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Arquivo Edgard Leuenroth-UNICAMP Português do Brasil
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Carta de 13 e 14.05.1975

  • BR SPAEL JJ-120
  • Item
  • 13 e 14.05.1975
  • Parte deJessie Jane

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane lamentando não ter estado com ela na Auditoria. Fala de seus sobrinhos e de sua ida ao P.P. para fazer exame oftalmológico. Carta interrompida com a chegada de três advogados no presídio e de autoridades da SUSIPE e DESIPE. Fala das adversidades no presídio, da chegada de médicos e do fato de estarem há dias sem comer. Diz estar 7kg mais magro e comemora a leitura do documento de reivindicações do presídio pelos deputados no Congresso.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.01.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando sua atual apatia e dificuldade em descrever sua situação. Declara necessidade de falar pessoalmente com ele. Trabalhando com as companheiras de presídio Biga e Lúcia na feitura de ilustrações para crianças, diz inspirar-se nos livros de Monteiro Lobato, os quais pretende acabar de ler até o fim do dia. Comenta a nova ocupação do marido como orientador educacional e seus jogos de futebol em tom de brincadeira. Fala sobre uma carta censurada e sua insegurança quanto ao relacionamento de ambos.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.01.1974

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando sobre suas ocupações no presídio: treino com flauta e jogos de futebol. Comenta as cartas recebidas anteriormente. Diz que sente saudade e que tem esperanças para um futuro próximo. Está apreensivo em escrever-lhe sobre o relacionamento de ambos e ser mal compreendido.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.05.1971

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane. Fala sobre a transferência para novas e melhores celas no mesmo presídio. Segundo ele, “parece que a nova administração não está mesmo afim de nos sufocar”. Fala sobre as restrições sentidas no dia-a-dia do presídio e a convivência com presos comuns. Expressa muito carinho à Jessie.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.07.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Na data em questão, faz um mês que ambos se encontraram. Na carta, Jessie faz referência à proximidade entre o seu local de prisão e o de Colombo: “há pouco tava ouvindo barulho da rapaziada jogando futebol. Não sei se o som vinha daí”. Comenta visita de D. Eugênio e palestra da Rose M. Muraro sobre feminismo. Diz ter considerado a iniciativa muito boa, pois significou uma valorização das presas enquanto seres humanos. Segundo Jessie, anteriormente “o clima era de pavor e total desrespeito. O método usual eram os “espancamentos generalizados”. Fala da horta que cultivam no presídio, dos discos que Colombo mandou e de como se diverte ao ouvir as conversas dos “PMs”. Diverte-se também ao conversar com os pais das colegas, quando das visitas destes.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.11.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando de seus sentimentos por Geraldo, seu irmão falecido quando criança.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.12.1971

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando demoradamente sobre a atual situação de ambos, a distância física e as atitudes necessárias para que continuem juntos. Fala de alguns passatempos no presídio como ouvir a rádio MEC e escrever cartas todos os dias.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 14.01.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Esta carta teve 17 linhas censuradas, provavelmente todas pois não há nada transcrito.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 14.04.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira na qual descreve sua sensação de impotência diante do assassinato do periquito Lin por um rato. Diz estar se sentindo-se impotente nos últimos tempos. Conta que parte do pessoal do presídio já pode receber visitas.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 14.08.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Já de volta a Bangu, fala que no momento suas colegas também estão sob tratamento de saúde. Descreve cada caso e, ao que parece, os ferimentos de algumas colegas parecem ser em conseqüência de tortura. Comenta brevemente a situação do Chile, fala de seus estudos e da pouca bibliografia disponível.

Jessie Jane Vieira de Souza

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