • Pessoa
  • 1945-2016

Mariza Corrêa nasceu na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 1 de dezembro de 1945 e formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ingressou no mestrado em Ciências Sociais na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde defendeu sua dissertação “Os Atos e os Autos: Representações Jurídicas de Papéis Sexuais” em 1975, sob orientação de Verena Stolcke. Em 1982, defendeu sua tese de doutoramento em Ciência Política, “As Ilusões da Liberdade - a Escola Nina Rodrigues e a Antropologia no Brasil”, na Universidade de São Paulo (USP), sob orientação de Ruth Cardoso, na qual abordou a trajetória do médico legista, antropólogo e professor Raimundo Nina Rodrigues e de seus discípulos; refletindo sobre a formação do campo das ciências sociais e da elite intelectual brasileira. Professora e pesquisadora do Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCH) da Unicamp durante 30 anos, formou mais de 50 pesquisadores em mestrado e doutorado, dentre eles, Néstor Perlongher, Heloisa André Pontes e Adriana Piscitelli. Ainda na Unicamp, coordenou o “Projeto História da Antropologia no Brasil” (PHAB) e um Projeto Temático da FAPESP sobre gênero e corporalidade. Entre 1994 e 1996, foi diretora e, entre 1996 e 1998, presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Foi casada com Plínio Dentzien, com quem teve um filho. Mariza Corrêa faleceu em 27 de dezembro de 2016, aos 71 anos, em Campinas, São Paulo.

Hélgio Trindade

  • Pessoa
  • 1939-

Hélgio Henrique Casses Trindade nasceu em Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul, no dia 14 de junho de 1939, filho de Otto Bélgio Trindade e Hebe Casses. Casou-se com Maria Izabel Noll e teve três filhos: Jean Paul, Hélgio Filho e Teresa. Formou-se em Direito pela PUC-RGS no ano de 1964, mas direcionou-se para a área de Ciências Sociais. Cursou Ciência Política na UFRGS (1962-1963), fez especialização sobre Instituições Políticas Americanas na Universidade de Harvard (1962) e de Desenvolvimento Econômico e Planificação na CEPAL/BNDE (1963). Obteve o doutorado em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris (1971). Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Ciência Política e Sociologia da UFRGS e fundador do Núcleo de Documentação e Pesquisa da Política Rio-Grandense (NUPERGS). Foi Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e Reitor da UFRGS. Atuou como pesquisador sênior junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Foi membro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), do Consejo Superior Internacional de la Agencia Nacional de Evaluación de la Calidad y Acreditación (ANECA/Espanha), da Academia Brasileira de Ciências (ABC), do núcleo regional do Forum on Higher Education, Research and Knowledgel da UNESCO e do Conselho de Administração do Instituto Internacional para a Educação na América Latina e Caribe (IESALC/UNESCO). Foi presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais (1984-1986) e da Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES), entre 2004-2006. Também foi reitor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) entre os anos de 2010 e 2013. Atualmente é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Arthur Bernardes

  • Pessoa
  • 1875-1955

Arthur da Silva Bernardes nasceu em Viçosa, Minas Gerais, no dia 08 de agosto de 1875. Iniciou o estudo universitário como aluno ouvinte no primeiro ano da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais, em 1896. Após se transferir para a Faculdade de Direito de São Paulo, formou-se advogado em 1900. Em 1903, casou-se com Clélia Vaz de Melo, filha de Carlos Vaz de Melo, importante político da Zona da Mata mineira, Deputado e Senador da República. Após a morte do sogro em 1904, Bernardes assumiu o comando da política municipal e também da direção do jornal da cidade de Viçosa. Iniciou sua carreira política como vereador e presidente da Câmara Municipal, em 1906. Pelo Partido Republicano Mineiro (PRM), foi eleito deputado federal (1909 e 1915) e presidente de Minas Gerais (1918-1922), além de ter sido nomeado secretário das finanças do estado ainda em 1910. Durante esse período, fortaleceu a economia e a política mineira e reformulou o PRM, tornando-se seu principal líder. Eleito Presidente da República para o período de 1922 a 1926, seu mandato foi cumprido em ambiente político tenso, governando praticamente sob estado de sítio e ameaça revolucionária por parte do movimento tenentista. Enfrentou grave crise econômico-financeira, reorganizou o crédito bancário, realizou a reforma do ensino, criou o Conselho Nacional do Trabalho, instituiu a Lei de Imprensa e propôs uma divisão nos Códigos Penal e Comercial. Ao deixar a Presidência, foi eleito senador (1927-1930) e atuou como um dos líderes da Revolução Constitucionalista de 1932. Derrotado o movimento, foi preso e permaneceu exilado em Portugal por dois anos. Anistiado, retornou ao Brasil e foi eleito mais uma vez deputado federal (1935-1937), quando ocorreu o golpe do Estado Novo. Foi um dos signatários do manifesto dos mineiros em 1943, manifestação contrária à ditadura de Getúlio Vargas. Após o período ditatorial, elegeu-se deputado federal pela quarta vez (1946-1955), agora pelo Partido Republicano (PR), posto que ocupou até o seu falecimento em 23 de março de 1955, na cidade do Rio de Janeiro.

King Nino Brown

  • Pessoa
  • 1962-

Joaquim de Oliveira Ferreira, mais conhecido pelo nome artístico King Nino Brown, nasceu na cidade de Garanhuns, Pernambuco, em 31 de março de 1962. Passou por diversas cidades de seu estado natal até se mudar com a mãe, o padrasto e os irmãos para São Paulo, em outubro de 1974, instalando-se no bairro de Pinheiros. Um ano depois, a família muda-se novamente, desta vez para uma comunidade em São Bernardo do Campo. Entre os 14 e 18 anos, trabalhou na FRAM SBC Indústrias Mecânicas, período no qual foi soldador e tomou contato com os movimentos sindicais. Em 1993, junto a um coletivo, fundou a organização Pose Hausa, núcleo destinado à cultura Hip-Hop. Logo depois, em 1994, fundou a Zulu Nation Brasil, versão nacional da organização fundada pelo DJ estadunidense Afrika Bambaataa, e que tem como base os princípios do hip hop: paz, amor, união e diversão. Em 1996, participou da peça “Se liga mano”, que retrata a história do movimento negro no Brasil. O espetáculo foi encenado no Centro Cultural Canhema, local onde costumava frequentar aulas e oficinas. Em 1999, na cidade de Diadema, participou da inauguração da primeira Casa de Hip-Hop do país, uma parceria entre a prefeitura da cidade e a organização Zulu Nation Brasil. Pesquisador e militante dos movimentos negros de resistência e, em específico, da cultura Hip-Hop, King Nino Brown é também historiador autodidata e dançarino de Soul Music.

Antonio Arantes

  • Pessoa
  • 1943-

Antonio Augusto Arantes Neto nasceu em 1943 na cidade de São Paulo. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), em 1965. Tornou-se mestre em Antropologia Social pela mesma universidade, sob a orientação de Eunice Ribeiro Durham, em 1967, com dissertação sobre o compadrio no Brasil rural. Em 1978, concluiu seu doutorado em Antropologia Social pelo King’s College, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), sob a orientação de Sir Edmund Leach. Foi um dos fundadores do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), instituição a que está vinculado desde 1968. Além de sua ampla e produtiva trajetória acadêmica, presidiu o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT), entre os anos de 1983 e 1984, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), entre 1988 e 1990, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), de 2004 a 2006. Entre 1990 e 1993, foi Secretário-geral da Associação Latino Americana de Antropologia (ALA) e Vice-Presidente do Comitê Científico do ICOMOS sobre Patrimônio Cultural Intangível, entre 2017 e 2020. Colaborou com a Unesco na elaboração e implementação da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Intangível entre os anos de 2000 e 2014. Recebeu a medalha Roquette Pinto (ABA, 2003) por sua contribuição à antropologia brasileira, além da medalha Mário de Andrade (IPHAN, 2017) e homenagens do Centro Cultural Cartola (2005) e da Assembleia Legislativa de São Paulo (2019), por suas contribuições e dedicação em defesa do patrimônio cultural.

Arthur Nazareno Pereira Villagelin

  • Pessoa
  • 1929-2000

O jornalista Arthur Nazareno Pereira Villagelin (1929-2000) nasceu e faleceu em Campinas, SP. Seu pai, José Villagelin Netto, foi professor da Escola Normal Carlos Gomes e também jornalista. Arthur Villagelin formou-se em Jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica de Campinas, atual Pontifícia Universidade Católica (PUC-CAMP). Trabalhou em diversos órgãos da imprensa campineira, como a revista “Palmeiras”, os jornais “Correio Popular”, “Diário do Povo”, “A Defesa” e “Jornal de Campinas”. Foi diretor de redação do jornal “City News”, auxiliar da sucursal do “Diário da Noite” e “Diário de São Paulo”, e diretor da sucursal do jornal “Última Hora”. Trabalhou, também, no Serviço de Sericultura da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, na Secretaria dos Negócios da Fazenda, na Singer do Brasil S/A, na União dos Viajantes e Representações Comerciais e na Prefeitura Municipal de Campinas. Foi conselheiro e diretor da Associação Campineira de Imprensa (ACI) e sócio-fundador da Associação de Cronistas Esportivos de Campinas (ACEC). Iniciou sua pesquisa sobre a origem dos nomes dos logradouros da cidade de Campinas (ruas, avenidas, travessas e praças) durante o seu trabalho na Prefeitura Municipal.

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