Texto de Moliére com direção de Fernando Peixoto, a peça estréia em 1970. A primeira versão tem como protagonista Gianfrancesco Guarnieri, na segunda, no Festival Saldo para um Salto, é Raul Cortêz quem interpreta D. Juan, aparecendo em várias fotos ao lado de Esther Góes. Contracenam ainda, Flávio São Thiago, sem camisa e com colares e Renato Dobal, interpretando o pobre com vestes maltrapilhas.
Carnaval do Povo é uma criação coletiva inspirada em trechos da Galileu Galilei e apresentadas nas ruas. O grupo que fazia o Ensaio Geral do Carnaval do Povo, denominado de Coro do te(ato), viaja pelo Brasil e depois se desliga do Oficina. As fotos registram os componentes do núcleo nas ruas de São Paulo e no XXXI Congresso da União Nacional dos Estudantes.
O conjunto registra a cozinha do Teatro Oficina, com destaque para cozinheira Zuria, que fez parte da programação do Teatro, quando esta incluía venda de refeições. Observam-se também, os almoços coletivos, as instalações e Zuria durante a preparação das refeições.
Após o tombamento do Teatro Oficina pela Secretaria do Estado de Cultura em 1982, este foi desapropriado, tendo início as obras para reforma e a execução do projeto de Lina Bo Bardi.O conjunto de fotos registra as várias etapas dessa reforma, bem como a campanha do grupo d Oficina em prol da desapropriação. Em duas das fotos, José Celso está de branco, no interior do teatro, em meio as reformas e abraçando um rapaz negro. Autoridades envolvidas no processo de tombamento e desapropriação como Franco Montoro e João Carlos Gandra Martins aparecem nas imagens.
Interior do teatro oficina com pessoas trabalhando, como José Celso e Ana Helena (sobrinha de José Celso). Observam se também o entorno do Teatro e o estacionamento do grupo Silvio Santos com as peruas do Baú da Felicidade. Outros registros, como uma estátua de São Jorge, uma bigorna de Pedra e a chegada da bagagem dos componentes do Teatro oficina, que havia sido retida na alfândega.