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Descrição arquivística
Jessie Jane Vieira de Souza Item
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Carta de 08.04.1974

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane narrando a tensão sentida no presídio por todos e da expectativa de iminência de transferência do presídio de Ilha Grande para outro no Rio de Janeiro.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 21.04.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira na qual conta sobre a visita da sogra e a comemoração de seu aniversário. Diz ter em mãos fotos de Colombo quando criança e fala também de seus problemas de saúde. Despede-se carinhosamente.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 12.06.1974

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane comentando carta enviada por Aton e da adaptação deste em novo presídio. Lamenta o fato de que não verá mais “Patrícia Mariano e outros companheiros”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 12.1974

  • BR SPAEL JJ-103
  • Item
  • Dezembro de 1974
  • Parte de Jessie Jane

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando de sua indolência diante das suas “proposições elaboradas a partir de autocríticas”. Comenta brevemente sobre a morte de Toledo e da situação da Argentina. Fala de como lhe causou tristeza a morte do tio Elan, dos problemas da prisão de Itamaracá. Carta com 8 linhas censuradas.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 06.03.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da rotina no presídio, de amor e parabenizando o marido pelo seu aniversário.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 07.04.1975

Carta de Colombo Vieira a Jessie Jane falando da necessidade que sente em vê-la, da visita de Iná e de sua conversa com ela sobre o estado de saúde de Jessie e sobre os sobrinhos. Comenta cartas recebidas de Jessie, Padre Nilson e André, além de carta que Fernando recebeu de Jessie. Fala da perda da espontaneidade dos colegas de prisão, que estão amedrontados diante de pessoas de fora de seu círculo, reflexo das dificuldades criadas pela instituição. Comenta carta enviada aos deputados sobre a situação desumana das prisões e suas consequências: divulgação pela imprensa dos problemas, ida de comissão do MDB ao Secretário de Justiça. Mas nenhuma resposta às reivindicações: violência, falta de assistência médica, trabalho árduo, má alimentação, dificuldade no transporte das visitas etc. Comenta sobre a produção de vestidos de Jessie junto às companheiras e sobre moda e gostos. Fala de leituras realizadas e sobre os sequestros de crianças no Vietnã como “onda de salvar órfãos”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 27.04.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira em que comenta uma notícia sobre o presídio de Ilha Grande e a visita do Secretário da Justiça. Diz estar esperançosa com a situação no presídio e curiosa sobre Jefferson Cardim. Recorda o aniversário, os comentários da família e fala da relação entre crianças no presídio. Encoraja Colombo.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 05.05.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira contando sobre a soltura de Lourdes e que tal acontecimento não mais a emociona como antes. Recebeu cartas de Colombo de 21 e 23 de abril de 1975, de aniversário e de 17 de abril de 1975. Fala do vestido que está fazendo e que sente muito sono ultimamente, comenta brevemente sobre a queda de Saigon.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 06 e 14.07.1975

  • BR SPAEL JJ-123
  • Item
  • 06 e 14.07.1975
  • Parte de Jessie Jane

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane dizendo como foi doloroso ser transportado do presídio onde ela estava e onde tinham possibilidade de se encontrar. Diz tê-la olhado do camburão até não conseguir vê-la nitidamente. Diz que assim que chegou, receberam visita do diretor da DESIPE e do diretor da cadeia e que estes comunicaram que as obras durarão 4 meses e que a vinda dos presos de Ilha Grande será adiada por causa da vinda do “pessoal do Partido Comunista”. Pedido de audiência com o diretor para tratar dos problemas do presídio. Fala da banda de música que montaram no presídio e de como a rotina está aos poucos se acertando. A preocupação, no entanto, é com os companheiros de Ilha Grande e os que estão no PP, e que não foram transferidos. Comenta sobre a greve de fome dos presos comuns por reivindicações. Faz considerações sobre o cotidiano dos presos comuns e a situação social que os favorece a cometer delitos. Fala da insatisfação da classe média em desejar bens de consumo e viver marginalizada. Fala da vida de ambos em liberdade (9 meses) e em cárcere (5 anos). Mais adiante, fala da chegada de companheiros do presídio de Ilha Grande.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.07.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Na data em questão, faz um mês que ambos se encontraram. Na carta, Jessie faz referência à proximidade entre o seu local de prisão e o de Colombo: “há pouco tava ouvindo barulho da rapaziada jogando futebol. Não sei se o som vinha daí”. Comenta visita de D. Eugênio e palestra da Rose M. Muraro sobre feminismo. Diz ter considerado a iniciativa muito boa, pois significou uma valorização das presas enquanto seres humanos. Segundo Jessie, anteriormente “o clima era de pavor e total desrespeito. O método usual eram os “espancamentos generalizados”. Fala da horta que cultivam no presídio, dos discos que Colombo mandou e de como se diverte ao ouvir as conversas dos “PMs”. Diverte-se também ao conversar com os pais das colegas, quando das visitas destes.

Jessie Jane Vieira de Souza

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