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Arquivo Edgard Leuenroth-UNICAMP
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Carta de 27.09.1976

Bilhete de agradecimento de Jessie Jane para ser colocado no quadro de avisos do presídio onde está Colombo Vieira. Fala da filha Leta como símbolo da luta de todos.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 27.11.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando alegremente sobre a absolvição de Biga e a infelicidade da pena do Pauleco ter sido confirmada e do resultado de seu julgamento: 12 anos de prisão. Diz que seu contato com o mundo exterior reduzir-se-á com a mudança da família para o exterior e que o espaço em Bangu é grande demais para tão reduzido número de presas, o que aumenta a sensação de isolamento. Termina a carta com uma triste ironia: “até daqui há 24 anos?”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 28.09.1976

Carta de agradecimento de Jessie Jane aos amigos e companheiros que estiveram presentes na gravidez e nascimento de sua filha. Fala das Auditorias, da conquista de encontros quinzenais e da importância disso para “diminuir a carga de repressão”. Desabafa sobre sua revolta com a ditadura. Fala de sua filha Leta como “filha de todos” e da difícil decisão em tê-la.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 29.06.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando sobre a festa que ocorre no restante do presídio, mas da qual elas, presas políticas, não podem participar. Fala da gravidez de Iná e do caráter “ufanístico” da Copa do Mundo. Comenta sobre o III Reich e o “julgamento em Nuremberg” e fala da responsabilidade dos homens enquanto “agentes da História”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 29.08.1971

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane. Fala de sua ida à ilha Grande e retorno ao P.P. Relata a ida definitiva à Ilha Grande e sua conturbada travessia. Fala sobre os anos de reclusão que os esperam e as relações afetivas no presídio.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 29.09.1971

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira em que fala sobre visitas recebidas e sobre a demora no recebimento de correspondência. Comenta as altas penas recebidas pelos companheiros de militância: Wanda e Alípio.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 29.11.1970

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando sobre a decisão do Conselho (“tantos anos!”). Diz tê-lo visto na auditoria: “sentado naquele banco, sério, olhar vago, distante”. Lamenta não poder se expressar livremente por escrito devido às limitações da censura. A carta termina bruscamente, possivelmente a parte final foi censurada.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 30.03.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira na qual especula sobre a visita do superintendente do presídio de Ilha Grande. Comenta sobre a rotina dos últimos dias: filmes, leituras, rádio, programa de TV, limpeza da cela. Fala da saudade que sente e da falta que Colombo lhe faz.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 30.04.1974

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando de sua vontade em conversar pessoalmente e da sensação de frustração e impotência que a atual circunstância impõe. Fala da complicada situação no presídio de Ilha Grande, a proximidade dos presos comuns, a dificuldade para a locomoção das famílias até a ilha. Faz comentários e dá sugestões sobre o tratamento de Jane. Faz considerações sobre a “arte intelectualizada”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 30.04.1975

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane comentando sobre a guerra no Vietnã (“rendição incondicional das tropas americanistas”) e sobre carta enviada por Jessie anteriormente. Diz que tem escrito toda semana, mas suspeita de que suas cartas não estejam sendo entregues. Fala da estrutura de exceção dos presídios, da reclamação de familiares de um preso no DESIPE que resultou na visita do Secretário de Justiça e do Diretor da DESIPE ao presídio de Ilha Grande. Em consequência, deram garantia de melhorias mas continuam dificultando as transferências. O presídio tem apenas um clínico geral, sem nenhuma aparelhagem, o que impossibilita o tratamento médico e dentário dos presos, além de problemas como superlotação e má alimentação. Como a maioria dos presos têm penas altas, Colombo fala da inexorabilidade de uma “morte, lenta, segura e gradativa”.

Jessie Jane Vieira de Souza

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